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DOENÇAS INFECCIOSAS E PARASITÁRIAS PROF. ENF. HELOISA MAIA Sobral-ce 2023 Cronograma ■ 6 ENCONTROS ■ SEMINARIO ■ REVISÃO ■ PROVA Definindo Saúde e Doença ■ Organização Mundial de Saúde (OMS) em 1948: “Saúde é um estado de completo bem-estar físico, mental e social e não apenas a mera ausência de doença”. • Definições dos estados de saúde segundo epidemiologistas são simples: “doença presente” ou “doença ausente” DefinindoSaúde e Doença Doença: •Perturbação de uma ou várias funções do organismo. •Condição patológica que ocorre em uma população susceptível. Doença Infecciosa • Infecção é a penetração, multiplicação e/ou desenvolvimento de um agente infeccioso em determinado hospedeiro. • Doença Infecciosa são as consequências das lesões causadas pelo agente e pela resposta do hospedeiro manifestada por sintomas e sinais e por alterações fisiológicas, bioquímicas e histopatológicas. O que são doenças infecciosas: As doenças infecciosas são doenças causadas por microrganismos como vírus, bactérias, protozoários ou fungos, que podem estar presentes no organismo sem causar qualquer dano ao organismo. No entanto, quando há alguma alteração no sistema imune e outra condição clínica esses microrganismos podem proliferar, causando doença e facilitar a entrada de outros microrganismos. As doenças infecciosas podem ser adquiridas por meio do contato direto com o agente infeccioso ou através da exposição da pessoa à água ou alimentos contaminados, bem como também por meio da via respiratória, sexual ou ferimentos causados por animais. Muitas vezes as doenças infecciosas também podem ser transmitidas de pessoa para pessoa, sendo denominadas doenças infectocontagiosas. ■ Principais doenças infectocontagiosas: ■ As doenças infectocontagiosas podem ser causadas por vírus, fungos, bactérias ou parasitas e, dependendo do agente infeccioso, podem causar doenças com sintomas específicos. Dentre as principais doenças infecciosas, podem ser citadas: • Doenças infecciosas causadas por vírus: viroses, Zika, ebola, caxumba, HPV e sarampo; • Doenças infecciosas causadas por bactérias: tuberculose, vaginose, clamídia, escarlatina e hanseníase; • Doenças infecciosas causadas por fungos: candidíase e micoses; • Doenças infecciosas causadas por parasitas: doença de Chagas, leishmaniose, toxoplasmose. Doença Infecciosa •Doença Infec c iosa = Doença Transmissível. •Transmissão de um agente patogênico especifico para um hospedeiro susceptível. Doença Contagiosa: •Trasmissão direta: Agente infec c ioso transmitido diretamente, de outros humanos ou animais infectados. Doença Infecciosa Não Contagiosa: • Transmissão indireta : atra vés de vetores, p a rtíc ulas a ére as ou outros veículos (objetos contaminados) como por exemplo : utensílios de cozinha, acessórios de banheiros, equipamentos hospitalares; • Tod a doenç a c onta giosa é infec c iosa mas nem tod a doença infecciosa é contagiosa. Doenças Crônicas &Agudas • Crônicas: Se desenvolvem a longo prazo. • Agudas: curto prazo. Doença Infecciosaou Transmissível •São responsáveis por 14,2 milhões de óbitos a c a d a ano; •Responsáveis por 30% dos óbitos em todo o mundo e por 39% d a carga global de incapacidade. •Outros 3,3 milhões de óbitos são a tribuídos às co ndiçõ es maternas e perinatais e deficiências nutricionais. Doença Infecciosaou Transmissível • Correspondem cerca de 80% dos óbitos por doenças infecciosas: 1. Infecção respiratória aguda (3,76 milhões) 2. HIV/AIDS (2,8 milhões) 3. Doenças diarreicas (1,7 milhão) 4. Tuberculose (1,6 milhão) 5. Malária (1 milhão) 6. Sarampo (0,8 milhão) Doença Infecciosaou Transmissível • O ambiente desempenha um papel importante no desenvolvimento das doenças transmissíveis. • Condições sanitárias, temperatura, poluição aérea e qualidade da água estão entre os fatores que podem influenciar os estágios na cade ia de infecção. • Fatores socioeconômicos, tais como, densidade populacional, aglomeração e pobreza, são de grande importância. Doença Negligenciadas • Maioria está associada à pobreza e ao