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MECÂNICA DOS FLUIDOS ( P R O P R I E D A D E S D O S F L U I D O S ) A G O S T I N H O F . M F U M O TÓPICOS 2.1. Massa específica, Peso específico e Peso específico relativo 2.2. Viscosidade dinâmica ou absoluta 2.3. Viscosidade cinemática 2.4. Equação de estado dos gases 2.5. Tensão superfícial 2.6. Pressão de saturação de vapor Propriedades dos fluidos 2 2.1. MASSA ESPECÍFICA, PESO ESPECÍFICO E PESO ESPECÍFICO RELATIVO Propriedades dos fluidos 3 Massa específica-ρ é a massa de fluido por unidade de volume: Peso específica-γ é a peso de fluido por unidade de volume: ou Peso específico relativo-γr definido como a relação entre o peso específico do fuido A e o peso específico de um fluido B (geralmente água): Unidades Unidades 3 36- 3 3 3 kg/m 1000 m 10 kg 10 cm 1 g 1 g/cm 1 === − 2.1. MASSA ESPECÍFICA, PESO ESPECÍFICO E PESO ESPECÍFICO RELATIVO A massa específica da gasolina é ρ=0,66g/cm3. Em um tanque com capacidade para 10. 000 litros, qual a massa da gasolina correspondente? Solução: Aplicado a definição da massa específica: Transforma-se litros em cm3, pela relação: 1 litro= 1 dm3 O peso específico relativo de uma substância é 0,8. Qual será seu peso específico? Solução: Aplicado a definição do peso específico relativo: Propriedades dos fluidos 4 Exemplo 1: Exemplo 2: 2.2. VISCOSIDADE DINÂMICA A lei de Newton da viscosidade impõe uma proporcioanalidade entre a tensão de cisalhamento e o gradiente da velocidade . Isto, leva a introdução de coeficiente denominado viscosidade dinâmica ou absoluta μ. Propriedades dos fluidos 5 Unidades 2.2. VISCOSIDADE DINÂMICA ▪ Lei de Newton da viscosidade ▪ Gradiente da velocidade Variação da v com y. ▪ Distâncias pequenas ε ΔABC=ΔMNP, logo Propriedades dos fluidos 6 2.2. VISCOSIDADE DINÂMICA Um pistão de peso G=4 N cai dentro de um cilindro com uma velocidade constante de 2 m/s. O diâmetro do cilindro é 10,1 cm e o do pistao é 10,0 cm. Determinar a viscosidade do lubrificante colocando na folga entre o pistão e o cilindro. Solução: Se , logo, o pistão esta em equilíbrio dinâmico, isto é Na direcção do movimento, a força causada pelas tensões de cisalhamento Fμ deve equilibrar o peso G, na velocidade dada. Logo, Ou Ou Sendo a distância muito pequena, adopta-se um diagrama linear de velocidades. Propriedades dos fluidos 7 Exemplo 3 (Alternativa 1): 2.2. VISCOSIDADE DINÂMICA Neste caso: Logo: Propriedades dos fluidos 8 2.2. VISCOSIDADE DINÂMICA Adopta-se uma coordenada polar Ri ≤ r ≤Re, para uma camada de espessura e a velocidade varia de v+dv para v, criando o deslizamento que gera as tensões de cisalhamento. Logo, pois para um dr positivo o v varia de um dv negativo. Assim, para uma camada genérica: ou Separando as variáveis: Propriedades dos fluidos 9 Exemplo 3 (Alternativa 2-Caso em que o diagrama não é linear): 2.2. VISCOSIDADE DINÂMICA Integrando de Ri a Re, quando v varia de v a 0: Note-se que este seria o resulatdo correcto. Então, o erro ao considerar o diagrama linear seria: Que é um erro desprezível, comprovando que, quando a espessura do fluido é pequena, pode se utilizar um diagrama linear. Propriedades dos fluidos 10 2.3. VISCOSIDADE CINEMÁTICA Viscosidade cinemática-ν é o quociente entre a viscosidade dinâmica e a massa específica. Nota: A designação de viscosidade cinemática deve se ao facto de essa grandeza não envolver força, mas somente comprimento e tempo (grandezas fundamentais da