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Aula 15
Ministério do Trabalho (Auditor Fiscal do
Trabalho - AFT) Contabilidade Geral -
2023 (Pré-Edital) Prof. Gilmar Possati
Autor:
Gilmar Possati
25 de Março de 2023
78664969515 - Maria Auxiliadora Silva Araujo
Gilmar Possati
Aula 15
Índice
..............................................................................................................................................................................................1) Princípios de Contabilidade - Teoria 3
..............................................................................................................................................................................................2) Princípios de Contabilidade - Questões Comentadas 18
..............................................................................................................................................................................................3) Listas de Questões - Princípios de Contabilidade 29
Ministério do Trabalho (Auditor Fiscal do Trabalho - AFT) Contabilidade Geral - 2023 (Pré-Edital) Prof. Gilmar Possati
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PRINCÍPIOS DE CONTABILIDADE 
Pessoal, para esse tópico vamos estudar aquilo que previa a Resolução CFC n. 750/93. Essa resolução foi 
revogada pela NBC T SP – Estrutura Conceitual, em 2016. No entanto, os princípios de Contabilidade permanecem 
válidos, pois constam de maneira expressa ou implícita nas diversas Normas Brasileiras de Contabilidade Técnicas 
Gerais (NBC TG) e na Legislação Societária. 
Recomendo a leitura do seguinte artigo, previsto no site do Conselho Federal de Contabilidade: 
https://cfc.org.br/noticias/revogacao-da-resolucao-no-7501993-contexto-e-consideracoes/ 
 
Segundo a doutrina, os Princípios de Contabilidade representam a essência das doutrinas e teorias relativas 
à Ciência da Contabilidade, consoante o entendimento predominante nos universos científico e profissional de 
nosso País. Concernem, pois, à Contabilidade no seu sentido mais amplo de ciência social, cujo objeto é o 
patrimônio das entidades. 
 Os Princípios de Contabilidade são os seguintes: 
• Entidade; 
• Continuidade; 
• Oportunidade; 
• Registro pelo Valor Original; 
• Competência; 
• Prudência. 
Destaca-se que a observância dos Princípios de Contabilidade é obrigatória no exercício da profissão e 
constitui condição de legitimidade das Normas Brasileiras de Contabilidade (NBC). 
Na aplicação dos Princípios de Contabilidade há situações concretas e a essência das transações deve 
prevalecer sobre seus aspectos formais. Trata-se da Primazia da Essência sobre a Forma, prevista na 
Estrutura Conceitual (NBC TG 00). 
 
Essência x Forma 
Para que a informação represente de forma adequada suas operações, transações e eventos, é necessário 
que tais fatos sejam contabilizados e apresentados de acordo com a sua substância e realidade econômica, e 
não meramente sua forma legal. 
Um exemplo clássico citado pela doutrina, até por ser uma situação recorrente nas empresas, é a realização 
de contratos de leasing (arrendamento mercantil) em que a verdadeira operação é um contrato de compra 
e venda. Como regra, temos que os bens registrados contabilmente na entidade são aqueles sob propriedade 
dessa entidade. Porém, no caso do leasing temos uma situação em que mesmo o ativo não sendo de 
propriedade da empresa, é ativado pelo arrendatário e os valores mensais são reconhecidos como um 
financiamento normal. Tal fato se dá porque é muito alta a probabilidade de a empresa adquirir o bem ao 
final do contrato. Assim, esse registro de reconhecimento do ativo pelo arrendatário considera a essência 
sobre a forma. 
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Perceba que a adoção da essência sobre a forma visa fornecer informações mais próximas da realidade, de 
maneira que as demonstrações contábeis indiquem de maneira mais correta possível a verdadeira situação 
patrimonial e econômica da entidade. 
Realizada essa breve contextualização, vejamos de forma objetiva os postulados de cada princípio, indicando 
os aspectos mais exigidos em concursos por meio de algumas questões de fixação. 
Princípio da Entidade 
O Princípio da Entidade reconhece o patrimônio como objeto da Contabilidade e afirma a autonomia 
patrimonial, a necessidade da diferenciação de um Patrimônio particular no universo dos patrimônios 
existentes, independentemente de pertencer a uma pessoa, um conjunto de pessoas, uma sociedade ou 
instituição de qualquer natureza ou finalidade, com ou sem fins lucrativos. 
Por consequência, nesta acepção, o patrimônio não se confunde com aqueles dos seus sócios ou 
proprietários, no caso de sociedade ou instituição. 
O PATRIMÔNIO pertence à ENTIDADE, mas a recíproca não é verdadeira. A soma ou agregação contábil 
de patrimônios autônomos não resulta em nova ENTIDADE, mas numa unidade de natureza econômico-
contábil. 
Uma unidade de natureza econômico-contábil não possui personalidade jurídica própria. É a agregação de 
patrimônios independentes do grupo econômico-financeiro. 
 
(MPU) Com base nos princípios fundamentais de contabilidade, julgue o item subsequente. 
Um conglomerado econômico-financeiro, constituído pela soma dos patrimônios dos entes que o compõem, não 
constitui entidade contábil. 
Comentários 
Como acabamos de estudar, a soma ou agregação contábil de patrimônios autônomos não resulta em 
nova ENTIDADE, mas numa unidade de natureza econômico-contábil. 
Professor, pode explicar melhor esse negócio? 
Vamos lá... Suponha que a Empresa Alfa adquira 40% das ações da Empresa Bravo. Nesse caso, pergunto: 
houve o surgimento de uma nova entidade (empresa) em Alfa? É claro que não! A Empresa Alfa registrou um 
investimento em sua Contabilidade. Sendo assim, a soma ou agregação contábil de patrimônios autônomos 
não resulta em nova entidade, mas numa unidade de natureza econômico-contábil (no nosso exemplo, a 
conta “Investimento – Participação em Bravo”, no ativo da Empresa Alfa). 
Gabarito: certo 
(Casa da Moeda) O princípio fundamental da Contabilidade que preceitua que o tratamento destinado à 
pessoa jurídica da empresa deve ser distinto das pessoas físicas e/ou jurídicas de seus proprietários é o 
princípio da 
a) competência 
b) continuidade 
c) prudência 
d) oportunidade 
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e) entidade 
Comentários 
O Princípio da Entidade preceitua que o tratamento destinado à pessoa jurídica da empresa deve ser distinto 
das pessoas físicas e/ou jurídicas de seus proprietários, tendo em vista que o patrimônio da entidade não se 
mistura com o patrimônio de seus sócios ou proprietários. 
Gabarito: E 
Princípio da Continuidade 
O Princípio da Continuidade pressupõe que a entidade continuará em operação no futuro e, portanto, a 
mensuração e a apresentação dos componentes do patrimônio levam em conta esta circunstância. Pelo Princípio 
da Continuidade, a apropriação de receitas e despesas pressupõe que a entidade continuará funcionando. A 
assertiva abaixo resume a ideia em torno do Princípio da Continuidade: 
“O princípio contábil que se relaciona diretamente à quantificação dos componentes patrimoniais e à formação do 
resultado, além de constituir dado importante para aferir a capacidade futura de geração de resultados é o 
Princípio da Continuidade”. [FCC] 
É importante destacar que o Princípio da Continuidade, de forma semelhante ao Princípio da Entidade, é 
base fundamental dos princípios, haja vista que sem a premissa de continuidade normal das operações, 
muitas operaçõesrealizadas pela empresa não fariam sentido como, por exemplo, a apropriação da 
depreciação pelo prazo de vida útil. 
Tendo em vista que o Princípio da Continuidade se relaciona diretamente à quantificação dos componentes 
patrimoniais e à formação do resultado, além de constituir dado importante para aferir a capacidade futura 
de geração de resultado, podemos afirmar que o Princípio da Continuidade é indispensável à correta 
aplicação do Princípio da Competência. Portanto, a continuidade está fortemente vinculada à observância 
do Princípio da Competência e vice-versa. E isso já foi alvo de cobrança em concurso! Observe a assertiva 
abaixo: 
 
“A observância do princípio da continuidade é indispensável à correta aplicação do princípio da competência”. 
[CESPE] 
Para fecharmos o Princípio da Continuidade, devemos saber que não há correlação entre o princípio da 
continuidade e o contrato social. 
As demonstrações contábeis são normalmente preparadas no pressuposto de que a entidade continuará em 
operação no futuro previsível. Dessa forma, presume-se que a entidade não tem intenção nem a necessidade 
de entrar em liquidação, nem reduzir materialmente a escala das suas operações; se tal intenção ou 
necessidade existir, as demonstrações contábeis terão que ser preparadas numa base diferente e, nesse caso, 
tal base deverá ser divulgada. 
 
 
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(SEFAZ-AP) O princípio contábil que influencia o valor econômico dos ativos e, em muitos casos, o valor 
ou o vencimento dos passivos, especialmente quando a extinção da entidade tem prazo determinado, 
previsto ou previsível é: 
a) o princípio da prudência. 
b) o princípio da continuidade. 
c) o princípio da oportunidade. 
d) o princípio da atualização monetária. 
e) o princípio da competência. 
Comentários 
Como vimos, o Princípio da Continuidade pressupõe que a Entidade continuará em operação no futuro e, 
portanto, a mensuração e a apresentação dos componentes do patrimônio levam em conta esta circunstância. 
O item refere-se à antiga redação do art. 5º da Resolução CFC n. 750/93. No entanto, a premissa ainda é 
válida. 
Gabarito: B 
Princípio da Oportunidade 
O Princípio da Oportunidade refere-se ao processo de mensuração e apresentação dos componentes 
patrimoniais para produzir informações íntegras e tempestivas. 
A falta de integridade e tempestividade na produção e na divulgação da informação contábil pode 
ocasionar a perda de sua relevância, por isso é necessário ponderar a relação entre a oportunidade e a 
confiabilidade da informação. 
 
