Buscar

PRINCÍPIOS DOS PREPAROS EM PRÓTESE FIXA

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 6 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 6 páginas

Prévia do material em texto

Princípios Biomecânicos dos Preparos 
para Prótese Parcial Fixa
PREPARO DENTAL
Redução da estrutura dental (esmalte e 
dentina) de forma seletiva e orientada em 
termos de quantidade, localização e formas 
afim de criar um espaço para a colocação de 
prótese parcial fixa, viabilizando a reabilitação 
da forma, função e estética de uma ou mais 
coroas dentárias. 
 De acordo com as características dentais e o 
tipo de prótese indicada, os preparos podem 
ser totais ou parciais. 
PREPARO DENTAL
O limite cervical do preparo (término) deve 
propiciar uma interação saudável com o 
periodonto, e viabilizar a realização de 
moldagem, prova e adaptação da prótese 
bem como sua cimentação. 
Um preparo com características que 
garantam retenção e estabilidade à prótese 
também pode influenciar na longevidade da 
restauração, visto que a descimentação de 
retentores de prótese parcial fixa (PPF) é um 
fato que ocorre com certa frequência 
(Pegoraro LF, 2014).
TÉCNICA DA SILHUETA
Simplicidade e racionalização da sequência de 
preparo e do uso das pontas diamantadas.
Técnica que favorece a compreensão sobre a 
realização dos preparos de modo que os 
princípios sejam obtidos satisfatoriamente. 
Quando necessário, podem ser realizadas 
adaptações ao preparo de acordo com as 
características do caso clínico (no caso de 
inclinações dentárias acentuadas, por exemplo). 
Pode-se avaliar a quantidade do dente que foi 
desgastado, pois realiza-se inicialmente o 
preparo de metade do dente, preservando-se a 
outra metade para avaliação.
"Essa técnica também parte do princípio de que 
o conhecimento do diâmetro ou da parte ativa 
das pontas diamantadas utilizadas é primordial 
para o controle da quantidade de dente 
desgastado, de acordo com o preparo realizado.” 
(Pegoraro LF, 2014).
CLASSIFICAÇÃO 
UNITÁRIA
MÚLTIPLOS ELEMENTOS
QUANTO À VIA DE 
TRANSMISSÃO DE CARGA
DENTOSUPORTADAS
QUANTO AO MATERIAL
METÁLICAS
NÃO METÁLICAS
MISTAS
COMPONENTES
RETENTOR: elemento que irá reabilitar (de 
forma parcial ou total) o dente suporte (pilar). 
PÔNTICO: elemento que irá substituir o 
dente perdido, restabelecendo a função e a 
estética. 
CONECTOR: elemento que irá unir os 
pônticos aos retentores vizinhos.
CONICIDADE
PAREDES AXIAIS PARALELAS E 
PAREDES EXPULSIVAS, COM 
MAIOR OU MENOR 
CONVERGÊNCIA PARA INCISAL 
OU OCLUSAL, RESULTAM EM 
DIFERENTES GRAUS DE 
RETENÇÃO).
Princípios Mecânicos
RETENÇÃO
Resistência da prótese ao deslocamento ao longo de sua via de inserção 
(contra forças de tração).
A retenção depende do contato existente entre as superfícies internas da 
restauração e as superfícies externas do dente preparado (retenção 
friccional). 
Quanto mais paralelas forem as paredes axiais do dente preparado, maior 
será a retenção friccional da restauração. Contudo, o aumento exagerado da 
retenção friccional dificulta a cimentação da restauração pela resistência ao 
escoamento do cimento, impedindo o seu assentamento final e, 
consequentemente, causando o desajuste oclusal e cervical da restauração.
Quanto maior o tamanho da coroa clínica, maior a retenção friccional. 
Coroas curtas requerem a confecção de sulcos nas paredes axiais (aumento 
da superfície de contato). 
Em preparos excessivamente cônicos, a confecção de sulcos 
pode reduzir a possibilidade de deslocamento da coroa e 
limitar sua inserção e remoção em uma única direção, o que 
diminui a possibilidade de deslocamento.
A definição de um plano de inserção único dos dentes 
pilares de uma PPF é essencial para sua retenção. 
A área de preparo e sua textura superficial também são 
aspectos importantes na retenção: quanto maior a área 
preparada, maior será a retenção.
RETENÇÃO RESISTÊNCIA OU ESTABILIDADE
A forma de resistência ou estabilidade conferida 
ao preparo previne o deslocamento da prótese 
quando esta é submetida a forças oblíquas, que 
podem provocar sua rotação. 
Quando há incidência de uma força lateral ou 
parafunção, a coroa tende a girar em torno do 
preparo, deixando o cimento sujeito às forças de 
cisalhamento, que podem causar sua ruptura e, 
consequentemente, iniciar o processo de 
deslocamento da prótese. 
Fatores relacionados com a forma de 
resistência do preparo: magnitude e direção 
da força (forças de grande intensidade e 
direcionadas lateralmente - pacientes com 
bruxismo - podem causar o deslocamento da 
prótese); relação altura/largura do preparo 
(quanto maior a altura das paredes, maior a 
área de resistência do preparo para impedir o 
deslocamento da prótese quando submetida a 
forças laterais).
RESISTÊNCIA OU ESTABILIDADE
*Contudo, se a largura for maior que a 
altura, maior será o raio de rotação e, 
