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Professor: Luciano Oliveira 1ª Série do Ensino Médio – Capítulo 3 C a r t o g r a f i a e f o r m a s d e r e p r e s e n t a ç ã o d a T e r r a ❑ Cartografia é o ramo da geografia responsável pela representação gráfica de uma área geográfica , geralmente em termos bidimensionais e convencionais. ❑Em outras palavras, a cartografia é a arte e a ciência de fazer, analisar, estudar e compreender todos os tipos de mapas. O que é Cartografia? Evolução da Cartografia ❑ A evolução da Cartografia está diretamente relacionada ao desenvolvimento da humanidade, a suas técnicas de representação e registro, ou ao conhecimento que os seres humanos possuíam, a cada época, sobre o mundo. ❑Nesse sentido, o aperfeiçoamento da prensa por Gutenberg, em meados do século XV, possibilitando a elaboração de cópias e, consequentemente, a popularização de mapas e cartas náuticas, teve tanta importância na época quanto o advento das imagens captadas por satélites artificiais mais recentemente. Evolução da Cartografia ❑ A Pré – história ❑Necessidade de localização no espaço; ❑Desenho dos caminhos em pedra; ❑Roteiro nas paredes de cavernas. Mapa na Pré-história Mapa na Antiguidade ❑Colaboração dos mesopotâmios - Mapas em disco de madeira ❑Colaboração dos gregos: - Reflexão filosófica ❑Cosmografia ❑Noção de esfericidade ❑Sistema de latitude e longitude ❑Mapa esférico e em papel Mapa da Grécia Mapa na Antiguidade ❑Retrocesso técnico; ❑Anulação do conceito de esfericidade; ❑Coordenadas geográficas desaparecem; ❑Terra representada num disco plano e circundado de água; ❑Mapas T-O Mapa T-O Cartografia na Modernidade ❑Grandes navegações ❑Melhoria técnica ❑Aperfeiçoamento náutico ❑Novos territórios ❑Criação dos portulanos (Um portulano (do latim "portus", porto), ou portolano, é uma antiga carta náutica Europeia, datada do século XIII ou posterior) Portulano na Idade Moderna Cartografia atualmente ❑Desde meados do século XIX, começamos a utilizar técnicas de sensoriamento remoto para obter fotografias da superfície terrestre – inicialmente, tiradas de balões –, dando origem à fotogrametria, técnica que, aperfeiçoada pela estereoscopia, deu importante impulso ao desenvolvimento da Cartografia Cartografia: uso do GPS ❑Um exemplo atual de aplicação da tecnologia dos satélites para localização e desenvolvimento da Cartografia é o funcionamento do GPS. ❑O sistema, desenvolvido pelas forças armadas dos EUA para fins militares e largamente difundido pelo mundo, conta com no mínimo 24 satélites espalhados na órbita terrestre ❑Um receptor de GPS, posicionado em qualquer ponto Elaboração de mapas a partir de dados armazenados em SIGs da superfície terrestre, é capaz de se conectar com pelo menos quatro desses satélites. ❑As informações prestadas pelos satélites são cruzadas e processadas pelo aparelho receptor. ❑A precisão da localização dependerá da qualidade do aparelho; nos mais sofisticados, a margem de erro é bem pequena. Cartografia: uso do GPS ❑Nas notícias de meteorologia, na televisão ou na internet, nós nos habituamos a ver e compreender imagens de satélite leitura das paisagens do Brasil, ou do continente sul-americano, mostrando áreas cobertas por nebulosidade e outras sem a presença de nuvens. ❑Contudo, a leitura de imagens de satélites não se limita à análise do tempo ou do clima; tem também outros objetivos, como a compreensão dos fenômenos espaciais urbanos. Imagens de satélites Projeções cartográficas PROJEÇÃO CARTOGRÁFICA É a forma pela qual uma superfície esférica (no caso, a terra) é representada num plano, ou seja, no mapa. CILÍNDRICA CÔNICA PRINCIPAIS TIPOS DE PROJEÇÕES PLANA CILÍNDRICA CÔNICA PRINCIPAIS TIPOS DE PROJEÇÕES PLANA Azimutais: são elaboradas com base em um plano tangente ou secante à esfera terrestre, cujo contato com a superfície se estabelece como o centro da projeção; os mapas apresentam forma circular e são utilizados para retratar territórios não muito extensos, como as regiões polares. Cilíndricas: como será visto no mapa de Mercator, o plano de projeção é um cilindro, aberto em um de seus meridianos. Os meridianos e os paralelos são dispostos perpendicularmente, e as