subdesenvolvimento. • Doenças Negligenciadas: causadas por agentes infecciosos ou parasitas e são consideradas endêmicas em populações de baixa renda (especialmente entre as populações pobres da África, Ásia e América Latina). • Juntas, causam entre 500 mil e 1 milhão de óbitos anualmente. Doença Negligenciadas Prioridades de atuação –Programa em Doenças Negligenciadas: 1. Malária 2. Doença de Chagas 3. Leishmaniose visceral e tegumentar 4. Dengue 5. Esquistossomose 6. Tuberculose Doença Infecciosa ou Transmissível Doenças transmissíveis com tendência declinante; Doenças transmissíveis com quadro de persistência; Doenças transmissíveis emergentes e reemergentes. Doenças Transmissíveis com Tendência Declinante • Reduções significativas na ocorrência de várias doenças transmissíveis. • Dispõe de instrumentos eficazes de prevenção e controle. Exemplos: 1. Sarampo 2. Raiva Doenças Transmissíveis com Tendência Declinante Sarampo: • A transmissão contínua d o Sarampo foi interrompida desde o final d e 2000 (casos autóctones). • Em 2013, foram confirmados 132 casos nos estados: São Paulo (5), Minas Gerais (2), Pernambuco (114), Santa Catar ina (1) e Para íba (9). Doenças Transmissíveis com Tendência Declinante Raiva humana transmitida por animais domésticos: • A raiva é transmitida para o ser humano por meio da saliva de animais que estejam infectados com o vírus • Reduç ão na inc idênc ia e na c onc entra ç ão nas reg iões Norte e Nordeste, apontam para a perspectiva de eliminação. • No ano de 2008 foram notificados 3 casos de raiva humana, sendo 2 transmitidos por morcego e 1 por sagui. Casos de raiva humanapor espécie agressora(1986-2015): Raiva canina no Brasil(2015): Raiva canina por morcegos hematófagosno Brasil(2015): Raiva canina por morcegos não hematófagosno Brasil(2015): Doenças Transmissíveiscom Quadro de Persistência Hepatites: Hepa tites virais, espec ia lmente as B e C . Meningites: São registrados, aproximadamente, 24.000 c asos de meningites por ano. Doenças Transmissíveiscom Quadro de Persistência Tuberculose: • Embora persistindo com elevada magnitude, a taxa de incidência apresentou declínio no período de 2000 a 2007. • Anualmente são notificados cerca de 6 milhões de novos casos em todo o mundo, levando mais de 1 milhão de pessoas a óbito. • O surgimento da aids e o aparecimento de focos de tuberculose resistente aos medicamentos agravam ainda mais esse cenário. • No Brasil, a tuberculose é sério problema da saúde pública. Doenças Transmissíveiscom Quadro de Persistência Tuberculose: • A c a d a ano, são notificados aproximadamente 70 mil casos novos e ■ ocorrem 4,6 mil mortes em decorrência d a doença . • O Brasil o c u p a o 17º lugar entre os 22 países responsáveis por 80% d o ■ total d e casos d e tuberculose no mundo. • Nos últimos 17 anos, a tuberculose apresentou qu e d a d e 38,7% na taxa ■ d e in c id ê n c ia e 33,6%na taxa d e mortalid a d e . Coeficiente de mortalidade de tuberculose. Brasile grandes regiões (1990-2014) Doenças Transmissíveiscom Quadro de Persistência Leptospirose: • Zoonose doenças infecciosas naturalmente transmissíveis de animais para seres humanos. • Afeta seres humanos e animais. • Bactéria do tipo Leptospira, transmitida pelo rato. • Alta letalidade. • Ocorre em meses mais chuvosos. Doenças Transmissíveiscom Quadro de Persistência Leptospirose: Sintomas: • Febre alta • Fortes c efaleias • Calafrios • Dor abdominal • Olhos c ongestionados • Dores musculares • Vômitos • Icterícia • Diarreia Doenças Transmissíveiscom Quadro de Persistência Leishmaniose: 1. Tegumentaramericana (LTA): • Lesões na pele. • Nariz, boca e garganta – “ferida brava”. • Feridas indoloresna pele e nas mucosas do indivíduo afetado. 