 
(Polícia Federal) Julgue o item que se segue, a respeito dos princípios de Contabilidade. 
Segundo o princípio da oportunidade, é necessário ponderar a relação entre a oportunidade e a 
confiabilidade da informação, pois a falta de integridade e tempestividade na produção e na divulgação da 
informação contábil pode ocasionar a perda de sua relevância. 
Comentários 
Segundo a Resolução n. 750/93 do CFC, 
Art. 6º O Princípio da Oportunidade refere-se ao processo de mensuração e apresentação dos componentes 
patrimoniais para produzir informações íntegras e tempestivas. 
Gilmar Possati
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Parágrafo único. A falta de integridade e tempestividade na produção e na divulgação da informação 
contábil pode ocasionar a perda de sua relevância, por isso é necessário ponderar a relação entre a 
oportunidade e a confiabilidade da informação. 
Pessoal, as palavras chaves são INTEGRIDADE e TEMPESTIVIDADE. Caso observe essas palavras na questão, 
fique alerta, pois possivelmente o item refira-se ao Princípio da OPORTUNIDADE. 
Mas, professor, o que são informações íntegras e tempestivas para a Contabilidade? 
Uma informação será íntegra quando for baseada em documentos, contratos, etc que garantam a 
fidedignidade da informação contábil. Além disso, podemos afirmar que a integridade diz respeito à 
necessidade de as variações serem reconhecidas na sua totalidade, isto é, sem qualquer falta ou excesso. 
A informação será tempestiva quando a informação contábil chegue ao conhecimento do usuário em tempo 
hábil, a fim de que este possa utilizá-la para seus fins. Assim, a tempestividade obriga que as variações sejam 
registradas no momento em que ocorrerem, mesmo na hipótese de alguma incerteza. 
Vejamos um exemplo para ficar mais claro... 
Imagine que uma indústria farmacêutica divulgue a descoberta de um novo medicamento que permita o 
tratamento de uma doença grave qualquer. O anúncio é realizado em entrevista a uma grande emissora de 
televisão, situação em que obviamente os detalhes não são destacados. E aí, pessoal, quais as características 
dessa informação? 
Bem... temos que a informação foi tempestiva, de certa forma até demasiadamente, mas não foi íntegra, haja 
vista que não está baseada em documentos, pois foi dada de forma verbal à imprensa e você há de convir 
que no momento que você recebe essa informação, sentado no conforto do lar, não há como afirmar que ela 
possui integridade. 
Gabarito: certo 
(TRE-SP) Segundo a Resolução n. 750/1993, do Conselho Federal de Contabilidade, levando-se em 
consideração as modificações promovidas pela Resolução nº 1.282/2010 do mesmo Conselho, o Princípio 
da Contabilidade que se refere ao processo de mensuração e apresentação dos componentes patrimoniais 
para produzir informações íntegras e tempestivas, é denominado Princípio 
a) do Registro pelo Valor Original. 
b) da Competência. 
c) da Prudência. 
d) da Oportunidade. 
e) da Entidade. 
Comentários 
E aí pessoal, essa foi de barbada... falou em integridade e tempestividade, marca logo o item referente ao 
Princípio da Oportunidade e parte para o abraço! 
Gabarito: D 
 
 
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Princípio do Registro pelo Valor Original 
O Princípio do Registro pelo Valor Original determina que os componentes do patrimônio devem ser 
inicialmente registrados pelos valores originais das transações, expressos em moeda nacional. 
Aqui, cabe destacar dois pontos abordados pela doutrina: 
i. Necessidade de homogeneização quantitativa dos componentes patrimoniais: para atingir esse objetivo, é 
utilizada a moeda nacional de forma a traduzir os valores relativos aos componentes patrimoniais. 
ii. Valor de entrada de um item patrimonial: o valor a ser utilizado é o original da transação. 
Exemplo: Imagine que uma empresa adquira equipamentos no valor de R$ 10.000,00 e o valor de mercado 
desses equipamentos, na data da compra, é de R$ 12.000,00. Nesse caso, o valor a ser registrado no ativo 
dessa empresa é de R$ 10.000,00, por representar o valor original da transação, observando-se, portanto, 
o Princípio do Registro pelo Valor Original. 
As seguintes bases de mensuração devem ser utilizadas em graus distintos e combinadas, ao longo do tempo, 
de diferentes formas: 
I – Custo histórico: Os ativos são registrados pelos valores pagos ou a serem pagos em caixa ou equivalentes 
de caixa ou pelo valor justo dos recursos que são entregues para adquiri-los na data da aquisição. Os 
passivos são registrados pelos valores dos recursos que foram recebidos em troca da obrigação ou, em 
algumas circunstâncias, pelos valores em caixa ou equivalentes de caixa, os quais serão necessários para 
liquidar o passivo no curso normal das operações; e 
II – Variação do custo histórico: Uma vez integrado ao patrimônio,os componentes patrimoniais, ativos e 
passivos, podem sofrer variações decorrentes dos seguintes fatores: 
a) Custo corrente → Os ativos são reconhecidos pelos valores em caixa ou equivalentes de caixa, os quais 
teriam de ser pagos se esses ativos ou ativos equivalentes fossem adquiridos na data ou no período das 
demonstrações contábeis. Os passivos são reconhecidos pelos valores em caixa ou equivalentes de caixa, 
não descontados, que seriam necessários para liquidar a obrigação na data ou no período das 
demonstrações contábeis; 
b) Valor realizável → Os ativos são mantidos pelos valores em caixa ou equivalentes de caixa, os quais 
poderiam ser obtidos pela venda em uma forma ordenada. Os passivos são mantidos pelos valores em 
caixa e equivalentes de caixa, não descontados, que se espera seriam pagos para liquidar as 
correspondentes obrigações no curso normal das operações da Entidade; 
c) Valor presente → Os ativos são mantidos pelo valor presente, descontado do fluxo futuro de entrada 
líquida de caixa que se espera seja gerado pelo item no curso normal das operações da Entidade. Os 
passivos são mantidos pelo valor presente, descontado do fluxo futuro de saída líquida de caixa que se 
espera seja necessário para liquidar o passivo no curso normal das operações da Entidade; 
d) Valor justo → É o valor pelo qual um ativo pode ser trocado, ou um passivo liquidado, entre partes 
conhecedoras, dispostas a isso, em uma transação sem favorecimentos; e 
e) Atualização monetária → Os efeitos da alteração do poder aquisitivo da moeda nacional devem ser 
reconhecidos nos registros contábeis mediante o ajustamento da expressão formal dos valores dos componentes 
patrimoniais. 
 
 
 
 
 
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Bases de Mensuração 
 Ativo Passivo 
Valor 
descontado? 
Custo 
Histórico 
Valor na data da 
aquisição 
Valor recebido ou valor para 
liquidar no curso normal das 
operações 
Não 
Custo 
Corrente 
Valor para adquirir na 
data do balanço 
Valor para liquidar na data 
do balanço 
Não 
Valor 
Realizável 
Valor obtido pela venda 
de forma ordenada 
Valor para liquidar no curso 
normal das operações 
Não 
Valor Presente 
Valor presente do fluxo 
de entradas esperado no 
curso normal 
Valor presente do fluxo de 
saídas para liquidar no curso 
normal 
Sim 
Valor justo 
Valor pelo qual um ativo pode ser trocado, ou um passivo 
liquidado, entre partes conhecedoras, dispostas a isso, em 
uma transação sem favorecimentos. 
Não 
Atualização 
Monetária 
Os efeitos da alteração do poder aquisitivo da moeda 
nacional devem ser reconhecidos nos registros contábeis 
mediante o ajustamento da expressão formal dos 
valores dos componentes patrimoniais. 
Não 
São resultantes da adoção da atualização monetária: 
I – a moeda, embora aceita universalmente como medida de valor, não representa unidade constante em 
termos do poder aquisitivo; 
II – para que a avaliação do patrimônio possa manter os valores das transações originais, é necessário 
atualizar sua expressão formal em moeda nacional, a fim de que permaneçam substantivamente corretos 
os valores dos componentes patrimoniais e, por consequência, o do Patrimônio Líquido; e 
III – a atualização monetária não representa nova avaliação, mas tão somente o ajustamento dos valores 
originais para determinada data, mediante a aplicação de indexadores ou outros elementos aptos a 
traduzir a variação do poder aquisitivo da moeda nacional em um dado período. 
 