cinemática). Propriedades dos fluidos 11 Unidades 2.4. EQUAÇÃO DE ESTADO DOS GASES Quando o fluido não poder ser considerado incompreensível e, ao mesmo tempo, houver efeitos térmicos, haverá necessidade de determinar as variações da massa específica ρ em função da pressão P e temperatura T. Essas variações obedecem, para gases, a leis do tipo: Propriedades dos fluidos 12 2.4. EQUAÇÃO DE ESTADO DOS GASES Contudo para questões de estudo, o gás envolvido será considerado como gás perfeito, obedecedo a equação do estado: ou P=Pressão absoluta; R=constante cujo valor depende do gás; Ex: Ar→R=287 m2/s2.K T=Temperatura absoluta, lembrar que a escala absoluta é a escala de Kelvin (K=OC+273). Numa mudança de estado de um gás é válida as seguintes relações: Propriedades dos fluidos 13 2.4. EQUAÇÃO DE ESTADO DOS GASES ▪ O processo é dito isotérmico quando na transformação não há variação de temperatura: ▪ O processo é dito isobárico quando na transformação não há variação de pressão: ▪ O processo é dito isocórico quando na transformação não há variação de volume: ▪ O processo é dito adiabático quando na transformação não há troca de calor: Onde o k é a constante adiabática cujo o valor depende do gás. Para o Ar, k =1,4. Propriedades dos fluidos 14 2.4. EQUAÇÃO DE ESTADO DOS GASES Numa tubulação escoa hidrogênio k=1,4; R= 4122 m2/s²K. Numa secção (1) P1 = 3.105 N/m² (abs) e T1 = 30°C. Ao longo da tubulação, a temperatura mantém-se constante. Qual é a massa específica do gás numa secção (2), em que: P2 = 3. 105 N/m² (abs). Solução: Propriedades dos fluidos 15 Exemplo 4: 2.5. TENSÃO SUPERFICIAL ( ) ▪ Força de coesão necessária para formar uma película sobre a superfície. ▪ Coesão – força de atração entre as moléculas semelhantes; ▪ Adesão – força de atração entre as moléculas diferentes; A tensão superficial é afectada pelo grau de pureza do material. Propriedades dos fluidos 16 σ 2.5. TENSÃO SUPERFICIAL ( ) ▪ σ é também responsável pelos fenómenos de capilaridade que fazem com que líquidos subam em tubos muito finos. ▪ Os fenómenos de capilaridade são responsáveis pela pouca precisão dos indicadores de níveis vítreos (e.g., nos piezómetros), chegando a provocar erros na ordem dos 5%. σ diminui com o aumento da temperatura. Propriedades dos fluidos 17 σ 2.5. TENSÃO SUPERFICIAL ( ) Propriedades dos fluidos 18 σ 2.5. TENSÃO SUPERFICIAL ( ) Tensão superfícial de alguns líquidos Propriedades dos fluidos 19 σ 2.5. TENSÃO SUPERFICIAL ( ) Tensão superficial de alguns líquidos Propriedades dos fluidos 20 σ 2.5. TENSÃO SUPERFICIAL ( ) Capilaridade A altura capilar que o líquido atinge acima da superfície é devido ao efeito da tensão superficial e depende da magnitude relativa da coesão do líquido e da aderência do líquido as paredes. Propriedades dos fluidos 21 h-altura de elevação do líquido; θ-ângulo de contacto entre o sólido e o líquido; d-diâmetro do tubo; γ-peso específico do lquido. σ 2.5. TENSÃO SUPERFICIAL ( ) Capilaridade ▪ Ocorrem para tubos menores do que d=10 mm. ▪ A tensão superfícial depende da temperatura e do outro fluido que está em contacto com o líquido. ▪ Ângulo de contacto – depende da limpeza da superfície e da pureza do líquido. Mudança na superfície do líquido devido a capilaridade Propriedades dos fluidos 22 σ 2.5. TENSÃO SUPERFICIAL ( ) Capilaridade Considere um tubo capilar de raio r=1 mm, ângulo de contacto água-ar (θ)=0º, tensão superfícial (σ) =0,073 N/m e massa volúmica. Calcule a ascensão capilar. Solução: Propriedades dos fluidos 23 Exemplo 5: σ 2.6. PRESSÃO DE SATURAÇÃO DE VAPOR ▪ Os líquidos evaporam por causa de moléculas que escapam pela superfície livre. ▪ As moléculas de vapor exercem uma pressão parcial no espaço, conhecida como pressão de vapor. ▪ Se a pressão sobre o líquido alcança a pressão de vapor do líquido, ocorrerá a ebulição. Por exemplo,se a pressão for reduzida suficientemente, a ebulição pode ocorrer a temperatura ambiente. ▪ A pressão de saturação da água a 20ºC é 2,45x10³ N/m². Propriedades dos fluidos 24 2.6. PRESSÃO DE SATURAÇÃO DE VAPOR ▪ Pressão na qual o líquido, e o seu vapor, pode existir em equilíbrio a uma dada temperatura, também chamada de pressão de vapor ou de saturação; ▪ Quando o ar esta saturado, a pressão parcial de vapor iguala-se a pressão de saturação. Propriedades dos fluidos 25 2.6. PRESSÃO DE SATURAÇÃO DE VAPOR Tabela de propriedade de água Propriedades dos fluidos 26 EXERCÍCIOS P2.1.1. Um fluido tem massa específica ρ= 80 utm/m³. Qual é o seu peso específico e o peso específico relativo? Determinar a massa específica em g/cm³. P2.1.2. Determine a massa de mercúrio presente em uma garrafa de 2 litros. (Ver propriedades do mercúrio na Tabela). P2.1.3. Um reservatório cilíndrico possui diâmetro de base igual a 2 m e altura de 4 m, sabendo-se que o mesmo está totalmente preenchido com gasolina (ver propriedades na Tabela), determine a massa de gasolina presente no reservatório. Propriedades dos fluidos 27 EXERCÍCIOS P2.1.4. Em um reservatório contendo glicerina, temos: massa= 1200 kg e volume= 0,952 m³. Determine: a) peso da glicerina; b) massa específica da glicerina; c) peso específico da glicerina e a d) densidade da glicerina. P2.2(3).1. A viscosidade cinemática de um óleo é 0,028 m²/s, e o seu peso específico relativo é 0,9. Determinar a viscosidade dinâmica em unidades dos sistemas M.K*.S, C.G.S e SI. P2.2(3).2. A viscosidade dinâmica de um óleo é 5x10-4 kgf.s/m², e o seu peso específico relativo é 0,82. Determinar a viscosidade cinemática em unidades dos sistemas M.K*.S, C.G.S e SI. Propriedades dos fluidos 28 EXERCÍCIOS P2.2(3).3. O Peso de 3 dm³ de uma substância é 23,5 N. A viscosidade cinemática é 10-5 m2/s. Qual será a viscosidade dinâmica nos sistemas M.K*.S, C.G.S e SI. P2.2(3).4. Considerando um perfil parabólico de velocidade V(y)= a+by2 determinar (a) O gradiente de velocidade (b) A tensão de cisalhamento em y=0 e em y= -100 mm. Considere um fluido com viscosidade dinâmica igual a 8.0x10-3 kg/ms. Propriedades dos fluidos 29 EXERCÍCIOS P2.2(3).5. São dadas duas placas paralelas a distância de dois milímetros. A placa superior move-se com velocidade de 4 m/s, enquanto que a inferior está fixa. Se o espaço entre as duas placas for preenchido com óleo (ν = 0,1x10-4 m²/s; ρ = 830 kg/m³): a) Qual o gradiente de velocidade. b) Qual será a tensão de cisalhamento no óleo? c) Qual a força necessária para rebocar a placa superior de área A = 0,5 m²? Propriedades dos fluidos 30 EXERCÍCIOS P2.2(3).6. Assumindo o diagrama de velocidade indicado na figura, em que a parabola tem seu vértice a 10 cm do fundo, calcular o gradiente de velocidade e a tensão de cisalhamento para y=0; 5; 10 cm. Adoptar viscosidade dinâmica igual 400 centipoises. Propriedades dos fluidos 31 EXERCÍCIOS P2.2(3).7. A placa da figura tem uma área de 4 m2 e espessura desprezível. Entre a placa e o solo existe um fluido que escoa, formando um diagrama de velocidades dado por