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Farmacos antileishmania - resumo

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ALOPURINOL
Nome Genérico: alopurinol.
Grupo farmacológico: Análogo da purina
uricosúrico.
Classe Química: inibidor da xantina-oxidase .
Classe Terapêutica: antigotoso.
Forma Farmacêutica e Apresentação:
- Alopurinol 300 mg, comprimido
- Alopurinol 100 mg, comprimido
- Zyloric 100 mg, comprimido
- Zyloric 300 mg, comprimido
INDICAÇÕES
Sorenson e Ling (1993) indicam o
alopurinol para diminuir a concentração de íons
de urato e amônia na urina, usado como tratamento de urolitíase em cães.
Atua como leishmaniostático e tripanostático por ser biotransformado em
substâncias que interrompem a síntese de RNA, interferindo na síntese proteica.
NÃO PROMOVE A CURA DA LEISHMANIA, apenas melhora as lesões cutâneas e o dano
renal, pela redução proteinúria.
Em humanos a indicação é para:
- Gota (artrite gotosa, nefropatia gotosa por ácido úrico)
- Hiperuricemia
- Cálculos renais de cálcio, recorrentes
- Cálculos renais de urato.
CONTRAINDICAÇÕES / PRECAUÇÕES
Contraindicado para pacientes com alergia prévia a esta substância.
EFEITOS ADVERSOS
O tratamento com alopurinol pode causar náusea, vômito, diarréia e tontura.
REPRODUÇÃO, GESTAÇÃO E LACTAÇÃO
A segurança do uso do alopurinol durante a gestação não está bem estabelecida.
Em humanos, é classificada como categoria C. E estudos indicam que a substância é
eliminada no leite.
ADMINISTRAÇÃO E DOSES
VIAS
- oral
FREQUÊNCIA DE UTILIZAÇÃO E DOSAGEM
Canino:12/12 horas
Dosagem: 15/kg
Felinos: 24/24 horas
Dosagem: 9mg/kg
Usado tambem em equinos, aves e répteis.
DURAÇÃO DO TRATAMENTO
De acordo com o quadro e evolução de cada paciente
.
DOSAGEM INDICADA
Animais com insuficiência cardíaca, hepática ou renal, recomenda-se a diminuição
da dose.
INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS
- 3–ampicilina: o alopurinol aumenta o risco de reações cutâneas provocadas pela
ampicilina.
- 3–antiácidos: o hidróxido de alumínio inibe a resposta ao alopurinol.
- 3–anticoagulantes: aumento dos efeitos dos anticoagulantes, mas parece que não
interage com o warfarin.
- 2–azatioprina: aumento da toxicidade da azatioprina, necessitando redução da sua
dosagem.
- 3–ciclofosfamida: possibilidade de aumento da toxicidade da ciclofosfamida.
- 3–didanosina: aumento dos efeitos da didanosina.
- 2–inibidores da ECA: predisposição a reações de hipersensibilidade, incluindo
síndrome de Stevens-Johnson, erupções cutâneas, febre e artralgias.
- 2–mercaptopurina: aumento dos efeitos da mercaptopurina, com aumento do risco
de toxicidade.
- 3-teofilina: aumento dos efeitos da teofilina.
FARMACODINÂMICA
O alopurinol é isômero da hipoxantina e inibidor da xantina oxidase, enzima
responsável pela conversão das oxipurinas (hipoxantina e xantina) em ácido úrico. Esta
droga promove diminuição da concentração de ácido úrico na urina (Ling et al, 1991).
FARMACOCINÉTICA
O Alopurinol é rapidamente absorvido no trato gastrointestinal superior. Em
humanos, após a administração o produto é encontrado no sangue em 30 a 60 minutos e a
biodisponibilidade varia entre 67% a 90%. Os picos plasmáticos ocorrem aproximadamente
1,5 horas após a administração oral, caindo rapidamente após 6 horas.
REFERÊNCIAS
Sorenson, J. L.; Ling, G. V. Diagnosis, prevention, and treatment of urate urolithiasis in
Dalmatians . Journal of the American Veterinary Medical Association, v. 203, n.6, p.
https://www.vetsmart.com.br/cg/produto/1357/alopurinol
http://www2.far.fiocruz.br/farmanguinhos/images/stories/phocadownload/prednisona.pdf
https://www.vetsmart.com.br/cg/produto/1357/alopurinol
http://www2.far.fiocruz.br/farmanguinhos/images/stories/phocadownload/prednisona.pdf
DOMPERIDONA
Nome Genérico: Domperidona
Grupo farmacológico: Procinético, antiemético,
antagonista dopaminérgico.
