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LITERATURA 
INFANTOJUVENIL 
Mariana Terra Teixeira
Critérios para a análise 
e seleção de textos de 
literatura infantil
Objetivos de aprendizagem
Ao final deste texto, você deverá apresentar os seguintes aprendizados:
 Apontar critérios que devem ser considerados na seleção de textos
de literatura infantojuvenil.
 Reconhecer a importância da ilustração na composição de textos
infantis.
 Analisar a interação entre texto e imagem para a interpretação de
textos multissemióticos infantojuvenis.
Introdução
Neste capítulo, você conhecerá os critérios que devem ser considerados 
na seleção de textos de literatura infantil e juvenil. As obras literárias a 
serem lidas na escola devem, primordialmente, priorizar a qualidade 
literária. A seleção dos textos a serem estudados é um tema de debate, 
pois os textos lidos na escola influenciam na formação leitora dos alunos. 
No entanto, a qualidade do texto em si não é o único critério a ser consi-
derado, visto que os alunos têm de se interessar pela obra, inicialmente, 
para ter motivação para lê-la. 
O dever da escola é que o aluno saia dela com o pleno domínio da 
leitura e da escrita. Com isso, este poderá se inserir na sociedade e circular 
dentre as práticas sociais que envolvam a leitura e a escrita. Para que 
isso aconteça, é preciso uma educação linguística de qualidade. Uma 
característica forte dos textos contemporâneos é serem multimidiáticos 
e multissemióticos. São textos multissemióticos, pois se utilizam de ima-
gem, escrita, intertextualidade e designs distintos na sua composição. São 
multimidiáticos por serem publicados em plataformas diferentes, como 
livros impressos, digitais, arquivos de som, filmes, etc. Destsa maneira, 
o aluno precisa ter a capacidade de interpretação de textos advindos
desses diferentes meios, ou mídias, em diversas linguagens. Nesse sentido, 
necessita de um letramento multissemiótico e multimidiático, isto é, deve 
sair da escola com a capacidade de compreender textos complexos, com 
relação entre imagem, palavra escrita e som, entre texto e plataforma
digital, cores e design.
A ilustração é de grande importância na composição do texto, pois 
conta com importantes elementos descritivos que auxiliam a criança 
na compreensão do todo. Ao final deste capítulo, você reconhecerá 
a importância da ilustração nos livros infantis e o alto grau de relação 
entre texto e imagem na compreensão das obras por crianças e ado-
lescentes. O letramento literário de nosso aluno não é uma tarefa fácil, 
mas a seleção de bons textos de literatura infantojuvenil pode ajudar o 
professor nessa tarefa.
Critérios para a seleção de textos 
de literatura infantojuvenil
De acordo com a Base Nacional Comum Curricular – BNCC as experiências 
com a literatura na Educação Infantil “propostas pelo educador, mediador 
entre os textos e as crianças, contribuem para o desenvolvimento do gosto 
pela leitura, do estímulo à imaginação e da ampliação do conhecimento de 
mundo.” (BRASIL, 2017, p.42). O contato com diferentes gêneros literários, 
como: contos, fábulas, histórias, poemas, entre outros propicia às crianças 
desde bem pequenas a familiaridade com os livros e a leitura.
No Ensino Fundamental a BNCC compreende a leitura como “práticas de 
linguagem que decorrem da interação ativa do leitor/ouvinte/espectador com 
os textos escritos, orais e multissemióticos e de sua interpretação” (BRASIL, 
2017. p.71). Na BNCC a leitura é considerada de forma mais ampla, 
considerando dimensões inter-relacionadas às práticas de uso e de reflexões 
do cotidiano.
1Critérios para a análise e seleção de textos de literatura infantil
A seleção de obras literárias a serem trabalhadas com os estudantes deve, 
portanto, ser de qualidade para que estas possibilitem o letramento de forma 
contínua. Letramento é a apropriação da escrita pelo leitor. Assim, é mais do 
que alfabetização, ou seja, saber ler e escrever. Letramento é saber usar a 
leitura e a escrita nas diferentes práticas sociais que as exigem em nossa 
sociedade. É a apropriação dos diferentes usos da leitura e da escrita nas 
sociedades modernas. Em decorrência do conceito de letramento, temos o 
conceito de letramento literário. Letramento literário, segundo Barbosa (2011, 
p. 148), é “[...] a condição daquele que não é apenas capaz de ler e 
compreender gêneros literários, mas aprendeu a gostar de ler literatura e o faz 
por escolha, pela descoberta de experiência de leitura distinta, associada ao 
prazer estético”. Dessa forma, o letramento literário vai além do letramento 
por si só, pois vai além da compreensão, passando para o plano do gostar e do 
experienciar o prazer estético da obra literária. Somente pelos conceitos de 
letramento e letramento literário podemos perceber que a tarefa de letrar 
literariamente nossos alunos não é uma tarefa fácil. Os textos e as obras 
literárias trabalhados em aula são, assim, fundamentais para o sucesso dessa 
tarefa. 
