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INSTITUTO DE ENSINO SUPERIOR DE FOZ DO IGUAÇU – IESFI
BIOQUIMICA METABOLICA
RESENHA CRITICA DOCUMENTARIO MUITO ALEM DO PESO
PROF JORGETE TOMAZETTI
JUDITE INES BARONI LIBERATO RA 06010007213
FOZ DO IGUACU - PR 2023
"Muito Além do Peso" é um documentário brasileiro lançado em 2013, dirigido por Estela Renner. O filme aborda questões relacionadas à obesidade infantil no Brasil, analisando os hábitos alimentares, a influência da publicidade de alimentos não saudáveis e os impactos socioeconômicos desse problema crescente.
O documentário "Muito Além do Peso" recebeu bastante atenção na época de seu lançamento devido à sua abordagem franca e contundente sobre as causas e consequências da obesidade infantil. Aqui está uma resenha crítica sobre o documentário:
"Muito alem do peso" é um documentário que lança luz sobre um dos problemas de saúde mais urgentes e preocupantes da sociedade moderna: a obesidade infantil. A diretora Estela Renner aborda essa questão complexa de maneira direta e envolvente, oferecendo uma análise profunda das causas subjacentes e das ramificações dessa epidemia crescente.
Uma das maiores forças do documentário é sua habilidade em apresentar dados estatísticos, entrevistas com especialistas em saúde e depoimentos de famílias reais que enfrentam os desafios da obesidade infantil. Isso dá ao filme uma base sólida e credível, tornando mais eficaz a sua mensagem de alerta.
O filme expõe o papel da indústria alimentícia e da publicidade na promoção de alimentos altamente processados, ricos em açúcar, gorduras saturadas e sódio. A influência desses fatores sobre as escolhas alimentares das crianças é explorada de maneira impactante. Além disso, o documentário também aborda as limitações socioeconômicas que muitas famílias enfrentam ao tentar fornecer alimentos saudáveis para seus filhos.
Contudo, o filme não é isento de críticas. Algumas pessoas podem considerar a abordagem do documentário um tanto sensacionalista, pois ele destaca casos extremos e dramáticos de obesidade infantil. Isso poderia levar a uma representação distorcida da situação como um todo. Além disso, alguns críticos apontaram a falta de ênfase em soluções práticas e políticas que poderiam abordar o problema sistematicamente.
Em última análise, "Além do Peso" é uma obra importante e oportuna que chama a atenção para a urgência de enfrentar a obesidade infantil como um problema de saúde pública. Seu estilo direto e emocional pode apelar para um público amplo e contribuir para a conscientização sobre os perigos dessa questão. No entanto, vale a pena complementar a visualização do documentário com pesquisas adicionais sobre as políticas e estratégias eficazes para lidar com a obesidade infantil de maneira abrangente.
O farmacêutico desempenha um papel importante no suporte e na orientação de pacientes com obesidade. Embora o tratamento principal da obesidade envolva mudanças no estilo de vida, dieta e atividade física, o farmacêutico pode desempenhar um papel crucial na educação, na motivação e na avaliação da saúde dos pacientes. Aqui estão algumas maneiras pelas quais um farmacêutico pode orientar pacientes com obesidade:
1. **Educação sobre Estilo de Vida Saudável:** O farmacêutico pode fornecer informações detalhadas sobre a importância de uma dieta equilibrada e rica em nutrientes, bem como sobre a necessidade de atividade física regular. Eles podem ajudar a esclarecer mitos comuns sobre perda de peso e promover escolhas saudáveis.
2. **Avaliação e Monitoramento:** O farmacêutico pode ajudar a monitorar o progresso do paciente ao longo do tempo, medindo parâmetros como peso, IMC (índice de massa corporal) e circunferência da cintura. Essas medições regulares podem ajudar o paciente a acompanhar o progresso e ajustar o plano de tratamento conforme necessário.
3. **Medicamentos para Perda de Peso:** Em casos específicos, o farmacêutico pode discutir com o paciente sobre medicamentos disponíveis para auxiliar na perda de
peso. No entanto, é importante destacar que esses medicamentos geralmente devem ser usados como parte de um plano abrangente que inclui dieta e exercícios. O farmacêutico pode orientar sobre os benefícios, riscos e possíveis efeitos colaterais desses medicamentos.
