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TREINAMENTO AP1 GEOGRAFIA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

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TREINAMENTO
 AP1 GEOGRAFIA DO ESTADO DO RJ
Sabe-se que o início da colonização das terras brasileiras, feita pela Coroa Portuguesa, não acontece no momento do seu “descobrimento”. Identifique um marco histórico que representa o início da colonização do Brasil e explique seu efeito na formação do território brasileiro.
A Coroa Portuguesa dará início a colonização das terras brasileiras somente a partir do ano 1534 com a criação das Capitanias Hereditárias, que dividia o território brasileiro em 15 porções de terras. As Capitanias Hereditárias merecem destaque porque a partir delas começa a formação do território brasileiro, e com o fracasso das Capitanias Hereditárias a Coroa Portuguesa resolve criar, em 1549, um novo sistema: o Governo Geral.
Conforme assinala Ribeiro (2001), nenhuma outra unidade político federativa brasileira passou por tantos estatutos jurídicos como a do Rio de Janeiro. A partir disso, explique, sucintamente, o que é um estatuto jurídico e como os estatutos jurídicos influenciaram na mudança de papel político administrativo da cidade do Rio de Janeiro no contexto nacional
De modo geral, um estatuto jurídico é formado por um conjunto de normas jurídicas cuja característica geral é a de regular as relações específicas de pessoas que vivem em um território. Os diversos estatutos jurídicos com os quais o estado do Rio de Janeiro passou, o levaram a diferentes papéis da administração política do território nacional, e entende-se que a transferência da capital para Brasília, foi um dos principais fatores para a perda de centralidade do Rio de Janeiro. 
Comparada a São Paulo, a cidade do Rio de Janeiro apresentava grande defasagem estrutural no que se refere ao desenvolvimento industrial, dessa forma, a centralidade do Rio de Janeiro foi sendo progressivamente diluída. Em suma, os diversos estatutos jurídicos que fizeram parte das terras que correspondem ao território fluminense atual, levaram o estado do Rio de Janeiro a exercer um papel central (no sentido político e administrativo) no território nacional, e estes estatutos também foram os principais responsáveis pela perda dessa centralidade.
Na década de 1980, inicia-se no Brasil uma política de renovações no municipalismo brasileiro, denominada de “febre emancipatória”. Dessa forma, aponte o principal fator responsável pelo processo chamado de “febre emancipatória” no Brasil, identificando as consequências deste processo para a fragmentação territorial fluminense. 
A partir da segunda metade da década de 1980, tem início uma política de renovações no municipalismo brasileiro, a chamada “febre emancipatória”. A Constituição de 1988 será o principal fator para as emancipações e criação de novos municípios, por meio do estímulo que representou a maior carga tributária conferida a eles, além de garantir na escala estadual, suas criações. Sendo criados no estado do Rio de Janeiro: Quissamã, em 1989; Areal, em 1993; São Francisco do Itabapoana, Iguaba Grande, Pinheiral, Carapebus, Seropédica, Porto Real, São José do Ubá, Tanguá, Macuco, Armação dos Búzios, todos esses emancipados em 1997; e por fim, Mesquita, em 2001.
Ao abordar a importância do café na organização do espaço fluminense, Lessa (2000) entende que a “Província fluminense é certamente uma criação do café”. A partir do que foi visto, explique a afirmação do autor em questão.
Mesmo com a significativa participação da produção canavieira, o autor entende que a produção cafeeira teve papel central na organização espacial do interior fluminense. A partir do café, há uma dinamização do processo de ocupação e estruturação territorial (novos fluxos migratórios), além da consolidação de uma rede de circulação interna a partir das ferrovias, o que possibilitou uma integração do território fluminense.
Sabe-se que as contribuições das obras de Milton Santos muito enriqueceram o debate e as análises geográficas, sobretudo quando se trata da Geografia brasileira. Disserte sobre algumas das contribuições deste geógrafo para o estudo do processo de ocupação e interiorização da população fluminense (objetivo central de nossa aula).
A análise da ocupação do território fluminense pode ser abordada a partir de uma perspectiva geográfica proposta por Milton Santos, para quem a história do meio geográfico apresenta três grandes etapas: o meio natural, o meio técnico e o meio técnico-científico-informacional. 
Milton Santos dedicou-se profundamente à abordagem geográfica, suas teorias e métodos. Trabalhou em sua obra os conceitos e temas fundamentais para o pensamento geográfico, tais como espaço geográfico (objeto da Geografia), lugar, meios geográficos, globalização, entre outros. Ao abordar a história dos meios geográficos, Milton Santos nos oferece ricas contribuições para uma compreensão geográfica do processo de ocupação territorial fluminense, o que possibilita analisá-lo a partir dos meios natural, técnico e técnico-científico-informacional.
Em 1975, o território atual do estado do Rio de Janeiro é institucionalizado a partir da fusão entre os estados da Guanabara e do Rio de Janeiro. Apresente as implicações deste fato para o município de Niterói. 
A fusão, feita pelo governo militar, uniu politicamente os estados da Guanabara e do Rio de Janeiro, que estavam separados desde 1834. Dessa maneira, o Rio de Janeiro volta a ser a capital fluminense. Enquanto isso, Niterói deixa de ser a capital fluminense, enfraquecendo seu status político-administrativo e volta a função de sede municipal. Por fim, Niterói acaba passando por um processo de esvaziamento da máquina administrativa estadual, perdendo capitalidade.