Classe Química
Classe Terapêutica: Antiemético e Gastrocinético
Forma Farmacêutica e Apresentação
- Domperidona 10 mg, comprimido (60 un)
- Domperidona 10 mg, comprimido (30 un)
- Domperidona 5 mg / 5 mL, suspensão oral (100 mL)
- Motilium 10 mg, comprimido
- Motilium 1 mg/mL, suspensão oral
INDICAÇÕES
Antagonista da dopamina procinético, antiemético, estimulante da
lactação e, experimentalmente, leishmaniostático.
CONTRAINDICAÇÕES / PRECAUÇÕES
Não usar em gestantes; usar com cautela em cães das raças Collie, Pastor
Australiano, Pastor de Shetland e seus mestiços.
Não utilizar em animais com obstrução gástrica.
EFEITOS ADVERSOS
Pode causar lactação prematura em éguas, galactorréia e ginecomastia.
Não causa efeitos adversos no SNC por não atravessar a barreira hematoencefálica.
ADMINISTRAÇÃO E DOSES
VIAS
- IM
- Oral (Para tratamento da leishmania visceral canina somente por via oral).
FREQUÊNCIA DE UTILIZAÇÃO E DOSAGEM
- 12 / 12 horas (leishmaniose visceral canina);
- 24 / 24 horas
DURAÇÃO DO TRATAMENTO
Durante 30 dias para o tratamento de leishmaniose visceral canina.
DOSAGEM INDICADA
Cães
- Padrão: 0,05-0,1 mg/kg
- Leishmania visceral canina: 1 mg/kg
Felinos
- Padrão: 0,05-0,1 mg/kg
Equinos
INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS
ANTIBIÓTICOS MACROLÍDEOS
Tipo de interação - Sinergismo.
Grau de interação - Moderado.
Efeito Clínico - Efeito terapêutico aumentado da Domperidona.
Mecanismo de ação - Inibição do metabolismo de primeira passagem da Domperidona.
Conduta - Evitar o uso.
ANTIÁCIDOS
Tipo de interação - Antagonismo.
Grau de interação - Moderado.
Efeito Clínico - Efeito terapêutico diminuido da Domperidona.
Mecanismo de ação - Diminuição da biodisponibilidade.
Conduta - Evitar o uso.
CETOCONAZOL
Tipo de interação - Sinergismo.
Grau de interação - Moderado.
Efeito Clínico - Efeito terapêutico aumentado da Domperidona.
Mecanismo de ação - Inibição do metabolismo de primeira passagem da Domperidona.
Conduta - Evitar o uso.
NEFAZODONA
Tipo de interação - Sinergismo.
Grau de interação - Moderado.
Efeito Clínico - Efeito terapêutico aumentado da Domperidona.
Mecanismo de ação - Inibição do metabolismo de primeira passagem da Domperidona.
Conduta - Evitar o uso.
Não deve ser administrado em conjunto com antiácidos.
FARMACODINÂMICA
Antagonista da dopamina com propriedades antieméticas, atuando no antagonismo
dos receptores dopaminérgicos na zona quimiorreceptora do gatilho e aumenta a ação da
acetilcolina no trato gastrointestinal.
A domperidona também estimula a liberação de prolactina a partir da hipófise.
FARMACOCINÉTICA
Ocorre ampla distribuição tecidual da domperidona com baixas concentrações no
cérebro.
Pequenas quantidades da droga atravessam a placenta em ratas.
A Domperidona sofre um rápido e extenso metabolismo hepático e presenta
excreção urinária e fecal.
CONSIDERAÇÕES LABORATORIAIS
Pode alterar resultados de avaliação de ACTH, ALT, AST, e prolactina.
REFERÊNCIAS
https://www.vetsmart.com.br/cg/produto/2522/domperidona
https://www.vetsmart.com.br/cg/produto/2522/domperidona
MARBOFLOXACINA - receita especial - controle humano
Nome Genérico: Marboflsxacina
Grupo farmacológico
Classe Química
Classe Terapêutica: Antimicrobiano bactericida, quinolona
de 2 a geração.
