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PMBA - GEOGRAFIA - Cultura da Bahia

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GEOGRAFIA DO BRASIL 01 
POLÍCIA MILITAR DA BAHIA 
GEOGRAFIA DO BRASIL 01 
- LEI 5.810/94 
 
 
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de licença ou direito de qualquer patente, direito autoral ou marca comercial da Loja 
do Concurseiro. 
 
POLÍCIA MILITAR DA BAHIA 
GEOGRAFIA DO BRASIL 01 
 
3 
 
 
CULTURA DA BAHIA 
 
1- Conceitos Gerais 
1.1 Economia da Cultura 
 
Uma das áreas econômicas de maior desenvolvimento 
no mundo contemporâneo é a cultura. A economia da 
cultura é uma ação dinâmica, estratégica e criativa, tanto 
pelo ponto de vista econômico como sob o aspecto 
social. Norteada por ideias, conceitos e valorização da 
geração da propriedade intelectual, as atividades da 
economia da cultura geram trabalho, emprego, renda e 
são capazes de propiciar oportunidades de inclusão 
social, devido à sua atuação com a diversidade. As 
indústrias culturais e a economia criativa são, cada vez 
mais, componentes fundamentais da economia em uma 
sociedade do conhecimento e o potencial da economia 
da cultura na Bahia precisa ser compreendido e estar 
necessariamente inscrito no processo de 
desenvolvimento.(Fonte: SECUTBA) 
1.2 Patrimônio Cultural 
 
De acordo com a Constituição Federal de 1988, Artigo 
216, constituem patrimônio cultural brasileiro os bens de 
natureza material e imaterial, tomados individualmente 
ou em conjunto, portadores de referência à identidade, 
à ação, à memória dos diferentes grupos formadores da 
sociedade brasileira, nos quais se incluem as formas de 
expressão; os modos de criar, fazer e viver; as criações 
científicas, artísticas e tecnológicas; as obras, objetos, 
documentos, edificações e demais espaços destinados às 
manifestações artístico-culturais; e os conjuntos urbanos 
e sítios de valor histórico, paisagístico, artístico, 
arqueológico, paleontológico, ecológico e científico. 
1.3 Patrimônio Material 
 
No ordenamento jurídico brasileiro, o instituto do 
tombamento brasileiro surgiu com a edição do Decreto-
Lei N.º 25/1937 que é, ainda hoje, a lei nacional sobre a 
matéria. Em linhas gerais, o tombamento é concebido 
como o ato final resultante de procedimento 
administrativo mediante o qual o poder público, 
intervindo na propriedade privada ou pública, integra-se 
na gestão do bem móvel ou imóvel de caráter histórico, 
artístico, arqueológico, documental ou natural, 
sujeitando-o a regime jurídico especial de tutela pública, 
tendo em vista a realização de interesse coletivo de 
preservação de patrimônio. É, portanto, a intervenção 
ordenadora concreta do Estado na propriedade privada, 
limitativa de exercício de direitos de utilização e 
disposição, gratuita, permanente e indelegável. 
Em âmbito federal, o Instituto do Patrimônio Histórico e 
Artístico Nacional (IPHAN) é a instituição incumbida de 
exercer as competências previstas no Decreto-Lei N.º 
25/1937, em nível estadual, ao IPAC incube tal 
desiderato e, no caso específico da Bahia, regem a 
proteção ao patrimônio cultural a Lei N.º 8.895/2003 e 
o Decreto Nº. 10.039/2006, que determinam que o 
tombamento será aplicado ao bem de cultura móvel ou 
imóvel, tendo por referência o seu caráter singular. 
1.4 Patrimônio Imaterial 
 
No cenário jurídico nacional, o Decreto n°.3.551/2000 
instituiu o registro de bens culturais de natureza 
imaterial que constituem patrimônio cultural brasileiro, 
criando o Programa Nacional do Patrimônio Imaterial, 
viabilizando a efetiva proteção administrativa dos bens 
culturais intangíveis que se relacionam à identidade e a 
ação de grupos sociais. 
GEOGRAFIA DO BRASIL 
POLÍCIA MILITAR DA BAHIA 
GEOGRAFIA DO BRASIL 01 
- LEI 5.810/94 
 