(Polícia Federal) Julgue o item que se segue, a respeito dos princípios de contabilidade. 
De acordo com o princípio do registro do valor original, a atualização monetária não representa nova 
avaliação, mesmo gerando o ajustamento dos valores originais para determinada data, mediante aplicação 
de indexadores e outros elementos aptos a traduzir a variação do poder aquisitivo da moeda. 
Comentários 
Trata-se de exigência do art. 7º, §2º, inciso III, da Resolução CFC nº 750/93, senão vejamos: 
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Art. 7º O Princípio do Registro pelo Valor Original determina que os componentes do patrimônio devem ser 
inicialmente registrados pelos valores originais das transações, expressos em moeda nacional. 
[...] 
§ 2º São resultantes da adoção da atualização monetária: 
[...] 
III – a atualização monetária não representa nova avaliação, mas tão somente o ajustamento dos valores 
originais para determinada data, mediante a aplicação de indexadores ou outros elementos aptos a traduzir 
a variação do poder aquisitivo da moeda nacional em um dado período. 
Gabarito: certo 
(TCE-SP) Em relação aos fatores que podem ocasionar variações nos componentes patrimoniais, ativos e 
passivos, após serem integrados ao Patrimônio, considere as afirmativas a seguir: 
I. Atualização Monetária: os efeitos da alteração do poder aquisitivo da moeda nacional devem ser 
reconhecidos nos registros contábeis por meio do ajustamento da expressão formal dos valores dos 
componentes patrimoniais. 
II. Valor Justo: os ativos são reconhecidos pelos valores em caixa ou equivalentes de caixa, os quais teriam de 
ser pagos se esses ativos ou ativos equivalentes fossem adquiridos na data ou no período das demonstrações 
contábeis. 
III. Custo Corrente: os passivos são reconhecidos pelos valores em caixa ou equivalentes de caixa, não 
descontados, que seriam necessários para liquidar a obrigação na data ou no período das demonstrações 
contábeis. 
IV. Valor Presente: os ativos são mantidos pelo valor presente, descontado do fluxo futuro de entrada líquida 
de caixa que se espera seja gerado pelo item no curso normal das operações de uma entidade. 
Está correto o que se afirma em 
a) I, II e III, apenas. 
b) II e III, apenas. 
c) I, III e IV, apenas. 
d) II e IV, apenas. 
e) I, II, III e IV. 
Comentários 
Vamos analisar os itens. 
O item I está certo. Trata-se de transcrição literal do texto da Resolução CFC n. 750/93. 
O item II está errado e refere-se ao custo corrente. 
Valor justo é o valor pelo qual um ativo pode ser trocado, ou um passivo liquidado, entre partes 
conhecedoras, dispostas a isso, em uma transação sem favorecimentos. 
O item III está certo. Trata-se de transcrição literal do texto da Resolução CFC n. 750/93. 
O item IV está certo. Trata-se de transcrição literal do texto da Resolução CFC n. 750/93. 
Gabarito: C 
A seguir temos alguns exemplos para facilitar o nosso entendimento: 
Custo Corrente: em outras palavras indica o sacrifício necessário para disponibilizar um item semelhante ao 
que já possuímos ou desejamos repor. Assim, por exemplo, imagine que a empresa adquiriu um veículo por R$ 
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20.000,00 (esse será o custo histórico). No entanto, caso a empresa queira adquirir esse mesmo veículo hoje 
incorrerá em R$ 15.000,00, valor correspondente ao seu custo corrente. 
Valor realizável: um exemplo seria a venda de estoques. Nesse caso, o valor dos estoques deve refletir a 
quantia líquida que uma entidade espera realizar com a venda do estoque no curso normal dos negócios. 
Perceba que é um valor específico da entidade. 
Valor presente: um exemplo seria a obtenção de máquinas por financiamento. Essas máquinas devem ser 
evidenciadas no balanço pelo seu valor presente, ou seja, descontadas as taxas implícitas em seu valor original. 
A ideia é a seguinte: 
Aquisição de máquinaspelo valor de 72.000,00 financiadas em 36 meses com pagamento mensal de 2 mil. 
Caso o valor fosse à vista, na data da aquisição o valor seria de 55.000,00. Esse (55mil) é o valor presente 
que deve ser evidenciado na conta “máquinas” no balanço patrimonial. 
Valor justo: podemos dar o mesmo exemplo da venda dos estoques. Nesse caso, o valor dos estoques deve 
refletir a quantia pela qual o mesmo estoque pode ser trocado entre compradores e vendedores bem 
informados e dispostos a isso. Observe que a diferença, nesse caso, em relação ao valor realizável, é que o 
valor justo não é um valor específico da entidade, mas sim um valor de mercado. 
Princípio da Competência 
O Princípio da Competência determina que os efeitos das transações e outros eventos sejam reconhecidos 
nos períodos a que se referem, independentemente do recebimento ou pagamento. 
O Princípio da Competência pressupõe a simultaneidade da confrontação de receitas e de despesas 
correlatas. 
 
(TRF2/2012) O princípio fundamental de contabilidade que estabelece que o reconhecimento das receitas 
deva ocorrer simultaneamente com o das despesas a ela correlacionadas denomina-se princípio da 
a) Entidade. 
b) Oportunidade. 
c) Continuidade. 
d) Competência. 
e) Materialidade. 
Comentários 
Questão simples que exige conhecimento do princípio da competência. 
Conforme art. 9º, da Resolução CFC n. 750/93, 
Art. 9º O Princípio da Competência determina que os efeitos das transações e outros eventos sejam 
reconhecidos nos períodos a que se referem, independentemente do recebimento ou pagamento. 
Parágrafo único. O Princípio da Competência pressupõe a simultaneidade da confrontação de receitas e de 
despesas correlatas. 
Gabarito: D 
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Estudaremos com maiores detalhes o regime de competência na sequência da aula, oportunidade em que 
destacaremos algumas formas de exigências envolvendo valores. 
Princípio da Prudência 
O Princípio da Prudência determina a adoção do menor valor para os componentes do ATIVO e do maior 
para os do PASSIVO, sempre que se apresentem alternativas igualmente válidas para a quantificação das 
mutações patrimoniais que alterem o patrimônio líquido. 
O Princípio da Prudência pressupõe o emprego de certo grau de precaução no exercício dos julgamentos 
necessários às estimativas em certas condições de incerteza, no sentido de que ativos e receitas não sejam 
superestimados e que passivos e despesas não sejam subestimados, atribuindo maior confiabilidade ao 
processo de mensuração e apresentação dos componentes patrimoniais. 
 
(MF) Quando, ao avaliar o estoque final de mercadorias, procuramos atender à recomendação “custo ou 
mercado, o que for menor”, estamos observando um princípio fundamental de contabilidade. 
Indique abaixo qual é esse princípio. 
a) Consistência. 
b) Objetividade. 
c) Oportunidade. 
d) Materialidade. 
e) Prudência. 
Comentários 
De pronto já podemos eliminar as alternativas “A”, “B” e “D”, pois não são princípios contábeis. A alternativa 
“C”, por sua vez, também está igualmente errada, pois não tem relação com a recomendação “custo ou 
mercado, o que for menor”. Resta-nos, portanto, a alternativa “E”. Como vimos, o Princípio da Prudência 
determina a adoção do menor valor para os componentes do ATIVO e do maior para os do PASSIVO, 
sempre que se apresentem alternativas igualmente válidas para a quantificação das mutações patrimoniais 
que alterem o patrimônio líquido. 
Gabarito: E 
 
 
 
 
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REGIMES CONTÁBEIS 
Basicamente, temos dois regimes contábeis aplicáveis no reconhecimento das receitas e despesas: o regime de 
caixa e o regime de competência. 
Pelo regime de caixa, as receitas são reconhecidas no momento do seu efetivo recebimento. Já as despesas 
são reconhecidas no momento do seu pagamento. 
Pelo regime de competência, as receitas e despesas são reconhecidas no momento do seu fato gerador, 
independentemente de recebimento ou pagamento... trata-se de decorrência lógica do princípio da 
competência que estudamos. 
Em alguns contextos de provas, essa lógica pode aparecer assim: 
▪ Receitas reconhecidas quando ganhas; 
▪ Despesas reconhecidas quando incorridas. 
Segundo o CPC 00 (Estrutura Conceitual), 
o regime de competência reflete os efeitos de transações e outros eventos e circunstâncias sobre 
reivindicações e recursos econômicos da entidade que reporta nos períodos em que esses efeitos 
ocorrem, mesmo que os pagamentos e recebimentos à vista resultantes ocorram em período 
diferente. 
A Estrutura Conceitual destaca que essa lógica do regime de competência é importante, pois informações sobre 
os ativos e passivos (e suas mudanças) durante o período fornecem uma base melhor para a avaliação do 
desempenho passado e futuro da entidade do que informações exclusivamente sobre recebimentos e 
pagamentos à vista durante esse período. 
Vale destacar que a Lei 6.404/76 prevê o regime de competência como base a ser tomada na escrituração 
dos fatos contábeis, senão vejamos: 
Art. 177. A escrituração da companhia será mantida em registros permanentes, com obediência aos preceitos da 
legislação comercial e desta Lei e aos princípios de contabilidade geralmente aceitos, devendo observar métodos 
ou critérios contábeis uniformes no tempo e registrar as mutações patrimoniais segundo o regime de competência. 
Vamos ver exemplos reais de exigência desse ponto da disciplina. 
 