Forma Farmacêutica e Apresentação
- Marbofloxacina 82,5 mg, comprimido (10 un)
- Marbofloxacina 100 mg, comprimido
- Marbofloxacina 50 mg, comprimido
- Marbofloxacina 25 mg, comprimido
- Marbofloxacina 200 mg, comprimido
- Marbofloxacina 27,5 mg, comprimido
(10 un)
INDICAÇÕES
Marbofloxacina é um antibiótico com
ação contra bactérias gram-negativas e
algumas gram-positivas. E. coli, Klebsiella
pneumoniae, Staphylococcus aureus e
epidermidis, Pasteurella multocida, Proteus mirabilis, Mycoplasma spp. E Rickettsia ricketsii.
As fluoroquinolonas são indicadas para o tratamento de infecções no trato
geniturinário, incluindo prostatite, infecções dérmicas e infecções respiratórias em cães
(VIEIRA & PINHEIRO, 2004). Além de gastroenterite bacteriana grave, otite, osteomielite,
meningoencefalites e endocardites causadas por estes microorganismos (GÓRNIAK, 2006).
Em bovinos e suínos é indicado para o tratamento das doenças infecciosas
bacterianas em bovinos e suínos causadas por agentes Gram-positivos e Gram-negativos
sensíveis à Marbofloxacina.Em bovinos, os agentes etiológicos susceptíveis ao Resolutor®
são: Dichelobacter nodosus, Mannheimia haemolytica, Pasteurella multocida,
Staphylococcus aureus, Streptococcus pyogenes e Fusobacterium necrophorum. Já em
suínos, os agentes etiológicos susceptíveis são: Mycoplasma hyopneumoniae,
Actinobacillus pleuropneumoniae, Actinobacillus suis, Bordetella bronchiseptica,
Haemophilus parasuis, Escherichia coli, Erysipelothrix rhusiopathiae, Salmonella enterica
sorovar Typhimurium, Streptococcus suis, Pasteurella multocida e Staphylococcus hyicus.
CONTRAINDICAÇÕES / PRECAUÇÕES
Deve-se evitar o uso desta substância em animais jovens, porque pode causar lesão
na cartilagem (VIEIRA & PINHEIRO, 2004).
Evitar o uso em animais de pequeno e médio porte nos primeiros oito meses de vida
(ANDRADE et al., 2002), e em cães de raças grandes e gigantes durante os primeiros 18
meses (BOOTHE & HOSKINS, 1997).
É contra-indicado a pacientes com conhecida hipersensibilidade a quinolonas.
EFEITOS ADVERSOS
Ocasionalmente pode causar
- náuseas,
- vômito e
- diarreia.
Todas as fluoroquinolonas podem causar artropatia em animais jovens. Cães de
4-28 semanas de idade são mais sensíveis.
Em cães tratados prolongadamente com quinolonas, tem-se relatado alterações da
espermatogênese e/ou atrofia testicular.
REPRODUÇÃO, GESTAÇÃO E LACTAÇÃO
A segurança do uso em animais gestantes não foi estabelecida, sendo assim
sua utilização é contra-indicada nessa situação.
SUPERDOSAGEM
Altas concentrações podem causar toxicidade no SNC, especialmente em animais
com insuficiência renal (VIEIRA & PINHEIRO,2004).
ADMINISTRAÇÃO E DOSES
VIAS
- Oral
- IM
FREQUÊNCIA DE UTILIZAÇÃO E DOSAGEM
Cães e gatos
- 24/24 horas
- 2,75 - 5,5 mg/kg
Bovinos e suinos
DURAÇÃO DO TRATAMENTO
INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS
ANTICOAGULANTES
Tipo de interação - Sinergismo.
Grau de interação - Moderado.
Efeito Clínico - Efeito terapêutico aumentado dos anticoagulantes, com risco de
sangramento.
Conduta - Evitar o uso.
CICLOSPORINA
Tipo de interação - Toxicidade.
Grau de interação - Moderado.
Efeito Clínico - Nefrotoxicidade.
Conduta - Evitar o uso.
CLORANFENICOL
Tipo de interação - Antagonismo.
Grau de interação - Moderado.
Efeito Clínico - Efeito terapêutico diminuído de ambas as substâncias.
Conduta - Ajustar dose.
HIDRÓXIDO DE ALUMÍNIO
Tipo de interação - Antagonismo.