 
4 
O Registro nada mais é do que a identificação e produção 
de conhecimento sobre o bem cultural pelos meios 
técnicos mais adequados e amplamente acessíveis ao 
público, permitindo a continuidade dessa forma de 
patrimônio. 
Patrimônio cultural imaterial é uma concepção que 
abrange as expressões culturais e as tradições que um 
grupo de indivíduos preserva em homenagem à sua 
ancestralidade, para as gerações futuras. São exemplos 
de patrimônio imaterial: os saberes, os modos de fazer, 
as formas de expressão, celebrações, as festas e danças 
populares, lendas, músicas, costumes e outras tradições. 
O procedimento adotado para o registro de bens 
culturais em livros se assemelha ao processo de 
tombamento, nos chamados Livros de Registro, mas não 
produz os efeitos restritivos que são próprios daquele. 
A proteção que o registro é capaz de oferecer se expressa 
mediante o reconhecimento da existência e valor de 
determinada manifestação cultural. Registrar 
documentalmente a existência da manifestação cultural 
é ato protetivo na medida em que constitui prova capaz 
de dar suporte a ações que visem a impedir posterior 
utilização indevida dos conhecimentos e práticas 
envolvidos na manifestação cultural. 
 
Qual a diferença entre patrimônio material e imaterial? 
Materiais seriam prédios, monumentos, conjuntos 
urbanos, artefatos, obras de arte, entre outros. Já os 
imateriais são aqueles cuja existência depende da 
contínua ação humana, ou seja, o conjunto das práticas, 
representações, expressões, conhecimentos e técnicas 
 
1.5 Educação Patrimonial 
 
 
As ações educativas desenvolvidas pelo IPAC no âmbito 
da Diretoria de Preservação do Patrimônio (DIPAT) 
objetivam a sensibilização das comunidades quanto à 
preservação de seu patrimônio e de sua memória através 
da adoção de posturas preservacionistas, tendo em vista 
que um dos principais fatores de dano ao patrimônio 
histórico e cultural é sua desqualificação como fonte de 
referência para a identidade local, na maioria das vezes 
derivada do desconhecimento de sua importância e 
consolidada pela invasão de culturas estranhas. 
Nessa perspectiva, a educação é vista como processo. 
Processo de apreensão de conhecimentos através da 
reflexão constante, do pensamento crítico, criativo e da 
ação transformadora do sujeito, constituindo-se uma 
atividade condicionada histórica e socialmente. 
Partindo desse pressuposto, a Educação Patrimonial é 
um processo educativo centrado no patrimônio cultural 
e que se volta para a aquisição de valores e 
comportamentos que permitam seu reconhecimento, 
valorização e preservação. 
Outro aspecto a considerar é que a preservação do 
patrimônio cultural passa necessariamente pelo 
reconhecimento do patrimônio como referencial para a 
identidade do grupo e do indivíduo em um determinado 
tempo e espaço e considerando ainda que as diversas 
áreas do conhecimento não funcionam como 
compartimentos estanques, mas são parte de uma 
grande diversidade, resultado de uma teia de relações, 
em que cultura, ciência e tecnologia em cada momento 
histórico, são construídas e reconstruídas pela ação do 
homem, produtor de cultura e conhecimento. 
Apropriar-se de seu patrimônio éidentificar-se nele, é 
fortalecer o senso de pertencimento ao grupo do qual 
ele representa simbolicamente a identidade. Significa 
construir uma identidade a partir de traços de um 
passado comum. 
Como resultante dessa ideia tem-se que um dos aspectos 
importantes da metodologia e da estratégia da ação 
educativa é o protagonismo, entendido como a 
participação efetiva do indivíduo, grupo ou comunidade, 
no processo de apropriação da cultura e do patrimônio, 
a partir do estabelecimento de uma relação afetiva. 
Valorizar o patrimônio vai, portanto, muito além do 
respeito aos monumentos, obras de arte, museus. O que 
chamamos de patrimônio cultural vincula-se às pessoas 
e à sua ação, às histórias, hábitos e expressões, 
realidades que pertencem ao passado da população e 
cujos vestígios ainda fazem parte do cotidiano. Preservar 
é, então, uma atualização constante da memória e dos 
valores que definiram aquele objeto ou expressão 
cultural como representativos e, portanto, patrimônio 
da coletividade. 
POLÍCIA MILITAR DA BAHIA 
GEOGRAFIA DO BRASIL 01 
 