Explique a perda de centralidade política da cidade do Rio de Janeiro em 1960. Que transformações políticas e econômicas passou a antiga capital nacional neste referido momento?
Entende-se que a transferência da capital para Brasília, foi um dos principais fatores para a perda de centralidade do Rio de Janeiro, embora este fator seja a ratificação de um processo que se iniciara com o crescimento industrial de São Paulo. A fusão representou uma redução na importância da cidade do Rio de Janeiro no cenário nacional, pois ela deixou de ser capital do país, em 1960, para se tornar estado da Guanabara e, quinze anos depois, em 1975, passou a ser apenas um município, percebendo-se, assim, o descenso na significação política da cidade e, como apontou Lessa (2000), a perda de sua capitalidade em nível federal e estadual.
A partir do que foi exposto nesta aula, apresente resumidamente aspectos populacionais e econômicos de três regiões que confiram um caráter singular a seus municípios.
A principal atividade econômica do Noroeste Fluminense é a agropecuária e o beneficiamento de produtos leiteiros, como queijos e doces. A densidade demográfica mais elevada do Noroeste encontra-se em Aperibé. No Norte Fluminense a economia regional esteve historicamente baseada no cultivo da cana de açúcar, atividade ainda presente até os dias atuais. Porém, especialmente a partir da década de 1970 houve uma transformação no perfil econômico do Norte Fluminense, ocorrendo a ascensão do setor petrolífero, responsável por incrementar substancialmente as receitas destes municípios. A Região Serrana do estado do Rio de Janeiro é composta por catorze municípios: Trajano de Morais, Teresópolis, Petrópolis, Bom Jardim, Sumidouro, Cantagalo, Santa Maria Madalena, Carmo, Cordeiro, São Sebastião do Alto, Duas Barras, Macuco, Nova Friburgo e São José do Vale do Rio Preto. Entre as atividades desenvolvidas, tem apresentado grande destaque aquelas ligadas ao turismo, com a valorização dos ambientes rurais e suas peculiaridades, mantendo e explorando aqueles elementos que dão identidade a este espaço rural, como identificado na paisagem da RJ-230 (Rodovia Teresópolis-Nova Friburgo).
Com o exposto na esperança de vida da população fluminense, observa-se a manutenção de uma maior expectativa de vida da população residente no núcleo metropolitano, se comparada àquela verificada nas demais mesorregiões de governo. Aponte doisaspectos que justifiquem a maior esperança de vida da população do núcleo metropolitano.
· Maior acesso à rede de hospitais e serviços de saúde; 
· Maior acesso à rede de saneamento básico;
· Maior acesso à rede de distribuição de água tratada; 
· Maior rendimento médio familiar. 
Considerando a relevância das mudanças econômicas experimentadas pelo Estado do Rio de Janeiro e seus impactos sobre a dinâmica demográfica, apresente o mecanismo pelo qual a geografia econômica engendra transformações na dinâmica demográfica.
É fundamental que se considere o avanço do processo de transição demográfica, a partir dos estímulos gerados pelo processo de reestruturação produtiva, verificados no Estado do Rio de Janeiro.
Após analisar o debate sobre campo e cidade, rural e urbano, diferencie esses termos a partir de uma perspectiva geográfica.
Partindo da premissa miltoniana de que o espaço geográfico é um conjunto indissociável de sistemas de objetos e sistemas de ações, é possível compreender o campo e a cidade, o rural e o urbano dentro desta perspectiva. Dessa forma, o campo e a cidade formam os aspectos materiais do espaço (os objetos, os fixos). Ao mesmo tempo, o rural e o urbano aparecem como aspectos imateriais (as ações, os fluxos). Isso nos permite pensar em espaços distintos, mas que se complementam. Assim, de modo geral, a urbanização que invade o campo com suas imaterialidades, que Rua denomina “urbanidades” (lógica de produção, costumes etc.), não é suficiente para eliminá-lo enquanto forma.
O economista José Eli da Veiga questiona o critério adotado pelo IBGE, critério que coloca o Brasil com uma taxa de urbanização de 86%. Dessa forma, explique os argumentos de Veiga, destacando suas contribuições para o debate sobre o rural e o urbano.
Para Veiga o IBGE continua, desde a década de 40, utilizando-se dos mesmos critérios para definir o urbano e o rural no território brasileiro. Ao contestar esses critérios, Veiga demonstra que os dados estatísticos escondem um país essencialmente rural. Embora a alternativa sugerida por Veiga, a utilização do critério da OCDE, tenha inúmeros problemas, o autor é de fundamental importância para o debate sobre o tema no país, visto que muitas inquietações com o intuito de melhor compreender o campo, a cidade e suas relações partiram de suas análises polêmicas.
Explique e exemplifique como as concepções de moderno e tradicional formam um par complementar na agricultura fluminense.
O tradicional e o moderno não representam um contraste na agricultura, ao contrário, a permanência de formas pretéritas é condição para surgimento, crescimento e manutenção do moderno. No caso da agricultura fluminense há formas distintas de observar o tradicional e também o moderno.
Relacione a perspectiva do tradicional e do moderno na agricultura e na comercialização a partir do conceito de redes geográficas.
O caráter dinâmico da territorialização das redes geográficas, tem a possibilidade de redes modernas e tecnificadas, e se apropriarem de produções e circuitos tradicionais promovendo, portanto, a complementariedade do tradicional e do moderno na comercialização.

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