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1 
 
 
 
 
Projeto 
Educação para o trânsito 
 
 
 
 
 
 
Renato Cesar 
 
2 
 
 
 
Tema: Educação para o Trânsito 
 
 
1. Introdução 
O Trânsito está em todo o lugar e todos fazem parte dele. Quando se pergunta às 
crianças “o que é trânsito?” a resposta que quase sempre ouvimos é “um monte de carros 
parados”. Mesmo mudando a questão, para “o que têm no trânsito”, ainda tudo está muito 
ligado aos carros, caminhões, motos e afins, mas raramente ouvimos a palavra “pessoa”. 
Este é o nosso foco. Trabalhar a pessoa. Voltando a frase inicial, podemos explicar que 
trânsito é o ir e vir, e não depende necessariamente de veículos para isso. Um exemplo 
disso é o trânsito que existe dentro de nossa própria casa, quando vamos ao banheiro e 
há mais de uma pessoa precisando utilizá-lo. Ou então, o trânsito dentro da escola, nos 
corredores, no intervalo, etc. A criança pode ser um futuro motorista ou não. Mas hoje não 
é não deve ser tratada como tal. É necessário trabalhar o Presente, ou seja, os papeis 
que pertencem à realidade da criança hoje, e não em projeções futuras. Portanto, é mais 
importante trabalhar noções de segurança do pedestre, do ciclista e do passageiro, do 
que do motorista, como placas e sinalização, que infelizmente é o que mais vemos nas 
escolas, principalmente nos projetos da semana do trânsito. 
Por meio da educação acreditamos na possibilidade de reduzirmos o número de mortos e 
feridos em acidentes no trânsito, principalmente àqueles que envolvem crianças, e 
construir uma sociedade pacífica e consciente. Sobretudo, o intuito é ligar tudo à ética e a 
cidadania. Com isso, apresentamos este projeto, que busca atingir aos professores, e 
consequentemente, os alunos, pais e comunidade, indicando como trabalhar com esta 
temática, de maneira dinâmica e construtiva, a fim de promover o respeito e a valorização 
da vida, que é essencial para uma cultura melhor e mais segura para todos. 
Não tem maneira melhor de se aprender, do que aprender brincando. Mostraremos que o 
tema trânsito também pode ser trabalhado por meio de diversas brincadeiras instigantes 
para as crianças, que além de ensinarem, estarão sendo divertidas. Assim, se baseando 
nos quatro pilares da educação, este projeto trabalhará tudo isso estimulando a formação 
de cidadãos críticos e conscientes, que sejam capazes de conviver em sociedade, 
buscando sempre o bem comum. 
 
3 
 
 
 
2. Justificativa 
 
Segundo a OMS, um milhão de crianças morrem todos os anos em decorrência de 
acidentes de trânsito, sendo que no Brasil essa é a maior causa de mortalidade infantil. 
Estima-se que 40 mil ficam com sequelas permanentes, o que representa um alto custo 
social e econômico para o país. Esse panorama nos coloca o desafio de promover a 
conscientização e a mudança de comportamento. Com isso vemos a importância do 
trabalho com esta temática nas escolas, visto que o trânsito está presente na vida de 
todas as pessoas é de suma importância a conscientização de todos, seja como 
pedestres, motoristas, passageiros... Segundo o Código de Trânsito Brasileiro em seu 
artigo 74 “A educação para o Trânsito é dever de todos”. 
Faz-se importante para as crianças, pois até os dez anos de idade, ela não está 
preparada para andar sozinha pela cidade, por diversos motivos: 
- Sua pequena estatura dificulta a visão dos veículos e a torna menos visível ao motorista; 
- Seu campo de visão é menor que o de um adulto e tem mais dificuldade de distinguir 
sons; 
- É inquieta e imprevisível, incapaz de visualizar uma situação de perigo; 
- Não tem noção de perigo ou segurança e não consegue prender a atenção a algo por 
muito tempo. 
De acordo com Libâneo (2001, p.111), “O encargo das escolas, hoje é assegurar o 
desenvolvimento das capacidades cognitivas, sociais e morais(...) no desenvolvimento 
dos processos de pensar, na formação da cidadania e na formação ética”. Em tudo isso, 
podemos inserir conceitos de segurança e mobilidade urbana. A escola deve ser um 
exemplo de sociedade consciente, promovendo trânsito seguro, e as crianças, educadas, 
para que sejam multiplicadores em Educação para o Trânsito em casa, na rua, com os 
colegas, e futuramente, como cidadãos conscientes. 
 
3. Situação- Problema 
 
Os acidentes (lesões não intencionais) são considerados pela maioria da 
população brasileira como uma fatalidade, algo que acontece ao acaso e que 
não pode ser evitado. Porém, ao contrário do que se pensa, 90% dos acidentes podem 
ser evitados, através da adoção de medidas simples, baseadas na 
4 
 
 
 
conscientização e na mudança de comportamento dos pais e responsáveis 
no cuidado com as crianças, dentro e fora de casa. 
 
4. Público Alvo 
 
Este projeto está direcionado a: gestores, professores, funcionários, aluno, pais e a 
comunidade, por meio do projeto pedagógico de toda escola. 
 