(Pref. Santo Augusto-RS/2020) A empresa ABC Ltda. registrou os seguintes fatos contábeis, considerando os 
meses de dezembro de 2019 e janeiro de 2020: 
• Em 5 de dezembro de 2019, realizou o pagamento da despesa com salários referente ao mês de novembro 
de 2019, no valor de R$ 20.000,00. 
• Em 25 de dezembro de 2019, vendeu R$ 100.000,00 de mercadorias, com recebimento à vista de 30%, e 
o restante para receber em 90 dias. 
• Em 30 de dezembro de 2019, reconheceu a despesa com energia no valor de R$ 2.500,00, para pagamento 
em 15 de janeiro de 2020. 
• Em 15 de janeiro de 2020, foi realizado o pagamento da energia elétrica no valor de R$ 2.500,00, 
reconhecida na contabilidade em 30 de dezembro de 2019. 
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A partir dos fatos mencionados, qual o resultado da demonstração do resultado do exercício, considerando o 
método de competência, para o período de dezembro de 2019? 
a) R$ 7.500,00. 
b) R$ 27.500,00. 
c) R$ 77.500,00. 
d) R$ 97.500,00. 
e) R$ 100.000,00. 
Comentários 
A questão solicita o resultado considerando o mês de dezembro de 2019. A grande sacada é você se ater ao 
período... tudo que for informado se tratar de dezembro/2019 você considera. Veja essa estratégia de 
resolução com os devidos destaques abaixo: 
 
• Em 5 de dezembro de 2019, realizou o pagamento da despesa com salários referente ao mês de novembro de 
2019, no valor de R$ 20.000,00. 
Como as despesas são referentes a novembro de 2019, não impacta na competência de dezembro. 
 
• Em 25 de dezembro de 2019, vendeu R$ 100.000,00 de mercadorias, com recebimento à vista de 30%, e o 
restante para receber em 90 dias. 
Como a venda foi realizada em dezembro, independente de ter sido recebido ou não o valor neste mês, 
devemos reconhecer a receita por competência. + 100.000,00 
 
• Em 30 de dezembro de 2019, reconheceu a despesa com energia no valor de R$ 2.500,00, parapagamento 
em 15 de janeiro de 2020. 
Como a despesa é de dezembro, vai impactar o resultado desse período, independentemente de quando será 
o pagamento. – 2.500,00 
 
• Em 15 de janeiro de 2020, foi realizado o pagamento da energia elétrica no valor de R$ 2.500,00, reconhecida 
na contabilidade em 30 de dezembro de 2019. 
Aqui temos o mero pagamento, sem impacto na competência de dezembro. 
 
Assim, o impacto será de 100.000,00 – 2.500,00 = 97.500,00. 
Gabarito: D 
(Pref. Contagem-MG/2020) A Cia ABC realizou vendas no valor de R$ 100.000,00 em jan./2020. Desse 
valor, 60% foram recebidos no mês da venda e o restante será recebido no mês seguinte. Em relação a essa 
operação, e com base na NBC TG 47 – Receita de Contrato com Cliente, a empresa deve reconhecer receitas 
de vendas no valor de 
a) R$ 100.000 em jan./2020, considerando-se o regime de caixa. 
b) R$ 100.000 em jan./2020, considerando-se o regime de competência. 
c) R$ 100.000 em fev./2020, considerando-se o regime de competência. 
d) R$ 60.000 em jan./2020 e de R$ 40.000,00 em fev./2020, considerando-se o regime de caixa. 
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e) R$ 60.000 em jan./2020 e de R$ 40.000,00 em fev./2020, considerando-se o regime de competência. 
Comentários 
Essa questão ao citar a NBC TG 47 indica que devemos seguir o regime de competência. Logo, poderíamos 
já eliminar as opções “A” e “D”. Aliás, sempre que for citado o reconhecimento de receitas/despesas sem 
indicar expressamente o regime de caixa reconhecemos por competência, ok? 
A venda foi realizada em jan/2020. Logo, por competência reconhecemos o valor da venda nesse período, 
independentemente de recebimento. 
Para fins didáticos, vamos ver como ficaria os resultados considerando os dois regimes. 
Regime Janeiro/2020 Fevereiro/2020 
Competência 100.000,00 0,00 
Caixa 60.000,00 40.000,00 
Gabarito: B 
(TRE-MS) No mês de dezembro de 2012, em uma empresa hipotética, ocorreram os fatos descritos a seguir. 
- Despesa de janeiro de 2013, paga em dezembro de 2012 = R$ 1.000,00; 
- Despesa de dezembro de 2012, a ser paga em janeiro de 2013 = R$ 2.000,00; 
- Despesa de dezembro de 2012, paga em novembro de 2012 = R$ 4.000,00; 
- Receita de janeiro de 2013, recebida em dezembro de 2012 = R$ 5.000,00; 
- Receita de dezembro de 2012, a ser recebida em janeiro de 2013 = R$ 6.000,00; 
- Receita de dezembro de 2012, recebida em dezembro de 2012 = R$ 8.000,00. 
De acordo com os princípios de contabilidade, na situação hipotética acima descrita, o resultado da empresa 
em dezembro de 2012 foi igual a 
a) R$ 12.000,00. 
b) R$ 14.000,00. 
c) R$ 6.000,00. 
d) R$ 8.000,00. 
e) R$ 10.000,00. 
Comentários 
Segundo o princípio da competência as receitas e despesas devem ser registradas no período ao qual 
pertencem, ainda que não tenham sido recebidas ou pagas. Portanto, para calcularmos o resultado da 
empresa em dezembro de 2012 devemos identificar as receitas e despesas que se referem a esse período. 
Mãos à obra! Primeiramente, vamos destacar as despesas e receitas que comporão o cálculo. 
• Despesa de janeiro de 2013, paga em dezembro de 2012 = R$ 1.000,00; Refere-se a despesa de 
janeiro de 2013, portanto, não entra no cálculo. 
• Despesa de dezembro de 2012, a ser paga em janeiro de 2013 = R$ 2.000,00; (1) 
• Despesa de dezembro de 2012, paga em novembro de 2012 = R$ 4.000,00; (2) 
• Receita de janeiro de 2013, recebida em dezembro de 2012 = R$ 5.000,00; Refere-se a receita de 
janeiro de 2013, portanto, não entra no cálculo. 
• Receita de dezembro de 2012, a ser recebida em janeiro de 2013 = R$ 6.000,00; (3) 
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• Receita de dezembro de 2012, recebida em dezembro de 2012 = R$ 8.000,00. (4) 
Feita a identificação, basta confrontarmos as receitas (3+4) com as despesas (1+2), chegando ao gabarito 
da questão: R$ 8.000,00. 
Gabarito: D 
Bem... com essas questões pudemos estudar como funcionam as exigências envolvendo valores. Outra forma 
comum de exigência é o padrão teórico, conforme exemplos abaixo. 
EX IGÊNCIA 
(MPE-SP/2019) A contabilização dos eventos econômicos de uma entidade, de um ponto de vista teórico, 
poderia ser realizada sob regime de caixa ou de competência. Considerada essa observação, assinale a 
alternativa correta. 
a) Pelo regime de competência, os eventos são contabilizados quando efetivamente pagos ou recebidos. Dessa 
forma, os eventos que derem origem a ativos intangíveis não seriam contabilizados, uma vez que estes não 
geram recebimentos. 
b) A contabilização respeitando o regime de competência é obrigatória para as grandes empresas abertas e 
exige a contabilização dos eventos quando da geração dos direitos e obrigações. 
c) Pelo regime de caixa, os eventos seriam contabilizados quando de seu impacto patrimonial na data em que 
surgissem as previsões de seus efetivos pagamentos e/ou recebimentos. É o modo mais conservador de se 
registrarem os eventos contábeis. 
d) A contabilização pelo regime de caixa é o modo mais completo e seguro para o registro dos eventos 
econômicos de uma entidade. 
e) A contabilização pelo regime de competência gera ao usuário da informação maior incerteza do que a 
contabilidade em regime de caixa, no que diz respeito ao patrimônio líquido de uma entidade. 
Comentários 
a. Errado. É pelo regime de caixa que os eventos são contabilizados quando efetivamente pagos ou recebidos. 
Ademais, ativos intangíveis podem gerar recebimentos. 
b. Certo. De fato, é obrigatória, conforme o art. 177 da Lei 6.404/76: 
Art. 177. A escrituração da companhia será mantida em registros permanentes, com obediência aos preceitos da 
legislação comercial e desta Lei e aos princípios de contabilidade geralmente aceitos, devendo observar métodos 
ou critérios contábeis uniformes no tempo e registrar as mutações patrimoniais segundo o regime de competência. 
c. Errado. A assertiva refere-se ao regime de competência e não caixa. 
d. Errado. Segundo o CPC 00, a lógica do regime de competência é importante, pois informações sobre os 
ativos e passivos (e suas mudanças) durante o período fornecem uma base melhor para a avaliação do 
desempenho passado e futuro da entidade do que informações exclusivamente sobre recebimentos e 
pagamentos à vista durante esse período. 
Logo, a contabilização pelo regime de competência é o modo mais completo e seguro para o registro dos 
eventos econômicos de uma entidade. 
e. Errado. É o contrário! A contabilização pelo regime de competência gera ao usuário da informação maior 
certeza do que a contabilidade em regime de caixa, no que diz respeito ao patrimônio líquido de uma 
entidade. 
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Gabarito: B 
O regime de competência é previsto, ainda, pelo CPC 26 – Apresentação das Demonstrações Contábeis: 
A entidade deve elaborar as suas demonstrações contábeis, exceto para a demonstração dos 
fluxos de caixa, utilizando-se do regime de competência. 
Observe que apenas a Demonstração dos Fluxos de Caixa (DFC) não segue o regime de competência. Isso 
porque essa demonstração evidencia os fluxos de recebimentos e pagamentos, logo o regime aplicável é o de 
caixa. 
Para fechar esse tópico dos regimes vale reiterar uma decorrência do princípio/regime de competência: a 
confrontação de receitas e despesas ou simultaneidade de receitas e despesas correlatas. 
Essa correlação fica bem evidenteno clássico exemplo da receita de vendas, senão vejamos: 
Uma empresa comercial realizou vendas à vista no valor de R$ 100.000,00 para recebimento em 60 dias. O 
custo da mercadoria vendida foi de R$ 70.000,00. 
Reconhecimento da Receita Reconhecimento da Despesa 
D – Caixa 
C – Receita de Vendas ... 100.000,00 
D – Custo da Mercadoria Vendida (CMV) 
C – Estoques ... 70.000,00 
Observe que ao mesmo tempo em que a receita é reconhecida (receita de vendas) há o reconhecimento da 
despesa (CMV). 
Essa percepção da simultaneidade de receitas e despesas nem sempre é evidente. Mas se aparecer na sua 
prova lembre-se desse exemplo. 
 