Os critérios a serem levados em consideração na seleção de textos infantis e 
juvenis para se trabalhar em sala de aula com os alunos vão de critérios formais, 
referentes à obra literária em si, a critérios subjetivos, não necessariamente 
estéticos, referentes aos leitores, seus valores e preferências, bem como seu 
contexto. Primeiro, deve-se adequar a escolha à idade e ao nível de leitura 
dos alunos. As crianças podem ainda não ter adquirido todos os recursos 
linguísticos necessários para a leitura de obras extensas, e a ilustração e a 
imagem, como veremos nos próximos tópicos, entram em cena. Principalmente 
para os anos iniciais, os livros ilustrados são uma possibilidade para inserir 
as crianças no mundo da literatura.
Os critérios formais sobre a obra literária a se considerar, segundo os Parâ-
metros Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental (BRASIL, 2002), 
são aspectos específicos do texto literário. Os aspectos específicos do texto 
literário são: a análise crítica da obra, avaliando a coerência na apresentação 
dos personagens, a justeza dos ambientes em que se passa a ação e a linguagem 
empregada. Segundo os Parâmetros Curriculares Nacionais de Língua Portuguesa, 
Critérios para a análise e seleção de textos de literatura infantil2
o importante na aprendizagem do português é “[...] saber adequar os recursos
expressivos, a variedade de língua e o estilo às diferentes situações comunicativas” 
(BRASIL, 2002, p. 31). Dessa maneira, no que concerne à linguagem empregada 
na obra literária, o professor deve escolher obras que apresentem ao aluno situações 
variadas de uso da língua, para que a literatura contribua no ensino da adequação 
linguística. Assim, por meio da linguagem da obra literária, o aluno experencia
diferentes realidades, diferentes mundos e diferentes falares.
A capacidade de leitura dos alunos, a capacidade deles de alcançar os temas 
discutidos e os recursos linguísticos empregados no livro constituem outro 
critério formal para a escolha de livros para o público infantojuvenil. Cabe ao 
professor, assim, a análise da obra literária e a seleção de uma que seus alunos 
possam entender e se interessar. Os parâmetros curriculares nacionais de língua 
portuguesa explicam os processos implicados na leitura, e, com isso, podemos 
pensar na importância da seleção correta da obra a ser trabalhada em sala de 
aula. Assim, com a obra escolhida, o professor pode trabalhar as demandas do 
processo de leitura com os alunos, para que eles aprimorem e evoluam suas 
habilidades e as estratégias de leitura. “A leitura de um texto compreende, por 
exemplo, identificação de informações, articulação de informações internas 
e externas ao texto, realização de inferência e antecipações, apropriação das 
características do gênero” (BRASIL, 2002, p. 38).
A leitura é um processo complexo que envolve compreensão, articulação 
de informações e inferências. É importante, então, que o trabalho de leitura 
de uma obra literária seja feito em conjunto com outros professores. O 
professor de portuguêspode auxiliar nas habilidades linguísticas das 
crianças. Articular informações e fazer inferências não é uma tarefa fácil, 
por isso é importante que a leitura seja trabalhada com os pequenos desde 
sempre. As habilidades de leitura vão sendo desenvolvidas pelas crianças à 
medida que aprendem estratégias de leitura e vão lendo textos e livros cada 
vez maiores, desenvolvendo também as suas habilidades linguísticas. O 
estímulo dos professores e a oportunização de diferentes livros é 
fundamental para o desenvolvimento dessa capacidade de leitura. 
3Critérios para a análise e seleção de textos de literatura infantil
O contexto de vida e leitura dos alunos influencia na compreensão da obra 
literária. Muitas informações em textos literários só fazem sentido porque 
remetem a outras obras ou a acontecimentos reais — isso se chama 
intertextualidade. Dessa forma, o aluno não conseguirá fazer uma inferência 
necessária se ele não possuir a referência de certa intertextualidade do texto. 