distorções tendem a aumentar quanto mais próximo dos polos estiver o território. Cônicas: o território a ser retratado envolvido em um cone. O mapa é desenhado a partir da projeção da superfície sobre o plano. Os meridianos são representados por meio de linhas retas convergindo em direção aos polos, ao passo que os paralelos se apresentam em forma de arcos. Projeções cartográficas Em relação às propriedades que apresentam, as projeções podem ser: Conformes ou semelhantes – preservam os ângulos e não deformam as formas das áreas; Equivalentes – preservam as áreas, mas não as formas; Equidistantes –não apresentam deformações lineares (comprimentos representados em escala uniforme). PRINCIPAIS PROJEÇÕES CARTOGRAFICAS: PRINCIPAIS PROJEÇÕES CARTOGRAFICAS: PRINCIPAIS PROJEÇÕES CARTOGRAFICAS: PRINCIPAIS PROJEÇÕES CARTOGRAFICAS: ELEMENTOS DO MAPA Classificação de mapas ❑Os mapas configuram um conjunto de informações essenciais para que possamos entender o espaço geográfico. Há múltiplas possibilidades e objetivos para a elaboração de mapas; contudo, em uma perspectiva geral, eles podem ser classificados com base em sua função, seu assunto ou sua escala. ELEMENTOS DO MAPA ❑ Elementos representativos de dados estatísticos diversos também podem ser inseridos nos mapas, propiciando comparações acerca da quantidade verificada de algum fenômeno natural (como chuvas) ou aspecto econômico de destaque rendimento ou produção agropecuária, por exemplo), ou, ainda, fatores como a proporção das populações rural e urbana. Classificação dos mapas ❑Mapas temáticos: podem ser estilizados ou construídos com base em mapas de referência, porém são criados para cartografar características específicas do espaço retratado, tais como aspectos geológicos, demográficos, históricos, físicos e econômicos. Classificação dos mapas ❑Mapas de referência geral ou básicos: conforme os termos que os classificam – “geral” ou “básico” –, são aqueles mais elementares, utilizados na elaboração de outros mapas. Eles contêm informações genéricas que não propiciam maior detalhamento e podem apresentar diversos temas. Exemplo: o mapa político do Brasil apresenta a delimitação e a divisão política do país e de suas unidades da federação. Classificação dos mapas ❑Anamorfoses: na Cartografia, anamorfoses são representações que não se utilizam de uma escala comum a todos os territórios representados. Sua aparência distorcida se deve ao fato de que cada espaço cartografado corresponde proporcionalmente a um critério, uma quantidade ou uma dimensão de um determinado elemento considerado. ❑A escala é uma proporção matemática, ou seja, uma relação numérica entre o mapa e a realidade que ele representa. ❑A proporção entre a terra e seu mapa chama-se escala. Sendo: Escala Cartográfica 1 : 10. 000 VALOR NO MAPA VALOR NA REALIZADA 1 : 10. 000 Unidade no Mapa Medida real na unidade no terreno ❑É expressa por uma fração ordinária (denominador : numerador) ou por uma razão matemática. Escala numérica Ler-se 1 cm (um centímetro) no mapa equivale a 10.000 cm (dez mil centímetro) no terreno. Tipos de Escalas Tipos de Escalas ❑É a representação gráfica de distância de terreno sobre uma linha graduada. Escala de fracionamento Escala primária Escala gráfica Escala grande x escala pequena Escala grande x escala pequena Tabela dos tamanhos das escalas • Em arquitetura, por exemplo, trabalha-se com escalas muito grandes (entre 1 : 20 e 1 : 100), pois as plantas detalham edificações. Uso das escalas Uso das escalas Uso das escalas Uso das escalasUNIDADES DE ESCALA MÉTRICA Múltiplos Submúltiplos Metro Km Quilômetro hm Hectômetro dam Decâmetro dm Decímetro cm Centímetro mm Milímetro Como calcular escala? Slide 1: Cartografia e formas de representação da Terra Slide 2 Slide 3 Slide 4 Slide 5 Slide 6 Slide 7 Slide 8 Slide 9 Slide 10 Slide 11 Slide 12 Slide 13 Slide 14 Slide 15 Slide 16 Slide 17 Slide 18 Slide 19 Slide 20 Slide 21 Slide 22 Slide 23 Slide 24 Slide 25 Slide 26 Slide 27 Slide 28 Slide 29 Slide 30 Slide 31 Slide 32 Slide 33 Slide 34 Slide 35 Slide 36 Slide 37 Slide 38 Slide 39 Slide 40: Unidades de escala métrica Slide 41 Slide 42 Slide 43
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