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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
MADUREIRA
TÍTULO DO PROJETO DE EXTENSÃO
Bruno Vargas veltri - 202102399301
Gleizi Cristina falcão da Silva - 201408360942
Hebert Cavalheiro Freitas - 201808274679
Isabelle Brum Fuoco - 201801009163
Kathellin dos Santos Grosman – 202202992372
Paulo Antonio Santos - 201403025101
Rayane da Rocha Falcão - 201803563044
Rodrigo da Costa Leão - 202209091907
Wellington Penha da Silva – 201101238275
ROSSANA FISCILETTI
2023
Rio de Janeiro/RJ.
I- Diagnóstico e Teorização
1. Identificação das partes envolvidas e parceiros 
NILTON VALÉRIO X EMPRESA ÁGUAS DO RIO
Nilton Valério, pessoa idosa, casado, atualmente com 86 anos idade, é consumidor há anos da antiga prestadora de serviços de água e esgoto antiga CEDAE e agora da atual empresa ÁGUAS DO RIO.
No mesmo endereço da residência o Sr. Nilton Valério, existem 03(três)casas de famílias “diferentes” e que somente na sua própria residência há registro de água instalado, onde o funcionário da empesa comparece mensalmente no local para emitir sua conta e que sempre foi paga de forma assídua.
2. Problemática e/ou problemas identificados
O problema teve início em meados de 2020, o consumidor Sr. Nilton Valério, solicitou a CEDAE para efetuar a troca do seu registro de água na sua residência, pois estava danificado.
Ao comparecer na residência do Sr. Nilton Valério, para efetuar a troca do registro de água, o funcionário da empresa que na época era a CEDAE, após a conclusão da troca do seu registro de água, o funcionário da empresa perguntou ao mesmo depois de finalizar o serviço, quantas residências ali existiam, e sendo respondido pelo próprio Sr. Nilton Valério, que ali existem “03(três)casas de famílias “diferentes”.
Ocorre que em 2021 o Sr. Nilton Valério observou que a fatura mensal de cobrança de água e esgoto da residência do passou a ser emitida pela própria empresa fazendo a cobrança mensal passando a constar na sua conta se referindo agora ás “03(três)casas de famílias “diferentes”, com valores de consumo altíssimos.
Que todas estas cobranças mensais vêm sendo pagas pelo Sr. Nilton Valério para que o seu fornecimento de água de sua residência na seja interrompida pela empresa.
E que as cobranças de água e esgoto referente a residência do Sr. Nilton Valério, continua sendo emitida até a presente data pela atual empresa prestadora do serviço ÁGUAS DO RIO, ainda constando as “03(três)casas de famílias “diferentes”, sendo estas cobranças indevidas.
3. Demanda sociocomunitária e justificativa acadêmica 
Ao analisarmos o problema do consumidor, de acordo com entendimento do Superior Tribunal de Justiça (STJ) é ilegal a cobrança de tarifa de água no valor do consumo mínimo multiplicado pelo número de salas ou apartamentos de um imóvel quando houver único hidrômetro no local. Isso porque a existência de hidrômetro, por si só, impede a cobrança por estimativa, critério que atende as regras do Código de Defesa do Consumidor, na medida em que só poderá ser cobrado o que efetivamente for consumido. 
Com base nos estudos em sala de aula, entendemos que caso apresentado, trata-se de mediação. Segundo o plano de ensino:
 “O segundo método adequado de solução de conflitos mais utilizado no Brasil é a mediação, assim entendida como define o art. 1º da Lei 13140/2015.” 
“Trata-se de um meio capaz de ser aplicado em casos simples ou complexos, via de regra, quando a vinculação anterior entre as partes tiver a potencialidade de dificultar a consensualidade mais direta entre as partes, os mediandos. A mediação pressupõe a comunicação entre os envolvidos para de chegar a uma solução consensual.”
“Em um primeiro momento, a Mediação tem uma ideia de muita proximidade com a Conciliação, e tal percepção não deixa de ter suas razões de ser. Aliás, do ponto de vista principiológico, a similitude é maior ainda, como se confirmará.”
Em conversa entre o aluno Wellignton Penha (neto do sr. Nilton), sr. Nilton e sua família, conseguiram perceber a importância de estarem sempre atentos quando o idoso recebe ou repassa alguma informação a companhia em questão, por se tratar de um sr. de 86 anos de idade que passou uma informação sem explicações, ao funcionário da CEDAE dizendo que havia 03(três) casas de famílias diferente em seu quintal, ocasionou em tal conflito fazendo com que suas próximas faturas tivesse a cobrança ref. 03(três) residências que não eram de sua reponsabilidade.