Grau de interação - Moderado.
Efeito Clínico - Efeito terapêutico diminuído da Marbofloxacina.
Mecanismo de ação - Diminuição da absorção.
HIDRÓXIDO DE MAGNÉSIO
Tipo de interação - Antagonismo.
Grau de interação - Moderado.
Efeito Clínico - Efeito terapêutico diminuído da Marbofloxacina.
Mecanismo de ação - Diminuição da absorção.
METILXANTINA
Tipo de interação - Toxicidade.
Grau de interação - Moderado
Efeito Clínico - Neurotoxicidade.
Conduta - Evitar o uso.
NITROFURANTOÍNA
Tipo de interação - Antagonismo.
Grau de interação - Moderado.
Efeito Clínico - Efeito terapêutico diminuído da Marbofloxacina
Conduta - Incompatível.
PROBENECIDA
Tipo de interação - Sinergismo.
Grau de interação - Moderado.
Efeito Clínico - Efeito terapêutico aumentado da Marbofloxacina.
Mecanismo de ação - Inibição da secreção tubular da marbofloxacina.
Conduta - Ajustar dose.
SUCRALFATO
Tipo de interação - Antagonismo.
Grau de interação - Moderado.
Efeito Clínico - Efeito terapêutico diminuído da Marbofloxacina.
Mecanismo de ação - Diminuição da absorção.
Conduta - Intervalo de 2 horas entre as medicações.
TEOFILINA
Tipo de interação - Sinergismo.
Grau de interação - Moderado.
Efeito Clínico - Efeito terapêutico aumentado da Teofilina.
Conduta - Evitar o uso.
FARMACODINÂMICA
São substâncias químicas pertencentes ao grupo das quinolonas de 2ª geração -
fluorquinolonas. São antimicrobianos bactericidas e sua atividade se relaciona com a
inibição das topoisomerases bacterianas do tipo II, também conhecida como DNA girase,
impedindo o enrolamento da hélice de DNA numa forma superespiralada (GÓRNIAK, 2006).
FARMACOCINÉTICA
Após administração oral, é rapidamente absorvida, porém o pico máximo de
concentração sérica varia conforme a espécie animal (em cães atinge o pico máximo em
0,9 horas). Uma das principais vantagens do uso das fluorquinolonas é seu largo volume de
distribuição, além da baixa ligação com as proteínas plasmáticas.
O grau de biotransformação é bastante variável, as fluorquinolonas são parcialmente
biotransformadas, sendo excretadas na urina e na bile, em altas concentrações, como
substância ativa.
CONSIDERAÇÕES LABORATORIAIS
Tem-se relacionado o aparecimento de cristalúria em animais com urina alcalina e
tratados com fluorquinolonas; portanto, quando o uso destes antimicrobianos for
prolongado, recomenda-se hidratação adequada e acidificação da urina.
REFERÊNCIAS
https://www.vetsmart.com.br/cg/produto/2182/marbofloxacina
https://www.vetsmart.com.br/cg/produto/2182/marbofloxacina
PREDNISOLONA
Nome Genérico: Prednisolona.
Grupo farmacológico: Corticosteróide.
Classe Química: glicocorticóide sintético
Classe Terapêutica: glicocorticóide sistêmico, hormônio
corticosteróide
Forma Farmacêutica e Apresentação
Uso veterinário:
Prednisolona 5 mg, comprimido
● Prednisolona 10 mg, comprimido
● Prednisolona 20 mg, comprimido
● Pred fort 5 mL, frasco conta-gotas
● Prelone Suspensão, frasco (30 mL)
● Prelone Suspensão, frasco (60 mL)
● Prelone Suspensão, frasco (120 mL)
● Prelone 5 mg, comprimido
● Prelone 20 mg, comprimido
● Predsim 3 mg / mL, solução oral (60 mL)
● Predsim 3 mg / mL, solução oral (100 mL)
● PRED MILD® Suspensão oftálmica 1,2 mg, frasco (5 mL)
● PRED MILD® Suspensão oftálmica 1,2 mg, frasco (10 mL)
Em humanos:
● Comprimidos de 20 mg
○ 5, 10, 20 3 40 comprimidos
○ Solução oral em frascos de 100 mL.
INDICAÇÕES
- Anti-inflamatório
- Imunossupressor
- Doenças neurológicas
- Terapia de reposição no hipoadrenocorticismo.