U=20y.Umax(1-5y). A viscosidade dinâmica do fluido é 10-2 N.s/m2 e a velocidade máxima de escoamento é 4 m/s. Pede-se a) o gradiente de velocidade; b) a força necessária para manter a placa em equilíbrio. Propriedades dos fluidos 32 EXERCÍCIOS P2.2(3).8. Um fluido escoa sobre uma placa com diagrama dado. Pede-se: a) V= f(y); b) A tensão de cisalhamento junto a placa Propriedades dos fluidos 33 EXERCÍCIOS P2.2(3).9. Duas superfícies grandes planas estão separadas por um espaço de 25 mm. Entre elas encontra-se óleo de massa específica de 850 kg/m3 e viscosidade cinemática igual a 7,615x105 m2/s. Uma placa muito fina de 0,4 m2 de área move-se a uma velocidade de 0,15 m/s equidistante entre ambas superfícies. Considere um perfil linear de velocidade. Determinar (a) O gradiente de velocidade; (b) A tensão de cisalhamento sobre a placa fina; (c) A força necessária para puxar a placa.Propriedades dos fluidos 34 EXERCÍCIOS P2.2(3).10. Uma placa infinita move-se sobre uma segunda placa, havendo entre elas uma camada de líquido, como mostrado na figura. A separação das placas é igual a 0,3 m. Considere um perfil de velocidade linear. A viscosidade do líquido é de 0,65 Centipoise. A densidade relativa é igual a 0,88. Determinar: (a) A viscosidade absoluta em Pa. s e em (kg/ms) (b) A viscosidade cinemática do líquido; (c) A tensão de cisalhamento na placa superior e na placa inferior em (Pa); (d) Indique o sentido de cada tensão de cisalhamento calculado em c e d. Propriedades dos fluidos 35 EXERCÍCIOS P2.2(3).11. A distribuição de velocidades do escoamento de um fluido newtoniano num canal formado por duas placas paralelas e largas é dada pela equação: onde V é a velocidade média. O fluido apresenta uma viscosidade dinâmica igual a 1,92 N.s/ m2. Considerando que V=0,6 m/s e h=5 mm, determinar: a) Tensão de cisalhamento na parede inferior do canal; b) Tensão de cisalhamento que actua no plano central do canal. Propriedades dos fluidos 36 EXERCÍCIOS P2.2(3).12. O perfil de velocidade do escoamento de um óleo numa superfície sólida é dada por: Onde é o perfil de velocidade em m/s e y o afastamento da superfície em (m). O óleo apresenta viscosidade absoluta de 2x10-3 Pa.s. Determinar a tensão de cisalhamento a 20 cm da superfície sólida. Propriedades dos fluidos 37 EXERCÍCIOS P2.2(3).13. Ar a 20ºC escoa sobre uma placa plana apresentando um perfil de velocidade senoidal tal como mostrado na figura. Determine a tensão de cisalhamento para y=3,5 mm. Considere a massa especifica do ar igual a 1,23 kg/m3 e viscosidade dinâmica igual a 1,8x10-5 (Pa.s). Obs. O gradiente de velocidades é dado por: Propriedades dos fluidos 38 EXERCÍCIOS P2.2(3).14. Na figura, uma placa de espessura desprezível e área A1=2 m2 desloca se com V=5m/s constante, na interface de dois fluidos, tracionada por uma força F=400 N. Na parte superior, ε=1mm e diagrama de velocidades é considerando linear. Na parte inferior, o diagrama é dado por V=ay2+by+c. Pede se: a) A tensão de cilhamento na parte superior da placa em movimento; b) A tensão de cisalhamento na face inferior da mesma placa; c) A expressão do diagrama de velocidade v=f(y) no fluido superior; d) A expressão do diagrama de velocidade no fluido v=f(y); e) A força R que mantém a placa da base em repouso. Propriedades dos fluidos 39 EXERCÍCIOS P2.2(3).15. Um êmbolo de 100 kg se move por gravidade no interior de um cilindro vertical. O diâmetro do êmbolo é de 200 mm e o diâmetro do cilindro de 200,1 