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1 INCLUSÃO NA EDUCAÇÃO MATEMÁTICA COM JOGOS 1 Sumário NOSSA HISTÓRIA....................................................................................Erro! Indicador não definido. MATEMÁTICA INCLUSIVA: O DESENHO UNIVERSAL E OS JOGOS COM REGRAS....................................................................................................3 MATEMÁTICA INCLUSIVA E OS JOGOS COM REGRAS......................4 OS JOGOS MATEMÁTICOS NO PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM DE ALUNOS DEFICIENTES VISUAIS, UM ESTADO DA ARTE...................................................................................................................5 JOGOS MATEMÁTICOS COMO RECURSOS DIDÁTICOS....................7 SUGESTÕES DE JOGOS........................................................................8 IMPORTÂNCIA DOS JOGOS NA EDUCAÇÃO........................................9 MATERIAL CONCRETO COMO RECURSO UTILIZADO NO JOGO.................................................................................................................11 JOGOS: INÚMERAS INFLUÊNCIAS NO CONTEXTO DA EDUCAÇÃO MATEMÁTICA...................................................................................................13 JOGOS INCLUSIVOS PARA ENSINO DE MATEMÁTICA ATRAVÉS DE ATIVIDADES PSICOMOTORAS.......................................................................16 JOGOS MATEMÁTICOS EDUCATIVOS E O DEFICIÊNTE VISUAL..............................................................................................................19 POR QUE A EDUCAÇÃO MATEMÁTICA PODE PROMOVER A INCLUSÃO SOCIAL?........................................................................................20 SUBCONJUNTOS E RELAÇÃO DE INCLUSÃO....................................22 REFERÊNCIAS ......................................................................................24 2 NOSSA HISTÓRIA A nossa história inicia com a realização do sonho de um grupo de empresários, em atender à crescente demanda de alunos para cursos de Graduação e Pós-Graduação. Com isso foi criado a nossa instituição, como entidade oferecendo serviços educacionais em nível superior. A instituição tem por objetivo formar diplomados nas diferentes áreas de conhecimento, aptos para a inserção em setores profissionais e para a participação no desenvolvimento da sociedade brasileira, e colaborar na sua formação contínua. Além de promover a divulgação de conhecimentos culturais, científicos e técnicos que constituem patrimônio da humanidade e comunicar o saber através do ensino, de publicação ou outras normas de comunicação. A nossa missão é oferecer qualidade em conhecimento e cultura de forma confiável e eficiente para que o aluno tenha oportunidade de construir uma base profissional e ética. Dessa forma, conquistando o espaço de uma das instituições modelo no país na oferta de cursos, primando sempre pela inovação tecnológica, excelência no atendimento e valor do serviço oferecido. 3 MATEMÁTICA INCLUSIVA: O DESENHO UNIVERSAL E OS JOGOS COM REGRAS A realidade brasileira tem sido marcada por avanços legais no que diz respeito à possibilidade de inclusão de todas as pessoas no ambiente escolar. Com as políticas inclusivas, que garantem a matrícula de estudantes com deficiência, transtorno do espectro autista (TEA) e altas habilidades/superlotação em classes regulares, novos desafios são colocados à escola. E muitos professores vêm manifestando suas dificuldades e angústias em trabalhar com esse público, que explicita de maneira contundente suas diferenças. Nesse sentido, quais são as perspectivas e possibilidades rumo à uma educação matemática inclusiva para nós, educadores matemáticos? A matrícula e permanência de crianças e jovens com deficiência em classes regulares não configuram, necessariamente, um contexto inclusivo. Mesmo freqüentando o ambiente escolar, muitos deles seguem excluídos dos processos de aprendizagem e desenvolvimento. E como explicitam o dia a dia das escolas, os índices de reprovação e as avaliações externas, é preciso avançar para que a inclusão de todos os alunos nos processos de ensino e aprendizagem matemática seja uma realidade. Estaríamos ratificando a idéia platônica de que o estudo de cálculo, de aritmética e de medições não é para as massas, mas para poucos selecionados? Estaríamos não só excluindo como também categorizando os estudantes de acordo com suas “capacidades” para aprender a disciplina? Uma matemática inclusiva remete à aprendizagem por todos os alunos, em um ambiente caracterizado e enriquecido pelas diferenças e que propicie a interação, a linguagem, o pensamento, as mediações. Na busca por possibilidades para alcançá-la, venho atuando em pesquisas e estudos que envolvem a psicologia histórico-cultural e o desenho universal, desenvolvendo, a partir dessa interlocução, o conceito de desenho universal para a aprendizagem. 