Por isso, o professor deve selecionar obras que se adequem ao contexto dos 
alunos.
A qualidade estética de uma obra literária é, em grande parte, a linguagem 
empregada nela, afinal, a literatura é a arte da palavra. Dessa forma, não é 
só o conteúdo da história que importa, a forma como ela é contada também. 
A forma, a palavra e a linguagem empregada espelham a qualidade de uma 
obra literária. O letramento literário busca propiciar ao aluno que ele se torne 
leitor de literatura, para que ele seja capaz de transcender o conteúdo dos 
textos e livros e chegar também à valorização da forma, à valorização do texto 
literário. E, aqui, é importante ressaltar o papel da literatura infantil e juvenil. 
Muitas obras infantojuvenis tentam simplificar a linguagem utilizada, como 
se utilizar uma linguagem sempre coloquial, informal, fosse melhor para as 
crianças e os adolescentes. É claro que tem de haver uma adequação para a 
idade, como citamos acima, mas textos juvenis podem ser tão qualificados 
quanto o cânone literário. 
Entramos, então, em outro critério de seleção dos textos: o cânone literário. 
Autores clássicos do cânone literário, como Machado de Assis, Cecília Mei-
reles, da literatura brasileira, ou os clássicos de Shakespeare, Eça de Queirós, 
escritores estrangeiros, devem, sim, ser disponibilizados aos alunos. No entanto, 
não é provável que os alunos iniciem a sua jornada literária gostando de autores 
do cânone, justamente porque as histórias contadas não espelham sempre a 
realidade atual, o momento de vida das crianças e dos adolescentes. Os leitores 
precisam se reconhecer nas personagens, se reconhecer nas narrativas. O leitor, 
ao ler um texto, traz consigo o seu conhecimento de mundo para interpretar 
aquele texto. Ao contrário do que se pensava anteriormente, o leitor não é um 
ser passivo. O leitor interage com o texto, o complementa, construindo a sua 
interpretação da história. Podemos identificar melhor o papel do leitor 
quando duas ou mais pessoas diferentes leem um mesmo texto, mas têm 
interpretações diferentes da história. Alguns gostam mais, outros menos, o 
efeito que o texto provoca no leitor também é único de cada leitor. Isso se 
deve à experiência, aos conhecimentos prévios de cada um. 
Critérios para a análise e seleção de textos de literatura infantil4
O que muito acontece nos primeiros contatos das crianças e dos jovens com 
a literatura ao lerem os clássicos do cânone literário instruído pela escola é 
uma quebra de conexão entre quem escreve e quem lê. Nas palavras de 
Zilberman (2005, p. 14), “[...] a parceria [da leitura] só dá certo se ambos 
[escritor e leitor] se entendem. Se o escritor contradisser demais as 
expectativas do leitor, esse rejeita a obra”.
Aqui jaz a difícil tarefa de selecionar textos literários para se trabalhar com 
crianças e adolescentes. Por um lado, o valor literário — a qualidade estética 
da obra — deve ser levado em conta. E sabemos que, obviamente, os autores do 
cânone literário são de grande qualidade, possuem cada qual seu estilo único 
e sua contribuição também única para a literatura. Por outro lado, não se pode 
afastar demais o leitor do mundo e da linguagem empregada no texto, pois o leitor 
deve se reconhecer nele. Dessa forma, esses dois critérios devem ser analisados 
em conjunto na seleção de textos para serem lidos pelos alunos e trabalhados 
na sala de aula. Uma boa solução para isso é a seleção de textos qualificados da 
literatura infantojuvenil. Obras que fazem parte da literatura especificamente 
destinada às crianças e aos adolescentes. Assim, os leitores podem se reconhecer 
nas personagens, nos lugares, no tempo das diferentes obras. 