 
 
 
 
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QUESTÕES COMENTADAS 
1. (AOCP/UEFS/2018) A Cia Comercial obteve em um determinado período uma receita de R$ 1.000.000,00, 
sendo que, desse montante, 10% foi recebido em dinheiro, 20% em cheque e o restante foi a prazo. Nesse 
mesmo período, os custos de mercadoria vendida foram de R$ 700.000,00, dos quais apenas 20% pagos no 
período e as demais despesas do período foi de R$ 100.000,00, todas para serem pagas no período seguinte. 
O resultado do período pelo Regime de Caixa e pelo Regime de Competência é, respectivamente: 
a) Prejuízo de R$ 40.000,00 – Lucro de R$ 140.000.00. 
b) Lucro de R$ 40.000,00 – Lucro de R$ 140.000,00. 
c) Lucro de R$ 140.000,00 – Prejuízo de R$ 40.000,00. 
d) Lucro de R$ 160.000,00 – Lucro de R$ 200.000,00. 
e) Lucro de R$ 200.000,00 – Lucro de R$ 160.000,00. 
Comentários 
Vamos efetuar os cálculos de acordo com o regime. 
Regime de Caixa 
Receita = 100.000 (10% em dinheiro) + 200.000,00 (20% em cheque) = 300.000,00 
Despesa = 140.000,00 (20% paga no período) 
Resultado = 300.000,00 - 140.000,00 = 160.000,00 
Regime de Competência 
Receita = 1.000.000,00 
Despesa = 700.000,00 (CMV) + 100.000,00 (demais despesas) = 800.000,00 
Resultado = 1.000.000,00 – 800.000,00 = 200 000,00 
Gabarito: D 
2. (AOCP/SUSIPE-PA/2018) Suponha que a Cia Comercial auferiu, em um determinado período, uma receita 
de $ 500.000,00, da qual apenas 80% foi recebida. No mesmo período, as despesas atingiram o valor de R$ 
300.000,00, das quais foram pagas 50%. Apurando-se o resultado do período pelos regimes de caixa e de 
competência, teremos os seguintes resultados, respectivamente: 
a) $ 100.000,00; $ 200.000,00. 
b) $ 200.000,00; $ 100.000,00. 
c) $ 200.000,00; $ 250.000,00. 
d) $ 250.000,00; $ 200.000,00. 
e) $ 250.000,00; $ 250.000,00. 
Comentários 
Vamos efetuar os cálculos de acordo com o regime. 
Regime de Caixa 
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Receita = 400.000 (80% recebido no período) 
Despesa = 150.000,00 (50% paga no período) 
Resultado = 400.000,00 - 150.000,00 = 250.000,00 
Regime de Competência 
Receita = 500.000,00 
Despesa = 300.000,00 
Resultado = 500.000,00 – 300.000,00 = 200.000,00 
Gabarito: D 
3. (AOCP/ITEP-RN/2018) Pelas normas brasileiras da legislação societária e também de acordo com a 
Deliberação da CVM (Comissão de Valores Mobiliários), os elementos das demonstrações contábeis devem 
ser reconhecidos por qual regime? 
a) Prudência. 
b) Proficiência. 
c) Caixa. 
d) Competência. 
e) Jurisprudência. 
Comentários 
Segundo a Lei 6.404/76: 
Art. 177. A escrituração da companhia será mantida em registros permanentes, com obediência aos preceitos da 
legislação comercial e desta Lei e aos princípios de contabilidade geralmente aceitos, devendo observar métodos 
ou critérios contábeis uniformes no tempo e registrar as mutações patrimoniais segundo o regime de competência. 
Gabarito: D 
4. (AOCP/Câmara de Rio Branco-AC/2016) A empresa Ingá vendeu em 2015 R$ 80.000,00 e só recebeu à 
vista R$ 48.000,00. O restante ficou como duplicatas a receber para o futuro. Essa empresa teve como 
despesa incorrida o valor de R$ 64.000,00 e pagou em 30/12/2015 o valor de R$ 40.000,00. Qual é o 
valor que o tipo de regime de maior resultado apresentou? 
a) R$ 80.000,00. 
b) R$ 48.000,00. 
c) R$ 32.000,00. 
d) R$ 16.000,00. 
e) R$ 8.000,00. 
Comentários 
Vamos efetuar os cálculos de acordo com o regime. 
Regime de Caixa 
Receita = 48.000 
Despesa = 40.000,00 (50% paga no período) 
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Resultado = 48.000,00 - 40.000,00 = 8.000,00 
Regime de Competência 
Receita = 80.000,00 
Despesa = 64.000,00 
Resultado = 80.000,00 – 64.000,00 = 16.000,00 
Gabarito: D 
5. (AOCP/Sercomtel/2016) De acordo com os regimes de contabilização de receitas e despesas, assinale a 
alternativa correta. 
a) O regime de competência é desenvolvido exclusivamente pelas empresas de pequeno porte. 
b) O regime de caixa afirma que a receita é reconhecida quando recebida, e a despesa é reconhecida pelo 
pagamento ou saída de recursos. 
c) Tanto no regime de caixa quanto no de competência o reconhecimento das receitas e despesas ocorre 
independente do pagamento e do recebimento. 
d) Para as sociedades anônimas, a legislação obriga a elaboração das demonstrações contábeis apenas pelo 
regime de caixa. 
e) O princípio do regime de caixa diz respeito às transações que acontecem nas empresas e que visam o 
reconhecimento unicamente das despesas e não das receitas recebidas durante o mês de movimento 
contábil. 
Comentários 
a. Errado. O regime de competência é aplicável tanto no contexto das empresas de pequeno porte como 
também nas de grande porte. 
b. Certo. Perfeito! É isso mesmo. Pelo regime de caixa consideramos os recebimentos e pagamentos no 
reconhecimento das receitas e despesas. 
c. Errado. Apenas no regime de competência o reconhecimento das receitas e despesas ocorre independente 
do pagamento e do recebimento. 
d. Errado. Para as sociedades anônimas, a legislação obriga a elaboração das demonstrações contábeis 
apenas pelo regime de competência. 
e. Errado. O regime de caixa, assim como o de competência, se aplica ao reconhecimento tanto das receitas 
como das despesas. 
Gabarito: B 
6. (AOCP/UFPEL/2015) A escrituração da companhia será mantida em registros permanentes, com 
obediência aos preceitos da legislação comercial e aos princípios de contabilidade geralmente aceitos, 
devendo observar métodos ou critérios contábeis uniformes no tempo e registrar as mutações patrimoniais 
segundo o 
a) Regime de Caixa. 
b) Reconhecimento dos Gastos. 
c) Reconhecimento das Receitas. 
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d) Regime de Competência. 
e) Regime Misto. 
Comentários 
Exigência literal do art. 177 da Lei n. 6.404/76, 
Art. 177. A escrituração da companhia será mantida em registros permanentes, com obediência aos preceitos da 
legislação comercial e desta Lei e aos princípios de contabilidade geralmente aceitos, devendo observar métodos 
ou critérios contábeis uniformes no tempo e registrar as mutações patrimoniais segundo o regime de competência. 
Gabarito: D 
7. (AOCP/Colégio Pedro II/2015) De acordo com o CPC 26 (R1), item 27, a entidade deve elaborar as suas 
demonstrações contábeis, exceto para a demonstração dos fluxos de caixa, utilizando-se de qual regime? 
a) Do regime de contábil-financeiro. 
b) Do regime da continuidade. 
c) Do regime de competência. 
d) Do regime da materialidade. 
e) Do regimeda prudência. 
Comentários 
O regime de competência é previsto, ainda, pelo CPC 26 – Apresentação das Demonstrações Contábeis: 
A entidade deve elaborar as suas demonstrações contábeis, exceto para a demonstração dos 
fluxos de caixa, utilizando-se do regime de competência. 
Observe que apenas a Demonstração dos Fluxos de Caixa (DFC) não segue o regime de competência. Isso 