4 MATEMÁTICA INCLUSIVA E OS JOGOS COM REGRAS Diversas pesquisas têm ratificado a importância do jogo para a aquisição de conceitos matemáticos. Envolvendo a participação de dois ou mais jogadores, com papéis interdependentes, opostos e cooperativos, o jogo com regras (aquele no qual as regras e o objetivo são fixos) é uma atividade coletiva e colaborativa. Nele, os estudantes trabalham juntos, interagindo, podendo trocar ideias, discutindo, questionando e interferindo nas jogadas dos colegas. Ou seja, os alunos estão realmente juntos, em uma relação social e pedagógica. Contudo, não basta à criança estar na escola com seus colegas para que essa aprendizagem aconteça. Para isso, a atuação do professor enquanto sujeito mediador das relações é fundamental. O docente é a pessoa que intencionalmente guia o processo de aprendizado dos estudantes, possibilitando (ou não) um contexto pedagógico que favoreça aprendizagens matemáticas cada vez mais complexas. Assumindo sua função de mediador, ele planeja e trabalha com os jogos matemáticos em sala de aula de forma desafiadora, cooperativa e problematizadora. Para isso, ele incentiva o diálogo, conversa e escuta os alunos, questiona- os e interage concretamente. O jogo é, também, espaço no qual o professor pode avaliar seu trabalho, aprendendo sobre ele. Dessa forma, atuará na perspectiva do DU, criando contextos e ferramentas pedagógicas com a intenção de que todos possam participar das atividades propostas. Assim, acreditamos que o desenho universal para aprendizagem aponta caminhos para a constituição de uma educação matemática inclusiva nos espaços escolares. 5 OS JOGOS MATEMÁTICOS NO PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM DE ALUNOS DEFICIENTES VISUAIS, UM ESTADO DA ARTE. Os jogos matemáticos são amplamente aplicados nas práticas pedagógicas, tendo uma grande aplicabilidade para alunos deficientes visuais, pois permite a tais internalizarem os conceitos matemáticos através de outros sentidos, como o tato. Entretanto diversos trabalhos são publicados com estudo de casos sem uma prévia abordagem temática do atual cenário. O objetivo desta pesquisa é realizar um levantamento de bibliografias que abordem as categorias teóricas sobre o tema jogos matemáticas aplicados no processo de ensino e aprendizagem de pessoas com deficiência visual, fomentando estudos futuras nesta área. A pesquisa foi embasada por meios virtuais e impressos, nacionais e internacionais. Tal levantamento intenta principalmente, analisar de que forma o uso dos jogos matemáticos, na prática pedagógica do professor de matemática, contribui para a inclusão desses alunos. Ressalta-se que os jogos matemáticos são uma parte inerente da disciplina matemática e não um recurso metodológico, eles detém diversos objetivos, dentre eles, a motivação do aluno. Muitos são os jogos matemáticos que podem ser usadospara o ensino e aprendizagem dos alunos, tais como: o soroban ou ábaco, blocos lógicos, dominó da multiplicação, multiplano, entre outros. O jogo é entendido como recurso para o desenvolvimento do autoconhecimento e o conhecimento do outro, o limite de onde se chegar, o que se esperar e as circunstâncias. Os jogos, no caso de crianças pequenas representam repetições funcionais, fontes de significados, permitindo a compreensão e satisfação. Por meio deles, elas conhecem o trabalho com símbolos (os jogos simbólicos), produzindo linguagens, desenvolvem convenções, aprendem à submissão as regras e formam explicações. Além disto, produzem o interesse e o prazer (BRASIL, 2001). 