5 
O protagonismo tem ainda reverberações mais 
profundas. Significa também a possibilidade dos diversos 
sujeitos culturais definirem por si mesmos, o que deve e 
o que é importante ser preservado, o que delimita a 
fronteira entre a identidade e a alteridade. 
O que nos leva ao conceito liberal do multiculturalismo 
ou pluralismo, caracterizado como o “respeito e o direito 
de existência e manifestação das diferentes expressões 
culturais minoritárias de uma sociedade” (Barbalho. 
2001) e nos remete à questão do poder. Poder de definir, 
por exemplo, o que é a identidade e o que é a alteridade; 
o que é a norma, o padrão e o que é o desvio, o diverso, 
o diferente. 
A permanência dos resultados do processo educativo se 
dá a partir da construção do conhecimento, concebido 
como resultado de uma interação entre os diversos 
sujeitos sociais que compõem a comunidade: escola, 
família, instituições, igrejas, associações, clubes, etc., na 
qual o sujeito-aprendiz é sempre um elemento ativo, que 
procura compreender o mundo que o cerca e que busca 
resolver as interrogações que esse mundo provoca. 
 
2-PRINCIPAIS MANIFESTAÇÕES E EVENTOS 
2.1- Bembé do Mercado 
 
 
Manifestação cultural e religiosa que acontece desde o 
final do século XIX quando um grupo de negros, 
reuniram-se em praça pública para comemorar a 
Abolição da Escravatura em 13 de maio de 1888, no 
município de Santo Amaro da Purificação. É conhecida 
como Bembé do Mercado, Festa de Preto ou Candomblé 
da Liberdade. Desde 1889, o Bembé vem sendo 
realizado, com a participação de vários terreiros de 
candomblé da região, que durante três dias realizam uma 
grande cerimônia de candomblé em praça pública e tem 
seu ápice com a entrega de presente à Mãe d’Água. 
 O Bembé do Mercado é uma manifestação religiosa que 
comemora o 13 de maio. Ao tomarem conhecimento da 
Abolição da Escravatura, os escravos daquela região 
comemoraram junto à população negra já liberta e 
simpatizantes a liberdade dos escravos. Segundo a 
história oral contada pelos santamarenses e reafirmada 
pelos participantes do evento, que no dia 13 de maio de 
1889, um africano de origem Malê conhecido por João 
Obá, saiu às ruas juntamente com seus filhos de santo 
para comemorar a Abolição. Neste ano foi armado no 
Largo do Xaréu um grande caramanchão, coberto com 
palha e por três dias foi realizado um grande candomblé 
que culminou com a entrega de um presente à mãe 
d’água. 
2.2- Carnaval de Maragojipe 
 
Os registros do carnaval em Maragojipe apontam para 
fins do século XIX, paralelo aos tempos áureos do 
carnaval da Bahia. Na década de 20 do século XX, foram 
memoráveis os inúmeros cordões, inclusive de mulheres 
que se deleitavam aos prazeres da vida terrena, além das 
pompas dos clubes carnavalescos, e concurso realizado 
pela Filarmônica Dois de Julho. Ainda conserva a tradição 
das fantasias de mascarados, que saem as ruas a 
promover alegria e celebrar a vida de modo. 
2.3Cortejo do Dois de Julho 
 
Local: Lapinha, Barbalho, Centro Histórico, Avenida 
Sete de Setembro, Campo Grande. 
 
POLÍCIA MILITAR DA BAHIA 
GEOGRAFIA DO BRASIL 01 
- LEI 5.810/94 
 
 
6 
Em 2 de julho de 1823 as tropas do General Madeira de 
Melo, deixaram a Baía de Todos os Santos, após um ano 
de lutas pela libertação do Brasil do domínio português. 
Neste dia as tropas brasileiras receberam a notícia da 
partida das forças portuguesas. Para o então 
comandante do Exército Libertador, o General Lima e 
Silva, restou após negociação e muita luta, que o General 
Madeira de Melo, reunisse a sua tropa, e saísse da Bahia. 
Vários personagens ilustres fizeram parte nesta luta 
libertária, dentre eles: Lord Cochrane, General Pedro 
Labatut, Coronel Joaquim José Lima e Silva, Maria 
Quitéria, Joana Angélica, Maria Felipa, Índio Bartolomeu. 
Manifestação cívica de cunho popular, que reverencia as 
lutas pela independência da Bahia. Trata o referido bem 
de uma comemoração cívica, de notável importância 
histórica, pois faz referência ao significativo momento 
em que o Brasil se tornou livre do domínio português. 
Data que representa a independência da Bahia, é 
comemorada com grande rigojiso popular, além da 
participação de políticos locais. 
 