5. Objetivos 
 
Entender a participação e presença no espaço em que se vive, colaborando na formação 
de uma mobilidade mais solidária, democrática e segura; 
Conceber o conceito de trânsito como o ato de circulação em que todos têm seus direitos 
e deveres dentro do espaço; 
Praticar momentos de convivência social, a fim de estabelecer relações de respeito às 
diferenças, tolerância, respeito mútuo e cooperação; 
Compreender a importância e o significado das normas do trânsito; 
Adotar atitudes de consciência ambiental, visto que o trânsito implica em poluição, 
desmatamento, poluição sonora e visual, visando a preservação do meio ambiente; 
Conhecer seus direitos como pedestre, passageiro e ciclista, visando formas de se 
transitar com segurança; 
Valorizar a própria vida e a vida dos outros, por meio do cumprimento das normas, uso de 
equipamentos de segurança e comportamento adequado; 
Envolver a família e a comunidade em todas as ações do projeto, para que estes também 
façam parte deste processo; 
Contribuir para a queda do número de acidentes de trânsito na região; 
Quebrar a ideia de Educação para o trânsito que trate as crianças como motoristas mirins; 
 
6. Embasamento teórico 
Atualmente, a Lei nº. 9394 - LDB (Leis de Diretrizes e Bases na Educação 
Nacional) apresenta considerações que ajudam a compreender a importância do tema 
trânsito no ensino escolar. Cada escola, sob uma perspectiva curricular de educação 
5 
 
 
 
básica, possui autonomia para a elaboração e execução de seu projeto político-
pedagógico, onde consideramos de suma importância a inclusão do tema Educação para 
o Trânsito. A Escola é um local de compreensão e reflexão acerca da realidade do 
indivíduo, com a possibilidade de estimular as ações dos alunos enquanto sujeitos 
históricos, ou seja, conhecendo seus direitos e deveres, e atuando conscientemente em 
suas práticas no mundo. Pensando nisto, a proposta que apresentamos neste manual, 
está baseada no reconhecimento da importância de uma ação pedagógica voltada para a 
promoção da humanização do trânsito, pautada em questões como respeito, ética, direito 
à saúde, meio ambiente, entre outros, visando disseminar a cultura da prevenção e do 
cuidado. 
 Neste ambiente, o professor tem a possibilidade de, em conjunto com os alunos, 
construir novos padrões de comportamento, não só direcionando as atividades para os 
problemas do trânsito, mas, principalmente, incentivando a reflexão e criticidade dos 
mesmos, conciliando o conhecimento à realidade do aluno. Assim, o tema trânsito não 
deve ser “ensinado”, nem tão pouco “apreendido” apenas através de regras e normas de 
conduta, mas sim, com muitas reflexões e ações que promovam um ambiente mais 
seguro e democrático para todos. 
 De acordo com a LDB, cada conteúdo escolar deve seguir as seguintes 
diretrizes: 
a) Difusão de valores fundamentais ao interesse social, aos direitos e deveres 
dos cidadãos e do respeito ao bem comum; 
b) Desenvolvimento da capacidade de aprender e criar condições aos alunospara manifestação de ideias; 
c) Compreensão do ambiente natural e social, do sistema político, e 
tecnológico, propiciando aos alunos o acesso igualitário á informação, assim 
como valorizando o saber e a cultura, ampliando assim, seus horizontes. 
Convencidos do valor de uma abordagem transdisciplinar para a formação cidadã, 
incluímos em nossos conceitos a visão dos Quatro Pilares da Educação, na prática do 
trânsito: 
Aprender a conhecer: Evitar ocasiões que possibilitem riscos para si ou para outros; 
adequar seus movimentos e reconhecer visual e auditivamente os espaços; conhecer as 
normas de segurança do Trânsito para o bem comum e a preservação da vida. 
6 
 
 
 
Aprender a Fazer: Cooperar com as normas de segurança do Trânsito; facilitar a 
locomoção coletiva; apoiar as regras que proporcionam regras de proporcionam 
segurança e qualidade nos espaços públicos; cuidar dos bens coletivos que beneficiam 
toda a sociedade. 
Aprender a Conviver: Atuar de forma adequada em distintas situações que exigem 
aceitação de normas coletivas; assumir responsabilidades sobre seu comportamento com 
foco na segurança própria e de outros, seja como pedestre, ciclista ou passageiro. 
Aprender a ser: Demonstrar atenção ao ir de um lugar a outro com segurança; 
comportar-se de maneira a não interferir ou dificultar atividades coletivas; reconhecer e 
denunciar comportamentos que afetam a segurança a que tem direito; facilitar a 
locomoção livre e segura nos locais que frequenta. 
Os PCN (Parâmetros Curriculares Nacionais) aborda a prevenção de acidentes 
inserida nos temas transversais, sendo mais bem detalhada nos temas de 
Saúde. O objetivo fundamental é educar, sensibilizar e conscientizar os alunos 
sobre o direito à saúde. 
 Os principais tópicos abordados são: 
a) Compreender que a saúde é um direito de todos; 
b) Compreender que as condições de saúde dependem do meio físico, 
econômico e sociocultural, sendo identificados nestes meios, como fatores de 
risco a saúde pessoal e coletiva; 
c) Conhecer formas de acesso aos recursos da comunidade e as possibilidades 
de utilização de serviços voltados para a proteção e recuperação da saúde; 
d) Abordar a questão dos acidentes tanto do ponto de vista das medidas 
práticas de prevenção, como da aprendizagem de medidas de primeiros 
socorros ao alcance das crianças. 
 O CTB (Código de Trânsito Brasileiro), sancionado pela lei nº. 9503, prevê em 
seu código uma perspectiva de inserção da educação para o trânsito. Como 
podemos verificar abaixo: 
Art. 74. A educação para o trânsito é direito de todos e constitui dever 
prioritário para os componentes do Sistema Nacional de Trânsito. 
Art. 76. A educação para o trânsito será promovida na pré-escola e nas 
escolas do 1º, 2º e 3º graus, por meio de planejamento e ações coordenadas entre os 
7 
 
 
 
órgãos e entidades do Sistema Nacional de Trânsito e de Educação. Esta educação deve 
proceder: 
1º. Na adoção, em todos os níveis de ensino, de um currículo 
interdisciplinar com conteúdo programático sobre segurança do 
trânsito; 
2º. Na adoção de conteúdos relativos á educação para o trânsito nas 
escolas de formação para o magistério e o treinamento de professores 
e multiplicadores. 
 O foco principal da Educação para o Trânsito não é a memorização de placas ou a 
legislação do CTB. O ideal não é saber o que a placa significa, mas sim saber que ela 
está ali para ser respeitada. E este tema deve ser um trabalho contínuo e sistemático, 
pois não adianta trabalha-lo somente na Semana Nacional do Trânsito ou outra data 
qualquer. De acordo com as Diretrizes Nacionais da Educação para o Trânsito no 
Ensino Fundamental “A Educação para o Trânsito não é uma via de mão única. É um 
caminho de duas vias, onde aluno e professor seguem juntos na busca de objetivos 
comuns.” 
 