6 JOGOS MATEMÁTICOS COMO RECURSOS DIDÁTICOS Ensinar matemática é desenvolver o raciocínio lógico, estimular o pensamento independente, a criatividade e a capacidade de resolver problemas. Nós como educadores, devemos procurar alternativas para aumentar a motivação para a aprendizagem, desenvolver a autoconfiança, a organização, concentração, atenção, raciocínio lógico-dedutivo e o senso cooperativo, estimulando a socialização e aumentando as interações do indivíduo com outras pessoas. Os jogos, se convenientemente planejados, são um recurso pedagógico eficaz para a construção do conhecimento matemático. O uso de jogos no ensino da Matemática tem o objetivo de fazer com que os estudantes gostem de aprender essa disciplina, mudando a rotina da classe e despertando o interesse do estudante. A aprendizagem por meio de jogos, como dominó, palavras cruzadas, memória e outros permite que o estudante faça da aprendizagem um processo interessante e até divertido. Para isso, eles devem ser utilizados ocasionalmente para sanar as lacunas que se produzem na atividade escolar diária. Neste sentido verificamos que há três aspectos que por si só justificam a incorporação do jogo nas aulas. São estes: o caráter lúdico, o desenvolvimento de técnicas intelectuais e a formação de relações sociais. 7 SUGESTÕES DE JOGOS 1. POR UM TEMPO Jogo que mistura um pouco de habilidade manual e poder de observação. Peças de desenhos parecidos devem ser encaixadas em um "tabuleiro" e a criança tem um tempo determinado. “Ao final desse tempo, ela deverá ter colocado o maior número possível de peças iguais”. 2. QUANTOS? QUANTAS? Brinque com os alunos, perguntando: “Quantos narizes você tem?” (Coloque o dedo na ponta do nariz e peça aos alunos para imitarem.); “Quantas bocas?” (Coloque o dedo nos lábios e faça os alunos imitarem). Prossiga assim perguntando e indicando com as mãos: “Quantas orelhas?”; “Quantos braços?”; “Quantas mãos?”; “Quantos dedos em cada mão?”. 8 IMPORTÂNCIA DOS JOGOS NA EDUCAÇÃO Os jogos matemáticos constituem-se uma atividade lúdica que mobiliza o indivíduo em uma determinada direção, proporcionando uma busca de soluções ou de formas de adaptação a situações problemáticas e, gradativamente, o conduz ao esforço voluntário. Com a utilização de jogos como recurso pedagógico o professor pode propiciar um ambiente agradável para a aprendizagem, podendo explorar conceitos, reforçar conteúdos, testar conhecimentos já adquiridos e principalmente desenvolver a autoconfiança do aluno, quando da elaboração de estratégias para resolver um determinado “problema”. Os jogos proporcionam aos alunos momentos de descontração e alegria, tornando os alunos mais interessados e atuantes na atividade. Neste sentido Smole; Diniz; Milani (2007) afirmam que: Todo jogo por natureza desafia, encanta, traz movimento, barulho e uma certa alegria para o espaço no qual normalmente entram apenas o livro, o caderno e o lápis. Essa dimensão não pode ser perdida apenas porque os jogos envolvem conceitos de matemática. Ao contrário, ela é determinante para que os alunos sintam-se chamados a participar das atividades com interesse (SMOLE; DINIZ; MILANI, 2007, p. 10). De acordo com Borin (1996), os jogos matemáticos estimulam no aluno atividades de raciocínio como observação, concentração, análise, atenção, e generalização, as quais são fundamentais para o aprendizado de Matemática. Além de desenvolver nos alunos o hábito de explorar as possibilidades ao acaso, sem preocupação de achar uma fórmula pronta, sem uma técnica específica, exatamente como se inicia a pesquisa matemática. A utilização de jogos no ambiente escolar traz, de acordo com Borin (1996), muitas vantagens para o processo de ensino e aprendizagem. Entre elas: - A criança através do jogo obtém prazer e realiza um esforço espontâneo e voluntário para atingir o objetivo do jogo; - O jogo integra várias dimensões da personalidade: motora, afetiva, social e cognitiva; 9 Desenvolve a criatividade, a sociabilidade e as inteligências múltiplas; - Oportuniza ao aluno aprender jogar e participar ativamente; - Enriquece o relacionamento entre os alunos; - Reforça os conteúdos matemáticos já aprendidos; - Oportuniza a criança a lidar com frustrações e portar-se de forma sensata; - O aluno aprende a aceitar regras; - As crianças desenvolvem e enriquecem suas personalidades, tornando- os mais participativos e espontâneos perante os colegas de classe; - Aumenta a interação entre os alunos participantes; - Através do jogo podem-se detectar os alunos que estão com dificuldades reais, verificando os que tiveram maior dificuldade em assimilar os conteúdos nos jogos. A utilização dos jogos no ensino da Matemática tem o objetivo de fazer com que os alunos gostem de aprender essa disciplina, mudando a rotina da classe (que em sua maioria tem aulas tradicionais com uso de quadro branco e pincel apenas) e despertando o interesse dos alunos. 