2.4 Desfile de Afoxés 
 
Afoxé é uma manifestação carnavalesca composta pelo 
ritmo ijexá, cânticos, indumentárias, instrumentos 
musicais e rituais. Esses itens conjuntamente formam o 
Desfile de Afoxés – cortejo de rua. Idealizados, na sua 
maioria, nos terreiros de candomblé, os afoxés trazem 
em suas insígnias a marca registrada da força que 
compõem os símbolos religiosos – o oxé de Xangô, o 
dourado de Oxum, o padê de Exu, o branco de Oxalá. 
Considerado um candomblé de rua, os espaços 
percorridos pelos afoxés tornam-se sacralizados no 
momento em que é evocada a força dos ancestrais e de 
divindades africanas. 
Território 26 – Região Metropolitana de Salvador 
(Circuito do Carnaval – Centro Histórico – Batatinha e 
Circuito Osmar – Av. Sete e Carlos Gomes) 
Os primeiros registros encontrados sobre os afoxés na 
Bahia datam do final do século XIX, mais precisamente 
de 1895, quando clubes negros, que tinham uma 
organização carnavalesca formalizada, passaram a 
receber postulações e visibilidade diversas dos afoxés da 
época. A definição etimológica para afoxé é múltipla, 
primeiro porque os estudiosos que observaram seus 
desfiles no século XIX não deixaram registros concisos 
quanto à denominação do termo. A formação original do 
afoxé era a seguinte: arautos (músicos anunciadores), 
guarda branca, rei, rainha, Babalotin, estandarte do 
afoxé (normalmente borbado a fios de ouro), guarda de 
honra e charanga (músicos que tocavam atabaques, 
agogôs, xequerês e afoxés). Todos os integrantes 
vestiam trajes principescos. 
2.5- Festa da Boa Morte 
 
 
Manifestação característica da religiosidade popular que 
acontece todos os anos na cidade de Cachoeira, no 
Recôncavo baiano. A festividade se inicia no dia 13 de 
agosto, dia dedicado às irmãs falecidas. Nestes dias as 
irmãs vestem-se de branco, saem em procissão 
carregando a imagem postada sobre um andor rumo a 
Igreja Matriz de Nossa Senhora do Rosário. No dia 14, 
com a imagem de Nossa Senhora da Boa Morte, as irmãs 
saem da sede da Irmandade em procissão noturna, 
carregando velas, entoando cânticos proferidos durante 
o percurso fazendo menção à dormição de Nossa 
Senhora. O dia 15 de agosto é dedicado a Nossa Senhora 
da Glória. A procissão sai pela manhã da sede da 
Irmandade, seguida pelas filarmônicas locais. Levam 
flores, carregam o andor de Nossa Senhora da Glória até 
a Igreja Matriz, onde uma missa é celebrada, e quando 
acontece a transferência dos cargos, com posse da nova 
comissão de festa. A festa de prolonga até o dia 17, com 
muito samba de roda e uma farta ceia durante os cinco 
dias de festa. 
 
POLÍCIA MILITAR DA BAHIA 
GEOGRAFIA DO BRASIL 01 
 
7 
O culto a Nossa Senhorafoi difundido por todo o mundo 
ocidental, desde o século IX, através da expansão 
católica. De forte tradição portuguesa, as festividades 
dedicadas a santa remontam às realizadas e louvor a 
Nossa Senhora D’Agosto. Nos trópicos sofreu influência 
do catolicismo afro-brasileiro. Em Salvador a devoção a 
Nossa Senhora da Boa Morte é registrada desde o séc. 
XIX, exclusivamente feminina, localizada na Igreja da 
Barroquinha. Uma devoção de mulheres negras. A 
oralidade tende a afirmar que a transferência dessa 
Irmandade para a cidade de Cachoeira se deu por volta 
de 1820. Lá, se instalou numa casa de nº 41, chamada de 
Casa Estrela, local ainda hoje reverenciado pelas irmãs 
durante o trajeto da procissão. As irmãs revelam que a 
devoção surgiu vinculada a um pedido pelo fim da 
escravidão feito pelas africanas a Nossa Senhora da Boa 
Morte. 
2.6- Festa de Santa Bárbara 
 
Festa de caráter religioso que homenageia Santa Bárbara 
desde o séc. XVII em Salvador. A santa recebe 
homenagens no dia 4 de dezembro, quando a população 
sai em procissão pelas ruas do Centro Histórico. Um forte 
sincretismo religioso toma conta das festividades 
quando o segmento do candomblé também homenageia 
a divindade Iansã.. 
Local: Salvador (Centro Histórico de Salvador, Igreja de 
Santa Bárbara, Mercado de Santa Bárbara, e Mercado do 
Rio Vermelho. 
Dia: 04 de dezembro 
O culto a Santa Bárbara acontece desde o século XVII 
(1641), em Salvador, quando foi instituído o Morgado de 
Santa Bárbara, composto de propriedade e capela, 
localizado ao pé da Ladeira da Montanha, pertencente ao 
casal Francisco Pereira Lago e Andressa de Araújo. Após 
um incêndio que destruiu o que restava do Morgado, a 
imagem de Santa Bárbara, que ficava em capela própria, 
foi transferida para a Igreja do Corpo Santo e finalmente 
foi para a Igreja do Rosário dos Pretos no Pelourinho. 
 