mm. A altura do êmbolo é de 320 mm. O espaço entre o êmbolo e o cilindro esta cheio de óleo com viscosidade dinâmica igual a 8,5 N.s/m2. Determinar a velocidade na descida considerando um perfil linear de velocidade (dv/dy=u/y). Propriedades dos fluidos 40 EXERCÍCIOS P2.2(3).16. O pistão da figura tem uma massa de 0,5 kg. O cilindro de comprimento ilimitado e puxado para cima com velocidade constante. O diâmentro do cilindro é 10 cm e do pistão 9 cm e entre os dois existe um óleo de ν= 10-3 m2/s e γ=8000 N/m3 . Com que velocidade deve subir o cilindro para que o pistão permanença em repouso. Propriedades dos fluidos 41 EXERCÍCIOS P2.2(3).17. O corpo cilíndrico da Fig. possui um peso igual a 15 N, uma altura igual a 200 mm e um diâmetro igual a 149,5 mm. Este corpo se move com uma velocidade constante igual a 50 mm/s dentro de um tubo de 150 mm de diâmetro. Entre o tubo e o cilindro existe uma película de óleo. Determine (a) tensão de cisalhamento na parede interna do tubo externa (b) viscosidade dinâmica do óleo. Propriedades dos fluidos 42 EXERCÍCIOS P2.2(3).18. Uma placa quadrada de 1m de lado e 20 N de peso desliza sobre um plano inclinadode 30º sobre uma película de óleo. A velocidade da placa é de 2 m/s, constante. Qual é a viscosidade dinâmica do óleo se a espessura da película é 2 mm? Propriedades dos fluidos 43 EXERCÍCIOS P2.2(3).19. Um disco de raio R gira a uma velocidade angular Ω no interior de um reservatório em forma de disco cheio com óleo de viscosidade μ, como mostra a Figura. Considerando um perfil de velocidade e desprezando a tensão de cisalhamento nas bordas externas do disco, deduza uma formula para o torque viscoso no disco. Propriedades dos fluidos 44 EXERCÍCIOS P2.2(3).20. Num tear, o fio é esticado passando por uma fieira e é enrolado num tambor com velocidade constante como mostra a figura. Na fieira, o fio é lubricado e tingindo por uma substância. A máxima força que pode ser aplicada no fio é 1N, pois, ultrapassado-a, ele rompe. Sendo a diâmetro do fio 0,5mm e o diâmetro da fieira 0,6mm, e sendo a rotação do tambor 30 rpm, qual é a máxima viscosidade do lubricante e qual é o momento necessário no eixo do tambor? (Lembrar que ω=2πn). Propriedades dos fluidos 45 EXERCÍCIOS P2.2(3).21. O dispositivo da fig. é constituido de dois pistões de mesmas dimensões geomêtricas que se deslocam em dois cilindros de mesmas dimensões. Entre os pistões e os cilindros existe um lubrificante de viscosidade dinâmica 10 N.s/m². O peso específico do pistão (1) é 20000N/m³. Qual é o peso específico do pistão (2) para que o conjunto se desloque na direcção indicada com uma velocidade de 2m/s constante? Desprezar o atrito na corda e nas roldanas. Propriedades dos fluidos 46 EXERCÍCIOS P2.2(3).22. O eixo da fig., ao girar, provoca a rotação do tambor. Este enrola a corda, que levanta um peso de 10 N com uma velocidade constante de 0,5 m/s. O fluido existente entre o eixo e o tambor tem μ=0,1 N.s/m² e apresenta um diagrama linear de velocidades. Dados: R1=10cm; R2=10,1cm; R3= 20 cm; ω= 2πn. Pede-se: a) Rotação do eixo em rpm; b) O momento provocado pelo fluido contra a rotação do eixo. Propriedades dos fluidos 47 EXERCÍCIOS P2.2(3).23. A correia da Fig. move-se a uma velocidade constante V e desliza no topo de um tanque de óleo. A correia apresenta um comprimento L e uma largura b. O óleo apresenta uma profundida de h. Considerando a distribuição linear do perfil de velocidade no óleo, determine a