A procura de obras dentre as obras literárias disponíveis da literatura 
infantojuvenil é uma das soluções para os professores, pois não precisam abrir 
mão da qualidade estética da obra e, ao mesmo tempo, podem selecionar livros 
que se aproximem do mundo dos alunos. O problema é que nem sempre foi 
assim. A literatura infantojuvenil é, até hoje, marginalizada. No que diz respeito 
à literatura infantil brasileira, esta surgiu somente no final do século XIX, 
quando escritores brasileiros começaram a escrever, também, para crianças, 
como o fez Olavo Bilac. No começo, a literatura infantil era constituída de 
adaptações de obras, na verdade, destinadas a outros fins: a leitores adultos, 
obras vindas das narrativas orais do folclore, obras adaptadas de outras cultu-
ras, como os contos de fadas europeus, por exemplo. Figueiredo Pimentel, em 
1894, publicou Contos da Carochinha, no qual misturava os contos de fadas 
europeus com tradições e histórias orais dos povos brasileiros. Dessa forma, 
uma literatura infantil, destinada à criança, disposta a fazer com que a criança 
gostasse de ler, que inserisse o leitor na obra, com elementos lúdicos próprios 
ao mundo infantil, só começou no início do século XX com Monteiro Lobato 
e as Reinações de Narizinho. Monteiro Lobato criou um elenco de persona-
gens, um lugar, um tempo próprios para o leitor infantojuvenil, inaugurando a 
literatura infantojuvenil brasileira. 
5Critérios para a análise e seleção de textos de literatura infantil
Decorrente desse começo, começaram a aparecer escritores destinados ao 
público infantojuvenil, que criaram obras especificamente para as crianças 
e os adolescentes, para que esse público apreciasse a leitura e adquirisse, 
assim, o hábito de ler.
Atualmente, a literatura infantojuvenil brasileira conta com diversos autores 
que escrevem e se dedicam especificamente a esse gênero literário. Marisa 
Lajolo, Ligia Cademartori Magalhães, Regina Zilberman, Leonardo Arroyo, 
João Luis C. T. Ceccantini, Sérgio Capparelli, Roseana Murray, Elias José, 
entre outros, são alguns dos nomes consagrados da literatura infantojuvenil 
brasileira. Dessa forma, o professor pode, e deve, procurar entre a obra de 
autores específicos da literatura infantojuvenil os textos literários a serem 
trabalhados com crianças e jovens.
Critérios subjetivos na escolha das obras literárias 
infantojuvenis e a importância da leitura
Atualmente, a literatura infantojuvenil brasileira conta com diversos 
autores que escrevem e se dedicam especificamente a esse gênero 
literário. Ligia Cademartori Magalhães, Sérgio Capparelli, Roseana 
Murray, Elias José, Ruth Rocha, Ana Maria Machado, Ricardo Azevedo, 
Bartolomeu Campos Queiroz, Rui de Oliveira e Eva Furnari, entre outros, 
são alguns dos nomes consagrados da literatura infantojuvenil brasileira. 
Dessa forma, o professor pode, e deve, procurar entre a obra de autores 
específicos da literatura infantojuvenil os textos literários a serem 
trabalhados com crianças e jovens.
Os jovens são capazes de escolher, opinar, aceitar ou descartar opções. 
O professor pode fazer um trabalho prévio, de seleção conjunta, com os 
alunos. O professor pode levar opções, baseado na sua análise anterior das 
obras literárias, bem como pode pedir que os alunos compartilhem títulos, se 
estes não estiverementre os selecionados pelo professor. O mundo está em 
constante mudança, e, com o advento da tecnologia, parece que os recursos 
disponibilizados e que estão ao alcance dos jovens mudam ainda mais rápido. 
Dessa forma, pedir e escutar a opinião de nossos alunos na hora da seleção de 
obras literárias que lhes interessem, que motivem a leitura, pode ser uma saída 
para uma escolha de sucesso. A leitura vem sendo feita em diferentes meios 
e mídias, como veremos no último tópico, e o professor deve estar aberto ao 
contato com essas diferentes plataformas. Se uma leitura on-line, por exemplo, 
motivar mais os alunos, por que não a usar? Ela não precisa ser a única leitura 
Critérios para a análise e seleção de textos de literatura infantil6
a ser feita, pode ser complementar, por exemplo. Diversificar os estímulos 
para as crianças e os adolescentes pode ser um ponto importante para que 
a conexão deles com a leitura se estabeleça em nosso mundo pós-moderno. 