 
 
3-Espaços de saberes e modos de fazer 
3.1 Oficio das Baianas do Acarajé 
 
 
 
O Oficio da baiana é um saber tradicional enraizado no 
cotidiano contemporâneo. O comércio de rua, permitiu 
que mulheres escravas e libertas fossem além da 
prestação de serviços aos seus senhores, e estivessem 
também nos cantos da cidade comercializando para seu 
sustento e de suas famílias com os seus tabuleiros, 
tornando-se importantes para a constituição de laços 
comunitários, além de cumprimentos de suas obrigações 
religiosas nos terreiros de candomblé. O Oficio da baiana 
consiste na elaboração do acarajé como seu alimento 
principal. Feito de feijão fradinho e cebola, frito no 
formato de ‘bola’ no azeite de dendê é servido com 
pimenta, camarão, vatapá, salada e caruru. 
Local: Todo território baiano e em outras regiões do país. 
Nas ruas de Salvador, de outras cidades do estado da 
Bahia e, mais raramente, em outras regiões do país, as 
baianas tradicionais com suas saias rodadas, os panos da 
costa, o torso na cabeça, a bata e os colares com as cores 
dos seus orixás pessoais, encontram-se sempre 
acompanhadas por seus tabuleiros que contém, não só o 
acarajé e seus possíveis complementos, como o vatapá e 
o camarão seco, mas também outras comidas como: 
abará, lelê, queijada, passarinha, bolo de estudante, 
cocada branca e preta. O acarajé é uma palavra 
composta, proveniente da língua africana iorubá – 
“akará” bola de fogo e “je” comer, ou seja, comer bola 
de fogo. Sua origem vem de uma lenda que narra a 
relação entre Xangô e sua esposa Iansã. 
 
 
 
 
 
POLÍCIA MILITAR DA BAHIA 
GEOGRAFIA DO BRASIL 01 
- LEI 5.810/94 
 
 
8 
3.2Ofício de Vaqueiros 
 
Oficio de Vaqueiros é uma das mais antigas ocupações 
em solo pátrio, data desde 1550. A este ofício estão 
plasmado o modo de falar, técnicas de medicina, manejo 
com o gado, culinária, estética, o traje do vaqueiro, seus 
cantares, mitos, e arquitetura especifica, equipamentos, 
etc. A ‘civilização do couro’ deu origem a um falar 
específico e a uma tradição oral, reunindo saberes e 
fazeres e toda a gama de bens agregados, que se 
transformou num patrimônio importante para a 
identidade do povo sertanejo, cujo protagonista é o 
vaqueiro. 
Local: Nordeste do Brasil e Região de Minas Gerais 
A marcha das boiadas pelos sertões foi iniciada em 1550, 
empreendido pelos d’Ávila com os primeiros vaqueiros. 
Foi o fenômeno social mais significativo no sentido da 
ocupação, assentamento e fixação do homem nos 
sertões da Colônia na Bahia, do Nordeste e do Brasil. 
Fenômeno este fundado em dois momentos: o primeiro, 
com a criação e estabelecimento dos primeiros currais, 
que tem início no século XVI e vai até meados do século 
XVIII; e o segundo, quando o senhor feudal começa a 
erguer em pleno sertão as chamadas casas-de-fazenda, 
que predominam desde a segunda metade do século 
XVIII. O ofício de vaqueiros surgiu a partir da introdução 
dos animais domésticos – bovinos, caprinos, ovinos e 
suínos, que serviam para a alimentação e uso no 
trabalho, assim como da pecuária. 
4.Expressão Lúdica e Artística 
4.1CAPOEIRA 
 