porque essa demonstração evidencia os fluxos de recebimentos e pagamentos, logo o regime aplicável é o de 
caixa. 
Gabarito: C 
8. (CETREDE/Pref. Juazeiro do Norte-CE/2019) Identifique qual o Princípio da Contabilidade que está 
vinculado ao estrito cumprimento da destinação do seu patrimônio no campo de ação da entidade pública, 
e assinale a opção CORRETA. 
a) Prudência. 
b) Entidade. 
c) Competência. 
d) Continuidade. 
e) Oportunidade. 
Comentários 
Segundo previa a Resolução n. 1.111/07, no âmbito da entidade pública, a continuidade está vinculada ao 
estrito cumprimento da destinação social do seu patrimônio, ou seja, a continuidade da entidade se dá 
enquanto perdurar sua finalidade. 
Gabarito: D 
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9. (FUNDATEC/Pref. Palmeira das Missões-RS/2019) Na contabilidade pública ao determinar que os 
serviços contábeis serão organizados de forma a permitir o acompanhamento da execução orçamentária, 
da composição patrimonial, a determinação dos custos, o levantamento das demonstrações contábeis e 
análise dos resultados econômicos e financeiros, está implicitamente se referindo à aplicabilidade do 
Princípio da 
a) Oportunidade. 
b) Continuidade. 
c) Entidade. 
d) Competência. 
e) Prudência. 
Comentários 
Questão aplicada em prova de Contabilidade Pública, mas vamos utilizar aqui, pois é uma excelente questão, 
pois foge do modo trivial de exigência literal dos princípios. A palavra-chave a nosso ver que nos indica o 
Princípio de Contabilidade relacionado é “acompanhamento”. Para acompanhar a execução orçamentária, a 
composição patrimonial, etc, há que se ter informações íntegras e tempestivas. Assim, conseguimos 
acompanhar toda essa dinâmica citada na questão. 
Gabarito: A 
10. (Instituto Imagine/CM de Parisi-SP/2019) O princípio que refere-se, simultaneamente, à 
tempestividade e à integridade do registro do patrimônio e das suas mutações, determinando que este 
seja feito de imediato e com a extensão correta, independentemente das causas que as originaram, é o 
princípio da(o): 
a) Entidade. 
b) Oportunidade. 
c) Continuidade. 
d) Competência. 
Comentários 
Prezados, falou em tempestividade e integridade já raciocina com oportunidade! 
Tempestividade + Integridade = Oportunidade 
Gabarito: B 
11. (FAUEL/CM de Santa Fé-MG/2019) A observância dos Princípios de Contabilidade é obrigatória no 
exercício da profissão e constitui condição de legitimidade das Normas Brasileiras de Contabilidade. Há 
um Princípio de Contabilidade que é base indispensável à integridade e à fidedignidade dos processos de 
reconhecimento, mensuração e evidenciação da informação contábil, dos atos e dos fatos que afetam ou 
possam afetar o patrimônio da entidade pública, observadas as Normas Brasileiras de Contabilidade 
aplicadas ao Setor Público. A integridade e a fidedignidade dizem respeito à necessidade de as variações 
serem reconhecidas na sua totalidade, independentemente do cumprimento das formalidades legais para 
sua ocorrência, visando ao completo atendimento da essência sobre a forma. 
A afirmação refere-se ao seguinte princípio de contabilidade 
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a) Princípio da Oportunidade. 
b) Princípio da Entidade. 
c) Princípio da Continuidade. 
d) Princípio da Competência. 
Comentários 
Eu li integridade? Rsrsrs Já sabe, né? Vai de oportunidade e já eras! Nessa questão, examinador relaciona 
também com a fidedignidade, o que está correto. 
Gabarito: A 
12. (IDCAP/SAAE Linhares-ES/2019) Analise o trecho e assinale a alternativa que completa corretamente 
a lacuna: 
O ___________ refere-se ao processo de mensuração e apresentação dos componentes patrimoniais para 
produzir informações íntegras e tempestivas. 
a) Princípio da Continuidade. 
b) Princípio da Oportunidade. 
c) Princípio da Publicidade. 
d) Princípio da Entidade 
e) Princípio da Legalidade. 
Comentários 
Mais uma! Nunca foi tão fácil! 
Tempestividade + Integridade = Oportunidade 
Gabarito: B 
13. (Inaz do Pará/CORE-SP/2019) A Entidade Empresarial MALIBU adquiriu, em 11.09.18 máquinas e 
equipamentos no valor de R$ 130.000,00, cujo pagamento será para 30 (trinta) dias. Sabe-se que o valor 
de mercado na data da transação estava avaliado em R$ 145.000,00. A luz dos princípios de Contabilidade 
e legislação pertinente, o setor de Contabilidade da Entidade deverá fazer o registro contábil obedecendo 
ao princípio do (a): 
a) Prudência. 
b) Oportunidade. 
c) Entidade. 
d) Caixa. 
e) Registro pelo valor original. 
Comentários 
Segundo o Princípio do Registro pelo Valor Original, os componentes do patrimônio devem ser inicialmente 
registrados pelos valores originais das transações, expressos em moeda nacional. Logo, nesse caso, deve se 
proceder ao valor original de 130.000,00 tomando-se como base esse princípio. 
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Gabarito: E 
14. (Fundatec/Pref. Gramado-RS/2019) É base indispensável à integridade e à fidedignidade dos processos 
de reconhecimento, mensuração e evidenciação da informação contábil, dos atos e dos fatos que afetam 
ou possam afetar o patrimônio da entidade pública, observadas as Normas Brasileiras de 
Contabilidade aplicadas ao Setor Público. A qual princípio se refere essa descrição? 
a) Oportunidade. 
b) Entidade. 
c) Prudência. 
d) Continuidade. 
e) Competência. 
Comentários 
Questão aplicada em prova de Contabilidade Pública, mas sem comentários rsrs INTEGRIDADE = 
OPORTUNIDADE. 
Gabarito: A 
15. (FAUEL/CM Colombo-PR/2019) Os Princípios de Contabilidade são as verdadeiras normas gerais 
delimitadoras da aplicação da Ciência Contábil. Se não existissem, cada entidade poderia adotar forma 
própria de registrar os fatos contábeis, tornando impossível a correta mensuração da riqueza 
patrimonial, necessária à defesa dos interesses da coletividade, dos particulares e dos próprios sócios e 
acionistas. Qual princípio obriga a Contabilidade a reconhecer a receita, no momento da emissão de seu 
documento fiscal, independentemente de seu recebimento? 
a) Princípio da Competência 
b) Princípio da Entidade 
c) Princípio da Continuidade 
d) Princípio da Oportunidade 
Comentários 
O Princípio da Competência determina que os efeitos das transações e outros eventos sejam reconhecidos 
nos períodos a que se referem, independentemente do recebimento ou pagamento. 
Gabarito: A 
16. (Crescer/PM Pedro Osório-MA/2019) “Reconhece o Patrimônio como objeto da Contabilidade e afirma 
a autonomia patrimonial, a necessidade da diferenciação de um Patrimônio particular no universo dos 
patrimônios existentes, independentemente de pertencer a uma pessoa, um conjunto de pessoas, uma 
sociedade ou instituição de qualquer natureza ou finalidade, com ou sem fins lucrativos”. 
O princípio contábil informado acima é: 
a) Competência. 
b) Originalidade. 
c) Oportunidade. 
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==245596==
 