A prednisolona pode ser indicada no tratamento de doenças inflamatórias
imunomediadas, como miosites, poliartrites, meningites e lúpus eritematoso, e ainda no
tratamento de otite externa, edema espinhal vasogênico, lúpus, doença obstrutiva pulmonar
crônica (ROCHA e JOAQUIM, 2012) e outros casos a critério do médico veterinário.
No cão, é indicada a associação de trimeprazina e prednisolona para alívio do
prurido. Além disso, também pode ser usada como coadjuvante em terapias antineoplásicas
(GROSS, 2013).
CONTRAINDICAÇÕES / PRECAUÇÕES
Nefropatas, hepatopatas, endocrinopatas (salvo hipocortisolismo), cardiopatas,
pacientes com úlceras gástricas, imunossuprimidos de qualquer natureza, gestantes e
lactantes, pacientes que apresentem quadros hemorrágicos, glaucoma, úlceras de córnea,
infecções fúngicas. Além disso, não se recomenda utilizar esta medicação de maneira
concomitante às vacinas.
EFEITOS ADVERSOS
A retirada abrupta do tratamento com glicocorticoides pode ocasionar efeitos como
- febre,
- mialgia e
- artralgia,
podendo ser confundidos com a exacerbação dos sintomas prévios da doença tratada
(MACEDO e OLIVEIRA, 2010).
Os glicocorticóides causam diversos efeitos adversos, que podem, porém, ser
controlados com o ajuste adequado da dose durante o tratamento. Dentre eles estão:
- Distúrbios eletrolíticos
como retenção de sódio e
edema (poliúria),
- excreção aumentada de
potássio (polidipsia),
- excreção aumentada de
cálcio (polifagia),
- náuseas,
- vômitos,
- úlcera péptica,
- esofagite,
- pancreatite,
- hipercortisolismo,
- insuficiência suprarrenal
secundária,
- diabete melito,
- hipertensão arterial,
- tromboembolismo,
- glaucoma,
- fraqueza muscular,
- fraturas ósseas,
- necrose asséptica da
cabeça do fêmur,
- neutrofilia,
- eosinopenia,
- linfopenia,
- monocitopenia e
- púrpuras (ROCHA e
JOAQUIM, 2012).
Como os glicocorticoides dificultam a deposição de fibrina e a proliferação de
fibroblastos acabam por retardar o processo de cicatrização (MACEDO e OLIVEIRA, 2010).
REPRODUÇÃO, GESTAÇÃO E LACTAÇÃO
A prednisolona quando utilizada no terço final da gestação pode induzir o parto
prematuro além do risco de causar distocia,morte fetal, retenção de placenta e metrite
(GROSS, 2013).
SUPERDOSAGEM
Os principais efeitos de doses altas de glicocorticoides são infecções secundárias
quando utilizados com finalidade de imunossupressão, porém todos os efeitos adversos
listados podem ser exacerbados.
ADMINISTRAÇÃO E DOSES
VIAS
- Oral
- IM
FREQUÊNCIA DE UTILIZAÇÃO E DOSAGEM
- 12 horas
DURAÇÃO DO TRATAMENTO
De acordo com protocolo médico.
DOSAGEM INDICADA
Cães
- Uso em alergias: 0,5-1,0 mg/kg
- Uso em imunossupressão: 2 mg/kg
- Uso contínuo em manhãs alternadas: 0,5 - 2 mg/kg
Felinos
- Uso em alergias: 1 mg/kg
- Uso em imunossupressão: 3 mg/kg
- Uso em contínuo em noites alternadas 2-4 mg/kg
Silvestres e exóticos.
INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS
ANTICOAGULANTES
Tipo de interação - Sinergismo/Antagonismo.
Grau de interação - Moderado
Efeito Clínico - Efeito terapêutico aumentado ou diminuído dos anticoagulantes.
Conduta - Ajustar dose
BARBITÚRICOS
Tipo de interação - Antagonismo.
Grau de interação - Moderado.
Efeito Clínico - Efeito terapêutico diminuído da Prednisolona.
Mecanismo de ação - estimulação do metabolismo do Corticosteróide secundária a
indução das enzimas hepáticas pelos Barbitúricos.
Conduta - Evitar o uso
CETOCONAZOL
Tipo de interação - Toxicidade.