portanto, as paredes do preparo não 
oferecerão uma forma de resistência 
adequada. Assim, é importante que a 
altura do preparo seja pelo menos igual à 
sua largura. Quando isso não for 
possível, como nos casos de dentes com 
coroas curtas, devem-se confeccionar 
sulcos, canaletas ou caixas para criar 
n o v a s á r e a s d e r e s i s t ê n c i a a o 
deslocamento. 
O preparo deve ser executado de tal forma que a 
restauração apresente espessura suficiente para que 
o metal (para as coroas metálicas), o metal e a 
cerâmica (para as coroas metalocerâmicas) e a 
cerâmica (para as coroas cerâmicas) resistam às 
forças mastigatórias e não comprometam a estéti- 
ca e o tecido periodontal. Para isso, o desgaste de- 
verá ser feito seletivamente de acordo com as ne- 
cessidades estética e funcional da restauração, 
como será discutido posteriormente.
RIGIDEZ ESTRUTURAL
O objetivo básico de toda restauração cimentada é estar bem 
adaptada e com uma linha mínima de cimento, para que a 
prótese possa permanecer em função o maior tempo possível em 
um ambiente biológico desfavorável.
Mesmo com as melhores técnicas e materiais usados na confecção 
de uma prótese, sempre haverá algum desajuste entre as margens 
da restauração e o término cervical do dente preparado. 
Com o passar do tempo, cria-se um espaço entre o dente e a 
restauração que vai permitir, cada vez mais, retenção de placa, 
instalação de doença periodontal, recidiva de cárie e, conse-
quentemente, perda do trabalho.
A maior porcentagem de fracassos das PPF deve-se à presença da 
cárie, que só se instala na presença de biofilme.
INTEGRIDADE MARGINAL TIPOS DE TÉRMINOS CERVICAIS
TIPO DE 
TÉRMINO 
CERVICAL
FORMA BÁSICA INDICAÇÃO CARACTERÍSTICAS IMAGEM
OMBRO OU 
DEGRAU 
ARREDONDADO
Ocorre a formação de um 
ângulo arredondado entre 
a parede axial e a cervical
Coroas cerâmicas.
• Permite espessura adequada da 
cerâmica na região cervical. 
• Exige maior quantidade de desgaste na 
face axial.
CHANFRADO
A junção entre a parede 
axial e a gengival é feita 
por um segmento de 
círculo (1/4 de círculo).
Coroas 
metalocerâmicas com 
ligas básicas (não 
áureas).
• Boa adaptação da margem.
• Menor concentração de estresse nessa 
região. 
• Melhor escoamento do cimento
CHANFERETE
Segmento de círculo de 
pequena dimensão 
(aproximadamente a 
metade do chanfrado).
• Coroa total metálica 
(2o. e 3o. molares).
• Tem as mesmas vantagens do 
chanfrado.
• Deve ser utilizado apenas em coroas 
com terminação metálica.
O término cervical dos preparos pode apresentar diferentes configurações, de acordo com o material 
a ser empregado para a confecção da coroa.
Cáries ou restaurações subgengivais também podem determinar a 
configuração do término cervical.
 Assim, uma coroa metalocerâmica que deveria apresentar término em chanfrado na 
face vestibular e na metade das faces vestibuloproximais, na presença de restauração 
ou de cárie subgengival, poderá obter somente um término em degrau biselado, para 
evitar aprofundamento subgengival.
PRESERVAÇÃO DO ÓRGÃO PULPAR
Danos pulpares durante o preparo: exposição de 1 a 2 milhões de túbulos dentinários (30.000 a 40.000 túbulos 
por mm2 de dentina) durante o preparo.
Fatores causadores do dano pulpar:calor gerado durante a técnica de preparo, qualidade das pontas 
diamantadas e da caneta de alta rotação, quantidade de dentina remanescente, permeabilidade dentinária, 
reação exotérmica dos materiais empregados (principalmente as resinas, quando utilizadas na confecção das 
coroas provisórias), e grau de infiltração marginal.
Tratamento endodôntico: sim ou não?
Desgaste excessivo
Saúde pulpar Retenção
Desgaste insuficiente
Estética Periodonto
Compromete
Compromete
PRESERVAÇÃO DO PERIODONTO
A localização ideal do término cervical é a que o profissional pode controlar todos os procedimentos clínicos e o paciente tem 
condições efetivas para higienização (mínima extensão dentro do sulco gengival ). 
INDICAÇÕES DO TÉRMINO INTRASULCULAR: estética, extensão de cárie, fratura ou de cavidades para restaurações de 
amálgama ou resina composta no nível intrassulcular, dentes curtos (evitando aumento de coroa clínica), área de relativa 
imunidade à cárie.
Qanto mais profundo término, mais difícil serão os procedimentos, facilitando a instalação de processo inflamatório local. O 
preparo subgengival dentro dos níveis de 0,5 a 1,0mm não traz problemas para o tecido gengival, desde que a adaptação, a 
forma, o contorno e o polimento da restauração sejam satisfatórios e o paciente consiga higienizar corretamente a área 
(PEGORARO, 2014).
Arquitetura gengival 
alterada por invasão do 
espaço biológico
Coroa 
clínica 
curta
ESTÉTICA
Depende da saúde gengival e da qualidade da prótese (cor, forma e contorno corretos, 
fatores esses que estão relacionados à quantidade de desgaste da estrutura dentária).

Continue navegando