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QU ES TÃO 1 – 
Não permi ta Deus q ue eu mor ra, 
Se m que eu vol te para lá; 
Se m que eu desfr ute os p ri mores 
Que não e ncontro por cá ; 
Se m qu'i nda a vi ste a s palmeiras, 
Onde canta o Sabi á. 
(D IAS , 1998, p. 19) 
Pa ra ana lisar o ei xo si ntagmáti co de fendi do por Yuri Lotma n, é po ss íve l a na li sar no trec ho 
aci ma do poema C anção do E xílio, de Go nça l ve s D i as, q ue 
 
a) A s ri mas p resentes no te xto dão ri tmo ao po ema, porém a sonorid ade é quebrada no 
penúl timo verso. 
b) A súp li ca p resente na primei ra e stro fe represe nta a oposi ção entre es tar vivo e o medo de 
morrer . 
c) O sofri me nto da persona gem mani fes ta -se na opo siçã o entre o cá e o lá. C á defi ni ndo o 
espaço e m q ue o poeta está e o lá rep resenta nd o o nde o p oeta que ria es tar . 
d) O so f ri mento do autor se fa z prese nte no te xto q ua ndo o poe ta relembra , nos talgi came nte , 
as palme iras e o sabi á da s ua te rra. 
e) O so fri me nto da personage m ma ni festa -se na opo siçã o entre o cá e o lá. C á de fi ni ndo o 
espaço e m q ue o poe ta está e não de se ja sai r e o lá represe n ta ndo o luga r em q ue o p oe ta nã o 
deseja reto rna r. 
 
QU ES TÃO 2 - A o a bordar a que stã o da pe rda da aura da ob ra d e a rte, o filósofo Walte r 
Be njami n atri b ui parte da respo nsab ilida de ao a uto r q ue, a se u ver , tor na -se refém d a i ndús tria 
cul t ura l. S obre a reprod utib ilida de técni ca e o pape l do autor, te m -se q ue: 
I. O ar tista moder no é vítima do mercado po r depe nde r d a ve nda do seu trabal ho 
SE ND O AS S IM 
II. A arte se profana e perde sua aura po r ser i dea li zada pela burguesi a e não pelas von ta des 
própri as do autor. 
A respei to d as asserções aci ma, é p oss íve l di zer q ue : 
 
a) I é uma asserção fa lsa e nq ua nto II é verdadei ra. 
b) I é uma asserção verdadei ra, po rém II é uma asserção fa lsa. 
c) I e II são asserções fa lsas. 
d) I é uma asserção verdad ei ra e II é s ua co nseq uê nci a. 
e) I é uma asserção ve rdadei ra, po rém II não é sua d evi da conseq uê nci a. 
 
QU ES TÃO 3 - P ara C hklo vsk y, no fo r mali smo r usso, o escri to r usa procedi me ntos e téc ni cas 
para causar e stra nha me nto a q uem ler a obra, fato r q ue ob je ti va tra zer si ng ulari da de ao te xto . 
Se gundo Ja n M ukaro vsk y, de fenso r do est rut ura li smo tc heco, ao ass umi r o risco de 
estranha mento da obra , o cri ador d a a rte agrega va lor es téti co à s ua ob ra , poi s para 
Mukaro vsk y: 
 
a) O va lor es téti co so f re m utabi li da de c onfo rme a épo ca e m q ue está e m co nta to com o 
públi co, p oi s o lei tor nã o de ve a pe nas esta r ate nto a o per íodo em q ue a obra foi cons tr uíd a , 
mas deve te r em me nte o va lo r q ue a arte agrega no prese nte. 
b) E sse é um dado vari á vel e rela ti vo , poi s de ve -se sempre b usca r o gra u de r upt ura p resente 
na o bra conforme o mo me nto em q ue fo i produ zi da e o momento no qua l te ve contato com o 
públi co.
d) A s no rmas m ud a m co nfor me o tempo , porém o valor estéti co d e uma obra perma ne ce 
i ntacto . 
e) O valo r estéti co é um dad o ab solu to que todas a s ob ras d evem alca nçar para te r 
recon heci me nto a rtís ti co. 
 