 
 
d) Entidade. 
Comentários 
A questão refere-se à definição do Princípio da Entidade, nos termos da Resolução CFC n. 750/93. 
Gabarito: D 
17. (Crescer/PM Pedro Osório-MA/2019) Os efeitos das transações e outros eventos devem ser 
reconhecidos nos períodos a que se referem, ou seja, receitas e despesas devem ser consideradas em 
função do fato gerador, independentemente dos recebimentos ou pagamentos; pressupõe 
simultaneidade da confrontação entre receitas e despesas correlatas. 
O fragmento acima se refere ao Princípio Contábil da: 
a) Competência. 
b) Continuidade. 
c) Entidade. 
d) Oportunidade. 
e) Prudência. 
Comentários 
O Princípio da Competência determina que os efeitos das transações e outros eventos sejam reconhecidos 
nos períodos a que se referem, independentemente do recebimento ou pagamento. 
O Princípio da Competência pressupõe a simultaneidade da confrontação de receitas e de despesas 
correlatas. 
Gabarito: A 
18. (FCC/Analista Judiciário/Contabilidade/TRT23/2016) No que tange os princípios contábeis, sob a 
perspectiva do setor público, nas estimativas de valores que afetam ao patrimônio, procedimento de 
mensuração que preferir montantes menores para ativos, entre alternativas igualmente válidas, e valores 
maiores para passivos, atende o princípio de contabilidade da 
a) entidade. 
b) razoabilidade. 
c) cautela. 
d) prudência. 
e) competência. 
Comentários 
Pessoal, quando a questão “falar” em valores maiores para passivo e menores para ativo, nem pensa duas 
vezes: estamos diante do princípio da prudência. 
Gabarito: D 
19. (FCC/Procurador de Contas/TCE-CE/2015) No encerramento do exercício de 2014, determinada 
entidade, entre alternativas igualmente válidas, preferiu registrar um valor menor para um componente 
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do passivo circulante, com o objetivo de melhorar seu resultado patrimonial. Este procedimento fere o 
Princípio da 
a) Fidedignidade. 
b) Competência. 
c) Integridade. 
d) Prudência. 
e) Oportunidade. 
Comentários 
Termo-chave: “menor passivo”. Como sabemos, é o princípio da prudência que está relacionado aos termos 
“maior passivo” e “menor ativo”. Como 
Simples assim. Esse é o tipo de questão que jamais podemos errar! No caso da questão foi usado “menor 
passivo”, houve mácula ao princípio da prudência. 
Gabarito: D 
20. (FCC/Analista/Contabilidade/CNMP/2015) Pelo reconhecimento do crédito tributário, pode-se 
proceder ao registro contábil do direito a receber. Assim, o registro contábil dos créditos tributários a 
receber, nos termos das Normas Brasileiras de Contabilidade, atende o 
a) regime contábil de caixa. 
b) princípio da transparência. 
c) princípio da competência. 
d) regime contábil orçamentário. 
e) princípio da arrecadação tributária. 
Comentários 
Segundo o princípio da competência, os efeitos das transações e outros eventos são reconhecidos nos 
períodos a que se referem, independentemente do recebimento ou pagamento. 
Logo, o reconhecimento de um crédito tributário a receber no momento do seu fato gerador atende ao 
princípio da competência. 
Gabarito: C 
21. (FCC/Auditor de Controle Externo/TCM-GO/Contábil/2015) Em um procedimento fiscalizatório 
realizado no município XX, o auditor constatou que um passivo cujo fator gerador ocorreu em março/2014 
foi registrado pela contabilidade somente em junho/2014, devido a limitações orçamentárias. Além do 
princípio fundamental de contabilidade da competência, houve desobediência ao princípio da 
a) evidenciação. 
b) fidedignidade. 
c) efetividade. 
d) prudência. 
e) oportunidade. 
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Comentários 
Nesse caso, houve mácula ao atributo da tempestividade, intimamente ligado ao princípio da oportunidade. 
Gabarito: E 
22. (CESPE/Contador/DPU/2016) Uma vez ajustados formalmente os valores dos componentes 
patrimoniais, é possível reconhecer os efeitos da alteração do poder aquisitivo da moeda nacional nos 
registros contábeis. Nesse sentido, julgue o item seguinte, acerca de atualização monetária. 
Se um ente público utiliza um índice de inflação acumulado de determinado período para corrigir a expressão 
formal do valor original de seus componentes patrimoniais, então esse ente reconhece contabilmente uma 
nova avaliação, de modo a atender ao princípio do registro pelo valor original. 
Comentários 
Conforme estudamos, a atualização monetária não representa nova avaliação, mas tão somente o 
ajustamento dos valores originais para determinada data, mediante a aplicação de indexadores ou outros 
elementos aptos a traduzir a variação do poder aquisitivo da moeda nacional em um dado período 
Gabarito: Errado 
23. (CESPE/Contador/DPU/2016) A respeito dos eventos personificados como regulares pela ciência 
contábil aplicada ao setor público, julgue o item a seguir. 
De acordo com o princípio da prudência, presume-se cautela para evitar que o grau variável das incertezas 
contribua para diminuir a confiabilidade do processo de mensuração e de apresentação dos controles 
estruturados contra fraudes nos registros patrimoniais. 
Comentários 
O erro do item está em relacionar fraudes com o princípio da prudência. A mácula ao princípio da prudência 
não necessariamente está relacionada a fraudes. E, na prática, a grande maioria das vezes está relacionada 
a erros não intencionais que acabam supervalorizando o ativo ou subvalorizando o valor do passivo. 
Gabarito: Errado 
24. (CESPE/Auditor de Controle Externo/TCDF/2014) A aplicação do princípio da entidade é indistinguível 
no âmbito das instituições públicas e das organizações do setor privado. 
Comentários 
Pessoal, os princípios contábeis são aplicáveis à Ciência Contábil como um todo, ou seja, a todos os ramos. 
Logo, a aplicação de todos os princípios ocorre em todos os ramos da Contabilidade, incluindo a CASP. Assim, 
por exemplo, o cerne do princípio da Entidade é a autonomia patrimonial, sendo, nos termos do item, 
“indistinguível” no âmbito das instituições públicas e das organizações do setor privado. O que muda é a 
forma de aplicação do princípio tendo em vista as características de cada setor. 
Gabarito: Certo 
25. (CESPE/Auditor de Controle Externo/TCDF/2014) A relação entre confiabilidade e oportunidade da 
informação contábil é a base principal para a aplicação do princípio do registro pelo valor. 
Comentários 
Corrigindo o item, temos: 
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A relação entre confiabilidade e oportunidade da informação contábil é a base principal para a aplicação do 
princípio da oportunidade. 
Gabarito: Errado 
 