O papel do professor é partir de livros, talvez mais simplificados litera-
riamente, que possam ser escolhidos pelos alunos em um primeiro momento, 
e evoluir com eles. O professor deve estabelecer uma progressão, podendo 
partir de obras mais simples e/ou escolhidas pelos alunos, até alcançar obras de 
maior fôlego literário, para, assim, talvez, chegar em algum texto do cânone, 
por exemplo, que seja oportuno aos alunos. O objetivo é progressivamente 
aproximar o aluno de obras com nível literário mais complexo, por meio 
de planejamento pedagógico, tentando despertar o prazer de ler do aluno e 
evitando aquela leitura de obras clássicas feita por obrigação. Podemos pensar 
também em uma certa progressão no que diz respeito a livros lidos pelas 
crianças, em anos iniciais, até os livros de maior fôlego, que podem ser lidos 
pelos adolescentes. O critério de seleção de textos varia com a idade e o nível 
de leitura dos alunos, como vimos, e, nos anos iniciais, o professor pode fazer 
um importante trabalho de aproximação da leitura com as crianças através 
da ilustração, por exemplo. O Quadro 1, a seguir, apresenta critérios formais 
e subjetivos para a seleção de obras infantojuvenis. 
Formais Análise crítica 
da obra literária
 Aspectos formais da obra literária: 
coerência na apresentação das 
personagens, do ambiente, do tempo. 
Verossimilhança (i.e., lógica interna 
da história). Linguagem empregada, 
qualidade estética. Recursos linguísticos 
e discursivos: fala de personagens, 
narrador, discursos diretos e indiretos, 
se narrativa; métrica, versos, rima, ritmo, 
se poesia, por exemplo. 
 Habilidades de leitura dos alunos para o 
reconhecimento e a compreensão dos 
aspectos formais e contextuais da obra.
Subjetivos Características 
do público-alvo
Idade; contexto social dos alunos; 
gosto, interesses e preferências 
literárias de cada turma. Aproximação 
dos alunos aos textos literários.
Quadro 1. Critérios formais e subjetivos para a seleção de obras infantojuvenis
7Critérios para a análise e seleção de textos de literatura infantil
A importância da ilustração na composição 
de textos infantis
O professor é o mediador entre a criança e a leitura e pode escolher livros 
com elementos que facilitem esse processo. A ilustração é uma importante 
aliada no processo de letramento literário das crianças. A literatura infantil 
possui essa ferramenta, e o professor pode, e deve, utilizá-la para aproximar as 
crianças das obras literárias. O ponto de vista aqui é que o leitor pode ampliar 
a leitura antes de concentrá-la apenas na palavra escrita. O professor, como 
mediador, pode estimular a curiosidade das crianças, ainda nos anos iniciais, 
com ilustrações e imagens que chamem a atenção para a história. A ilustração 
pode ser, assim, a ponte entre a criança e o início da leitura de obras literárias.
Uma capacidade que as crianças, logo cedo, já têm, segundo Faria (2004), 
é a capacidade abstrata de associar. O professor pode explorar e ampliar essa 
capacidade. As crianças podem associar uma palavra ao seu referente, um gesto 
a um estado de espírito, uma expressão a uma emoção. Assim, o professor pode 
trabalhar com a associação da ilustração com a palavra escrita, explorando as 
demais associações de emoções, gestos e entonação, por exemplo. O professor 
pode contar uma história ou ler um poema baseado em uma imagem, convidar 
as crianças a descrever a imagem, a associar sentimentos à ilustração e, até 
mesmo, a criar uma história a partir da ilustração do livro, antes mesmo de 
elas conseguirem lê-lo, por exemplo. Esse trabalho de associação, aos poucos, 
aumenta o domínio da língua pela criança. E essa linguagem, no começo 
somente oral, será base para a habilidade de ler que a criança adquirirá. 
Aqui, voltamos à importância de o professor conhecer a literatura infan-
tojuvenil. Em bons livros infantis ilustrados, o texto e a imagem compõem, 
juntos, a compreensão da narrativa, da poesia, do texto em si. Autores como 
Faria (2004) sugerem que livros com ilustrações apresentam uma dupla nar-
ração, isto é, a história contada nas palavras escritas e a história contada nas 
imagens, que são, em bons livros infantis, complementares. Assim, o professor 
pode explorar essa linguagem visual com os alunos que ainda não dominam 
completamente a linguagem escrita. A ilustração pode, assim, servir como 
um atrativo e aproximar as crianças dos livros. As imagens podem despertar a 
curiosidade necessária para que o professor introduza a importância da leitura.