A Capoeira é definida como uma arte trazida ao Brasil por 
meio da escravidão, sendo fortalecida com contribuições 
variadas, inclusive dos indígenas. Esta modalidade de 
luta ou ginga, foi desenvolvida pelos negros como forma 
de resistência aos seus opressores. O bem cultural se 
expressa no interior de uma roda formada por 
capoeiristas, que exibem acrobacias realizadas no chão e 
a pino, caracterizada por movimentos ágeis e rápidos, 
com malicia e se distingue das demais artes marciais por 
ser jogada acompanhada por música, sendo o berimbau 
o principal instrumento, havendo também quem afirme 
tratar-se a mesma de uma dança. 
A história da Capoeira é rica e curiosa pela mudança de 
valores que lhe foram atribuídos. Nasceu no berço das 
senzalas, simulando um jogo inocente para acobertar 
sua face de luta. Após a libertação dos escravos passou a 
ser perseguida pelos detentores do poder político, 
chegando a se tornar uma contravenção, reprimida pela 
polícia desde o início do século XIX, devido a violência 
que resultava do enfrentamento de grupos rivais, o que, 
nas festas populares, acabava vitimando inocentes. A 
capoeira se difundiu e hoje é reconhecida como um dos 
mais importantes bens culturais baianos, sendo 
encontrada nas ruas, academias e festas populares como 
atração turística. 
 
5. Espaços Destinados a Práticas Culturais e Coletivas 
Dez terreiros de candomblé localizados nos municípios 
de Cachoeira e São Félix, na região do Recôncavo, foram 
inscritos como Patrimônio Cultural Imaterial do Estado 
no Livro de Registro Especial dos Espaços Destinados a 
Práticas Culturais Coletivas do Estado em novembro de 
2014. 
 
 
Aganju didê 
 
 
POLÍCIA MILITAR DA BAHIA 
GEOGRAFIA DO BRASIL 01 
 
9 
Os 10 espaços – `Aganjú Didê´ (conhecido como `Ici 
Mimó´), `Viva Deus´, `Lobanekum´, `Lobanekum Filha´, 
`Ogodó Dey´, `Ilê Axé Itayle´, `Humpame Ayono 
Huntóloji´ e `Dendezeiro Incossi Mukumbi´, localizados 
em Cachoeira; e `Raiz de Ayrá´ e `Ile Axé Ogunjá´, 
situados em São Félix – foram os primeiros do país a 
receber o registro, considerado inovador e mais 
adequado aos terreiros, pois possibilita a proteção não 
somente da estrutura física, mas de toda a simbologia 
que envolve o lugar, incluindo os rituais e a culinária. 
 
Aganju didê 
Até então, a proteção oficial oferecida aos terreiros do 
Brasil era o ‘tombamento’, utilizado para bens culturais 
materiais, como imóveis e obras de arte. Já o registro 
especial abriga o patrimônio imaterial, que inclui as 
manifestações populares, os modos de fazer e, no caso 
específico dos terreiros, os conhecimentos e heranças 
simbólicas dessas matrizes culturais. 
 
Terreiro Ilê Axê Ogunjá 
A decisão do governo de registrar os 10 terreiros 
foi tomada com o aval do Conselho Estadual de Cultura 
(CEC) e a partir de estudos realizados por técnicos do 
IPAC, órgão vinculado à Secult BA. Estes estudos 
resultaram em um dossiê com cerca de 100 páginas, 
composto de laudo antropológico (relatóriossobre 
história dos terreiros, chegada de povos africanos no país 
etc), iconografia (fotos) e historiografia das cidades de 
Cachoeira e São Félix. 
 
6. Datas Comemorativas 
 O Centro de Culturas Populares e Identitárias – CCPI é 
responsável na organização e no apoio de eventos 
calendarizados que se destacam por sua importância 
simbólica e cultural, seja por comemorarem datas 
significativas por acontecimentos históricos ou por 
reconhecimento de grupos identitários. São alguns 
destes: 
08 de março - Dia da Mulher 
29 de março - Aniversário da cidade de Salvador 
Mês de maio - Maio da Diversidade 
02 de Julho - Esperando o Caboclo 
Mês de agosto - Agosto da Capoeira 
Setembro - Semana da Diversidade/Parada LGBT 
12 de Outubro - Dia da Criança 
20 de Novembro - Dia da Consciência Negra 
7. Carnavais da Culturais 
7.1 Ouro Negro 
 
Através do projeto Ouro Negro, lançado pela Secult BA 
no ano de 2008, agremiações dos segmentos afoxé, 
bloco afro, de samba, de índio e de reggae podem 
garantir a sua sustentabilidade. A Secult BA vem 
promovendo uma verdadeira requalificação nos desfiles 
dos blocos, estimulando a valorização e a preservação da 
tradição afro no Carnaval, com o desfile com alas e 
roupas tradicionais, além da renovação dos integrantes 
destes blocos, com maior presença da juventude. Dentro 
de suas comunidades, estas entidades contribuem para 
o desenvolvimento social através da construção de uma 
cultura cidadã. O Ouro Negro ainda é responsável pela 
contratação de blocos destes mesmos segmentos que 
fazem parte da Micareta de Feira, tradição no município 
de Feira de Santana. 
 
