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A Importância do Silício na Estética

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Dra. Ana Flávia Amorim Scholze
A importância do mineral silício na estética
The importance of the mineral silicon on aesthetics
Resumo
O silício é o segundo elemento mais abundante na natureza. Como metal de transição, tem sido muito utilizado pela 
indústria de alimentos e bebidas, com isso, podemos obter silício através do ambiente e também da alimentação, seja 
como aditivo e/ou componente alimentar. Além disso, várias formas desse mineral podem ser encontradas, como dióxido 
de silício, sílica e ácido ortossilícico, por exemplo. Existe um interesse crescente dos potenciais efeitos terapêuticos sobre 
a saúde do homem. Por exemplo, tem sido sugerido que o silício exibe um papel importante na integridade de unhas, ca-
belo e pele, síntese global de colágeno, mineralização e saúde óssea, além de reduzir o acúmulo de minerais na doença de 
Alzheimer, melhorar o sistema imunológico e diminuir o risco de aterosclerose. Apesar das pesquisas serem promissoras, 
deve ser dada atenção às formas de silício e sua biodisponibilidade. 
Palavras-chave: silício, colágeno, nutrição estética.
Abstract
Silicon is the second most abundant element in nature. As transition metal, has long been used by the food and bever-
age industry, with it, we can get silicon through the environment and also the food as additive and / or food component. 
In addition, various forms of this mineral can be found, such as silicon dioxide, silica and orthosilicic acid, for example. 
There is a growing interest of potential therapeutic effects on human health. For example, it has been suggested that 
silicon exhibits an important role in health of nails, hair and skin, overall synthesis of collagen, mineralization and bone 
health, in addition to reducing buildup of minerals in Alzheimer’s disease, improves the immune system and reduces the 
risk of atherosclerosis. Despite the promising research, attention should be paid to forms of silicon and its bioavailability.
Keywords: silicon, collagen, cosmetic nutrition.
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Introdução
O silício é um metal de transição encontrado na 
natureza como sílica, o mineral mais abundante na 
crosta da Terra e tem sido amplamente utilizado 
na indústria, inclusive adicionado a alimentos e 
bebidas como um conservante, porém em uma 
forma não absorvível pelo organismo (dióxido 
de silício). Também é comumente encontrado 
em cristais de rocha como o quartzo, e na areia, 
como o dióxido de silício (SiO2), uma forma 
ativa usada na fabricação do vidro1. No corpo 
humano, representa o terceiro elemento traço 
mais abundante2,3, sendo encontrado como um éter 
(ou ésteres) derivados de ácido silícico, estando 
presente nos ossos4,5, vasos sanguíneos6, cartilagem 
e tendões7. Por formar complexos estáveis com 
poliois, incluindo hexosamina e ascorbato, o silício 
favorece a formação de glicosaminoglicanos, 
mucopolissacarídeos e colágeno, moléculas 
envolvidas na formação de tecido conjuntivo e 
ósseo8. Este papel sobre glicosaminoglicanos 
e colágeno no tecido conjuntivo e ósseo pode 
fornecer uma base para um possível efeito sobre 
a matriz dérmica, uma função em potencial para 
a área estética.
O mineral também faz parte da composição de 
cabelos, unhas, parte da epiderme e epicutícula do 
cabelo, na proporção de 1-10 partes por milhão 
(ppm)3, participando da síntese de colágeno, 
hidratação da derme9,10 e melhora da estrutura de 
glicosaminoglicanos na queratina de cabelos e 
unhas, auxiliando na modulação da elasticidade 
e resistência11, efeitos promissores que tem 
despertado grande interesse da indústria estética. 
Apesar da importância do mineral para estas 
estruturas e seu potencial na área estética, são 
escassos os ensaios clínicos que investigaram o 
impacto de sua suplementação na estética humana.
Silício – metabolismo e fontes alimentares
As formas de silício naturalmente encontradas 
nos alimentos correspondem ao dióxido de silício 
(SiO2), ácido ortossilícico livre (H4SiO4), ácido 
silícico e silicato12. É descrito que sua absorção 
intestinal depende do grau de polimerização, 
da carga elétrica e da solubilidade. Sendo 
assim, algumas formas como ácido silícico, 
ácido ortossilícico e sílica solúvel, por serem 
monoméricas e com carga neutra, são absorvidas 
pelo trato gastrointestinal de forma mais rápida 
e efetiva em relação às frações poliméricas, 
carregadas eletricamente ou espécies coloidais, 
pois estas últimas necessitam ser hidrolisadas a 
monômeros solúveis para serem absorvidas13. 
Algumas formas de silicatos de metais alcalinos 
(por exemplo M2SiO3, onde M=Na, K), presentes 
em soluções aquosas adequadamente diluídas, 
podem liberar moléculas de ácido ortossilícico 
quando em contato com o ácido clorídrico 
estomacal12.