4. **Suplementos Alimentares:** Alguns pacientes podem estar considerando o uso de suplementos alimentares para auxiliar na perda de peso. O farmacêutico pode oferecer informações imparciais sobre a eficácia e a segurança desses produtos, ajudando o paciente a tomar decisões informadas.
5. **Conselhos sobre Medicação Atual:** Algumas medicações podem contribuir para o ganho de peso ou dificultar a perda de peso. O farmacêutico pode rever a lista de medicamentos do paciente e, se necessário, discutir com o médico a possibilidade de substituir ou ajustar as medicações.
6. **Aconselhamento sobre Mudanças Comportamentais:** Mudanças de comportamento são fundamentais na abordagem da obesidade. O farmacêutico pode fornecer estratégias para ajudar o paciente a lidar com gatilhos alimentares, estresse emocional e outros fatores que podem afetar os hábitos alimentares.
7. Encaminhamento para Profissionais de Saúde: Em casos mais complexos, o farmacêutico pode encaminhar o paciente para outros profissionais de saúde, como nutricionistas, psicólogos ou médicos especialistas em obesidade.
8. Apoio Contínuo: O farmacêutico pode oferecer apoio contínuo ao paciente, incentivando a adesão ao plano de tratamento e fornecendo motivação ao longo do processo de perda de peso.
É importante ressaltar que o papel do farmacêutico na orientação de pacientes com obesidade complementa, mas não substitui, o acompanhamento médico. Um plano
abrangente que envolve uma equipe de profissionais de saúde é a abordagem mais eficaz para lidar com a obesidade de maneira saudável e sustentável.
A relação entre obesidade e marketing é complexa e multifacetada. O marketing desempenha um papel significativo na promoção de produtos alimentares e comportamentos que podem contribuir para a obesidade. Isso inclui alimentos ricos em calorias vazias, açúcares adicionados, gorduras saturadas e sódio, muitas vezes comercializados de maneira atraente para os consumidores, especialmente crianças. Aqui estão algumas maneiras como o marketing pode afetar a taxa de obesidade:
1. Publicidade de Alimentos Não Saudáveis: A publicidade de alimentos não saudáveis, como fast food, bebidas açucaradas e lanches altamente processados, pode influenciar as escolhas alimentares das pessoas. Muitas vezes, esses alimentos são comercializados com imagens atraentes e mensagens que despertam o apetite, o que pode levar as pessoas a consumi-los em excesso.
2. Marketing para Crianças: Crianças são particularmente suscetíveis ao marketing, especialmente quando se trata de alimentos. Embalagens coloridas, personagens animados e brindes podem atrair as crianças para produtos alimentares pouco saudáveis. Isso pode estabelecer padrões de consumo prejudiciais que persistem na vida adulta.
3. Tamanho das Porções e Estratégias de Preço: O marketing muitas vezes promove grandes porções de alimentos a preços atrativos, incentivando as pessoas a comprar mais comida do que realmente precisam. Além disso, promoções como "leve dois, pague um" podem encorajar o consumo excessivo.
4. **Desinformação:** Algumas campanhas de marketing podem criar uma percepção enganosa de que determinados alimentos são saudáveis quando, na realidade, são ricos em calorias vazias e nutrientes pobres. Isso pode levar as pessoas a fazer escolhas alimentares inadequadas.
5. Incentivo ao Sedentarismo: Além de alimentos, o marketing também pode promover estilos de vida sedentários por meio da publicidade de produtos e entretenimento que
encorajam o consumo passivo, como assistir TV e jogar videogames, em detrimento da atividade física.
A taxa de obesidade é uma medida que indica a proporção da população que está acima do peso, com base no Índice de Massa Corporal (IMC). A obesidade é uma preocupaçãode saúde pública global, pois está associada a uma série de doenças crônicas, incluindo diabetes tipo 2, doenças cardiovasculares e certos tipos de câncer.
É importante destacar que o marketing não é a única causa da obesidade, mas desempenha um papel significativo no ambiente obesogênico atual, onde há uma abundância de alimentos altamente processados e pouca ênfase em hábitos alimentares saudáveis e atividade física. Abordar a obesidade requer uma abordagem holística que envolva mudanças na indústria alimentícia, regulamentações de marketing, educação pública e esforços individuais para fazer escolhas mais saudáveis.

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