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Peça 05 - Ana Elisa e Mariana Toller

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Prévia do material em texto

AO JUIZADO ESPECIAL FEDERAL DA SEÇÃO JUDICIÁRIA DE GOIÁS 
 
 
Conforme documentos pessoais, anexados à inicial, a Autora 
conta hoje com 83 (oitenta e três) anos de idade, portanto, 
faz jus aos benefícios da prioridade na tramitação de 
procedimentos judiciais, nos termos do art. 1.048, inciso I, 
do Código de Processo Civil e art. 71 do Estatuto do Idoso. 
Desta forma, a Parte Autora requer os benefícios da Lei a 
seu favor. 
 CARMEM DA SILVA, brasileira, solteira, dona de casa, RG n° XXX, CPF n° 
XXX.XXX.XXX-XX, residente em Goiânia, domiciliada na Rua C, n° X, Bairro X, 
Estado de Goiás, CEP n° XX.XXX-XXX, por via de suas advogadas, que esta 
subscrevem (procuração anexa), com endereço profissional na Rua X, n° X, Bairro X, 
cidade de Goiânia, Estado de Goiás, e-mail advogadas@xx.com.br, vem perante 
Vossa Excelência, com base no art. 3º da Lei 10.259/01, propor: 
AÇÃO DE CONHECIMENTO COM PEDIDO DE RECONHECONHECIMENTO DE 
UNIÃO ESTÁVEL C/C PENSÃO POR MORTE 
 
 em face do INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL, pessoa jurídica de 
Direito Público Interno, CNPJ sob o n° 29.979.036/0001-40, agência de Goiânia, com 
endereço na Avenida Goiás, n° 371, Setor Central, CEP n° 74005-010, cidade de 
Goiânia, Goiás, pelos fatos e fundamentos a seguir expostos: 
 
I – PRELIMINARMENTE: DA COMPETÊNCIA 
 É importante pontuar, de início, no que tange à competência dos Juizados 
Especiais Federais (JEF) em matéria previdenciária, o que se encontra elencado na 
Lei nº 10.259/11, em seu artigo 3°. Vejamos: 
 
Art. 3º. Compete ao juizado Especial Federal Cível processar, conciliar e 
julgar causas de competência da Justiça Federal até o valor de 60 
(sessenta) salários-mínimos, bem como executar as suas sentenças. 
 
PRIORIDADE DE TRAMITAÇÃO – ESTATUTO DO IDOSO 
9,0 (nove vírgula zero)
 No caso em tela, não há o que se falar quanto ao valor da causa, que se 
mantém menor que o valor máximo de 60 salários-mínimos determinado pela 
normativa. 
 Além disso, referente a competência e localidade, a súmula 689 e artigo 51 do 
Código de Processo Civil expõem: 
S. 689, STF “O segurado pode ajuizar ação contra a instituição 
previdenciária perante o Juízo Federal do seu domicílio ou nas Varas 
Federais da capital do Estado-membro.” 
Art. 51. É competente o foro de domicílio do réu para as causas em que seja 
autora a União. 
Parágrafo único. Se a União for a demandada, a ação poderá ser proposta 
no foro de domicílio do autor, no de ocorrência do ato ou fato que originou 
a demanda, no de situação da coisa ou no Distrito Federal. 
 
 Assim, como o reconhecimento da união estável é para fins exclusivamente 
previdenciários e a parte demandada é uma Autarquia Federal, têm-se que a 
competência é do Juizado Federal. Dessa forma, se tratando de ação em que se 
envolve o INSS, deve-se ajuizar na Seção Judiciaria de Goiás, pois nesta localidade 
há Juizado Federal, têm-se a competência absoluta do Juizado Federal. 
 
 Nesse sentido, há julgado recente: 
EMENTA: PROCESSUAL CIVIL. PREVIDENCIÁRIO. CONFLITO DE 
COMPETÊNCIA. CONEXÃO DE AÇÕES. COMPETÊNCIA ABSOLUTA DO 
JUIZADO ESPECIAL FEDERAL. 1. Nos termos do art. 3º, § 3º, da lei nº 
10.259-09, é absoluta a competência do Juizado Especial Federal para 
processar e julgar as demandas até o valor de sessenta salários 
mínimos. 2. Em se tratando, portanto, de feito que tramita no Juizado 
Especial Cível em face do valor atribuído à causa, a conexão entre ações não 
permite a modificação da competência. Aplicação do art. 54 do NCPC. (TRF4 
5001561-58.2019.4.04.0000, TERCEIRA SEÇÃO, Relator JOÃO BATISTA 
PINTO SILVEIRA, juntado aos autos em 28/02/2019) 
 