Grau de interação - Moderado.
Efeito Clínico - Efeito terapêutico aumentado da Prednisolona, levando a toxicidade.
Mecanismo de ação - Inibição do metabolismo do Corticosteróide e diminuição da sua
eliminação.
Conduta - Ajustar dose.
CICLOSPORINA
Tipo de interação - Sinergismo.
Grau de interação - Moderado.
Efeito Clínico - Aumento dos efeitos terapêuticos de ambos os fármacos
Conduta - Ajustar dose.
FENITOÍNA
Tipo de interação - Antagonismo.
Grau de interação - Moderado.
Efeito Clínico - Efeito terapêutico diminuído de ambas as substâncias.
Mecanismo de ação - Aumento do metabolismo do corticóide, devido a indução enzimática
pela Fenitoína. A Dexametasona pode aumentar a eliminação hepática da Fenitoína.
Conduta - Ajustar dose.
RIFAMPICINA
Tipo de interação - Antagonismo.
Grau de interação - Moderado.
Efeito Clínico - Efeito terapêutico diminuído da Prednisolona.
Mecanismo de ação - Aumento do metabolismo hepático dos Corticóides.
Conduta - Evitar o uso.
SALICILATOS
Tipo de interação - Antagonismo.
Grau de interação - Moderado.
Efeito Clínico - Efeito terapêutico diminuído dos Salicilatos.
Mecanismo de ação - Aumento do metabolismo hepático dos salicilatos e podem aumentar
a eliminação renal.
Conduta - Ajustar dose.
FARMACODINÂMICA
Corticosteroide de ação intermediária, com potência cerca de 5 vezes maior do que
o cortisol. O mecanismo de ação é complexo. Os corticosteróides interagem com receptores
intracelulares, formando um complexo esteróide-receptor que interage com DNA para
modificar a transcrição, induzindo a síntese de algumas proteínas e inibindo a síntese de
outras.
Para as ações anti-inflamatórias e imunossupressoras, algumas ações no nível dos
genes são inibição da transcrição do gene para COX-2, bloqueio da indução mediada pela
vitamina D3 do gene da osteocalcina nos osteoclastos e modificação da transcrição do gene
da colagenase, possivelmente maior síntese de uma proteína mediadora anti-inflamatória,
lipocortina 1, que inibe a fosfolipase A2 e bloqueia a produção do fator ativador das
plaquetas e de todos os eicosanóides.
A prednisolona é de eleição para gatos, pois não precisa haver conversão pelo
fígado, como ocorre com a prednisona.
FARMACOCINÉTICA
Os glicocorticóides são bem absorvidos quando administrados por via oral. As
preparações intravenosas geralmente contêm sais fosfatos e succinatos sódicos, o que
torna altamente solúvel em água e proporciona rápido início da ação do glicocorticoide
(ROCHA e JOAQUIM, 2012).
Os efeitos dos glicocorticoides no organismo ocorrem em média em 2 horas, porém
alguns efeitos já podem ser observados em 10 a 30 minutos e duram horas ou dias após o
desaparecimento do composto do sangue (MACEDO e OLIVEIRA, 2010).
Aproximadamente 90% do glicocorticoide encontra-se na circulação sanguínea
ligado às proteínas plasmáticas, de modo reversível após a absorção e sua metabolização
geralmente ocorre no fígado (ROCHA e JOAQUIM, 2012).
CONSIDERAÇÕES LABORATORIAIS
O uso de glicocoirticoides pode causar aumento nas contagens de neutrófilos,
eritrócitos, monócitos, plaquetas, além de aumentar também níveis de glicose, fosfatase
alcalina e colesterol. Ainda pode causar alterações como a diminuição de eosinófilos (mais
comum em cães), linfócitos e nitrogênio uréico sangüíneo (FERGUSON e HOENIG 2013).
Provocam grandes alterações nos testes de função tireóidea no cão e com menor
intensidade no gato (FERGUSON, 2013).
REFERÊNCIAS
https://www.vetsmart.com.br/cg/produto/1676/prednisolona
http://www2.far.fiocruz.br/farmanguinhos/images/stories/phocadownload/prednisona.pdf
https://www.vetsmart.com.br/cg/produto/1676/prednisolona
http://www2.far.fiocruz.br/farmanguinhos/images/stories/phocadownload/prednisona.pdf

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