A relação entre imagem e texto nos livros infantis, segundo Faria (2004), pode 
ser de duas naturezas distintas: de complementaridade e de repetição. Segundo 
a autora, a relação de complementariedade ocorre quando a função da imagem 
é dizer o que o texto não diz e, muitas vezes, não pode dizer. A imagem, assim, 
complementarmente à palavra escrita, pode ilustrar situações, cenários imaginados 
Critérios para a análise e seleção de textos de literatura infantil8
que não estão descritos no livro. Às vezes, por motivos de o livro ser dirigido a 
leitores iniciantes, descrever os ambientes — o espaço — onde se passa a história 
minunciosamente pode ser cansativo. A ilustração serve, assim, para completar 
a história, trazendo elementos que não estão no texto. Já a relação de repetição 
entre texto e imagem é bastante utilizada com livros, por exemplo, para crianças 
em fase de alfabetização. A repetição de uma letra ilustrada de forma grande, por 
exemplo, pode ter a função de familiarizar o pequeno leitor com a forma daquela 
letra. A ilustração, assim, tem o papel de repetir o que está escrito, para reforçar 
a mensagem do texto para a criança. Ou ainda, na relação de repetição com o 
texto, a ilustração pode ter um papel de identificação. Segundo Faria (2004), o 
professor pode utilizar a imagem pedindo que a criança identifique o que está 
lendo na figura. A criança pode ter de identificar uma letra, uma cor, um animal, 
entre outras atividades pedagógicas possíveis com leitores iniciantes.
Cada vez mais, a ciência sugere que a familiarização das crianças com a 
leitura deve ocorrer o quanto antes. Em casa e/ou na educação infantil, pais 
e professores podem estimular as crianças com cantigas e canções de rimar, 
que tenham ritmos diferentes e que desenvolvam a linguagem oral da criança. 
A criança pode identificar os sons das letras antes de chegar na idade de aprender 
a ler. Há elementos necessários para a leitura de obras literárias que podem ser 
introduzidos ainda na fase de pré-alfabetização. Por exemplo, os elementos 
da narração, como narrador, personagens, o tempo cronológico, situações que 
ocorrem antes e geram consequências. Tudo isso os pais e professores podem 
trabalhar com as crianças e estimulá-las a querer aprender a ler. Os livros-
-imagem são um exemplo da importância da imagem na aprendizagem da leitura 
infantil. Os livros-imagem são livros que contam histórias somente por meio 
das imagens, sem fazer uso de linguagem verbal. Livros-imagempodem ser 
dados às crianças ainda não alfabetizadas, com o intuito de contar histórias, de 
pôr a criança em contato com os livros. Pode-se ensinar à criança a olhar uma 
imagem após a outra em sequência, ir contanto uma história que se desenvolve 
cronologicamente a partir da imagem, para introduzir a criança no mundo da 
leitura. Há os livros-imagem infantis, destinado às crianças pequenas ainda 
não alfabetizadas, mas também há livros-imagens para leitores adolescentes e, 
inclusive, adultos, como as histórias em quadrinhos, as tirinhas e as graphic 
novels, que são histórias de maior fôlego, romances contados a partir de imagens. 
Para nós, adultos, muitas questões iniciais do processo de alfabetização, bem 
como do processo de letramento literário, nos parecem óbvias. No entanto, é 
importante lembrar que aprendemos isso quando crianças, nos foi ensinado, nós 
fomos instruídos a como ler e precisamos fazer isso com as crianças. Assim, 
elementos do mundo da leitura que não a letra ou a palavra escrita podem ser 
9Critérios para a análise e seleção de textos de literatura infantil
ensinados às crianças ainda antes da alfabetização. Essas habilidades prévias 
de leitura ajudarão no processo de aprendizagem da criança, que fará uma 
apropriação da escrita muito mais amena. Tanto o trabalho com elementos da 
narrativa, por exemplo, quanto o trabalho com sons, rimas e ritmos estimu-
lam as crianças para um aprendizado mais fácil da leitura. A ilustração e a 
imagem têm, aqui, um papel importante na introdução da criança ao mundo 
da leitura. A ilustração que compõe o texto revela-se de grande importância 
para a composição de obras literárias infantis que iniciem a criança na leitura. 
Segundo o autor, Luis Fernando Herbert Massoni (2012, documento on-line), na com-
posição dos textos infantis, a ilustração pode ter as seguintes funções:
Função representativa: imita a aparência da personagem à qual se refere.
Função descritiva: trata-se do detalhamento da aparência da personagem.
Função narrativa: ocorre quando a ilustração situa a personagem repre-
sentada por meio de transformação (no estado do ser representado) ou 
ações (por ele realizadas).