As principais fontes alimentares de silício 
incluem cereais (como aveia, cevada, centeio 
e arroz integral), nabo, avelã, feijão, açúcar 
de beterraba, e broto de alfafa14,15. A cavalinha 
(Equisetum arvense) também apresenta silício 
em sua composição16. O silício é também 
encontrado, porém em menor quantidade, no 
alface, pepino, abacaxi, morango, cebola, dente-
de-leão e outros vegetais verdes escuros14. Deve ser 
ressaltado que este mineral é perdido facilmente 
no processamento de alimentos: apenas cerca de 
2% do silício original é encontrado em alimentos 
refinados. O solo também pode tornar-se deficiente 
em silício, prejudicando o conteúdo desse mineral 
encontrado nos alimentos14. 
O silício dietético é relativamente bem 
absorvido, todavia o tipo de fonte dietética também 
parece interferir na cinética de absorção. Alguns 
estudos indicam que apesar de certos alimentos 
de origem vegetal conterem alta concentração 
do mineral, o mesmo pode se apresentar nestes 
alimentos em uma forma com baixa solubilidade, 
limitando sua biodisponibilidade17,18. Por outro 
lado, o estudo de Jugdaohsingh et al.2, conduzido 
com uma amostra de indivíduos saudáveis do 
Framingham Offspring Study, estimou que, de 
maneira geral, ocorre uma rápida absorção e 
excreção urinária de silício pós-refeição. Em 
homens, aproximadamente 41% do silício ingerido 
foi excretado na urina ao longo de 6 horas, sendo 
que estes valores podem variar de acordo com 
o gênero. Além disso, verificaram que a taxa de 
absorção pode ser diferente de acordo com o tipo 
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de alimento: cereais e seus derivados, por exemplo, 
tenderam ter taxas de absorção semelhantes à água 
mineral e superiores aos vegetais e frutas.
Funções do silício na estética
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intrínseco (cronobiológico) ou extrínseco 
(fotoenvelhecimento), pode caracterizar diferentes 
alterações na pele, unha e cabelos, decorrentes 
de processos como acentuada redução de 
colágeno, glicosaminoglicanos e proteoglicanos, 
conjuntamente com a degeneração de fibras 
elásticas, refletindo em atrofia da perda de 
elasticidade, rugas, espessamento, manchas, 
ressecamento, desidratação fragilidade, queratoses 
actínicas, alterações na estrutura de unhas e 
cabelos e neoplasias9, o que tem estimulado 
grandes investimentos na ciência e indústria na 
área estética. Diferentes fatores são determinantes 
para o envelhecimento precoce, como exposição 
crônica aos raios ultravioleta sem proteção 
adequada, razões biológicas e genéticas, estresse 
oxidativo19 e tabagismo20.De maneira geral, tem sido proposto que 
o silício promove firmeza e força aos tecidos, 
fazendo parte de artérias, tendões, pele, olhos, 
ossos e tecido conjuntivo. O colágeno contém 
silício, que, por sua vez, ajuda a manter a ligação 
entre os tecidos. Além disso, é sugerido que o 
mineral pode auxiliar na prevenção dos prejuízos 
à síntese e estrutura do colágeno secundários 
à toxicidade do alumínio10. O silício também 
está presente com os sulfatos de condroitina nas 
cartilagens9. Atua conjuntamente com o cálcio9 
e favorece a absorção de cobre e magnésio, 
contribuindo para o crescimento e manutenção da 
estrutura óssea10. 
No âmbito estético, o silício está envolvido no 
metabolismo e divisão das células, crescimento 
de cabelo, pele e unhas, favorecendo, ainda, a 
hidratação da derme e epiderme, devido à sua 
capacidade de manter a água ligada aos tecidos9. 
Propõe-se, ainda, ação antioxidante e capacidade 
de reduzir reações de glicação avançada do 
colágeno21.
É descrito que o silício, principalmente em sua 
forma orgânica (ácido ortossilícico), participa da 
síntese de prolina, um dos principais constituintes 
do colágeno22. 
O estudo de Reffitt et al.23 teve como um de 
seus objetivos investigar os efeitos de diferentes 
concentrações de ácido ortossilícico sobre a síntese 
de colágeno tipo 1 em culturas de osteoblastos 
humanos e fibroblastos de pele humana. Os 
resultados, apesar de preliminares por se tratar 
de um estudo in vitro, apontaram que baixas 
concentrações (consideradas fisiológicas) de 
ácido ortossilícico foram capazes de estimular, em 
osteoblastos e fibroblastos, a síntese de colágeno 
tipo 1, o maior constituinte da pele. 
Apesar de estes achados apontarem um potencial 
do silício na área estética, o estudo não encontrou 
os mecanismos celulares precisos envolvidos 
na ação do silício, indicando a necessidade 
de investigações mais profundas. Porém, é 
sugerido que uma das possíveis vias envolvidas 
seja a modulação da prolil hidroxilase22,23, uma 
enzima crítica para a síntese de colágeno, por ser 
dependente de silício22. 