7. Percurso Metodológico 
 
 A aplicação do Projeto de Educação para o Trânsito está dividido em etapas, e em 
cada uma delas daremos sugestões para se trabalhar este tema em sala de aula: 
 
Análise de dados e seleção da área a ser trabalhada 
Através da análise de dados e informações disponibilizadas pelo órgão de 
trânsito local, entre outros que possam contribuir, direcionamos nossas ações 
às regiões de maior incidência de atropelamentos de crianças e às escolas 
próximas aos locais de risco (avenidas, cruzamentos, entre outros). Como o projeto será 
realizado na escola, é interessante levantar dados específicos do local, das proximidades 
escolares, e fazer um trabalho de pesquisa com os alunos. 
 Uma das primeiras ações do programa é a realização de uma pesquisa de 
meio ambiente e comportamento, através da aplicação de questionários com 
alunos e pais. O objetivo é identificar os principais problemas enfrentados 
8 
 
 
 
pela comunidade em relação ao trânsito (condições das vias, calçadas, 
sinalização, entre outros), assim como, a postura adotada pelos mesmos 
(cuidados na travessia, nas brincadeiras de rua, entre outros). 
Com isso, pode-se elencar as prioridades de ação de acordo com as necessidades reais, 
buscando soluções locais ou através do encaminhamento de 
solicitações de melhoria aos órgãos públicos competentes. 
Trabalho com os alunos: 
O trabalho nas escolas é realizado com os professores/as, que atuam como agentes 
multiplicadores, desenvolvendo o tema com seus alunos em sala de aula, através de 
muita reflexão e aplicação de atividades. 
Esta ação tem como objetivo promover a adoção de uma postura 
crítica e cuidadosa no trânsito pelos alunos e demais pessoas envolvidas na 
escola, para atuarem como multiplicadores da causa, mesmo após o término 
do programa. 
Como trabalhar este conceito na linguagem das crianças? Eis algumas sugestões e ideias 
de atividades sugeridas pelo DENATRAN que executamos e elaboramos em conjunto 
com a Escola Pública de Trânsito, Cidade Mirim Ayrton Senna, de Guarulhos, na qual 
fizemos um trabalho de campo para melhor compreensão do sistema de ensino por eles 
adotado: 
Teatro de Fantoches: Com base em uma peça encontrada na internet, Paloma e Miguelito 
conversam com as crianças sobre diversos conceitos, sendo que ele é o primo do interior, 
que conhece pouco do transito da cidade grande, e Paloma o ajuda a compreender isso 
com a participação ativa dos alunos que estão assistindo a peça. 
 
Trava Línguas: Este jogo verbal é um instrumento muito interessante para se trabalhar 
com alunos já alfabetizados. Segue um exemplo desta atividade: 
 
Disseram que na minha rua tem paralelepípedo feito de paralelogramos. 
Seis paralelogramos tem um paralelepípedo. 
Mil paralelepípedos Tem uma paralelepípedovia. 
9 
 
 
 
Uma paralelepípedovia tem mil paralelogramos. 
Então uma paralelepípedovia é uma paralelogramolândia? 
Adivinhas: Outro jogo verbal muito apreciado pelas crianças: 
Quem é, quem é, que anda a pé? (o pedestre) 
Quem é, quem é, que pedala na bicicleta? (o ciclista) 
O que é, o que é, possui 3 ou 2 cores e serve para organizar o trânsito? (o semáforo) 
 
Paródia: Utilizando de base uma música muito conhecida pelas crianças, a música 
“beijinho no ombro”, segue uma paródia, com o tema trânsito, conforme a letra abaixo: 
Desejo que todos vocês sejam bem- vindos 
E que aqui... Aprendam sempre a lição! 
Educação no trânsito é outra história. 
Regras, direção, respeito e atenção! 
Com segurança você pode fazer tudo. 
Farol e faixa fazem parte do percurso. 
Dentro do carro o cinto não pode esquecer. 
Olha motorista você tem que entender. 
Eu sou pedestre é na faixa que atravesso, 
Somente com o semáforo aberto! 
A bicicleta é uma boa opção, 
Faz bem pra mente e também pro coração! 
Eu canto hoje pro motorista seguro, 
Eu canto hoje pro pedestre que tem atenção. 
Eu canto hoje pro ciclista cidadão, 
E pra vocês um beijão no coração! 
Jogo da memória, dominó e quebra- cabeças: São jogos muito ricos de conceitos. Em 
todos eles, é importanteutilizar imagens pertinentes ao tema. Outra sugestão é 
construir estes jogos em conjunto com os alunos. 
 
Vivência de Trânsito na Escola: Caso não seja possível agendar uma visita à Escola de 
Trânsito da cdade, é também muito proveitoso fazer um evento na própria escola. Para 
10 
 
 
 
isso é necessário que toda a escola seja preparada, e os funcionários também, pois suas 
ações são exemplos para os alunos. Semáforos podem ser confeccionados de caixas de 
papelão e faixas de semáforo de papel, e os próprios alunos podem participar destas 
confecções. Essa atividade é importante para a vivência de tudo o que foi aprendido, na 
simulação da prática. 
 