QU ES TÃO 4 - A o e luci dar as catego ri as que compõem o d iscu rso literá rio , o teóri co T zve ta n 
Todo ro v di sti ng ue o di scurso na rrativo da hi stória , vi sto que a pri mei ra se refe re à estr ut ura 
text ual prese nte na obra literári a, e nq uanto a segu nda d iz respei to à ordem crono ló gi ca dos 
fatos ap rese ntados. Tal di stinção reperc utiu na obra do c r íti co literári o B oris Tomac he vski , q ue 
apresenta a distinçã o entre fá bul a e t ram a. C om base nas de fi ni ções aprese ntadas po r 
Tomac he vski , pod e-se a firmar : 
 
a) A Fá bula co nsti t ui os aco nteci me ntos da o bra seg undo a ordem em q ue ap arecem no te xto , 
e a Trama é a ordem cro no ló gi ca e causa l dos acon te cimentos. 
b) Fáb ula se rela cio na com o e nredo da nar rati va e nas j us ti fi cati va s para q ue a orde m de 
eve ntos seja aprese ntada co mo ta l, ao passo que T rama di z respei to à base da narrati va e 
como o s a co nteci me ntos são disp ostos em sequê nci a te mporal . 
c) O ter mo F áb ula aponta p ara a ordem cro no lógi ca dos fato res prese ntes no uni verso do te xto , 
enq ua nto a Trama oc upa -se da ordem dos fa tores co mo sã o aprese ntados no di scurso. 
d) A expressão F ábula correlaci ona as funções das p ersonag ens na na r rati va às caracte r ísti cas 
ant ropomórfi cas ap resentadas por elas, à medi da que a Trama di recio na o lei tor para 
compreensão d a mora l aprese ntada ao fi m do co nto . 
e) Fáb ula e nce rra o gê nero li te rári o que aprese nta carac ter ís tica s de caráter ed uca ti vo , m ui to 
presentes na li te rat ura in fa nti l , enq ua nto Trama se re fere à estr ut ura de eleme ntos q ue forma m 
a rede de aco nteci me ntos prese ntes na narra ti va literária . 
 
QU ES TÃO 5 - P ode-se a fi rmar que a trajetóri a d a Te ori a d a Li teratura te ve seu in íci o com o s 
gregos e ntre os séculos V e IV a.C., po is ap resenta vam preoc up ação qua nto a e xpressão 
ling uís tica , va lori zando a eloq uênci a de um bom di scurso e e sta belece ndo regras a fim de 
aprimorar e co n ve ncer q ue m o uvisse dete rmi nad o di scurso . Q uem d e u orige m à Orató ria, 
porém, fora m os ateni enses , que defe ndi am que a efici ênci a de um bom di scurso p oderia ser 
ensi nada. Tai s ma ni festaçõe s geraram i dei as oposi toras, como o caso do filósofo P l a tã o, q ue 
defendi a veeme nte q ue a li ng uagem poderi a e nga nar caso fosse ma l u tilizada , e xempli fi ca ndo 
sua teori a por mei o de di álogos da p oesi a que atri bu ía q ualida des huma nas aos d euses, se nd o 
por ve zes uma li ng uagem me nti rosa, ori gi na ndo o termo M ím ese . A ri stóteles também se 
mani festo u sobre as teo ri as de di scurso , porém d e manei ra ma is bra nd a. O filósofo d efe nde u 
que: 
 
a) A P oéti ca valoriza a e xp ressão artís ti ca, como poemas e narra ti vas, por meio da Retórica ; já 
um bom di scurso, q ue tem c unho utilitári o, necessi ta de caracter ís tica s da Mímese para se r 
exec utado co m q uali dade . 
b) O p e nsame nto dos gregos esta va cor reto, de veria ser valo ri za da a efici ênci a de um bo m 
di scurso e ap ri morar s ua s regras , mas não era p oss ível e nsi nar as téc ni cas da oratória a 
algué m q ue nã o poss ui o d om do di sc urso. 
c) P la tã o ha via se eq ui vocado ao a firmar q ue há i mi tação na s obras p oéti cas de Home ro, poi s 
os de uses se ma ni festa vam d e forma p a recid a com os h uma nos , se ndo assi m não e ra 
i mi tação. 
d) E ra p reci so ana li sar a i nterpretação d a poe sia (P oéti ca), q ue i mita va ( M ímese) ações 
huma na s de modo veross ími l, mas também le var em co nta a Retóri ca, em q ue se usa as 
técni cas do d iscurso e da o ratória que possue m caráte r uti li tá ri o e buscam convence r o púb li co -
alvo . 
e) A M íme se é umacarac ter ís ti ca ma ni festada ta nto na P oéti ca q ua nto na Retó ri ca, 
conseq uenteme nte é i mposs íve l separá - la da Ora tóri a.
QU ES TÃO 6 - D ura n te o século X X, corre n te s vang ua rdistas adotaram a perspecti va de q ue a 
arte, como e ra produzi da a té e ntão , como res ultado da i nd úst ria cult ura l, e ra apresentada para 
causar m ui ta emoção, mas pouca re fle xão, se r vi ndo ap enas para propósi tos comerci ai s. D essa 
forma , prop usera m m ud anças na fo rma de se produzi r ar te, com a fi nalida de d e ca usar o 
estranha mento no recep tor das obras. E ntre a s ca racte r ísti cas s uge ri das como for ma de 
estranha mento, tem -se: 
 
a) O uso da li ng uagem de ma nei ra d ifere nci ad a da uti li zada no co ti di ano. 
b) A uti li zação d e recursos i magé ti cos para fa cilitação d a co mpree nsão da me nsag em . 
c) O acesso a prod utos seri ados e de fácil co mpree nsão. 
 