10 MATERIAL CONCRETO COMO RECURSO UTILIZADO NO JOGO O ensino da Matemática, quando vinculado a situações da vida, permite superar o caráter abstrato que surpreende especialmente os estudantes dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental, pois as idéias, procedimentos e representações parecem muito distantes daquelas utilizadas na experiência prática ou na vida diária (MICOTTI, 1999). O alcance desse comportamento voluntário e intencional que resulta na capacidade de abstração apresenta-se de forma deficitária no sujeito com deficit cognitivo. Seu processo de aprendizagem é caracterizado pela “dificuldade em deixar de precisar de marcas externas e passar a utilizar de signos internos, ou melhor, possui dificuldade em representar mentalmente os objetos concretos do mundo real” (MENEZES; CANABARRO; MUNHOZ, 2011, p.140). Portanto, a aprendizagem acadêmica de alunos com deficit cognitivo poderá processar-se de forma mais lenta, visto que apresentam maior dificuldade na apreensão de conceitos abstratos. Assim, dependendo do modo como é conduzido o processo de ensino, pode-se viabilizar ou restringir o processo de aprendizagem, já que a abstração constitui-se enquanto função mental no contexto das práticas sociais. Com base nos pressupostos vygotskyanos, sabe- se que, para a realização de atividades pedagógicas, é necessário fazer uso de recursos variados, respeitando sempre as especificidades individuais dos alunos (MENEZES; CANABARRO; MUNHOZ, 2005), dentre os quais, o material concreto foi evidenciado pelas professoras A e B. A partir desses fragmentos, pode-se compreender que o material concreto refere-se a objetos ou conjunto de objetos que representam relações matemáticas (MIRANDA, 2010), constituindo-se como forma de apresentar a Matemática de uma maneira mais fácil e palpável (AMADEU, [20--]). Sendo assim, o material concreto pode ser um recurso material utilizado no desenvolvimento do jogo. Com a manipulação de materiais concretos, é possível que os alunos desenvolvam experimentações matemáticas, tornando as aulasmais dinâmicas e ampliando o pensamento abstrato por um processo de retificações sucessivas que possibilita a construção de diferentes níveis de elaboração do conceito (PAIS, 2006). Sendo assim, é importante que o professor, ao iniciar a exploração de 11 diferentes conteúdos/atividades, apresente como base o material concreto para que o aluno possa tê-lo como ferramenta facilitadora do desenvolvimento de sua abstração. Considerando-se esta característica, faz-se necessária a elaboração de estratégias educacionais que atendam à maneira de o aluno com deficit cognitivo processar e construir suas estruturas cognitivas, priorizando, também, no jogo, o uso de materiais concretos, visto que este recurso está orientado a estimular o desenvolvimento cognitivo. Neste sentido, o material concreto constitui-se como importante para o desenvolvimento do conhecimento escolar mais elaborado e fundamental para o aluno com deficit cognitivo, por favorecer o desenvolvimento de funções mentais superiores prejudicadas (IDE, 2008). Ressalta-se, também, a importância desse recurso no processo de ensino e aprendizagem da Matemática quanto à organização do pensamento, aspecto dificultoso para o aluno com deficit cognitivo. Portanto, “precisamos propor atividades que se encadeiem numa progressão sistemática do nível concreto ao abstrato em direção à representação mental” (MENEZES; CANABARRO; MUNHOZ, 2011, p.150). Sendo assim, o pensamento emancipa-se na presença do material concreto, ou seja, através deste recurso didático- pedagógico, o aluno com deficit cognitivo, principalmente, pode ter embasamento para organizar suas ações, e então, posteriormente, agir de forma independentemente. 