Teatro: Para os maiores, faz-se uma adaptação teatral do conto “Rota de Colisão” da 
autora Tatiana Belinky, que relata um trânsito diferente, o trânsito das bruxas. Dá para se 
trabalhar diversos conceitos, como a travessia segura, a pressa, o uso dos equipamentos 
de segurança e muito mais, vai depender da imaginação de quem apresenta-lo. 
Músicas com expressão corporal: Uma sugestão muito proveitosa é a música da Xuxa, 
“atravessar a rua”, em que as crianças cantam e fazem os gestos, e aprendem com a 
letra da música: 
Xuxa, quando a gente ta caminhando e quer atravessar e rua, o que devemos fazer? 
Tem que parar, olhar o sinal, olhar para um lado e para o outro, 
tem que esperar, fechar o sinal, para atravessar. 
A gente sempre sai para passear, 
mas preste atenção, quando atravessar! 
Tem que parar, olhar o sinal, olhar para um lado e para o outro, 
tem que esperar, fechar o sinal, para atravessar. 
Vídeos: A coleção de vídeos do Denatran, “PELA ESTRADA AFORA” é um material 
excelente, que mescla o real e o imaginário, com situações de trânsito vivenciadas por 
personagens de contos de fadas. Estes vídeos são disponibilizados para download no site 
do Denatran. 
Brincadeiras: Adaptações de brincadeiras já conhecidas, como o “vivo ou morto” com as 
cores verde, que anda, e vermelho que para, são excelentes formas de se trabalhar 
conceitos com os pequenos. Também vai da criatividade do professor, que pode usar e 
abusar de sua imaginação para criar estas e outras brincadeiras que divertem e ensinam 
ao mesmo tempo. 
Trabalhos, cartazes, painéis e pesquisas de campo: Saindo um pouco do campo da 
“brincadeira”, estas atividades são importantes para avaliação do professor quanto ao 
empenho dos alunos e aprendizado. 
11 
 
 
 
Nas Diretrizes Nacionais da Educação para o Trânsito encontramos propostas 
interdisciplinares para trabalhar esta temática em todas as disciplinas, desde a língua 
portuguesa e matemática, à educação artística e física. Em todas estas atividades, é 
sempre importante focar nos seguintes tópicos: 
- Pedestre: travessia na faixa de pedestres; não atravessar na transversal; olhar para os 
dois lados; reconhecimento e discriminação dos semáforos de pedestre e de motorista; 
não andar sozinho até os dez anos de idade; segurar no adulto pelo punho; não 
atravessar em esquinas ou atrás de veículos; uso de roupas claras no período noturno; 
andar na calçada, do lado de dentro; tomar cuidado com saídas de estacionamento; 
brincar em locais seguros como parques e praças; 
- Passageiro: uso de dispositivos de retenção infantil (bebê conforto, cadeirinha, assento 
de elevação e cinto de segurança); embarque e desembarque pelo lado da calçada; lixo 
pela janela do carro; transporte de crianças somente no banco traseiro; assentos 
reservados; depredação de coletivos; ouvir som alto; 
- Ciclista: trânsito não é brincadeira e bicicleta não é brinquedo, e sim um meio de 
transporte sustentável; utilização de equipamentos de segurança; atravessar a rua 
empurrando a bicicleta; circular pela calçada desmontado; circular pela mesma direção e 
sentido dos veículos; uso de ciclovias e ciclofaixas; respeito à sinalização; 
Envolvimento com a comunidade 
O envolvimento da comunidade local é fundamental para o sucesso do 
projeto, pois somente desta forma pode-se conseguir a apropriação da causa 
(cuidado no trânsito e valorização da vida), por parte dos maiores 
interessados – a própria comunidade. 
Para promover o envolvimento da comunidade são realizadas atividades com 
os pais dos alunos (pesquisas, eventos, entre outros); participação da equipe 
do projeto nas reuniões de pais; convite à participação nos processos de 
reivindicação de melhoria (tanto na busca de soluções, como na elaboração 
dos pedidos e abaixo-assinados); entre outros. Também são realizadas 
parcerias com entidades locais, para desenvolvimento de ações conjuntas. 
Realização de evento de Conscientização 
É muito proveitoso que haja eventos finais para celebrar a realização do 
projeto e proporcionar um dia agradável com atividades, brincadeiras relacionadas ao 
tema, assim como, exposição dos trabalhos de trânsito realizados 
pelos alunos ao longo do ano. A ideia é encerrar o evento com alguma 
particularidade, como “caminhadas seguras” envolvendo alunos, pais e 
12 
 
 
 
professores; apresentações de circo e teatro; oficinas educativas com jogos e 
vídeos, entre outros que foram e poderão ser criados dependendo da gestão e equipe 
escolar. E demonstrar que esse projeto e contínuo e precisa ser levado a sério. 
8. Recursos 
 
Os recursos utilizados para este projeto vão sendo visados no decorrer do 
processo, a cada fase a escola, professores, alunos e comunidade disponibilizam de tudo 
o que for necessário. O ideal é que seja confeccionado com os alunos, que precisam ter 
papel ativo no processo. Educar para o trânsito é uma questão muito importante para se 
trabalhar com a ideia de termos uma cidade mais organizada e segura. Começando pelas 
crianças, pretendemos que Todos sejam atingidos e conscientizados a respeito desta 
temática. Elaboramos este projeto com intuito de auxiliar gestores, educadores e alunos, 
para que sejam multiplicadores em educação para o trânsito. Salientamos a travessia 
segura, o uso das calçadas e faixas de pedestres, o respeito aos semáforos e 
sinalizações, bem como a utilização dos meios de transporte coletivos, o uso dos 
dispositivos de retenção infantil e cinto de segurança e a utilização da bicicleta, como 
meio de transporte alternativo, mais econômico, benéfico e livre de poluição ambiental. 
Tudo isso trabalhado na linguagem da criança. 
 