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7.2 Carnaval do Pelourinho 
 
O Carnaval do Pelô é o carnaval da diversidade, que 
reúne todas as cores, danças e ritmos durante os seis dias 
de folia. O Pelourinho é considerado um dos circuitos 
mais seguros do carnaval, onde famílias e foliões de 
todas as idades se reúnem para festejar com muita 
alegria e animação. Para movimentar a folia, a SecultBA 
organiza, através do CCPI, uma intensa programação que 
acontece nas ruas e nos palcos. Os números do Carnaval 
do Pelô impressionaram em sua última edição, no ano de 
2015. Participaram cerca de 1,5 mil artistas e músicos, 
contra os 950 do ano anterior. Ao total, foram 20 shows 
no palco principal, montado no Largo do Pelourinho, 38 
apresentações nos largos Pedro Archanjo, Tereza Batista 
e Quincas Berro D’Água, além dos desfiles de 37 grupos 
de performance, bandinhas e bandões de sopro e 
percussão, que ocuparam 14 ruas do Pelourinho com 
muitas cores e musicalidade. No total de todas as 
apresentações dos grupos pelas ruas do Pelô, foram 
percorridos por eles 227,5 km nos dias da folia. Cerca de 
1 milhão de pessoas passam pelo Centro Histórico 
durante o período carnavalesco. 
7.3 Carnaval Pipoca 
 
 
Lançado pela SecultBA em 2009, o projeto Carnaval 
Pipoca abre espaço para uma festa democrática, 
atingindo um público que representa a maior parcela do 
número de foliões que movimentam o carnaval. O 
projeto estimulou ainda um debate qualificado sobre o 
formato e necessidades de mudanças no Carnaval de 
Salvador, sem cordas e democrático. No ano de 2014, o 
projeto teve significativas mudanças, buscando adequar-
se às transformações nos circuitos momescos da cidade, 
e foi em parte integrado ao Carnaval do Pelourinho. A 
atualização do formato possibilitou a contratação de 
maior quantidade de projetos, formados por artistas em 
sua maioria da cena musical independente, e a 
ampliação dos recursos destinados aos microtrios, que 
permaneceram nos circuitos oficiais da folia. 
7.4 Outros Carnavais 
 
No ano de 2012, a SecultBA criou o programa Outros 
Carnavais. O Carnaval de Maragojipe, que integra o 
projeto, tem mais de 180 anos. Na cidade com cerca de 
40 mil habitantes, localizada a 140 quilômetros da capital 
baiana, é preservada e renovada a cada ano a tradição 
dos mascarados. O projeto Outros Carnavais já apoiou 
também o Palco do Rock, a partir da extensão do projeto 
no ano de 2013, promovendo a festa que acontece 
durante o carnaval no bairro de Piatã. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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GEOGRAFIA DO BRASIL 01 
 
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EXERCÍCIOS 
 
 
01. (UFU) "A ideia de que os brasileiros são preguiçosos, 
não é, de modo algum, estranha à cultura do país. O 
herói nacional sem caráter, Macunaíma, retratado pelo 
modernista Mário de Andrade, vivia a falar de sua própria 
preguiça. São também parte desse patrimônio simbólico 
a ideia de indolência indígena e a crença na inferioridade 
da mestiçagem e nos efeitos negativos do clima tropical 
sobre o trabalho. 
.......................................................................................... 
Nada disso, no entanto, supera a imagem positiva que os 
portugueses guardam dos brasileiros, associada à 
alegria, à cordialidade, à espontaneidade, à amizade, à 
sociabilidade..." 
FOLHA DE SÃO PAULO, Caderno Especial Brasil 500, 
Quinta-feira 22 de abril de 1999, p. 4 
 
Tomando como referência o texto acima, é correto 
afirmar que 
I. as maneiras de ser, pensar e sentir não são as mesmas 
para todas as pessoas. 
II. existe uma única maneira de construir a imagem do 
povo brasileiro. 
III. podemos pensar hoje em uma cultura brasileira 
composta de elementos de todas as origens 
(indígena, africana e europeia). 
IV. a imagem do brasileiro indolente reflete sua 
incapacidade para explorar as potencialidades do 
país. 
Selecione a alternativa correta. 
a) II e III estão corretas. 
b) I, II e III estão corretas. 
c) II, III e IV estão corretas. 
d) I, III e IV estão corretas. 
 