 O valor da causa é de R$ 44.880,00, porque o de cujus recebia um salário-
mínimo, e este valor corresponde a somatória das parcelas vencidas e vincendas 
multiplicado pelo valor da aposentadoria (um salário-mínimo). Portanto, tem-se um 
valor abaixo dos sessenta salários-mínimos estipulados e a competência absoluta do 
Juizado Especial Federal. 
II – DOS FATOS 
 A Parte Autora manteve com o de cujus, Antônio, um relacionamento 
duradouro, público e contínuo por mais de 65 anos, que se encerrou apenas com o 
óbito deste último, caracterizando, desta forma, a figura da união estável, constituindo 
uma família com 3 filhos, além de netos. 
 Ocorre que, no dia 16 de junho de 2021, Antônio veio a falecer deixando uma 
aposentadoria no valor de 1 salário-mínimo. 
 Imediatamente, um dos filhos do casal procurou a agência do INSS na cidade 
de Goiânia, onde reside Carmem e requereu, nos termos do art. 74 da Lei 
n.º 8.213/91, o benefício de pensão por morte junto à agência da Previdência Social. 
 Porém, o INSS indeferiu o benefício pleiteado, alegando que “por falta da 
qualidade de dependente, não foi reconhecido o direito ao benefício pleiteado, tendo 
em vista que os documentos apresentados não comprovam a união estável em 
relação ao segurado instituidor”. 
 Logo, recebeu a negativa da concessão do benefício da pensão por morte, 
justificando-se a presente ação para ver garantido o seu direito. 
 
III – DO DIREITO 
 
III.1 – DO RECONHECIMENTO DA UNIÃO ESTÁVEL 
 Deve-se salientar, no que toca à qualidade de companheira, que a Constituição 
Federal de 1988, estendeu a proteção dada pelo Estado à família para as entidades 
familiares constituídas a partir da união estável entre homem e mulher, nos seguintes 
termos: 
Art. 226. A família, base da sociedade, tem especial proteção do Estado. [...] 
§ 3º Para efeito da proteção do Estado, é reconhecida a união estável 
entre o homem e a mulher como entidade familiar, devendo a lei facilitar 
sua conversão em casamento. (grifo nosso). 
 
 O legislador, por sua vez, regulamentou tal garantia no artigo 1723, do Código 
de Processo Civil, in verbis: 
Art. 1.723. É reconhecida como entidade familiar a união estável entre o 
homem e a mulher, configurada na convivência pública, contínua e duradoura 
e estabelecida com o objetivo de constituição de família. 
 Erroneamente, o INSS entendeu que a Autora não se configura como 
dependente do ex-segurado. Ocorre que o, conforme se vê a Lei n.º 8.213/91, artigo 
16 elenca as pessoas que podem figurar como dependentes do segurado, entre as 
quais figuram a companheira na sua redação: 
Art. 16. São beneficiários do Regime Geral de Previdência Social, na 
condição de dependentes do segurado: (…) 
I - o cônjuge, a companheira, o companheiro e o filho não emancipado, de 
qualquer condição, menor de 21 (vinte e um) anos ou inválido ou que tenha 
deficiência intelectual ou mental que o torne absoluta ou relativamente 
incapaz, assim declarado judicialmente; (...) 
§3º Considera-se companheira ou companheiro a pessoa que, sem ser 
casada, mantém união estável com o segurado ou com a segurada, de 
acordo com o§ 3º do artigo 226 da Constituição Federal. (grifou-se) 
 
 Nesse sentido, considera-se como companheiro ou companheira a pessoa que, 
sem ser casada, mantém união estável com o segurado ou segurada da Previdência 
Social, nos termos previstos na Constituição Federal, ponderando o § 4º do mesmo 
diploma legal que a dependência econômica entre eles é presumida, vê-se que a parte 
autora é beneficiária do Regime Geral da Previdência Social, na condição de 
dependente do segurado, pois era sua companheira. 
 Para comprovação do vínculo de união estável ou da dependência econômica, 
o Decreto 3.048/99, em seu artigo 22, § 3º, dispõe acerca dos meios de prova 
necessários, senão vejamos: 
Art. 22. (...) § 3º- Para comprovação do vínculo e da dependência econômica, 
conforme o caso, devem ser apresentados no mínimo três dos seguintes 
documentos: VII - prova de mesmo domicílio; VIII - prova de encargos 
domésticos evidentes e existência de sociedade ou comunhão nos atos da 
vida civil; (..) 
XIV - ficha de tratamento em instituição de assistência médica, da qual conste 
o segurado como responsável; (...) XVII- quaisquer outros que possam levar 
à convicçãodo fato a comprovar. 
 A Autora comprova documentalmente seu vínculo de união estável com faturas 
de contas de luz/gás, ficha médica hospitalar, compra de móveis, contrato de plano 
de saúde, conforme se depreende da análise do farto conjunto documental 
colacionado a esta peça de ingresso. 
 São amplos os documentos que evidenciam os encargos domésticos 
recíprocos, além da comunhão nos atos da vida civil e dos vínculos afetivo e 
econômico. 
 