9. Cronograma de Atividades 
Como já exposto anteriormente, o projeto será feito em etapas, divididas da seguinte 
maneira: 
Início: Análise de dados e seleção da área a ser trabalhada 
Desenvolvimento: Trabalhos com os alunos e envolvimento da comunidade 
Conclusão: Encerramento do projeto na escola para que ele seja multiplicado em toda a 
sociedade. Durante este processo será esperado que ao término do projeto interno, a 
comunidade possa apresentar a importância da Educação para o Trânsito visando a 
segurança de todos; auxiliar gestores para que consigam trabalhar com este tema com 
eficácia em suas escolas; criar vários tipos de interações entre a criança e o trânsito, 
partindo de seus conhecimentos prévios e usando de diversos meios, como teatro, vídeo, 
música jogos e brincadeiras, que envolvam as crianças para que estes possam agir 
sempre de forma segura e cautelosa. Apresentar maneiras de se trabalhar com o tema de 
maneira diversificada e atrativa para os alunos; incentivar o uso dos equipamentos de 
13 
 
 
 
segurança, do cinto, da travessia segura e do comportamento do pedestre e do 
passageiro no trânsito. 
 
10. Avaliação 
 A avaliação será feita com base nos resultados do projeto com a comunidade, 
frisando o objetivo de verificar como estão acontecendo as mudanças na queda do 
número de acidentes de trânsito na região, principalmente em relação às crianças; 
 Avaliar as mudanças no trânsito interno da escola, com medidas simples, como a 
colocação de uma linha divisória noscorredores, onde todos andem a sua direita, 
minimizando acidentes e “congestionamentos” internos na escola, causados geralmente 
em horários de entrada/ saída e intervalos, onde o fluxo de alunos é maior. 
 Verificar com a equipe escolar (professores, funcionários, gestores) quais os 
feedbacks obtidos após a realização deste projeto contínuo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
14 
 
 
 
Referências Bibliográficas 
 
BECKER, Fernando. Da ação à operação: o caminho da aprendizagem em J. Piaget e P. 
Freire. Porto Alegre, R.S., Palmarinca, 1983. 
BRASIL. Código Nacional de Trânsito. Código de Trânsito Brasileiro: instituído pela Lei nº 
9.503, de 23-9-97. Com as alterações na Lei nº 9.792, de 22-01-1998 e 9.792, de 14-04- 
1999 – Brasília: DENATRAN, 2001. 
DETRAN. Educação para o Trânsito na Escola: caminhos possíveis. Disponível em: 
http://www.vivamais.rs.gov.br/upload/artigo. 
FAZENDA, Ivani. (Org.) . Práticas Interdisciplinares na Escola. São Paulo: Cortez, 2005. 
FOUCANBERT, Jean. A leitura em questão. São paulo: Artmed, 1994. 
FERREIRE, Nilda Tevês. Cidadania: uma questão para a educação. Rio de Janeiro: Nova 
Fronteira, 1993. 
FREIRE, Paulo. A importância do ato de ler. 6. ed. São Paulo: Cortez, 1984. OLIVEIRA, 
Sílvio Luiz. Tratado de Metodologia científica. São Paulo: Pioneira, 1997. 
PEREIRA, Arnaldo Luís Santos. A engenharia de tráfego: conceituação e histórico. 
Salvador: CET/GEIPOT, 1980. 
PIAGET, Jean. A linguagem e o Pensamento da Criança. São Paulo: Fontes, 1986. 
Revista Nova Escola. Interdisciplinaridade: um projeto nos trilhos. maio 1999. 
RICHARDSON, Roberto Jarry (Org) Pesquisa Social – métodos e técnicas. 3. ed. ver. 
Amp. São Paulo: Atlas, 1999. RIZZARDO, A. Comentários ao código de trânsito brasileiro. 
4. ed. rev., atual. e ampl. São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 2003. 
RODRIGUES, J. P. P. O currículo interdisciplinar e a educação para o 
trânsito. Revista Eletrônica de Divulgação Científica. Faculdade de Educação Ciências e 
Letras Don Domênico. Guarujá-SP, 2007.oderna. Rio de Janeiro: Graal, 1989. 
TIEMME, Elizabete; SILVA, Idianês Flores da; CHAGAS, Maurício Machado. 
Escola de trânsito: educação é o caminho, 2005. 
VASCONCELOS. Eduardo Alcântara. Transporte Urbano, espaço e eqüidade: análise das 
políticas públicas. São Paulo: Anhamblume, 2001. 
VYGOTSKY. S. LÚRIA, Alexander. A formação Social da mente. São Paulo: Martins 
Fontes, 1996. 
 
 
 
 
 
 
15 
 
 
 
ANEXO 1 – TEATRO DE FANTOCHES 
 Peça: Miguelito e o Trânsito 
Material: Fantoches e cenários.Personagens: Miguelinoe Paloma. 
. 
Prima:Crianças vocês sabem o que é trânsito? Então vocês podem ajudar 
meu primo Miguelito? Porque ele mora lá em Matolândia, e lá é bem 
diferente daqui, porque eles só andam a cavalo ou a pé. Então vocês podem 
me ajudar a explicar para ele como funciona o trânsito aqui? 
Então eu vou chamar ele, tudo bem? 
Primo Miguelitoooo, você tá ai? 
Primo:Eu tô evou ficar aqui te esperando viu. 
Prima:Não primo vem cá, que eu vou te apresentar meus amigos daqui de 
Guarulhos, vem. 
Primo: Não prima que eu tô com vergonha. 
Prima: Ahhhh para de ser envergonhado e vem cá logo. 
Primo: Hummmmm, mas tem muita criança aí fora??? 
Prima: Tem, meus amigos vieram te conhecer, né pessoal? 
(Esperar a interação das crianças) 
Primo:Então eu vou. Oiiiiii. Oceis tá bem? Oceis conhecem a praia? 
Hummm. Eu não conheço ainda, porque cheguei a pouco e essa minha 
prima que fala bastante, inté agora não parou de falá, e nem me levou pra 
conhecer a praia. Só que agora nós vamos néh??? 
Prima: Ainda não. 
Primo: Porque não?? 
Prima: Porque antes Miguelito é bom vocêsaber como é o trânsito aqui. Para 
que a gente possa passear com segurança. Né crianças??? 
Primo: Hummmm...E o que eu preciso saber então? 
Prima: Você já ouviu falar, por exemplo, do pedestre? 
Primo: E o que é esse diacho de peste aí, que se falou? 
Prima: Aaaiiii não é peste menino. É pedestre. Crianças vamos explicar para 
ele o que é isso? 
Todos nós, somos pedestres. 
Pedestre é quem está se locomovendo sem usar um meio de transporte. 
16 
 