2. Visceral: • Doença sistêmica afeta múltiplos órgãos ou tecidos do corpo humano. • Fígado, b a ço e medula óssea. • Febre irregular, anemia, inchaço abdominal, perda de peso. Doenças Transmissíveiscom Quadro de Persistência Malária: • A partir dos anos 60 e até 1976 apresentava menos de 100.000 casos por ano. • Protozoário do gênero Plamodium. • Mosquito-prego fêmea. • Climas tropicais e subtropicais. Doenças Transmissíveiscom Quadro de Persistência Malária: • Forma de infecção: ◦ Picada do mosquito. ◦ Contato sanguíneo. ◦ Fase fetal de mãe para filho. • Sintomas: ◦ De 8 a 10 dias após a infecção. ◦ Febre, sensação de frio, cefaleias, dores musculares, anemia, delírios e aumento do baço. ◦ Malária cerebral: enxaqueca, clareamento da retina, lesões no sistema nervoso. Doenças Transmissíveiscom Quadro de Persistência FebreAmarela: • Vírus transmitido por mosquito Aedes Aegypt fêmea. • Climas tropicais e subtropicais. • Manifesta-se em ciclos epidêmicos de transmissão silvestre como os ocorridos em 2000 (Goiás), 2001 e 2003 (Minas Gerais). Doenças Transmissíveiscom Quadro de Persistência FebreAmarela: • Sintomas: ◦ Incubação do vírus de 3 a 7 dias. ◦ Febre alta, dores de cabeça , vômito, problema no fígado e hemorragias. ◦ Prevalência por cerca de duas semanas no individuo, podendo ser letal. Doenças Transmissíveiscom Quadro de Persistência • Desde o começo do ano foram registrados 3.157 casos suspeitos da doença. • 259 mortes por febre amarela foram confirmadas pelo Ministério d a Saúde em 2017, até maio. • O estados que mais reg istraram mortes de correntes da febre amarela foram todos da região Sudeste: 1. Minas Gerais, com 167 mortes confirmadas. 2. Espírito Santo com 78 mortes confirmadas. 3. São Paulo com 7 óbitos mortes confirmadas. Doenças Transmissíveis Emergentes e Reemergentes • Doenças que surgiram, ou foram identificadas, em período recente, ou aquelas que assumiram novas condições d e transmissão: • Modif icações das características d o agente infeccioso; • Passaram d e doenças raras e restritas para constituírem problemas d e ■ saúde pública. Doenças Transmissíveis Emergentes e Reemergentes DoençasReemergentes: • São as que ressurgiram como problema de saúde pública, após terem sido controladas no passado. • Exemplos: Cólera, dengue e H1N1. Doenças Transmissíveis Emergentes e Reemergentes HIV: • Regiões Sul, Sudeste e C e ntro O este → inc idênc ia de HIV tende à estabilização • No Norte e Nordeste → a tendência é de crescimento. • Segundo critérios da OMS, o Brasil tem uma epidemia concentrada, com taxa de prevalência da infecção pelo HIV de 0,6% na população de 15 a 49 anos. HIV/AIDS ■ Causa ■ Apesar da existência de testes rápidos e de baixo custo para detectar o HIV, o conhecimento sobre a carga viral ainda apresenta algumas limitações, principalmente em contextos pouco estruturados e áreas rurais. ■ Sintomas ■ Nas primeiras duas a seis semanas depois de serem infectadas pelo HIV, algumas pessoas podem apresentar sintomas similares aos de uma gripe, como febre, mal-estar prolongado, gânglios inchados pelo corpo, manchas vermelhas na pele, dor de garganta e dores nas articulações. ■ A pessoa que vive com o vírus HIV é diagnosticada com a Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (Sida/Aids) quando seu sistema imunológico está fraco a ponto de não poder mais combater infecções oportunistas e doenças como a pneumonia, a meningite e alguns tipos de câncer. Uma das infecções mais comuns entre pessoas vivendo com o HIV é a tuberculose (TB) que, a cada ano, é a causa de um terço das mortes nessa população. ■ Diagnostico ■ O diagnóstico da infecção pelo HIV é feito a partir da coleta de sangue venoso ou digital (ponta do dedo), para realização de testes rápidos ou laboratoriais que detectam os anticorpos contra o HIV. Com os testes rápidos é possível obter um resultado em cerca de 30 minutos. ■ Tratamento ■ Ainda não existe cura para a infecção pelo HIV, embora os tratamentos sejam muito mais eficientes do que no passado. Uma combinação de medicamentos antirretrovirais (ARVs) ajuda a combater a multiplicação do vírus e permite que os pacientes levem vidas mais longas e saudáveis, sem que seu sistema imunológico seja afetado rapidamente. Esses medicamentos também são usados como medida preventiva, para diminuir a transmissão. Doenças Transmissíveis Emergentes e Reemergentes Cólera: • Reintroduzida no país em 1991, apresentou pico epidêmico em 1993, com 60.340 casos; • Passou a manifestar-se