Outro efeito do silício, proposto por meio da 
utilização de um composto de ácido ortossilícico 
e colina (ch-OSA), seria sobre a regeneração ou 
síntese de novo de fibras de colágeno11 ou síntese 
de glicosaminoglicanos, sendo pressuposta uma 
ação na reticulação em tecido conjuntivo24. 
Por conseguinte, o tratamento com ch-
OSA pode auxiliar na melhora da estrutura de 
glicosaminoglicanos na derme, na estrutura da 
queratina de cabelos e unhas11. Para além destes 
fatores, a colina presente nesse composto é 
precursora de fosfolipídeos – dentre os quais a 
fosfatidilcolina, presente em membranas celulares –, 
e sua deficiência prejudica o desenvolvimento e 
divisão celular25,26. Com base nesses parâmetros, 
Barel et al.11 conduziram um ensaio clínico 
randomizado, duplo-cego e controlado com 
placebo para investigar os efeitos da suplementação 
oral de ch-OSA na superfície da pele, cabelos e 
unhas. Participaram do estudo 50 mulheres com 
fotoenvelhecimento, para as quais foi administrada 
uma suplementação oral com 10mg de silício 
por dia na forma de ch-OSA (n=25) ou placebo 
(n=25), durante 20 semanas. Foram avaliados os 
parâmetros de microrrelevo de pele, hidratação e 
anisotropia mecânica por métodos não invasivos, 
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além de aplicação da escala analógica visual 
para avaliação de cabelos e unhas. No grupo que 
recebeu ch-OSA os parâmetros de rugosidade e 
propagação de rupturas parciais da pele foram 
reduzidos (após 20 semanas de suplementação) 
em relação ao grupo placebo, o que indicou 
melhora na isotropia da pele. A pontuação da 
escala analógica visual para fragilidade das unhas 
e cabelos após 20 semanas foi significantemente 
menor no grupo suplementado em relação ao 
placebo. Estes achados apontam um efeito positivo 
da suplementação com ch-OSA na superfície e 
em propriedades mecânicas da pele, bem como 
na fragilidade capilar e das unhas.
Em outro estudo com delineamento randomizado, 
duplo-cego e controlado com placebo, 48 mulheres 
com cabelos finos receberam 10mg de ch-OSA por 
dia (n=24) ou placebo (n=24), via oral, durante 9 
meses. Foram analisadas a morfologia e tração do 
cabelo antes e após a intervenção. Mudanças no 
gradiente de elasticidade ocorreram em ambos os 
grupos, todavia, em proporção significantemente 
menor no grupo suplementado em relação 
ao placebo. Houve, ainda, menor número de 
rupturas, menor variação na elasticidade dos fios 
e aumento da área de secção transversal no grupo 
suplementado com ch-OSA. Concluiu-se que a 
suplementação teve um efeito positivo sobre a 
resistência à tração (elasticidade e número de 
quebras), além de resultar em fios mais grossos27.
Recomendação dietética e interação com 
outros nutrientes
Mesmo que as respostas a variações na ingestão 
dietética de silício em seres humanos tenham sido 
mensuradas, a necessidade média ou ingestão 
adequada não foi definida, pois os dados são 
insuficientes28. A ingestão diária sugerida para o 
silício varia entre os autores em uma faixa de 5 a 
25mg8,14. Porém, quando estabilizado em colina 
(na forma ch-OSA) ou em colágeno, deve-se 
providenciar um fator de correção adequado para 
garantir o silício como elemento. Mais estudos são 
necessários para se avaliar a segurança e eficácia 
dessas doses. 
Parece haver interação de silício com boro, 
magnésio, manganês e potássio. Ferro e fósforo, 
em particular, são necessários para o metabolismo 
desse mineral2.
Não existem trabalhos demonstrando a 
toxicidade do silício em indivíduos saudáveis.
Considerações finais
O envelhecimento da pele resulta de 
diferentes fatores, intrínsecos e extrínsecos, 
dentre os quais a redução da síntese de colágeno, 
glicosaminoglicanos e proteoglicanos e a 
diminuição da capacidade do tecido conjuntivo 
em reter água – em parte por uma deficiência de 
silício. À medida em que auxilia na manutenção 
do tecido conjuntivo saudável, a suplementação 
de silício em sua forma mais biodisponível, o 
ácido ortossilícico, tem mostrado potencial para 
melhorar a aparência dos cabelos e unhas, assim 
como pele, sendo um mineral promissor no âmbito 
estético e alvo de indústrias deste ramo para a 
produção de suplementos e cosméticos. Entretanto 
ensaios clínicos envolvendo a suplementação de 
silício são escassos, indicando que novas pesquisas 
devem ser realizadas no intuito de confirmar os 
resultados previamente encontrados, esclarecer os 
mecanismos bioquímicos e fisiológicos envolvidos
e determinar doses eficazes e sua segurança. 
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