 
 
Primo: Então que dizê que eu sou pe pe pe.... 
Prima: Ajuda ele crianças. Pedestre 
Primo: Lá em Matolândia a gente anda no meio da rua mesmo. 
Prima: Ahh isso é muito perigoso. Ainda mais aqui. O ideal é andar na 
calçada. 
Primo:Car car carça do quê? 
Prima: Ele tá dizendo que a calçada é calça. Miguelito não é calça não, é 
calçada. Uma parte no canto da rua, onde as pessoas andam. 
Primo: E onde não tem calçada? Como faz? Alguém sabe? 
Prima:A gente tem que andar o mais próximo possível das casas ou 
comércio, sempre no canto da rua. 
Primo: Então vamu lá que eu quero conhecer essa tar de carçada. E quero 
ver a praia. 
Prima: Pera aí que tem mais coisa que você precisa aprender. 
Primo: Mais coisa ainda? 
Prima: Sim você já viu a faixa de pedestre? 
Primo: Eu nunca vi na minha vida. 
Prima: Faixa de pedestre é o lugar onde as pessoas atravessam a rua com 
segurança. Dá uma olhadinha aqui embaixo. 
Primo: Onde? 
Prima: Vamos mostrar para ele onde está a faixa? 
Esta é uma faixa de pedestre, onde as pessoas atravessam com segurança. 
Primo: Isso é uma faixa? Isso pra mim é uma zebra deitada no chão. 
Prima: Ah primo, mas é nessas listras que os pedestres tem que atravessar, 
né crianças, que éparecido com uma zebrinha?! Alguém sabe como a gente 
faz para atravessar com segurança? 
(música xuxinha atravessar a rua) 
Primo: Então podemo ir agora, porque eu tô loco pra conhecer a praia, essa 
tal de faxa, carçada, vamo? 
Prima: Vamos! Mas hoje a gente vai de carro pra praia, não vamos a pé, tá 
bom? 
17 
 
 
 
Primo: Aaah, que legal prima, porque eu nunca andei de caaaarroo... Então 
vamo logo, vamo, vamo... 
Prima: Vamos, mas antes você precisa saber que pra andar dentro do carro 
você precisa usar o cinto! 
Primo: Mas a minha carça é de elástico, prima, não precisa usar cinto... 
Prima: Ai Miguelito! Não e o cinto da sua calça de elástico, é o cinto do 
carro, menino!!! 
Primo: Agora vai dizer que o carro usa carça que precisa usar cinto?! 
Prima: Eu não te aguento, menino! Carro não usa cinto, é você que usa o 
cinto do carro, o cinto de segurança. Você tem que estar seguro, porque se 
acontecer algum acidente você não se machuca. 
Primo: Aaaah... Mas eu posso ir no banco da frente pessoar? O que oceis 
acha? 
Prima: Então, né primo, você viu que não pode! 
Primo: Por que não? 
Prima: Porque só pode sentar no banco da frente do carro quem já fez 10 
anos. Só que você ainda não tem essa idade. 
Primo: Então eu tenho que sentar lá atrás? 
Prima: Tem sim, toda criança precisa ir no banco de trás, e para cada idade 
tem um equipamento especial, um assento adequado. Todo mundo 
conhece? 
(Apresentar os equipamentos de Retenção Infantil) 
Bebê conforto –até um ano de idadeCadeirinha –de um a quatro anos de 
idade 
Assentode elevação –dos quatro aos sete anos e meio 
Cinto de segurança –A partir dos sete anos e meio, desde que tenha altura 
suficiente. 
Primo: Humm, eu gostei de aprender tudo isso. Por que aí a gente fica mais 
protegido, né? 
Prima: É isso aí Miguelito! 
Primo: Mas agora, podemo ver a praia? 
Prima: Agora nós podemos ir, e lá no caminho eu te conto mais sobre 
segurança no trânsito, tá bom? 
Primo: Tá bom 
Prima: Então Vamos! Vamos dar tchau pro pessoal? 
 
 
 
 
 
 
18 
 
 
 
 
ANEXO 2 – TEATRO ROTA DE COLISÃO 
 
Era noite de sexta-feira 13, a meia-noite, quando aconteceria a 13ª 
Convenção Internacional das Bruxas, numa ilha super-remota, no Centro do 
Umbigo do Mundo, muito, muito longe. 
Os preparativos para a grande reunião iam adiantados. A maioria das bruxas 
participantes já se dirigiam ao local, cada qual mais feia e assustadora que a 
outra, provocando um enorme congestionamento no céu. 
Todas estavam muito alvoroçadas, ou quase todas, porque ainda faltavam 
duas, das mais prestigiadas: a Witch inglesa e a Baba-Yagá russa. 
Estavam atrasadas de tanto se enfeiarem para o evento.Quando se deram 
conta da demora, desesperadas, cada uma colocou seu “chapacete”, montou 
em seu veículo particular... 
 