4. Objetivos a serem alcançados
Objetivo 1. Analisar a responsabilidade da companhia de fornecimento de água ÁGUAS DO RIO, em colocar um hidrômetro para cada residência.
Objetivo 2. Propor conversar com os proprietários das residências para dividirem o valor total da fatura recebida pelo sr. Nilton Valério em três partes iguais.
5. Referencial teórico (subsídio teórico para propositura de ações da extensão)
Como apontado o idoso Nilton Valério, solicitou a troca do hidrômetro, pois o mesmo estava danificado, sua solicitação fora atendida e o idoso recebeu a visita da antiga prestadora de serviços de água e esgoto CEDAE para troca do registro, após a instalação foi constatado que havia mais de uma casa no local, ao ser questionando sobre ele afirmou ter três casas no local. Com isso em suas próximas faturas vieram a cobrança de três casas, porém só uma tem hidrômetro.
Entende-se que para uma resolução mais favorável para todos o valor deve ser repassado para as demais casas, seja cada um com seu hidrômetro ou dividindo o valor total entre todos. Festa forma de tem uma solução que alcance a todos.
Segundo Tarsila Ribeiro Marques Fernandes a conciliação se baseia no que é favorável para todas as partes, afim de que as partes não se vejam como oponentes, para que se tenha um bom acordo, uma boa solução para conciliação, nesse sentido:
“O método da negociação baseada em princípios, desenvolvido no Projeto de Negociação de Harvard, consiste em decidir as questões a partir de seus méritos, e não através de um processo de regateio centrado no que cada lado se diz disposto a fazer e não fazer. Ele sugere que você procure benefícios mútuos sempre que possível e que, quando seus interesses entrarem em conflito, você insista em que o resultado se baseie em padrões justos, independentes da vontade de qualquer dos lados. O método da negociação baseada em princípios é rigoroso quanto aos méritos e brando com as pessoas. Não emprega truques nem a assunção de posturas.” 
DOS SANTOS, Diogo. Manual de negociação: Baseado na teoria de Harvard. Brasília: Editora,2017. 14 p.
Contudo o relatório analítico propositivo JUSTIÇA PPESQUISA nos mostra que, “Conforme ressalta Kazuo Watanabe (2009, p. 685), o Poder Judiciário Nacional está enfrentando uma intensa conflituosidade, com sobrecarga excessiva de processos, o que vem gerando a crise de desempenho e a consequente perda de credibilidade. O autor explica que isso se dá em vista da formação académica dos executores do direito ainda ser voltada para a solução de conflitos por meio do processo judicial o que necessariamente gera a emissão de uma sentença. Diante disso, origina-se a chamada “cultura da sentença, que apresenta como consequência aumento significativo de recursos e processos, criando um congestionamento em todas as instâncias. Come solução Watanabe (2009, p 585) explica que:
 “A incorporação dos meios alternativos de resolução de conflitos, em especial dos consensuais, ao instrumental à disposição do Judiciário para o desempenho de sua função de dar tratamento adequada a conflitos que correm na sociedade, não somente reduziria quantidade de se sentenças, de recursos e de execuções, como também, o que é de fundamental importância para transformação social com mudança de mentalidade propiciaria uma solução mais adequada aos conflitos com a consideração das peculiaridades e especificidades dos conflitos e das particularidades das pessoas neles envolvidas.”
 SÃO PAULO, Universidade. Justiça pesquisa: Mediação e Conciliação Avaliadas Empiricamente. 
 Além disso conforme já foi decido pelo Superior Tribunal de Justiça(STJ) e pelo TJRJ em diversos acórdãos e súmulas, cobrança mínima de água multiplicada pelo número de economias existentes no imóvel sendo este apartamentos ou salas havendo um único hidrômetro no local e classificado como conduta ilegal. A hipótese foi tratada de forma magistral No acórdão proferido no processo nº 001423892.2018.8.19.0000:
“A tarifa mínima, por um lado, e a progressividade da tarifa de água e Esgoto, por outro, são institutos jurídicos que atendem a finalidades diversas e Inconfundíveis, como se pode observar da própria Lei nº 11.445/2007 (Lei do Saneamento Básico ― LSB), bem como da Lei nº 9.433/97 (que institui a Política Nacional de Recursos Hídricos, também chamada “Lei das Águas”).A primeira (tarifa mínima) visa a cobrir o “custo mínimo necessário para disponibilidade do serviço em quantidade e qualidade adequadas” (art. 30, inc. IV, da LSB), garantindo assim a “remuneração adequada do capital investido pelos prestadores dos serviços” (art. 29, § 1º, inc. VI, da LSB). Trata-se de um instrumento de salvaguarda do retorno econômico dos investimentos vertidos pela distribuidora e por todo o sistema de disponibilização da água potável.