Função simbólica: quando sugere significados sobrepostos ao seu referente, 
mesmo que arbitrariamente, como, por exemplo, as bandeiras nacionais.
Função expressiva: quando há a revelação de sentimentos e valores do 
produtor da imagem ou quando ressalta as emoções e os sentimentos da 
personagem representada.
Função estética: enfatiza a forma da mensagem visual, ou seja, sua beleza.
Função lúdica: orienta para o jogo, incluindo-se o humor como moda-
lidade de jogo.
Função conativa: quando orientada para o destinatário, com o objetivo de 
influenciar seu comportamento, por meio de procedimentos persuasivos 
ou normativos.
Função metalinguística: o referente da imagem é a linguagem visual ou 
a ela diretamente relacionado, como citações de imagem, etc.
Função fática: a imagem enfatiza o papel de seu próprio suporte.
Função de pontuação: orientada para o texto junto ao qual se insere, 
sinalizando seu início, seu fim ou suas partes, nele criando pausas ou 
destacando alguns de seus elementos.
Leia mais no artigo do autor “Ilustrações em livros infantis: alguns apontamentos”, que 
pode ser acessado por meio do link a seguir.
https://qrgo.page.link/cfsks
Critérios para a análise e seleção de textos de literatura infantil10
A interação entre texto e imagem 
A relação entre texto e imagem na composição dos textos da literatura 
infantil auxiliam na compreensão da obra. Como vimos, a imagem pode 
ser tão parte da narração quanto o texto. Atualmente, com o avanço da 
tecnologia, textos estão sendo compostos com diferentes elementos e dis-
ponibilizados em diferentes plataformas. Dessa forma, nosso aluno tem de 
ter uma compreensão global do texto, que pode ser composto de diferentes 
linguagens e disponibilizado em diferentes meios. Os meios em que um 
texto pode ser veiculado são as multimídias: papel, plataformas digitais, TV, 
blogs, jornal, internet. E tanto em materiais impressos quanto em materiais 
digitais, a linguagem visual e a linguagem verbal podem interagir. Um novo 
conceito surge, o de textos multissemióticos. Textos multissemióticos são 
textos que apresentam a interação entre diferentes modalidades — visual, 
sonora, verbal — dentro do próprio texto. Segundo Xavier (2005, p. 75), 
a multissemiose pode ser defi nida como “[...] diferentes aportes sígnicos e 
sensoriais numa mesma superfície de leitura”. Cada vez mais temos textos 
que trazem imagens e sons além da palavra escrita. Esses elementos de 
diferentes modalidades interagem na composição do signifi cado fi nal do 
texto. Não é possível compreender por completo um texto multissemiótico 
sem levar em consideração o signifi cado dos seus diferentes elementos na 
composição do sentido fi nal da obra.
Neste capítulo, destacamos a interação entre imagem e texto como 
elementos multissemióticos das obras infantojuvenis. Como vimos no 
tópico anterior, a relação da imagem com o texto é importante para a 
interpretação da obra. A imagem pode compor o significado do texto e 
trazer mais elementos da narrativa, por exemplo, que não estão no texto 
escrito. As obras literárias infantojuvenis são um expoente de texto multis-
semiótico em material impresso, pois valorizam a imagem na composição 
do significado da obra. 
No que diz respeito à tecnologia, diferentes textos multissemióticos estão 
disponíveis para uso do professor em sala de aula com o público infantojuve-
nil. Plataformas digitais, por exemplo, têm poesias que não usam somente a 
linguagem verbal, mas têm sons e formas diferentes. Obras que mesclam a 
literatura e a tecnologia são textos multissemióticos, pois utilizam diferentes 
modalidades para compor o significado do texto. Novos gêneros literários 
surgem com a possibilidade de uso combinado dos diferentes estímulos 
11Critérios para a análise e seleção de textos de literatura infantil
(visual, verbal, sonoro, etc.) com os diferentes meios (digitais, internet e 
impressos). A poesia eletrônica para crianças é um exemplo de gênero lite-
rário infantil que surgiu com o advento da tecnologia. No computador, os 
escritores criam efeitos visuais com as letras e as palavras e podem agregar 
som ao que se está sendo visto. A animação também é utilizada na poesia 
eletrônica, também conhecida como poesia digital. Esse gênero literário 
infantil é novo e ainda incipiente no Brasil. 