d) A uti li zação da li ngua gem co loqui al pa ra q ue a arte se to r na sse acess ível a todas as 
camadas da população. 
e) A reprod ução em la rga escala das obras li te rárias. 
 
QU ES TÃO 7 - O Fo rma li smo R usso te ve i nício nas p ri mei ras duas dé cadas do séc u lo X X. 
Entre os di versos nomes de e stud io sos das artes, que se mani fes taram na moderni dade, Vi ktor 
C hklo vsk y, est udi oso em Li teratura , d estacou -se ao i r contra os pensamentos de A ristóte les e m 
relação a a rte e a teo ria da m ímese. Pa ra C hk lo vsk y, a ar te: 
 
a) A arte mi meti za a ar te e o públi co de ve ter ci ênci a de que e nco nt rará, i ndepend e nteme nte 
da obra art ísti ca, algo q ue re mete se u co nhe cimento pré vi o. 
b) O ter mo m ím ese só deve ser utili zado ao comparar o bras de di ferentes épo cas, a fim de 
anali sar estr ut uras de e scri tos clássi cos e contemporâneos. A m ímese nã o condi z com a 
realida de do púb li co, poi s é u m te rmo téc ni co. 
c) Não mi meti za a reali dad e, po is o público deve esp erar encon trar em u ma o bra de arte a lgo 
que jamai s te nha vi sto a ntes. 
d) A arte só é i mitada em o ut ras áreas, no caso da Li terat ura, a escri ta dep e nde to tal mente da 
i magi nação d o escritor; e m conseq uê nci a, nã o co nseg ue se r fi el à reali dade d o p úblico. 
e) A única área a rt ís ti ca e m que há presença da m ímese é a escrita, po is o púb li co ao entrar 
em contato com uma obra lite rári a, reme terá aos se us co nheci mentos de m undo . Esse s 
pensame ntos não ocorrem na prese nça d e outras obras ar t ís ti cas. 
 
QU ES TÃO 8 - A Te ori a L iterária conseg ue relaci o nar a tragédi a de S ófocles, É di po Rei, com 
assuntos da contempora ne id ade, a ssim os aspectos de re gras estrut urais da era clássica são 
postos em seg undo p la no , abri ndo esp aço a cri térios for mai s da atua lid ade. C omo por 
exemp lo: 
 
a) A Teo ri a de Li terat ura de fe nde a li ng uage m da tragédi a, p oi s mesmo alg uns p erso na ge ns 
apresenta nd o bai xa condi ção so cia l, a li ng uagem c ul ta deve ser valo ri zad a em um te xto , poi s é 
a li ng uage m uti li zad a pelo púb li co de lei tores q ue receberá a obra . 
b) A Teoria de Li terat ura se p reocupa co m a me nsage m q ue a obra tra nsmite ao púb li co, poi s 
se a narra tiva nã o condi zer com a reali da de dos se us leitores, a o bra dei xa rá de e xi stir. 
c) O valor de t ragéd ia se dá, na Teoria da Li terat ura con te mporâ nea, p or mei o da co ndução da 
trama, na q ua l o a utor b usco u dei xar a tragédi a da obra no fi m d a na rrati va, com objeti vo de 
prender a a te nção do lei tor . 
d) A conduçã o da tra ma, é um dos princi pa is fatore s valori zad os pela Teo ri a da Li teratura , poi s 
se a ob ra nã o segui r a est r ut ura d e "co meço, mei o e fim", e xpo nd o a tra gédi a ap e nas no fi na l 
da na r rati va, e não logo na pri mei ra par te da obra , o lei tor perderá o interesse na lei t ura. 
e) Por É di po ser um pe rs onagem q ue está em b usca de si , acaba sofrendo grandes 
conseq uênci as por i sso. A psi caná li se i nspi rou-se na tra gédi a grega para d ar no me a uma 
terapi a ana líti ca e expli car o desejo de fi l ho p ela mãe , assi m foi nomeado o Co m pl exo de 
Éd i po .

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