Interação  (ELAS ESQUECERAM O CINTO DE 
SEGURANÇA...) 
... e seguiram para o distante evento. A noite era tempestuosa, escura, com 
raios e trovões em festival desenfreado. 
Apesar de estarem pilotando no limite de velocidade, a luz de um forte 
relâmpago, assustou as bruxas, que perceberam estar em rota de colisão. 
Em perigo de se chocarem, no último instante, antes da batida fatal, as duas 
frearam seus veículos! 
 
Mal refeitas do susto, as duas pilotas bruxais se encararam raivosas: 
BABA YAGÁ: - Bruaca irresponsável! Quase causas um estrago com o 
excesso de velocidade da tua estúpida vassoura! 
WITCH: - Estúpido é o teu tosco pilão trambolhudo!.... Eu estava no limite de 
velocidade. Você não viu o farol, não sabe as regras? E ainda parou encima 
da faixa de pedestres... 
BABA YAGÁ: - Que farol coisa nenhuma... E de que faixa você está falando, 
isso daqui é um serviço que começaram fazer e deixaram pela metade, não 
vê que pintaram só umas listras. 
 
19 
 
 
 
FLAMEL: - Não é farol, é semáforo, bruxas!!! Pelo visto vocês não sabem 
como devem se comportar no trânsito, nem entendem o significado das 
cores do semáforo. 
WICTH: Cor pra que cor, a melhor cor é a das trevas, o preto!!! 
FLAMEL: Pessoal quem pode me ajudar a explicar o significado das cores 
do semáforo para estas buxas mal informadas (A cor verde do semáforo 
indica que podemos passar, a cor vermelha que devemos parar e a amarela 
prestar atenção) 
E a faixa quem sabe pra que serve? (Lugar reservado para a travessia de 
pedrestres) 
BABA YAGÁ: -Nossa quanta informação e quantas cores, até parece um 
arco-iris... 
FLAMEL: -Viram só suas horrosas desastradas! No trânsito não podemos 
andar sem atenção!!! E além do mais, vocês vão acabar perdendo a hora! E 
seja bem feito. Onde já se viu? Voar no escuro é coisa de morcego, não de 
bruxas bobas em seus veículos rústicos, e ainda por cima, sem cinto de 
segurança e desrespeitando a sinalização. 
As bruxas caíram em si e, esquecendo a briga. 
WITCH: - É mesmo, desculpe amibruxa. Poderíamos ter causado um 
acidente. 
BABA YAGÁ: - Desculpe eu, realmente me excedi. Amarelo é sinal de 
atenção. 
WITCH: - Olha a hora, desse jeito vamos chegar para a convenção das 
fadas. 
Foram para o local do grande evento, onde conseguiram aterrissar 
encimíssima da última hora, porém com toda a segurança. 
E a Convenção Internacional das Bruxas começou sem atraso, super 
agitada, cheia de som e de fúria, para show de rock nenhum botar defeito. 
A 
 
 
 
ENTREGAR A PARÓDIA “ BEIJINHO NO OMBRO” AOS ALUNOS 
E SOLICITAR A PARTICIPAÇÃO. 
20 
 
 
 
ANEXO 3- JOGOS 
Sugestões de Atividades para Ensino Fundamental 
Atividade 1: Completar o boneco com segurança 
 
Materiais: 2 Figuras grandes de bonecos fixadas na parede, figuras de equipamentos de 
segurança com velcro e fita adesiva. 
Objetivo: Compreender a importância e o modo de uso dos equipamentos de segurança. 
Público Alvo: Anos Iniciais do Ens. Fundamental 
Duração: 20 min. 
Desenvolvimento: Após uma breve conversa sobre como um ciclista deve se comportar no 
trânsito, os equipamentos que precisam ser utilizados, dividir a turma em dois grupos e passar as 
orientações. O grupo deve pegar as figuras e colocá-las no local correto no corpo do boneco, 
porém haverá algumas coisas desanexas ao conteúdo, como uma flor, por exemplo, e os 
participantes devem estar atentos que essas figuras não fazem parte dos equipamentos 
necessários para garantir a segurança do ciclista. 
Atividade 2: Jogo da Memória 
 
Materiais: Peças pares com imagens de trânsito 
Objetivo: Estimular a memória, desenvolver o raciocínio lógico, desenvolver capacidade de 
observação e concentração. 
Público Alvo: Anos Iniciais do Ens. Fundamental 
Duração: 30 min. 
Desenvolvimento:Para começar o jogo, as peças são colocadas voltadas para baixo, de forma 
que não possam serem vistas. Cada participante escolhe, na sua vez, duas peças deixando que 
todos as vejam. Caso as figuras sejam iguais, o participante deve recolher o par. Se as figuras 
forem diferentes, elas são viradas novamente, e a vez é passada ao próximo participante. Ganha 
o jogo quem descobrir o maior número de pares. 
Atividade 3: Jogo da Trilha 
 
Materiais: Tabuleiro com regras do trânsito, dado, marcadores (carro menino/menina) 
Objetivo: Conhecer e respeitas as regras do trânsito. 
Público Alvo: Ens. Fundamental 
Duração: 30 min. 
Desenvolvimento: Dividir a sala em dois grupos (meninos/meninas), ensinar as regras do jogo, 
observar e orientar a brincadeira. 
 
21 
 
 
 
ANEXO 4 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1 1 1 
2 2 2 
3 3 3 
4 4 4 
5 5 5 
6 6 6 
7 7 7 
8 8 8 
9 9 9 
10 10 10 
 
22 
 
 
 
Modo de Jogar: 
 
A turma é divida em 3, cada uma fica responsável por uma cor. O peão marcador é uma 
pessoa de cada equipe. Define-se a ordem das jogadas. 
Primeiro joga-se o dado, da casa, para saber quanto o peão pode avançar. Só que ele só 
avança se responder corretamente a pergunta sorteada pelo monitor. Vence a equipe que 
chegar primeiro no parque. 
 