02. (UFU 1999) Quanto ao conceito de indústria cultural, 
é correto afirmar: 
I. A indústria cultural produz bens culturais como 
mercadorias. 
II. O objetivo da indústria cultural é estimular a 
capacidade crítica dos indivíduos. 
III. A indústria cultural cria a ilusão de felicidade no 
presente e elimina a dimensão crítica. 
IV. A indústria cultural ocupa o espaço de lazer do 
trabalhador sem lhe dar tempo para pensar sobre as 
condições de exploração em que vive. 
Assinale a alternativa correta. 
a) II, III e IV estão corretas. 
b) I, II e III estão corretas. 
c) I, III e IV estão corretas. 
d) I, II e IV estão corretas. 
e) II e III estão corretas. 
 
03. (UFU 2002) Apesar da diversidade dos movimentos 
sociais ocorridos no Brasil, dos anos 60 do século 
passado até o presente, podem-se apontar alguns traços 
comuns nesses movimentos. 
Assinale a única alternativa que, mostrando esses traços 
comuns, relaciona respectivamente: 1) um obstáculo, 
real ou potencial, a esses movimentos; 2) o tipo de 
reivindicação dos grupos envolvidos; 3) uma 
possibilidade no campo político democrático. 
a) a cultura política autoritária / a identidade das 
minorias / a ampliação da cidadania. 
b) a falta de unidade / a reivindicação de melhorias 
materiais / a revolução social. 
c) a falta de unidade / a defesa das minorias / a revolução 
social. 
d) a cultura política autoritária / a luta por direitos / a 
ampliação da cidadania. 
 
04. (UFU 2002) Há hoje um certo consenso em torno da 
tese de uma nova ordem internacional em gestação, 
afetando a vida das sociedades em graus variados, 
porém, em certas direções definidas. 
Assinale a alternativa que relaciona as ideias que, no 
conjunto, exprimem adequadamente as transformações 
que estão ocorrendo no mundo. 
a) Globalização econômica, homogeneização da cultura 
e verticalização da vida política. 
b) Globalização econômica, mundialização da cultura e 
internacionalização da vida política. 
c) Globalização econômica, espacialização da cultura e 
verticalização da vida política. 
d) Globalização econômica, estatização da cultura e 
internacionalização da vida política. 
 
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1205. (Ufu 2002) No recente episódio de atentados 
terroristas às cidades de New York e Washington, nos 
EUA, os veículos da imprensa brasileira fizeram ampla 
cobertura através de matérias oriundas de agências 
internacionais de notícias e de seus correspondentes 
externos. Se tomarmos as características de produção 
seriada, próprias dos produtos da indústria cultural, 
podemos elaborar algumas proposições de ordem 
sociológica para investigação da abordagem do episódio 
pelos agentes da mídia. 
Considerando a leitura do texto acima, analise as 
proposições abaixo e, em seguida, marque a alternativa 
correta. 
I. As diversas fontes noticiosas nacionais e internacionais 
refletem também a presença de sujeitos, ações e 
interesses políticos diversos e, por isso, os conteúdos 
veiculados na imprensa oferecem opções para 
desvendar e apresentar os fatos segundo versões e 
opiniões diversas, apesar das características 
dominantes da indústria cultural. 
II. Diante da gravidade que o episódio pode ter para o 
contexto das relações internacionais, a imprensa 
buscou fontes noticiosas diversas em todas as nações 
e sujeitos sociais envolvidos, evitando a repetição e a 
espetacularização do episódio, bem como a formação 
de opiniões e tomada de posições políticas 
divergentes. 
III. Mesmo diante da profusão de fontes noticiosas sobre 
o episódio, certas tendências homogeneizadoras da 
indústria cultural prevaleceram, diferentemente do 
que ocorreu na Europa, em função dos interesses 
ligados ao mercado comum europeu. 
IV. As alternativas anteriores não são passíveis de 
formulação para investigação sociológica, uma vez 
que a imprensa é um fenômeno muito complexo da 
indústria cultural e os conteúdos que essa imprensa 
veicula devem ser objetos de estudo apenas da 
Ciência Política, cujos métodos são mais eficazes na 
abordagem desse tema. 
a) As alternativas I e II são corretas. 
b) Apenas a alternativa I é correta. 
c) As alternativas I, II e III são corretas. 
d) As alternativas II, III e IV são corretas. 
 
 
 
 
 
 
 
GABARITO 
01. D 
02. C 
03. D 
04. A 
05. B 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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