 Todas as fotografias e declarações de pessoas que conviviam com Autora e 
ex-segurado denotam o convívio marital de ambos, apresentando-se perante a 
sociedade como um casal entrelaçando suas vidas em âmbito social, familiar e 
financeiro. 
 
 Tais documentos e fotografias apresentam-se como meios outros que levam à 
convicção do fato a comprovar, qual seja, o vínculo de união estável, conforme art. 
22, § 3º, XVII. 
 
 Pelo que se vê, a Autora apresentou provas suficientes, conforme requerido 
pela Lei, para comprovação de seu vínculo de união estável com o ex-segurado. A 
recusa administrativa para a concessão do pleito, verifica-se, foi mero equívoco 
quando da análise da documentação apresentada, não devendo ser mantida por este 
douto juízo. 
 
 Desta forma, a Postulante deve ser qualificada como dependente do ex-
segurado, uma vez que é inequívoco o vínculo de união estável que perpetuou com o 
falecido quando em vida deste. Todos os documentos trazidos aos autos evidenciam 
a vida conjugal de ambos e sua convivência em comum perante a sociedade. Insta 
destacar que toda a extensa documentação anexada é recente, comprovando que o 
vínculo entre Autora e ex-segurado se perpetuou até o falecimento deste. 
 
 Em cotejo com o robusto conjunto probatório acostado a esta exordial e em 
consonância com a legislação atinente, inafastável é o dever do Réu em conceder o 
benefício pleiteado pela Autora. 
 
Logo, comprovada a relação afetiva com intuitu familiae, isto é, aquela que 
apresenta convivência duradoura, pública, contínua, com intenção de formar família e 
reconhecida como tal pela comunidade, presume-se a dependência econômica, como 
referido alhures. 
 
 Ademais, durante o matrimônio, nasceram os seguintes filhos deste 
relacionamento: 
 Maria da Silva 
 João da Silva 
 José da Silva 
 
 A certidão de nascimento destes se encontra na documentação anexa. 
 
 Restando comprovada União Estável perpetuada entre a Sra. Carmem e o 
Sr. Antônio, é patente sua condição de companheira e dependente econômica e, por 
consequência, seu direito à percepção da pensão por morte previdenciária, vitalício e 
integral. 
 
III. 2 – DA PENSÃO POR MORTE 
 
 A pretensão da Parte Autora vem amparada no art. 74 da Lei n.º 8.213/91, com 
redação dada pela Lei n.º 9.528/97, que disciplina: 
 
Art. 74. A pensão por morte será devida ao conjunto dos dependentes 
do segurado que falecer, aposentado ou não, a contar da data: 
I - do óbito, quando requerida até trinta dias depois deste; 
II - do requerimento, quando requerida após o prazo previsto no inciso 
anterior; 
III - da decisão judicial, no caso de morte presumida (sem grifo no original). 
(Grifou-se) 
 
 Logo, para a concessão do benefício de pensão por morte é necessário o 
preenchimento dos seguintes pressupostos: a) a ocorrência do evento morte; b) a 
demonstração da qualidade de segurado do de cujus e; c) a condição de dependente 
de quem objetiva a pensão, requisitos preenchidos pela Parte Autora conforme se 
demonstrará a seguir. 
 
 O óbito do companheiro da Parte Autora está comprovado por meio da certidão 
de óbito anexa. 
 
 A condição de segurado do de cujus, por sua vez, também restou devidamente 
comprovada, uma vez que possuía a qualidade de segurado à época do óbito. 
 
 Por fim, tem-se o requisito da qualidade de dependente daquele que está 
pleiteando a pensão com relação ao de cujus, a qual, na hipótese, é presumida por 
força de lei, conforme disciplina o art. 16, I, § 4º, da Lei n.º 8.213/91: 
Art. 16. São beneficiários do Regime Geral de Previdência Social, na 
condição de dependentes do segurado: 
I - o cônjuge, a companheira, o companheiro e o filho não emancipado, de 
qualquer condição, menor de 21 (vinte e um) anos ou inválido (...) 
§ 4º A dependência econômica das pessoas indicadas no inciso I é presumida 
e a das demais deve ser comprovada (Grifou-se) 
 Conforme já discutido no tópico acima, comprova-se a existência de união 
estável entre a parte autora e o de cujus a partir de prova material e consitente, além 
da prova testemunhal disponível, sendo demonstrado que a Parte Autora conviveu em 
união estável com o segurado falecido, fazendo jus, portanto, à concessão do 
benefício de pensão por morte, com fulcro nos arts. 74 e seg. da Lei n.º 8.213/91. 
 