potência necessária para o accionamento da correia, considerando que esta potência é dada por W = F.V; Onde: F é a força tangencial na correia e V a velocidade da correia. Dados: L =2,0m; h =3cm e V =2,5m/s b =60cm. Fluido: óleo SAE 30. Propriedades dos fluidos 48 EXERCÍCIOS P2.2(3).24. Um eixo na posição horizontal de D=60mm e 400mm de comprimento é arrastado com uma velocidade de V=0,4m/s através de uma luva de 60,2 mm. No espaço entre o eixo e a luva existe óleo altamente viscoso com densidade 0,88 e viscosidade cinemática igual a 0,003 m²/s. (a) Determinar uma expressão geral que permita determinar a força requerida para puxar o eixo em função das variáveis apresentadas. (b) Determinar a força requerida para puxar o eixo. Propriedades dos fluidos 49 EXERCÍCIOS P2.2(3).25. No viscosímetro da figura, o cilindro externo gira com uma rotação de 100 rpm constantes. O cilindro interno é oco, sua parede tem espessura desprezível e esta preso a um fio calibrado a torção. Esse cilindro gira torcendo o fio até que nele atinja um momento de 10 N.m. Supondo o diagrama de velocidades linear e um liquido de viscosidade cinemática v=10-4 m2/s e ρ=kg/m3, Qual é altura do líquido? Propriedades dos fluidos 50 EXERCÍCIOS P2.2(3).26. O turbocompreessor de um motor de combustão interna tem uma rotação de 120.000 rpm (ω=2πn). Os mancais do eixo são flutuantes e giram com uma certa rotação. São dados: μ=8x10-3 N.s/m2; D1=12 mm] D2=12,05 mm; D3=15,05 mm; D4=15,1 mm; L= 20 mm. Na condição de equilíbrio dinâmico, na rotação dada, pede-se: a) A rotação do mancal flutuante; b) O momento resistente a rotação que age no eixo do turbo compressor relativo aos mancais. Propriedades dos fluidos 51 EXERCÍCIOS P2.2(3).27. No sistema da figura, o corpo cilíndrico de peso G desce com velocidade constante v= 2m/s, fazendo o eixo girar. Dados: μ=10-3 N.s/m2; De=50,2 cm Di=50 cm; d=10 cm; L= 2/πm; G=50 N, qual é o momento aplicado por um agente externo no eixo? É motor ou resistente? Propriedades dos fluidos 52 EXERCÍCIOS P2.2(3).28. Dois discos são dispostos coaxialmente face a face, separados por um filme de óleo lubrificante de espessura ε pequena. Aplicando-se um momento no disco (1), ele inicia um movimento em torno de seu eixo e, através do fluido viscoso, estabele-se o regime, de forma que as velocidades angulares ω1 e ω2 ficam constantes. Admitido o regime estabelecido, determinar a funço ω1-ω2=f(M, ε,d,μ). Propriedades dos fluidos 53 EXERCÍCIOS P2.4.1. À pressão absoluta de 101.3 kPa e temperatura de 20ºC a viscosidade dinâmica de um certo gás é de 2x10-5 Pa.s e a viscosidade cinemática 15 m2/s. Tomando a constante universal do gás como 8,310 J/kg.K e, assumindo que o gás seja perfeito, calcule o seu peso molecular aproximado. P2.4.2. Calcule a “densidade” do ar num ambiente em que a pressão absoluta e a temperatura são de 140 kPa e 50ºC respectivamente. Tomar em conta que R=287 J/kg.K. Propriedades dos fluidos 54 EXERCÍCIOS P2.4.3. Calcular o peso específico do ar a 441 kPa (abs) e 38 ºC. P2.4.4. Um gás natural tem peso específico relativo 0,6 em relação ao ar a 9,8x104 Pa (abs) e 15ºC. Qual é o peso específico desse gás nas mesmas condições de pressão e temperatura? Qual é a constante R desse gás? (Rar=287 m2/s2K ; g=9,8 m/s2) Propriedades dos fluidos 55 EXERCÍCIOS P2.4.5. Um balão cheio de hidrogénio expande-se sob forma esférica até um diâmetro d = 20 m a uma altura de 30 km, onde a pressão absoluta é de 1,000 Pa e a temperatura -40 ºC. Assumindo a ausência de tensão entre o material do balão e o hidrogénio, determinar a quantidade de hidrogénio que se pode empacotar no balão ao nível do solo, onde a pressão absoluta é de 101.3 kPa e a temperatura 15 ºC. P2.4.6. Um tanque de ar comprimido apresenta um volume igual a 2,38x10-2 m³. Determine a massa específica e o peso do ar contido no tanque quando a pressão relativa do ar no tanque for igual a 340 kPa. Admita que a temperatura do ar no tanque é 21 ºC e que a pressão atmosférica vale 101,3 kPa. A constante do gás para o ar é R=287 (J/kg K). Propriedades dos fluidos 56 EXERCÍCIOS P2.4.7. Ar escoa ao longo de uma tubulação. Em uma secção (1), P1=200.000 N/m2 (abs) e T1=50 ºC. Em secção (2), P2=150.000 N/m2 (abs) e T2=20 ºC. Determinar a variação percentual da massa específica de (1) para (2) P2.4.8. Um volume de 10 m3 de CO2 (k=1,28) a 27 ºC e 133,3 kPa (abs) é comprimido até se obter 2 m3. Se a compressão for isotérmica, qual será a pressão final? Qual seria a pressão final se o processo fosse adiabático? Propriedades dos fluidos 57 EXERCÍCIOS P2.5.1. Determinar a capilaridade (elevação) máxima do mercúrio (ângulo de contacto de ~140º) em contacto com água num tubo de vidro limpo de 6 mm de diâmetro.(A água encontra- se por cima mercúrio). P2.5.2. Qual é a capilaridade aproximada da subida de água em contacto com o ar, num tubo de vidro limpo de 5 mm de diâmetro. P2.6.1. Por quanto a pressão de um jacto cilíndrico de água de 4 mm de diâmetro pode exceder a pressão atmosférica que se faz sentir nos arredores, sabendo que a tensão superficial é de 0.073 N/m? Propriedades dos fluidos 58 Slide 1: Mecânica DOS FLUIDOS (propriedades dos fluidos) Agostinho F. Mfumo Slide 2: TÓPICOS Slide 3: 2.1. Massa específica, Peso Específico e Peso Específico relativo Slide 4: 2.1. Massa específica, Peso Específico e Peso Específico relativo Slide 5: 2.2. Viscosidade dinâmica Slide 6: 2.2. Viscosidade dinâmica Slide 7: 2.2.Viscosidade dinâmica Slide 8: 2.2. Viscosidade dinâmica Slide 9: 2.2. Viscosidade dinâmica Slide 10: 2.2. Viscosidade dinâmica Slide 11: 2.3. Viscosidade cinemática Slide 12: 2.4. Equação de estado dos gases Slide 13: 2.4. Equação de estado dos gases Slide 14: 2.4. Equação de estado dos gases Slide 15: 2.4. Equação de estado dos gases Slide 16: 2.5. Tensão superficial ( ) Slide 17: 2.5. Tensão superficial ( ) Slide 18: 2.5. Tensão superficial ( ) Slide 19: 2.5. Tensão superficial ( ) Slide 20: 2.5. Tensão superficial ( ) Slide 21: 2.5. Tensão superficial ( ) Slide 22: 2.5. Tensão superficial ( ) Slide 23: 2.5. Tensão superficial ( ) Slide 24: 2.6. Pressão de saturação de vapor Slide 25: 2.6. Pressão de saturação de vapor Slide 26: 2.6. Pressão de saturação de vapor Slide 27: Exercícios Slide 28: Exercícios Slide 29: Exercícios Slide 30: Exercícios Slide 31: Exercícios Slide 32: Exercícios Slide 33: Exercícios Slide 34: Exercícios Slide 35: Exercícios Slide 36: Exercícios Slide 37: Exercícios Slide 38: Exercícios Slide 39: Exercícios Slide 40: Exercícios Slide 41: Exercícios Slide 42: Exercícios Slide 43: Exercícios Slide 44: Exercícios Slide 45: Exercícios Slide 46: Exercícios Slide 47: Exercícios Slide 48: Exercícios Slide 49: Exercícios Slide 50: Exercícios Slide 51: Exercícios Slide 52: Exercícios Slide 53: Exercícios Slide 54: Exercícios Slide 55: Exercícios Slide 56: Exercícios Slide 57: Exercícios Slide 58: Exercícios
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