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Ativo não circulante Profa.: Fernanda Maria F. Frossard Disciplina: Contabilidade Intermediária Lei 11638/07 realizavel a longo prazo Investimento Imobilizado Intangivel Ativo realizável a longo prazo De forma geral, são classificáveis no Realizável a Longo Prazo contas da mesma natureza das do Ativo Circulante que, todavia, tenham sua realização, certa ou provável, após o término do exercício seguinte, o que, normalmente, significa realização num prazo superior a um ano a partir do próprio Balanço. Através da nova lei o RLP deve conter 3 famílias: *Créditos e valores a receber: estarão classificados os créditos a receber de terceiros, relativos a eventuais contas de clientes de prazos superiores ao exercício seguinte ao do balanço patrimonial, entre elas: - Banco (contas vinculadas a um empréstimo de longo prazo): no qual não permita sua livre movimentação devido à garantia ao empréstimo. - Clientes, duplicatas a receber (vinculadas a atividade principal da empresa): com prazo superior ao próximo exercício social. - Títulos a receber (inclui notas promissórias a receber, letras de câmbio): relativa a valores a receber de venda de imóveis, máquinas ou outros bens. - Crédito de acionistas, diretores, coligadas e controladas: transações não recorrentes a atividade principal da empresa. - Impostos e contribuições a recuperar: similar a conta do ativo circulante, com a apenas a diferença do prazo de recuperação. - Adiantamento de terceiros: entrega de valores a terceiros, mas sem vinculo aos fornecedores de bens ou serviços predeterminados. Observação: Esta conta também existe no ativo circulante (família: outros). - Perdas estimadas com créditos de liquidação duvidosa (conta redutora): assim como no ativo circulante, as contas devem ser contabilizadas pelo valor da transação que lhe deram origem, menos a perda estimada para ajustá- lá ao valor provável de realização. - Depósito Judicial: valores a receber que está sendo discutido na justiça o valor e terceiro faz o depósito na justiça. - Empréstimos compulsórios: apenas de ter sido extinto a sua cobrança, muitas empresas ainda possuem saldos remanescentes dos empréstimos compulsórios gerados pelos planos econômicos. *Investimento temporário a longo prazo: deve conter nesta família valores aplicados a longo prazo, como aplicações em títulos e valores mobiliários. Exemplo: aplicação letra do tesouro nacional vencível em 5 anos. *Despesas antecipadas: nesta família deve conter os valores referente a despesas antecipadas a longo prazo. Exemplo: seguros de máquinas feitos no prazo de 5 anos onde o valor do 1o ano ficará no ativo circulante e o restante ficará no longo prazo). Ativo não circulante - investimento O art. 179 da Lei n o 6.404/76, em seu item III, estabelece que são classificados “em Investimentos: as participações permanentes em outras sociedades e os direitos de qualquer natureza, não classificáveis no ativo circulante, e que não se destinem à manutenção da atividade da companhia ou da empresa”. Em relação aos “direitos de qualquer natureza, não classificáveis no ativo circulante, e que não se destinem à manutenção da atividade da companhia ou da empresa”, houve aqui um pequeno lapso da lei, que deveria ter adicionado “e não classificáveis também no Realizável a Longo Prazo”. Investimentos Participações permanentes em outras empresas: referem-se a participações em coligadas, consolidadas e controladas. Além das contas de ágio/mais valia (que tratam de acréscimos ocorridos na investida) e ágio no investimento (gerados pela sinergia). *Propriedades para investimento: Nesta família deve conter imóveis para renda, incentivos fiscais (investimentos da empresa em fundos como, por exemplo: fundos de auxilio a Amazônia, fundo de auxilio ao nordeste, entre outros) onde a empresa investe e terá uma redução no imposto de renda (no caso de empresas que utilizam o regime de lucro real. *Imóveis para renda: imóveis da empresa alugados para terceiros. *Outros investimentos: obra de arte, ativos para futura utilização. Imobilizado Grupo que possui o maior volume de contas do ativo não circulante, sendo a primeira família desse grupo: *Bens em operação: bens que a empresa utiliza para a sua operação. Exemplo: veículos, máquinas, imóveis e etc. - contas que não podem sofrer perdas (Exemplo: terrenos, obras preliminares) - contas que sobrem depreciação e em sua ordem de liquidez (Exemplo: Veículos, Máquinas, equipamentos), - contas que sofrem amortização (Exemplo: aplicativos de softwares, direito de uso de linha telefonica) - contas que sofrem exaustão (Exemplo: jazidas de ferro, de petróleo). - As contas redutoras podem vir logo após as contas que estão reduzindo ou no final na respectiva ordem : Depreciação acumuladas, amortização acumulada e exaustão acumulada. *Imobilizado em andamento: Refere-se a imobilizados que ainda estão em andamento, por exemplo: construções em andamento, importações em andamento de bens do imobilizado, adiantamento a fornecedores do imobilizado, etc. Intangivel Este grupo não existia na lei 6.404/76 sendo exigida a partir da lei 11.941/09 e lei 11.638/07 após a integralização com as leis internacionais, no qual define intangível como sendo os “direitos que tenham por objeto bens incorpóreos destinados a manutenção da companhia, exercido com uma finalidade, inclusive o fundo de comércio adquirido." FIPECAFI (2010:261). Podemos destacar neste grupo as seguintes contas: marcas, patente, fundo comercial e capital intelectual. Com as novas leis, o grupo diferido passou a não existir mais no balanço, fazendo com que o grupo de intangível figure contas como: gastos pré operacionais, gastos na implementação de software etc.
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