É interessante como esses novos gêneros podem ser mais interativos e, 
consequentemente, mais atrativos aos jovens. A ciberpoesia é um tipo de 
poesia que em que o leitor pode utilizar elementos visuais e verbais para 
criar a sua poesia. Sergio Capparelli, um dos autores da literatura infanto-
juvenil brasileira, citado por nós no primeiro tópico, é um dos expoentes 
da ciberpoesia em português brasileiro. É interessante pensar que, nessa 
forma de poesia, o leitor é chamado para ser também escritor, isto é, os 
papéis de leitor e escritor se confundem, ou melhor, se fundem. Dessa ma-
neira, o site de ciberpoesia de Sergio Capperelli e Ana Claudia Gruszynski 
é um instrumento para o professor utilizar em sala de aula para que seu 
aluno aprenda na prática a importância da relação entre imagem e texto na 
composição de obras literárias. Ao escrever a sua própria poesia e ser o seu 
próprio leitor, o aluno pode identificar a diferença que uma ou outra imagem 
faz para a interpretação que ele deseja que o leitor tenha da poesia que ele 
está criando. A imagem pode trazer elementos descritivos importantes que 
são analisados pelo leitor na leitura final da obra. Assim, palavra e imagem 
se complementam em textos multissemióticos, que podem, também, ser 
multimidiáticos, isto é, serem disponibilizados em diferentes meios, tanto 
impressos quanto em plataformas digitais, por exemplo, o que está cada 
vez mais comum em nosso dia a dia. Na Figura 1, temos um exemplo de 
texto multissemiótico disponibilizadoem um meio digital, o poema visual 
“Chá”, de Sergio Capparelli e Ana Claudia Gruszynski, disponibilizado no 
seu site de ciberpoesia.
Critérios para a análise e seleção de textos de literatura infantil12
Figura 1. Exemplo de poema visual.
Fonte: Gruszynski e Capparelli ([200-?], documento on-line).
Nesse poema visual, os autores utilizam a imagem e a disposição das pa-
lavras para construir sentidos e formas de criar poesia diferentes. Os autores 
dispõem as palavras como se fossem a fumaça quente do chá, explorando, 
assim, sua forma visual, dando um sentido a mais a elas, como se as palavras 
estivem esfriando, ou saindo do chá quente. Ao entrar nesse site, o leitor é 
convidado a escolher os ingredientes do seu chá e, assim, criar o próprio poema. 
Dessa forma, o leitor não apenas complementa a imagem a partir das escolhas 
feitas, mas também pode realizar a sua própria interpretação do poema, depois 
de pronto. Palavras escritas também são vistas na etiqueta do chá, mas não 
trazem seu nome, como vemos nos chás comuns do dia a dia, e sim chamam 
a atenção do leitor para a infusão contida na xícara sobre a mesa: os versos do 
poema. No poema interativo em que o leitor cria o seu próprio chá, a infusão 
será a mistura dos ingredientes escolhidos pelo leitor. A partir da forma como 
13Critérios para a análise e seleção de textos de literatura infantil
é construído, percebemos como o poema trabalha bem a interação da imagem 
com a palavra escrita, já que não está escrito em versos e divido em estrofes. 
A palavra faz parte do desenho, ela compõe a fumaça e a etiqueta do chá, 
sem deixar de ter conteúdo verbal e semântico. No texto, o leitor é orientado, 
em forma de instrução, a deixar a infusão por tempo necessário para que os 
sabores e aromas se misturem. Dessa forma, o chá pode representar mais 
do que um simples chá: pode trazer a mensagem de que a vida necessita de 
tempo, para misturar e encaixar os “sabores” e “aromas” necessários, para o 
“chá da vida”. Tudo isso pode ser trabalhado pelo professor na sala de aula, 
ampliando o conceito de leitura dos alunos, permitindo que eles se envolvam 
na criação de poesia e na sua interpretação, a partir da interação com esse 
recurso digital, e trazendo-lhes mais ferramentas para a compreensão de textos 
multissemióticos. A análise dos elementos verbais e imagéticos do texto pode 
ser feita separadamente, por exemplo. Primeiro, a análise da imagem, depois, 
do texto, e, por fim, do sentido dos dois em conjunto, chamando a atenção dos 
alunos para sua integração e complementariedade.
Você pode experimentar e montar a sua própria ciberpoesia, bem como ler ciberpoesias 
no site de Ana Claudia Gruszynski e Sergio Capparelli, disponível no link a seguir.
https://qrgo.page.link/rwtis 
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