12 JOGOS: INÚMERAS INFLUÊNCIAS NO CONTEXTO DA EDUCAÇÃO MATEMÁTICA Na análise de elementos incorporados ao ensino da Matemática, não se pode deixar de considerar o avanço das discussões a respeito dos fatores que contribuem para uma melhor aprendizagem. O jogo aparece deste modo, dentro de um amplo cenário que procura apresentar as inúmeras influências no contexto da educação matemática. Dentre as influências, foram analisadas as enunciadas pelas professoras que se constituem como sujeito deste estudo. “O aluno (...) desenvolve o raciocínio lógico matemático de forma lúdica e prazerosa” (Professora A). Ensinar matemática é, também, desenvolver o raciocínio lógico, estimular o pensamento independente. O desenvolvimento do raciocínio lógico nos alunos é uma necessidade para fazê-los pensar de forma mais crítica acerca dos conteúdos, tornando-os argumentativos com base em critérios e em princípios logicamente validados. Neste sentido, os jogos podem ser usados na educação matemática por estimular e desenvolver a habilidade de pensar de forma independente, contribuindo para o processo de construção de conhecimento lógico matemático (KAMII; JOSEP, 1992), aspecto importante, principalmente, para o aluno com deficit cognitivo, tendo em vista a superação de atitudes de dependência que habitualmente apresenta em situações em que é desafiado a resolver uma determinada situação- problema. Vygotsky (1989) afirma que através do jogo, o aluno aprende a agir numa esfera cognitiva ao invés de numa esfera visual externa, sendo livre para determinar suas próprias ações. Nesta perspectiva, compreende-se que o jogo é o elemento externo que irá atuar internamente no sujeito, possibilitando-o a chegar a uma nova estrutura de pensamento (MOURA, 1994). Sendo assim, muito mais que um simples material instrucional, o jogo permite o desenvolvimento do raciocínio lógico- matemático, constituindo-se como uma real oportunidade para despertar no aluno o gosto pela Matemática, visto ser uma rica fonte de motivação, interesse e atenção, possibilitando situação de prazer e aprendizagem significativa nas aulas de Matemática (TEIXEIRA; VAZ, 2001), conforme evidenciado nos fragmentos abaixo. 13 No entanto, alguns professores acreditam que o aluno com deficit cognitivo aprende mecanicamente, deixando de conceber as experiências vividas pelo aluno, dinâmicas essas capazes de mobilizar o raciocínio lógico. Essa atitude é justificada sob o pretexto de que esse alunado apresenta numerosas dificuldades no processo de aprendizagem e que agem pouco no mundo, sob essa concepção antecipam o fracasso, criando préconceitos. Desta maneira, deixam de reconhecer as capacidades cognitivas do aluno com deficit cognitivo, as quais convêm mobilizar a fim de favorecer a melhor interação com o meio onde vive (GOMES; POULIN; FIGUEIREDO, 2010). Ao pensar em atividades que estimulem o desenvolvimento cognitivo de alunos com déficit cognitivo, reportamo-nos à necessidade de redefinir posturas e concepções em relação a esses alunos, acreditando na possibilidade que todos possuímos de construir conhecimento. Nessa perspectiva, o ambiente de sala de aula deve ser constituído como um espaço de aprendizagens onde aluno e professor, por meio de reflexão, resolvem problemas e superam desafios, onde materiais didático-pedagógicos são introduzidos com o propósito de mediar o processo de aprendizagem significativa (MENEZES; CANABARRO; MUNHOZ, 2005). Neste sentido, o jogo na Educação Matemática justifica-se ao introduzir uma linguagem matemática que pouco a pouco é incorporada aos conceitos matemáticos formais, ao desenvolver a capacidade de lidar com informações e ao criar significados culturais para os conceitos matemáticos e estudo de novos conteúdos (MOURA, 1994). Para isso, é necessário que o jogo seja compreendido como um momento de aprendizagem onde o conhecimento é compartilhado, possibilitando a construção, reflexão, alteração constante de prioridade, trabalho em equipe, tentativa e erro, planejamento e tomada de decisão. A partir deste fragmento, podemos constatar que o processo de ensino e aprendizagem não é linear e contínuo, isto é, não se encaminha numa única direção, mas sim é multifacetado, apresentando paradas, saltos, transformações (KOHL, 1993). Mrech (2006) também afirma que O processo de ensino-aprendizagem inclui também a não-aprendizagem. Ou seja, a não aprendizagem não é uma exceção dentro do processo de ensino-aprendizagem, mas se encontra estreitamente vinculada a ele. O saber e o não saber estão estreitamente vinculados. O não-saber se tece continuamente com o saber. Com isto queremos dizer que o processo de 14 ensino-aprendizagem, do ponto de vista psicopedagógico, apresenta sempre uma dupla face: de um lado a aprendizagem e do outro a não-aprendizagem (MRECH, 2006, p. 54). Neste sentido, salienta-se que a maneira como o aluno se relaciona com o saber tem papel relevante