Já a tarifa progressiva busca classificar “categorias de usuários, distribuídas por faixas ou quantidades crescentes de utilização ou de consumo” (art. 30, inc. I, da LSB), com vistas à “inibição do consumo supérfluo e do desperdício de recursos” (art. 29, § 1º, inc. IV, da LSB). A matriz constitucional da tarifa mínima está no princípio da eficiência que rege a Administração Pública (art. 37, caput, da CF). Já a instituição da progressividade tarifária procede do princípio constitucional da preservação do meio ambiente em vista do direito difuso das gerações presentes e futuras (art.225 da Constituição Federal). Não é por outra razão que a água é definida legalmente como um “recurso natural limitado” (art. 1º, inc. II, da Lei nº 9.433/97, a dita “Lei das Águas”), e que a Política Nacional de Recursos Hídricos tem entre seus objetivos “assegurar à atual e às futuras gerações a necessária disponibilidade de água, em padrões de qualidade adequados aos respectivos usos” e “a utilização racional e integrada dos recursos hídricos (…) com vistas ao desenvolvimento sustentável” (art. 2º, inc. I e II, do mesmo diploma), razão pela qual o § único do Art. 18 do Decreto nº 7.217/2010 (que regulamenta a Lei do Saneamento Básico), estabelece que “a prestação de serviços públicos de saneamento básico deverá ser realizada com base no uso sustentável dos recursos hídricos”.
Considerada a diversidade de natureza e finalidade jurídicas, não há nenhuma contradição em determinar à concessionária que observe o consumo efetivamente medido no hidrômetro, abstendo-se de multiplicar a tarifa mínima pelo número de economias do condomínio, mas leve em conta essas mesmas economias no enquadramento da faixa de consumo para fins de progressividade Tarifária. O “custo mínimo necessário para disponibilidade do serviço” é, para a distribuidora, rigorosamente o mesmo para um arranha-céu ou para um sobrado: 
Um ramal de ligação. Não terá ela de ligar um único cano a mais pelo fato de entregar água potável ao condomínio autor, ao invés de entregá-la a uma simples casa de família. E se a tarifa mínima se presta à remuneração desse “custo mínimo” independente do consumo real, deve ela ser calculada pelo número de ramais de ligação e hidrômetros. Já a progressividade deve ter em mira se o consumo é consciente ou perdulário, comedido ou desperdiçador, moderado ou excessivo. E é evidente que não se pode exigir de um edifício multifamiliar que se baste com o volume de água admitido como suficiente para atender à família média brasileira, nem “puni-lo” por esse subterfúgio.
A se calcular a tarifa progressiva sem se levar em conta o número de economias, pagarão os condôminos como se fossem consumidores os mais esbanjadores, por mais espartano e frugal que seja o seu padrão de utilização do precioso líquido. Não há como sustentar, do modo como faz a ré através da astuciosa retórica jurídica de seus habilidosos patronos, que uma solução desse já constitua prestígio e cumprimento à garantia constitucional de isonomia”.
Ademais as súmulas do E.TJRJ relatam que não se deve multiplicar os valores, devendo- se cobrar exatamente o valor real consumido, como demonstrado a seguir:
“SÚMULA TJ N° 152. A COBRANÇA PELO FORNECIMENTO DE ÁGUA, NA FALTA DE HIDRÔMETRO OU DEFEITO NO SEU FUNCI ONAMENTO, DEVE SER FEITA PELA TARIFA MÍNIMA, SENDO VEDADA A COBRANÇA POR ESTIMATIVA.”
“SÚMULA TJ N° 175 A COBRANÇA DE TARIFA MÍNIMA DE ÁGUA E ESGOTO, MULTIPLICADA PELO NÚMERO DE UNIDADES AUTONOMAS (ECONOMIAS) DE UM CONDOMINIO, SUJEITA A CONCESSIONÁRIA À DEVOLUÇÃO EM DOBRO DO VALOR COM PROVADAMENTE PAGO.”
“SUMULA TJ N° 191. NA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO DE ÁGUA E ESGOTO É INCABÍVEL A APLICAÇÃO DA TARIFA MÍNIMA MULTI- PLICADA PELO NÚMERO DE UNIDADES AUTONOMAS DO CONDOMÍNIO.”
Deste modo se tem embasamento para alcançar as metas de forma a conscientizar as partes e assim se ter uma resolução que venha ser satisfatória a todos.
6. Metas, critérios ou indicadores de avaliação do projeto