 Nesse sentido, importante é a citação da jurisprudência abaixo colacionada: 
 
EMENTA: PREVIDENCIÁRIO. CONCESSÃO DE PENSÃO POR MORTE 
DE COMPANHEIRO. UNIÃO ESTÁVEL QUANDO DO ÓBITO. 1. A prova 
material demonstra a convivência "more uxório", sendo presumida a 
dependência econômica, entre companheiros. 2. Estando a autora a 
receber diretamente a integralidade da pensão devida ao filho, somente 
possuirá interesse financeiro a partir da maioridade deste, quando cessaria a 
pensão, especialmente considerando que sequer litigou neste feito contra o 
direito de seu filho - que não integrou a lide. (TRF4, AC 1999.71.00.016053-
2, SEXTA TURMA, Relator NÉFI CORDEIRO, DJ 23/07/2003) 
 Logo, restando comprovada a relação afetiva com intuitu familiae, isto é, aquela 
que apresenta convivência duradoura, pública, contínua, com intenção de formar 
família e reconhecida como tal pela comunidade, presume-se a dependência 
econômica, como referido alhures, impondo-se à Previdência Social o pagamento das 
parcelas vencidas e vincendas do benefício, já que o benefício foi requerido perante 
o INSS na data do óbito do de cujus e foi erroneamente negado. 
 
IV – DOS REQUERIMENTOS 
 Diante de tudo que foi exposto, requer: 
A. reconhecimento da união estável entre a Requerente e o senhor Antônio, de 
acordo com o artigo Art. 226 da Constituição Federal de 1988 e Art. 1.723 do 
Código de Processo Civil. 
B. concessão de pensão por morte no valor de um salário-mínimo a partir da data 
do óbito do segurado, a saber, 16/06/2023; 
C. protesto provar o alegado por todos os meios de provas admitidos em direito, 
em especial, a prova documental, que desde já faz a juntada, bem como, 
testemunhal e depoimento pessoal da Requerente; 
D. citação do Requerido para que compareça a audiência de conciliação de 
acordo com o estabelecido no artigo 9º da Lei 10.259 de 2001. 
 
 Dá-se à causa o valor de R$ 44.880,00, que corresponde as parcelas vencidas 
somadas as vincendas. 
 
 
Termos em que 
 
Pede o deferimento. 
Goiânia, 08 de maio 
 
Ana Elisa Gonçalves da Silva........................ 
OAB/GO XX.XXX 
 
Mariana Toller…………………… 
OAB/GO XX.XXX 
 
Alunas: Ana Elisa Gonçalves da Silva e Mariana Toller 
 TODAS AS PEÇAS DE N-2 VALEM ATÉ 9,0 EM RAZÃO DA AI
PADRÃO DE RESPOSTA E PONTUAÇÃO RESPECTIVA:
PEÇA 5 – PETIÇÃO INICIAL NOS JEF (pensão por morte c/c reconhecimento de união estável) – vale 9,0
- Endereçamento (Juizado Especial Federal da Seção Judiciária de Goiás): 0,5
- Prioridade de tramitação/Estatuto Idoso
- Preâmbulo (Carmen x INSS, qualificações; nome da ação; advogado, procuração e endereço profissional): 1,0 
- Preliminar (Competência dos JEF’s => artigo 3º, caput e §3º da Lei n. 10.259/01; S. 689, STF;
 jurisprudência no sentido de que no reconhecimento da união estável
 para fins exclusivamente previdenciários, a competência é da Justiça Federal/JEF’s): 0,5
- Fatos: 1,0
- Fundamentos: 
. Reconhecimento de união estável: relação pública, notória, com filhos, há 65 anos: 1,5
. Condição de dependente de segurado (art. 16, I, Lei 8.213): 1,5
- Pedidos (2 pedidos: reconhecimento união estável; e concessão de pensão por morte no valor de 1 s.m. desdea data do óbito; citação, 
com antecedência mínima de 30 dias, 
da entidade autárquica p/ comparecer na audiência; provas): 
- Valor da causa (vencidas + vincendas no limite de 12 prestação = 34 parcelas de 1 s.m): 1,0

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