para seu processo de aprendizagem. Se o aluno se percebe como capaz de contribuir com a construção de saberes, certamente terá motivação maior na mobilização de seus mecanismos de pensamento. Sendo assim, o sentido que o aluno atribui às suas “ações e o significado que dá aos signos lingüísticos e matemáticos que manipula são determinantes para o processo de aprendizagem” (GOMES; POULIN; FIGUEIREDO, 2010, p. 18). No que refere, especialmente, ao aluno com deficit cognitivo que apresenta dificuldade quanto à internalizarão das informações captadas, Ide (2008) afirma que o jogo possibilita o aprender de acordo com o seu ritmo e suas capacidades. Portanto, há um aprendizado significativo associado à satisfação e ao êxito, sendo este a origem da auto-estima, permitindo ao aluno participar das tarefas de aprendizagem com maior motivação. Segundo a autora, dentre os benefícios da utilização do jogo, está sua influência no desenvolvimento cognitivo do aluno com deficit cognitivo. Desta forma, educadores que possuem aluno com deficit cognitivo, principalmente, devem buscar a utilização do jogo no ensino da Matemática, em vista das diversas influênciaspositivas evidenciadas em fragmentos das professoras, os quais se constituíram como análise desta categoria. 15 JOGOS INCLUSIVOS PARA ENSINO DE MATEMÁTICA ATRAVÉS DE ATIVIDADES PSICOMOTORAS Esse trabalho tem o objetivo de apresentar o desenvolvimento e aplicação de dois jogos voltados para o ensino inclusivo de matemática, cujas temáticas foram montadas possibilitando que alunos videntes e não videntes possam brincar juntos sem adaptações nas regras, já que são jogos que o envolvimento entre os jogadores ocorre principalmente por meio de atividades psicomotoras como a orientação espacial e a sensibilidade para reconhecer vibrações de cordas. Estas foram elaboradas por alunos do curso de licenciatura em matemática bolsistas do Programa Institucional de Bolsas de Incentivo à Docência ICMC – USP, no primeiro semestre de 2013. Diferente dos jogos voltados a alunos especiais, os jogos inclusivos visam trabalhar com alunos comuns em conjunto de alunos com necessidades especiais por meio da contextualização do próprio jogo, sem que a brincadeira seja uma adaptação voltada às necessidades dos alunos. A contribuição que esses jogos trazem esta no sentido dos alunos gostarem das brincadeiras da forma que elas são não sendo necessária uma abordagem diferente entre seus participantes e com isso havendo uma interação mútua entre a brincadeira e o conceito matemático envolvido nela para contribuir na aprendizagem de todos os jogadores. O jogo “Combate Capital” simula uma situação onde dois guerreiros estão parcialmente incapacitados, um deles não podendo moverse e outro que não conseguindo ver, e precisam sobreviver aos ataques de seu inimigo. Esse jogo utiliza duas espadas de espuma, uma venda para os olhos e um relógio feito de papel pardo com os ângulos que separam cada hora. Um dos alunos deverá se posicionar no centro do relógio virado para meio dia. Este também deverá ser instruído pelo professor sobre como realizar a defesa para um ataque frontal com a espada acima da cabeça e testar duas ou três vezes para verificar que o aluno entendeu a forma com a qual deve mover a espada. O outro aluno deverá ser instruído sobre como orientar aquele que estará no centro do relógio, essa orientação poderá ser feito por ângulos ou por horas, de forma a indicar corretamente a posição com a qual o próximo ataque vira. Então quem esta no centro do relógio será vendada e o professor deverá com a outra espada andar de maneira sutil e parar em uma posição. O aluno que esta vendada deverá aguardar ouvir do seu colega a posição do professor e virar para essa direção 16 com a postura defensiva. Se a orientação dada for correta e o aluno conseguir girar o equivalente, o professor deverá acertar levemente sua espada na espada do aluno que estará na posição defensiva, de modo que ele sinta a pressão de uma espada contra a outra que seria equivalente a ter defendido o golpe. Caso o aluno por orientação errada ou não consiga girar o equivalente, o professor deverá tocar levemente sua espada no ombro do aluno representando que ele foi acertado. O jogo “Na Calada Da Noite” simula uma situação onde em meio a um apocalipse zumbi, alguns sobreviventes precisam conter os zumbis que entram em sua base no meio da noite identificando