Perguntas: 
 
1- O que é Trânsito? 
a) Vários carros parados em fila. 
b) Espaço onde acontece o movimento de pessoas, veículos ou animais. 
 
2- O que é pedestre? 
a) Pessoa que circula a pé numa via. 
b) Pessoa que circula de carro numa via. 
 
3- Quais são os equipamentos de segurança necessários para andar de bicicleta? 
a) bota, blusa de frio e capacete. 
b) Capacete, cotoveleira e joelheira. 
 
4- O que fazer para atravessar a rua com segurança? 
a) Atravessar onde for mais rápido, mesmo que tenha que passar no meio dos 
carros. 
b) Atravessar na faixa de pedestres, quando os veículos pararem, mesmo quando 
o semáforo de pedestres estiver verde. 
 
5- O que é um ciclista? 
a) Pessoa que anda de moto 
b) Pessoa que anda de bicicleta. 
 
6- Como se chama a pessoa que organiza a circulação de veículos e pedestres? 
a) Agente de trânsito 
b) Segurança 
 
7- Com quantos anos a criança pode sentar-se no banco da frente do carro? 
a) A partir dos 18 anos de idade. 
b) A partir dos 10 anos de idade. 
 
8- No horário de saída ou entrada da escola, é seguro que os alunos: 
a) Empurrem os colegas para o meio da rua. 
23 
 
 
 
b) Prestem atenção ao trajeto que percorrem. 
 
9- Ao nos dirigirmos a uma pessoa com deficiência, devemos: 
a) Falar ao acompanhante. 
b) Falar diretamente à pessoa com deficiência. 
 
10- Se você tiver com algum lixo na rua, e não encontrar nenhuma lixeira por perto, o 
que deve fazer? 
a) Jogar na rua, já que não encontra uma lixeira. 
b) Guardar o lixo consigo até encontrar alguma lixeira. 
 
11- Você está esperando na calçada para atravessar a rua. O semáforo verde para 
pedestres se ascende, mas um carro se aproxima. O que você faz? 
a) Aguarda o carro parar, só então atravessa a rua. 
b) Atravessa a rua, porque o semáforo está verde para você. 
 
12- No transporte coletivo, quem tem direito aos assentos preferenciais? 
a) Qualquer pessoa que esteja cansada. 
b) Gestantes, idosos, pessoas com deficiência, obesos ou pessoas com crianças 
de colo. 
 
13- Como devemos transportar os animais dentro do veículo? 
a) Em caixas próprias, presos ao cinto no banco de trás. 
b) Soltos porque eles ficam muito felizes. 
 
14- Um ciclista empurrando sua bicicleta é visto como: 
a) Um motorista. 
b) Um pedestre. 
 
15- Para ajudar uma pessoa com deficiência, devemos: 
a) Perguntamos se necessita da nossa ajuda, e como podemos ajudar. 
b) Ajudamos como queremos. 
 
16- O que são passageiros? 
a) Pessoas que viajam em veículos. 
b) Pessoas que conduzem os veículos. 
 
17- Em lugares com grande circulação de veículos, como rodovias, o que fazemos para 
atravessar? 
a) Atravessamos no meio dos veículos. 
b) Atravessamossempre pela passarela. 
 
18- No espaço público, qual o local correto para brincar? 
a) Ruas ou calçadas. 
b) Parques ou praças. 
 
19- Manobras radicais com skates, bicicletas ou patins podem ser realizadas: 
24 
 
 
 
a) Em vias públicas. 
b) Apenas em pistas de skates ou patins. 
 
20- No carro, quais os itens de segurança utilizados por crianças menores de 10 anos? 
a) Bebê conforto, cadeirinha ou assento de elevação, dependendo de cada idade. 
b) Nenhum, apenas no banco de trás. 
 
21- Quando não existir calçada, por onde devemos caminhar? 
a) No meio da pista, pois a prioridade é do pedestre. 
b) Pelas bordas da pista, no sentido contrário dos veículos. 
 
22- Quando descemos do ônibus, devemos atravessar a rua: 
a) Pela frente do ônibus. 
b) Esperar o ônibus sair, procurar uma faixa de pedestres e atravessar após ter 
certeza que nenhum carro está vindo. 
23- Quais os valores de um pedestre? 
a) Respeito e cooperação. 
b) Falar alto e ter pressa. 
 
24- Quando vemos um veículo saindo da garagem, devemos: 
a) Sair correndo antes do carro passar. 
b) Esperar a permissão do condutor ou esperar o carro sair. 
 
25 - Ao atravessar a faixa de pedestre com uma criança, como devemos segurá-la: 
a) Pela mão. 
b) Pelo punho. 
 
26 – Quando presenciamos um acidente com vítima, o que deve ser feito? 
a) Socorrer a vítima. 
b) Ligar para o socorro médico (SAMU). 
 
27 – Por que devemos respeitar as regras de trânsito? 
a) Porque é obrigatório. 
b) Porque as regas servem para a nossa segurança. 
 
28 – Quando uma pessoa com deficiência estiver embarcando em um ônibus, 
devemos: 
a) Avisar o motorista. 
b) Passar na sua frente. 
 
29 – Ao encontrarmos um cego com seu cão guia, o que devemos fazer? 
a) Brincamos com o cão guia. 
b) Não distraí-lo, pois ele está a trabalho. 
 
30 – Quando o semáforo estiver amarelo, devemos: 
a) Atravessar correndo. 
b) Esperar o semáforo para pedestres abrir e então atravessar. 
 
25 
 
 
 
31 – O guarda de trânsito: 
a) Prende os ladrões. 
b) Orienta pedestres e motoristas.

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