O objetivo a ser alcançado para a resolução da contenda em andamento é conscientizar as partes envolvidas de que precisam chegar a um denominador comum satisfatório e do agrado de todos. A forma encontrada, tona por base o entendimento de que a mediação é o melhor caminho a ser seguido porque as partes participantes do problema permitem que uma pessoa possa atuar de forma neutra, orientando-as para que cheguem a um acordo, facilitando o diálogo entre as partes, construindo de forma autônoma e solidária a melhor solução para o conflito existente.
No entendimento em relação ao número de participantes analisados, 03 pessoas estão diretamente envolvidas na questão que se desenrola; O Sr. Nilton, que é o responsável direto pelos imóveis participantes do litígio, e outros dois proprietários que ocupam de forma individual, duas construções feitas para residência de suas respectivas famílias.
 O Novo CPC investe muito nos métodos consensuais para a solução de conflitos (Conciliação e Mediação) que utilizam um terceiro facilitador, para que as partes cheguem à solução do conflito e a pacificação mais correta. Os coloca em um amplo quadro de Política Judiciária logo nos parágrafos do Art. 3, estabelecendo como dever do Estado a promoção, desde que possível, a solução consensual dos conflitos, incentivando a todas as instituições ligadas à Justiça antes ou durante o processo.
Muito embora, em outros Países e principalmente nos Estados Unidos da América, exista um leque de instrumentos utilizados como equivalentes jurisdicionais, aplicados conforme a sua maior adequação a cada caso concreto, os métodos consensuais mais utilizados entre nós são a Negociação, a Mediação e a Conciliação. 
 Na Negociação as próprias partes chegam a uma solução do conflito sem que haja necessariamente, a intervenção de terceiros, mas pode contar com o auxílio de profissional capacitado no desenvolvimento das negociações, que é denominada como negociação assistida. 
 A Conciliação já se dá por intermédio de um terceiro facilitador, incentivando e auxiliando as partes para uma autocomposição utilizando metodologias que permitam a apresentação de propostas visando a obtenção de acordos, sem forçar a vontade dos participantes. 
A Mediação apresenta um terceiro facilitador auxiliando as partes em conflito, no restabelecimento do diálogo, investigando os seus reais interesses, adotando técnicas próprias, criando opções de escolhas melhores, a fim de que as próprias partes cheguem a solução do conflito. 
 A Mediação é um processo cooperativo que leva em conta as emoções, as dificuldades de comunicação e a necessidade de equilíbrio e respeito entre as partes conflitantes podendo resultar em um acordo viável gerado pelo comprometimento dos envolvidos com a solução encontrada. 
 Todos os conflitos interpessoais podem ser trabalhados pela Mediação e se não houver acordo,pelo menos os participantes terão esclarecido o conflito e aprendido a dialogar entre si de forma respeitosa e produtiva.
II- PLANEJAMENTO PARA DESENVOLVIMENTO DO PROJETO
1. Identificação do público beneficiado (opcional)
O público-alvo, beneficiário neste tópico são os idosos tendo em vista que infelizmente nossa sociedade tem rejeição à velhice. Vivemos em uma sociedade que rejeita envelhecer e isso deixa o idoso à margem, ou seja muita das vezes com seus direitos não respeitados, violados.
Como já foi citado, Nilton Valério de 86 anos desde 2021 vem solicitando a troca de seu hidrômetro, tendo em vista que três casas utilizam de seu hidrômetro para consumo de água, vale ressaltar que a lei (13.312/16) determina que a partir de 2021 todas as edificações novas no país deverão ter hidrômetros individuais.
Portanto é nítido como o descaso contra idosos é uma prática comum no Brasil. Por serem considerados vulneráveis, as pessoas que estão nesta faixa etária se tornam mais propensas a terem seus direitos violados e muitos deles negligenciados como é o caso acima, segundo o estatuto do idoso o Art. 4 reforça que nenhum idoso será objeto de qual- quer tipo de negligência, discriminação, violência, crueldade ou opressão, e todo atentado aos seus direitos, por ação ou omissão, será punido na forma da lei.
2. Plano de ação no modelo 5W2H ou CANVAS ou DESIGN THINKING (ou outras ferramentas de planejamento de preferência do docente)	Comment by Simone Imperatore: Este seria o modelo adequado? Creio que não. Avalia por favor
Anexo.
2.1 Criação do Plano de Solução Consensual
1. FOTOGRAFIA DO ALUNO WELLINGTON, EM FRETE AO PORTÃO DO TERRENO DAS TRÊS RESIDÊNCIAS DE FAMÍLIAS DIFERENTES (INCLUINDO A RESIDÊNCIA DO SR. NILTON VALÉRIO).
 