através das vibrações do piso de madeira da casa identificam de onde ele vem e o quanto já avançou, pois se acendessem quaisquer fontes de luz, mais zumbis seriam atraídos ao local. Esse jogo utiliza uma tábua de madeira de 40x30 cm, com 5 pregos igualmente espaçados pregados em cada lado de 30 cm da tábua e por cada par de pregos separados pelo lado de 40 cm foram passados um fio de nylon bastante tencionado. Na cabeça de cada prego foi feita uma bolinha com resina para tornar o jogo mais seguro. Cada aluno deverá ficar de um dos lados com 5 pregos da tábua e um deles com os olhos fechados deverá apoiar uma mão ou duas sobre os fios de nylon. O outro aluno deverá dar toques nos fios de modo que vibrem para representar cada zumbi avançando por uma direção. Assim, após uma sequência de vibrações, deverá ser perguntado ao aluno de olhos fechados onde os zumbis estão em cada posição. Se a resposta dada for correta, podemos considerar que o grupo de resistência conseguiu eliminar todos os zumbis da invasão sem sofrer baixas. Ambos os jogos foram aplicados em uma escola estadual de período integral do interior do estado de São Paulo, durante o intervalo entre as aulas da manhã com as da tarde, que tem duração de uma hora e contaram com a participação espontânea dos alunos do Ensino Fundamental II que se interessaram. A aplicação do jogo “Combate Capital” foi bastante agitada, os alunos reagiram ao uso das espadas de maneira bastante empolgante formando uma fila de interessados e também uma platéia. A orientação era quase sempre dada por horas, poucas vezes sendo utilizados graus para indicar a posição do professor, contudo a maioria dos alunos conseguia moverse corretamente seguindo a primeira orientação, mas fizemos que cada aluno poderia defender até errar no máximo três vezes, assim a partir do segundo movimento começava a haver algumas confusões em relação a quanto deveriam 17 virar, pois sua posição já era diferente do meio dia. Vários alunos queriam ajudar aqueles que estavam orientando, havendo várias vozes indicando ao aluno vendado onde a direção que ele deveria virar. Diversos alunos orientaram bem e moveramse bem dentro do relógio conseguindo defender corretamente todas as direções dos ataques. Para aqueles que mais vezes jogavam e pareciam ter entendido muito bem todas as etapas do jogo, nós aceleramos os movimentos de ataque e movimentação, deixando a platéia mais interessada e ansiosa por sua vez de participar. 18 JOGOS MATEMÁTICOS EDUCATIVOS E O DEFICIENTE VISUAL A educação inclusiva tem sido garantida através de muitas leis e declarações, onde é afirmado que o aluno com deficiência deve freqüentar a escola regular de ensino. Entretanto, o professor atuante em salas de aulas que possuem alunos com deficiência na maioria das vezes não possui formação para trabalhar com o ensino inclusivo. O ensino de matemática nas séries iniciais em si já é um desafio. Numa sala com um aluno com deficiência onde atua um professor sem a formação em ensino inclusivo as dificuldades são muito maiores. Para vencer este desafio fizemos uso de jogos no processo ensino aprendizagem para promover o ensino inclusivo de matemática. A utilização de jogos educativos adaptados é uma boa estratégia na direção da educação inclusiva e podem ser utilizados como uma ferramenta de ligação entre a teoria e a prática. O jogo desenvolvido teve como base a Batalha Naval e tem como objetivo explorar a idéia de funções e plano cartesiano e foi idealizado para ser aplicado no oitavo do Ensino Fundamental. Foram feitas adaptações no jogo para permitir que alunos com deficiência visual possam ser incluídos na atividade. Este trabalho foi desenvolvido junto à disciplina Produção de Material Didático para a Educação Inclusiva, eletiva para os cursos de Licenciatura em Matemática e em Física. Um dos enfoques da disciplina é a análise e produção de artigos sobre ensino inclusivo. Este artigo, que descreve uma atividade desenvolvida utilizando um jogo adaptado e sua aplicação na sala de aula junto aos colegas da disciplina fez parte da avaliação desta. 