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Educare Mt Eryka Fernanda Santa – Nutrição \ Mecanismo de Ação: A farmacodinâmica descreve como os medicamentos interagem com os receptores ou alvos específicos no organismo para produzir seus efeitos. Receptores: Os medicamentos podem se ligar a receptores específicos, como proteínas, enzimas ou canais iônicos, ativando ou inibindo esses receptores. Efeitos Biológicos: A interação entre os medicamentos e os receptores leva a uma série de efeitos no corpo, como alívio de sintomas, cura de doenças ou modulação de processos fisiológicos. Dose-Resposta: A farmacodinâmica também examina como a resposta do corpo aos medicamentos varia com a dose, o tempo e a concentração. Farmacocinética: Além disso, a farmacodinâmica está intimamente relacionada à farmacocinética, que se concentra na absorção, distribuição, metabolismo e eliminação de medicamentos no corpo. A farmacodinâmica ajuda a entender como os medicamentos afetam o corpo, seus mecanismos de ação e como eles podem ser usados para tratar doenças ou aliviar sintomas. É o estudo dos efeitos dos medicamentos no corpo e como eles interagem com os sistemas biológicos. Agonista total: Liga-se ao receptor e produz uma resposta máxima, exemplo é a morfina. Agonista parcial: Liga-se ao receptor e produz uma resposta parcial Agonistas endógenos: Os agonistas endógenos constituem fatores internos que induzem uma resposta biológica. Exemplos são hormônios e neurotransmissores, que se ligam a receptores definidos e induzem uma resposta desejada. Agonistas exógenos: são fatores externos que se ligam a vários receptores e induzem uma resposta biológica. Exemplo, um fármaco, tal como a dopamina sintética, que se liga ao receptor da dopamina e desencadeia uma resposta análoga da dopamina endógena. Agonistas Fisiológicos :São aqueles que podem induzir a mesma resposta biológica; eles não se ligam ao mesmo receptor. Agonistas Irreversíveis :São aqueles que formam uma associação permanente com um receptor através da formação de ligações covalentes. Alguns dos agonistas irreversíveis são do receptor μ- opióide, como a naloxazona e a oximorphazona. Superagonistas :Um superagonista é capaz de desencadear uma resposta biológica que é maior do que o efeito gerado quando o agonista endógeno se liga ao receptor. Agonistas Inversos: Um agonista inverso liga-se ao mesmo receptor que um agonista; mas, exerce a resposta biológica oposta de um agonista. No entanto difere de um antagonista, em vez de simplesmente inibir a resposta do agonista, a resposta oposta é induzida. Agonistas Seletivos: São moléculas específicas de um receptor particular. Exemplo, o IFN-gama é um agonista seletivo do receptor IFN-gama. Co-agonistas: Um co-agonista requer a combinação de dois ou mais agonistas para induzir uma resposta biológica particular. Exemplo, a ativação de macrófagos infectados para produzir óxido nítrico é dependente da ligação de ligantes bacterianos, IFN-gama e TNF, a seus respectivos receptores. Fármacos que se ligam a um receptor e ativa o para provocar uma resposta biológica http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/75/75134/tde-30072013-093119/en.php http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/75/75134/tde-30072013-093119/en.php Antagonista parcial são fármacos que não anula totalmente o efeito de um agonista, ele age de forma parcial. Antagonista total São fármacos que bloqueiam ou inativa um receptor totalmente. Antagonismo competitivo ocorre quando a diminuição da resposta de um fármaco agonista se dá pela competição do fármaco antagonista pelos mesmos receptores farmacológicos do agonista. Antagonista irreversível: Um antagonista irreversível é uma substância que se liga de forma permanente ou altamente estável a um receptor específico no corpo, bloqueando a ação do agonista (substância que ativa o receptor) de se ligar a esse receptor. Exemplos incluem a aspirina, que inibe irreversivelmente a enzima COX envolvida na produção de prostaglandinas, e esses antagonistas são usados em situações que requerem um bloqueio prolongado de um receptor específico. Antagonista reversível: Uma substância que se liga temporariamente a um receptor específico no corpo, bloqueando a ação do agonista (substância que ativa o receptor) de se ligar a esse receptor. Característica chave é que essa ligação é temporária e pode ser deslocada quando a concentração do agonista aumenta. Isso resulta em uma inibição temporária da atividade do receptor. Antagonistas reversíveis são frequentemente usados em medicamentos para controlar a atividade de receptores no corpo e podem ser ajustados com mais facilidade do que antagonistas irreversíveis quando necessário. Antagonistas alostérico: são substâncias que se ligam a um sítio alostérico em uma proteína ou receptor, em vez de se ligarem ao sítio ativo. Essa ligação pode ter dois principais efeitos: Inibição: Um antagonista alostérico pode modificar a conformação da proteína de forma a reduzir a afinidade do receptor pelo agonista (que ativa o receptor) que se liga ao sítio ativo, resultando na diminuição da atividade do receptor na presença do agonista. Potenciação: Em alguns casos, um antagonista alostérico pode aumentar a afinidade do receptor pelo agonista, aumentando assim a atividade do receptor. Isso é conhecido como potenciação alostérica. Fármacos que se ligam ao receptor, bloqueia ou inativa esse receptor
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