 
 
 
 
 
2. FOTOGRAFIA DAS TRÊS RESIDÊNCIAS: CONTIDAS NO TERRENO, A RESIDÊNCIA 1º É DO MORADOR NILTON VALÉRIO E AS RESIDÊNCIAS 2º E 3º DE FAMÍLIAS DIFERENTES. 
 
 
 
 
 
 
 
3. FOTOGRAFIA DO ALUNO WELLINGTON APONTANDO PARA O HIDRÔMETRO, NA RESIDÊNCIA DO SR. NILTON VALÉRIO. 
 
 
 
 
 
 
 
 
4.0 CONTA DE ÁGUA (DA EMPRESA ÁGUA DOS RIO), DO SR. NILTON VALÉRIO, CONSTANDO 3 RESIDÊNCIAS. 
 
Análise descritiva do caso com breve resumo do conflito:
 
Conforme dito anteriormente, o idoso Nilton Valério, ele pediu a troca do hidrômetro, porque estava danificado, e seu pedido foi atendido. O idoso recebeu um hidrômetro novo da antiga prestadora de serviços de água e esgoto CEDAE e agora da atual empresa ÁGUAS DO RIO. Após a instalação, o funcionário da CEDAE, constatou que havia mais de uma casa no terreno, ao ser questionado, afirmou apenas que havia três casas no local. Como resultado, sem aviso prévio e permissão do Sr. Nilton Valério, sua próxima conta incluiu cobranças de três casas, mas apenas a casa do Sr. Nilton Valério tem hidrômetro e somente ele paga a conta de água, o pagamento de tarifa de água e esgoto é obrigação pessoal, e não propter rem (por causa da coisa), razão pela qual não se vincula à coisa (imóvel), mas sim à pessoa que contratou o serviço junto à concessionária. Ocorre que em 2021 o Sr. Nilton Valério, observou que a fatura mensal de cobrança de água e esgoto da residência passou a ser emitida pela própria empresa fazendo a cobrança mensal passando a constar na sua conta se referindo agora ás “03 (três) casas de famílias “diferentes”, com valores de consumo altíssimos. E todas estas cobranças mensais vêm sendo pagas pelo Sr. Nilton Valério, para que o seu fornecimento de água de sua residência não seja interrompido pela empresa. E as cobranças de água e esgoto referente a residência do Sr. Nilton Valério, continua sendo emitida até a data atual pela empresa ÁGUAS DO RIO, ainda constando as “03 (três) casas de famílias “diferentes”, sendo estas cobranças indevidas. 
 
soluções possíveis: 
 
1. A melhor alternativa para um acordo: a responsabilidade da companhia de fornecimento de água ÁGUAS DO RIO, em colocar um hidrômetro para cada residência. 
 