19 POR QUE A EDUCAÇÃO MATEMÁTICA PODE PROMOVER A INCLUSÃO SOCIAL? Um banco comunitário, uma marcenaria coletiva feminina, uma cooperativa que presta serviços de limpeza, um grupo que faz artesanato com papel reciclado, outro que produz sabão caseiro e um terceiro que fabrica produtos de limpeza. O que há em comum entre esses seis empreendimentos tão diferentes?Os associados de todos eles já tiveram a oportunidade de compreender o quanto a matemática é fundamental para que possam atuar de modo mais eficaz na cadeia de produção e gestão de seus negócios, que são chamados de Empreendimentos em Economia Solidária. “Economia solidária é uma forma diferente de gerar renda, pautada nos princípios da cooperação, solidariedade e autogestão”, explica a professora Renata Meneghetti, do Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC) da USP, em São Carlos. A pesquisadora coordena diversas ações destinadas ao ensino e à aprendizagem da matemática a fim de atender as demandas específicas desses empreendimentos. De caráter colaborativo e interdisciplinar, essas iniciativas são desenvolvidas desde 2008 pelo grupo de pesquisa em Educação e Matemática Solidária (EduMatEcoSol), do ICMC, em parceria com o Núcleo Multidisciplinar e Integrado de Estudos, Formação e Intervenção em Economia Solidária (NuMI- EcoSol), da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar). “A população pertencente aos Empreendimentos em Economia Solidária é constituída, em sua maioria, por pessoas excluídas do mercado formal de trabalho, as quais são, portanto, obrigadas a procurarem alternativas de sobrevivência”, explica Renata. Segundo ela, em muitos casos, esses trabalhadores apresentam baixa escolaridade e ausência de qualificação profissional satisfatória para exercerem as atividades nos empreendimentos. Renata revela que, nesse contexto, a economia solidária e a educação matemática são alternativas facilitadoras para a geração de trabalho e renda, além de meios para promover a inclusão social: “A matemática está atrelada ao nosso cotidiano e também é importante na cadeia do empreendedorismo em economia solidária para que decisões mais adequadas sejam tomadas e as ações realizadas”. . 20 SUBCONJUNTOS E RELAÇÃO DE INCLUSÃO Um conjunto é uma reunião de objetos que possuem características comuns. Dessa forma, conjuntos numéricos são aqueles cujos elementos são números. Os subconjuntos também são conjuntos, entretanto, caracterizam-se por estar totalmente incluídos em outro conjunto qualquer. Em razão disso, a relação entre um conjunto e os seus subconjuntos é conhecida como relação de inclusão. Exemplo de conjunto e subconjuntos A seguir, observe exemplos de conjuntos numéricos e de alguns subconjuntos existentes neles. O conjunto dos números naturais é formado pelo zero e por todos os números inteiros positivos. Sendo assim, podemos escrever os elementos do conjunto dos números naturais da seguinte maneira: N = {0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, …} O conjunto dos números pares não negativos P é um subconjunto dos números naturais, pois todos os seus elementos também pertencem a ele. P = {0, 2, 4, 6, 8, 10, 12, 14, …} O conjunto dos números naturais ímpares não negativos também é subconjunto dos números naturais, pois todos os seus elementos pertencem a ele. 21 Definição de subconjuntos Dados os conjuntos A e B, dizemos que B é subconjunto de A se todos os elementos de B também forem elementos de A. Nesse caso, temos: Podemos ler essa definição da seguinte maneira: B é subconjunto de A se, e somente se, para todo x, se x pertence ao conjunto A, então x pertence ao conjunto B. A primeira parte também pode ser lida como B está contido em A. Note que a relação entre esses dois conjuntos é de inclusão, portanto, um conjunto Z pode conter ou não conter um conjunto Z’ ou o conjunto Z’ pode estar contido ou não estar contido no conjunto Z. Quando a relação é definida para elementos, deveremos usar outra relação, chamada de relação de pertinência: o elemento x pertence ou não pertence ao conjunto Z. 22 REFERÊNCIAS ABREU, T. E. B. O ensino da matemática para alunos com deficiência visual. Dissertação (Mestrado Profissional em Matemática). Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro – UENF: Campos dos Goytacazes/RJ, 2013. 86 p. ANDRADE, A. A.; SILVA, D. M. O ensino de funções matemáticas para alunos deficientes visuais utilizando o multiplano como ferramenta de ensino. In: XI Encontro Nacional de Educação Matemática, Curitiba. Anais (on-line), Tocantins: Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Tocantins - IFTO, 2013. ISSN 2178-034X. ARANTES, V. A. (org.). Inclusão Escolar: pontos e contrapontos. 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