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LISTA DAS QUESTÕES COMENTADAS 
1. (AOCP/UEFS/2018) A Cia Comercial obteve em um determinado período uma receita de R$ 1.000.000,00, 
sendo que, desse montante, 10% foi recebido em dinheiro, 20% em cheque e o restante foi a prazo. Nesse 
mesmo período, os custos de mercadoria vendida foram de R$ 700.000,00, dos quais apenas 20% pagos no 
período e as demais despesas do período foi de R$ 100.000,00, todas para serem pagas no período seguinte.O resultado do período pelo Regime de Caixa e pelo Regime de Competência é, respectivamente: 
a) Prejuízo de R$ 40.000,00 – Lucro de R$ 140.000.00. 
b) Lucro de R$ 40.000,00 – Lucro de R$ 140.000,00. 
c) Lucro de R$ 140.000,00 – Prejuízo de R$ 40.000,00. 
d) Lucro de R$ 160.000,00 – Lucro de R$ 200.000,00. 
e) Lucro de R$ 200.000,00 – Lucro de R$ 160.000,00. 
2. (AOCP/SUSIPE-PA/2018) Suponha que a Cia Comercial auferiu, em um determinado período, uma receita 
de $ 500.000,00, da qual apenas 80% foi recebida. No mesmo período, as despesas atingiram o valor de R$ 
300.000,00, das quais foram pagas 50%. Apurando-se o resultado do período pelos regimes de caixa e de 
competência, teremos os seguintes resultados, respectivamente: 
a) $ 100.000,00; $ 200.000,00. 
b) $ 200.000,00; $ 100.000,00. 
c) $ 200.000,00; $ 250.000,00. 
d) $ 250.000,00; $ 200.000,00. 
e) $ 250.000,00; $ 250.000,00. 
3. (AOCP/ITEP-RN/2018) Pelas normas brasileiras da legislação societária e também de acordo com a 
Deliberação da CVM (Comissão de Valores Mobiliários), os elementos das demonstrações contábeis devem 
ser reconhecidos por qual regime? 
a) Prudência. 
b) Proficiência. 
c) Caixa. 
d) Competência. 
e) Jurisprudência. 
4. (AOCP/Câmara de Rio Branco-AC/2016) A empresa Ingá vendeu em 2015 R$ 80.000,00 e só recebeu à 
vista R$ 48.000,00. O restante ficou como duplicatas a receber para o futuro. Essa empresa teve como 
despesa incorrida o valor de R$ 64.000,00 e pagou em 30/12/2015 o valor de R$ 40.000,00. Qual é o 
valor que o tipo de regime de maior resultado apresentou? 
a) R$ 80.000,00. 
b) R$ 48.000,00. 
c) R$ 32.000,00. 
d) R$ 16.000,00. 
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e) R$ 8.000,00. 
5. (AOCP/Sercomtel/2016) De acordo com os regimes de contabilização de receitas e despesas, assinale a 
alternativa correta. 
a) O regime de competência é desenvolvido exclusivamente pelas empresas de pequeno porte. 
b) O regime de caixa afirma que a receita é reconhecida quando recebida, e a despesa é reconhecida pelo 
pagamento ou saída de recursos. 
c) Tanto no regime de caixa quanto no de competência o reconhecimento das receitas e despesas ocorre 
independente do pagamento e do recebimento. 
d) Para as sociedades anônimas, a legislação obriga a elaboração das demonstrações contábeis apenas pelo 
regime de caixa. 
e) O princípio do regime de caixa diz respeito às transações que acontecem nas empresas e que visam o 
reconhecimento unicamente das despesas e não das receitas recebidas durante o mês de movimento 
contábil. 
6. (AOCP/UFPEL/2015) A escrituração da companhia será mantida em registros permanentes, com 
obediência aos preceitos da legislação comercial e aos princípios de contabilidade geralmente aceitos, 
devendo observar métodos ou critérios contábeis uniformes no tempo e registrar as mutações patrimoniais 
segundo o 
a) Regime de Caixa. 
b) Reconhecimento dos Gastos. 
c) Reconhecimento das Receitas. 
d) Regime de Competência. 
e) Regime Misto. 
7. (AOCP/Colégio Pedro II/2015) De acordo com o CPC 26 (R1), item 27, a entidade deve elaborar as suas 
demonstrações contábeis, exceto para a demonstração dos fluxos de caixa, utilizando-se de qual regime? 
a) Do regime de contábil-financeiro. 
b) Do regime da continuidade. 
c) Do regime de competência. 
d) Do regime da materialidade. 
e) Do regime da prudência. 
8. (CETREDE/Pref. Juazeiro do Norte-CE/2019) Identifique qual o Princípio da Contabilidade que está 
vinculado ao estrito cumprimento da destinação do seu patrimônio no campo de ação da entidade pública, 
e assinale a opção CORRETA. 
a) Prudência. 
b) Entidade. 
c) Competência. 
d) Continuidade. 
e) Oportunidade. 
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9. (FUNDATEC/Pref. Palmeira das Missões-RS/2019) Na contabilidade pública ao determinar que os 
serviços contábeis serão organizados de forma a permitir o acompanhamento da execução orçamentária, 
da composição patrimonial, a determinação dos custos, o levantamento das demonstrações contábeis e 
análise dos resultados econômicos e financeiros, está implicitamente se referindo à aplicabilidade do 
Princípio da 
a) Oportunidade. 
b) Continuidade. 
c) Entidade. 
d) Competência. 
e) Prudência. 
10. (Instituto Imagine/CM de Parisi-SP/2019) O enfoque da Contabilidade Pública está voltado ao 
patrimônio. A relevância desta informação e o contexto socioeconômico e cultural exigem dos entes 
públicos a elaboração de demonstrativos gerenciais que possibilitem aos gestores ter uma visão global e 
transparente dos gastos públicos. O princípio que refere-se, simultaneamente, à tempestividade e à 
integridade do registro do patrimônio e das suas mutações, determinando que este seja feito de imediato 
e com a extensão correta, independentemente das causas que as originaram, é o princípio da(o): 
a) Entidade. 
b) Oportunidade. 
c) Continuidade. 
d) Competência. 
11. (FAUEL/CM de Santa Fé-MG/2019) A observância dos Princípios de Contabilidade é obrigatória no 
exercício da profissão e constitui condição de legitimidade das Normas Brasileiras de Contabilidade. Há 
um Princípio de Contabilidade que é base indispensável à integridade e à fidedignidade dos processos de 
reconhecimento, mensuração e evidenciação da informação contábil, dos atos e dos fatos que afetam ou 
possam afetar o patrimônio da entidade pública, observadas as Normas Brasileiras de Contabilidade 
aplicadas ao Setor Público. A integridade e a fidedignidade dizem respeito à necessidade de as variações 
serem reconhecidas na sua totalidade, independentemente do cumprimento das formalidades legais para 
sua ocorrência, visando ao completo atendimento da essência sobre a forma. 
A afirmação refere-se ao seguinte princípio de contabilidade 
a) Princípio da Oportunidade. 
b) Princípio da Entidade. 
c) Princípio da Continuidade. 
d) Princípio da Competência. 
12. (IDCAP/SAAE Linhares-ES/2019) Analise o trecho e assinale a alternativa que completa corretamente 
a lacuna: 
O ___________ refere-se ao processo de mensuração e apresentação dos componentes patrimoniais para 
produzir informações íntegras e tempestivas. 
a) Princípio da Continuidade. 
b) Princípio da Oportunidade. 
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c) Princípio da Publicidade. 
d) Princípio da Entidade 
e) Princípio da Legalidade. 
13. (Inaz do Pará/CORE-SP/2019) A Entidade Empresarial MALIBU adquiriu, em 11.09.18 máquinas e 
equipamentos no valor de R$ 130.000,00, cujo pagamento será para 30 (trinta) dias. Sabe-se que o valor 
de mercado na data da transação estava avaliado em R$ 145.000,00. A luz dos princípios de Contabilidade 
e legislação pertinente, o setor de Contabilidade da Entidade deverá fazer o registro contábil obedecendo 
ao princípio do (a): 
a) Prudência. 
b) Oportunidade. 
c) Entidade. 
d) Caixa. 
e) Registro pelo valor original. 
14. (Fundatec/Pref. Gramado-RS/2019) É base indispensável à integridade e à fidedignidade dos processos 
de reconhecimento, mensuração e evidenciação da informação contábil, dos atos e dos fatos que afetam 
ou possam afetar o patrimônio da entidade pública, observadas as Normas Brasileiras de 
Contabilidade aplicadas ao Setor Público. A qual princípio se refere essa descrição? 
a) Oportunidade. 
b) Entidade. 
c) Prudência. 
d) Continuidade. 
e) Competência. 
15. (FAUEL/CM Colombo-PR/2019) Os Princípios de Contabilidade são as verdadeirasnormas gerais 
delimitadoras da aplicação da Ciência Contábil. Se não existissem, cada entidade poderia adotar forma 
própria de registrar os fatos contábeis, tornando impossível a correta mensuração da riqueza 
patrimonial, necessária à defesa dos interesses da coletividade, dos particulares e dos próprios sócios e 
acionistas. Qual princípio obriga a Contabilidade a reconhecer a receita, no momento da emissão de seu 
documento fiscal, independentemente de seu recebimento? 
a) Princípio da Competência 
b) Princípio da Entidade 
c) Princípio da Continuidade 
d) Princípio da Oportunidade 
16. (Crescer/PM Pedro Osório-MA/2019) “Reconhece o Patrimônio como objeto da Contabilidade e afirma 
a autonomia patrimonial, a necessidade da diferenciação de um Patrimônio particular no universo dos 
patrimônios existentes, independentemente de pertencer a uma pessoa, um conjunto de pessoas, uma 
sociedade ou instituição de qualquer natureza ou finalidade, com ou sem fins lucrativos”. 
O princípio contábil informado acima é: 
a) Competência. 
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b) Originalidade. 
c) Oportunidade. 
d) Entidade. 
17. (Crescer/PM Pedro Osório-MA/2019) Os efeitos das transações e outros eventos devem ser 
reconhecidos nos períodos a que se referem, ou seja, receitas e despesas devem ser consideradas em 
função do fato gerador, independentemente dos recebimentos ou pagamentos; pressupõe 
simultaneidade da confrontação entre receitas e despesas correlatas. 
O fragmento acima se refere ao Princípio Contábil da: 
a) Competência. 
b) Continuidade. 
c) Entidade. 
d) Oportunidade. 
e) Prudência. 
18. (FCC/Analista Judiciário/Contabilidade/TRT23/2016) No que tange os princípios contábeis, sob a 
perspectiva do setor público, nas estimativas de valores que afetam ao patrimônio, procedimento de 
mensuração que preferir montantes menores para ativos, entre alternativas igualmente válidas, e valores 
maiores para passivos, atende o princípio de contabilidade da 
a) entidade. 
b) razoabilidade. 
c) cautela. 
d) prudência. 
e) competência. 
19. (FCC/Procurador de Contas/TCE-CE/2015) No encerramento do exercício de 2014, determinada 
prefeitura municipal do Estado do Ceará, entre alternativas igualmente válidas, preferiu registrar um valor 
menor para um componente do passivo circulante, com o objetivo de melhorar seu resultado patrimonial. 
Este procedimento fere o Princípio da 
a) Fidedignidade. 
b) Competência. 
c) Integridade. 
d) Prudência. 
e) Oportunidade. 
20. (FCC/Analista/Contabilidade/CNMP/2015) Pelo reconhecimento do crédito tributário, pode-se 
proceder ao registro contábil do direito a receber. Assim, o registro contábil dos créditos tributários a 
receber, nos termos das Normas Brasileiras de Contabilidade Aplicada ao Setor Público, atende o 
a) regime contábil de caixa. 
b) princípio da transparência. 
c) princípio da competência. 
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d) regime contábil orçamentário. 
e) princípio da arrecadação tributária. 
21. (FCC/Auditor de Controle Externo/TCM-GO/Contábil/2015) Em um procedimento fiscalizatório 
realizado no município XX, o auditor constatou que um passivo cujo fator gerador ocorreu em março/2014 
foi registrado pela contabilidade somente em junho/2014, devido a limitações orçamentárias. Além do 
princípio fundamental de contabilidade da competência, houve desobediência ao princípio da 
a) evidenciação. 
b) fidedignidade. 
c) efetividade. 
d) prudência. 
e) oportunidade. 
22. (CESPE/Contador/DPU/2016) Uma vez ajustados formalmente os valores dos componentes 
patrimoniais, é possível reconhecer os efeitos da alteração do poder aquisitivo da moeda nacional nos 
registros contábeis. Nesse sentido, julgue o item seguinte, acerca de atualização monetária. 
Se um ente público utiliza um índice de inflação acumulado de determinado período para corrigir a expressão 
formal do valor original de seus componentes patrimoniais, então esse ente reconhece contabilmente uma 
nova avaliação, de modo a atender ao princípio do registro pelo valor original. 
23. (CESPE/Contador/DPU/2016) A respeito dos eventos personificados como regulares pela ciência 
contábil aplicada ao setor público, julgue o item a seguir. 
De acordo com o princípio da prudência, presume-se cautela para evitar que o grau variável das incertezas 
contribua para diminuir a confiabilidade do processo de mensuração e de apresentação dos controles 
estruturados contra fraudes nos registros patrimoniais. 
24. (CESPE/Auditor de Controle Externo/TCDF/2014) A aplicação do princípio da entidade é indistinguível 
no âmbito das instituições públicas e das organizações do setor privado. 
25. (CESPE/Auditor de Controle Externo/TCDF/2014) A relação entre confiabilidade e oportunidade da 
informação contábil é a base principal para a aplicação do princípio do registro pelo valor. 
 
 
 
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GABARITO 
 
 
 
 
1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. 10. 
D D D D B D C D A B 
11. 12. 13. 14. 15. 16. 17. 18. 19. 20. 
A B E A A D A D D C 
21. 22. 23. 24. 25. 
E E E C E 
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