2. A pior alternativa para um acordo: O consumidor conversar com os proprietários das demais residências para dividirem o valor total da fatura recebida pelo sr. Nilton Valério em três partes iguais. 
3. Descrição da forma de participação do público participante na formulação do projeto, seu desenvolvimento e avaliação.
Através de um cronograma iniciado no dia 27 de fevereiro de 2023. Iniciamos as etapas do trabalho, que foram organizadas e reformuladas a cada encontro em sala de aula e através de mensagens em grupo.
De maneira geral a pesquisa de campo foi realizada através de abordagem na conjuntura, as considerações acerca dos métodos alternativos de solução de conflitos. O debate em torno da formulação de uma política pública de resolução adequada de disputas judicializada para buscar desenvolver uma cultura de paz em nossa sociedade.
 O estudo, com base em pesquisas bibliográficas e utilização do método dedutivo para a produção de conhecimento, utiliza no seu delineamento a coleta de dados em fontes bibliográficas disponíveis em meios físicos e na rede de computadores.
Dessa maneira nós alunos chegamos à conclusão que realmente é necessário o debate acerca da matéria dentro das universidades com a criação de disciplinas obrigatórias voltadas aos métodos alternativos auto compositivos, incentivando grupos de pesquisa e a realização de projetos pilotos, com o fim do profissional do direito estar capacitado para utilizar os MASCs na fase pré-processual, indicando aos seus clientes qual o método a ser adotado de acordo com a solução desejada para determinado conflito.
Nesse caso específico em nossa pesquisa de campo vemos a frustração de um Senhor de idade totalmente frustrado com a prestadora de Serviços. Avaliação para uma resolução satisfatória da contenda em andamento é conscientizar as partes envolvidas de que precisam chegar a um denominador comum satisfatório e do agrado de todos. A forma encontrada, tona por base o entendimento de que a mediação é o melhor caminho a ser seguido porque as partes participantes do problema permitem que uma pessoa possa atuar de forma neutra, orientando-as para que cheguem a um acordo, facilitando o diálogo entre as partes, construindo de forma autônoma e solidária a melhor solução para o conflito existente.
O Conselho Nacional de Justiça tem realizado diversas ações que visam a estruturação dos métodos consensuais de solução de controvérsias, lançando recentemente o “Movimento pela Conciliação”, que visa motivar os operadores do Direito a promover e implementar a cultura da conciliação no cerne do Judiciário brasileiro.
4. Cronograma do projeto
	Cronograma
	Segunda-feira, 27/02/2023
	início do semestre.
	Segunda-feira, 20/03/2023
	criação do grupo 08 - características da Arbitragem.
	Segunda-feira, 27/03/2023
	escolha e debate do caso que desenvolveríamos o projeto. (Consumidor x Águas do Rio) em sala de aula.
	Segunda-feira, 03/04/2023
	trabalho em campo do aluno Wellington Penha da Silva, onde foram tirada as fotos do local, foto do hidrômetro, fotos das faturas de água e coleta de informações. 
	Segunda-feira, 03/04/2023
	apresentação dos dados recolhidos pelo aluno Wellington ao grupo em sala de aula e analise das informações.
	Segunda-feira, 10/04/2023
	desenvolvimento do post para post para o Instagram da turma, o aluno Bruno Vargas sendo o responsável pela arte e todos os integrantes do grupo, responsáveis por fazer a pesquisa sobre o tema e enviar em textos para compor a arte.
	Segunda-feira, 17/04/2023
	entrega dos textos para o post do Instagram ao aluno Bruno Vargas em sala de aula.
	Segunda-feira, 17/04/2023
	definição das diretrizes para todos os integrantes do grupo.
	Segunda-feira, 24/04/2023
	entrega do Post para o Instagram da turma para a Professora Rossana Fiscilleti via Teams.
	Segunda-feira, 24/04/2023
	revisão do projeto em sala de aula.
	Segunda-feira, 08/05/2023
	apresentação do roteiro a professora Rossana.
	Segunda-feira, 05/06/2023
	Entrega final do projeto.
5. Equipe de trabalho(descrição da responsabilidade de cada membro)
DESCRIÇÃO DA RESPONSABILIDADE DE CADA MEMBRO:
Wellington Penha da Silva: Responsável por descrever e qualificar as partes envolvidas no projeto, sendo elas Nilton Valério e a empresa “Águas do Rio”. Responsável, também, por explicar a problemática e realizar o trabalho de campo do grupo, colhendo informações e as passando aos integrantes.
Rayane da Rocha Falcão: Responsável por identificar e expor a demanda sociocomunitária do assunto, justificativa acadêmica, elencar os objetivos do projeto, desenvolver o cronograma e organização do projeto digital.
Gleizi Cristina Falcão da Silva: Responsável por trazer o referencial teórico, trazendo a devida fundamentação para a questão supracitada.
Isabelle Brum Fuoco: Responsável por identificar quais grupos foram beneficiados por esse projeto, a saber, os idosos. 
Paulo Antonio Santos: Responsável por expor e explicar as metas do projeto, trazendo clareza ao intuito do grupo em relação à problematica do Sr. Nilton Valério.
Bruno Vargas Veltri: Responsável pela criação do post conscientizador a respeito de arbitragem e descrição das responsabilidades de cada membro.
Hebert Cavalheiro Freitas: Responsável por esclarecer informações por meio de um plano de ação a respeito de todas as etapas a serem executadas durante a atividade de extensão para alcançar os objetivos supracitados.
Kathellin dos Santos Grosman: Responsável pela criação do plano de solução consensual analisando o casos e suas soluções possíveis.
Rodrigo da Costa Leão: Responsável por apresentar a maneira como os participantes sociocomunitários envolvidos participarão no progresso do projeto por meio da interação com o público acadêmico.
6. Recursos previstos
Não houve.
III- ENCERRAMENTO DO PROJETO: sistematização das aprendizagens e relato de experiência
1. Entrega coletiva (podendo ser oral e escrita ou apenas escrita)
INSTRUÇÕES: Socializar com a turma, de maneira documentada e no formato oral e escrito, todo o percurso de desenvolvimento do projeto. Em tal relatório deverá constar: o que foi inicialmente planejado, o que foi efetivamente executado, as dificuldades encontradas, os resultados alcançados e a avaliação dos públicos participantes. Ao apresentar essa etapa deve-se garantir que o produto escolhido para entrega seja pertinente à evidência da interação realizada entre as comunidades participantes. A entrega é obrigatória, ficando à critério do grupo a definição do formato: escrito, vídeo, desenhos, modelos, projetos visuais, entre outros. Sugere-se que a apresentação da entrega coletiva seja feita em aula, de maneira a possibilitar o diálogo entre os grupos, de modo a possibilitar as trocas de experiências entre os grupos e o docente.
OBSERVAÇÃO: Na apresentação do Plano de Solução Consensual é proibida a divulgação ou exposição dos nomes ou identidade das partes em conflito.
2. Entrega individual (podendo ser oral e escrita ou apenas escrita)
INSTRUÇÕES: Sistematizar, de forma escrita, as aprendizagens construídas. O relato precisará conter, obrigatoriamente:
1. CONTEXTUALIZAÇÃO - Explicitar a experiência/projeto vivido e contextualizar a sua participação;
2. OBJETIVOS - Apresentar de forma clara os objetivos da experiência;
3. METODOLOGIA - Descrever como a experiência foi vivenciada: local; sujeitos/públicos envolvidos; período; detalhamento das etapas;
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO - Detalhar a expectativa e o vivido; descrever o que foi observado e o que resultou a experiência; explicitar como se sentiu, as descobertas/aprendizagens, facilidades, dificuldades e recomendações, caso necessário;
5. REFLEXÃO APROFUNDADA - Discorrer sobre a relação entre a experiência vivida e a teoria estudada.
OBSERVAÇÃO: Exige-se que todo o processo de desenvolvimento do projeto de extensão seja documentado e registrado através de evidências fotográficas ou por vídeos, tendo em vista que o conjunto de evidências não apenas irá compor a comprovação da realização das atividades, para fins regulatórios, como também poderão ser usadas para exposição do projeto em mostras acadêmico-científicas e seminários de extensão a serem realizados pelas IES.

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