sob a forma de surtos, principalmente nas pequenas localidades do Nordeste, com deficiência de saneamento básico; • 2000 e 2008, uma redução significativa no número de casos e óbitos por Cólera no Brasil: 766 casos e 20 óbitos, todos na região Nordeste e o estado de Pernambuco liderou o número de registros (511 casos e 12 óbitos). Causa O cólera é causado por uma infecção no intestino provocada pela bactéria Vibrio cholerae. A bactéria faz com que as células que revestem o intestino produzam uma grande quantidade de fluidos que causam diarreia e vômitos. A infecção se espalha quando há ingestão de alimentos ou água contaminada com fezes ou vômito de uma pessoa infectada com a doença. ■ Sintomas Geralmente, os sintomas aparecem de dois a três dias após a infecção, mas podem surgir em algumas horas ou em até cinco ou mais dias. Normalmente, a infecção por cólera é leve e assintomática, mas, por vezes, pode ser grave, resultando em diarreia aquosa profusa, vômito e câimbras nas pernas. ■ Diagnóstico O cólera pode ser diagnosticado por meio do exame de amostras de fezes ou do reto ■ Tratamento O cólera pode ser tratado de forma simples e efetiva por meio da reposição imediata dos fluidos e sais perdidos devido aos vômitos e à diarreia. Com a reidratação imediata, menos de 1% dos pacientes morrem. Doenças Transmissíveis Emergentes e Reemergentes Dengue: • Reintroduzida no país em 1982, após retorno do mosquito transmissor na década de 1970, que tinha sido eliminado na década de 50 e 60; • 2012, os quatro sorotipos DENV1, DENV2, DENV3 e DENV4 estão c irc ulando no pa ís; • Presença de novos sorotipos pressiona o aumento da incidência dos casos de Dengue, levando a uma nova epidemia. ■ É uma doença infecciosa febril aguda, que pode se apresentar de forma benigna ou grave, dependendo de alguns fatores, entre eles: o vírus envolvido, infecção anterior pelo vírus da dengue e fatores individuais como doenças crônicas (diabetes, asma brônquica, anemia falciforme) ■ Sintomas ■ O doente pode apresentar sintomas como febre, dor de cabeça, dores pelo corpo, náuseas ou até mesmo não apresentar qualquer sintoma. O aparecimento de manchas vermelhas na pele, sangramentos (nariz, gengivas), dor abdominal intensa e contínua e vômitos persistentes podem indicar um sinal de alarme para dengue hemorrágica. Esse é um quadro grave que necessita de imediata atenção médica, pois pode ser fatal. Transmição ■ A doença é transmitida pela picada da fêmea do mosquito Aedes aegypti. Não há transmissão pelo contato direto com um doente ou suas secreções, nem por meio de fontes de água ou alimento. ■ Tratamento ■ A hidratação oral (com água, soro caseiro, água de coco), ou venosa, dependendo da fase da doença, é a medicação fundamental e está indicada em todos os casos em abundância. Não devem ser usados medicamentos à base de ácido acetil salicílico e antiinflamatórios, como aspirina e AAS, pois podem aumentar o risco de hemorragias. Doenças Transmissíveis Emergentes e Reemergentes Influenza (gripe): • Existem 3 tipos de vírus influenza: A, B e C. • Influenza C causa apenas infecções respiratórias brandas, não possui impacto na saúde pública e não está relacionado com epidemias. • O vírus influenza A e B são responsáveis por epidemias sazonais, sendo o vírusinfluenza A responsável pelas grandes pandemias. Doenças Transmissíveis Emergentes e Reemergentes Influenza (gripe): • Subtipos de vírus influenza A, os subtipos A(H1N1) e A(H3N2) circulam atualmente em humanos. • Alguns vírus influenza A de origem aviá ria também podem infec tar humanos causando doença grave: A (H7N9). Doenças Transmissíveis Emergentes e Reemergentes Influenza (gripe)2009: • 24.729 casos de Influenza, sendo que 91% destes foram causados pela Influenza pandêmica (H1N1); • As regiões mais afetadas foram as regiões Sul e Sudeste (49/100.000 e 9/100.000 habitantes, respectivamente); • Os estados mais atingidos foram o Paraná com 109, Santa Catarina com 15 e São Paulo com 14 casos por 100.000 habitantes. ■ A influenza, normalmente conhecida como gripe, é uma doença grave que causa danos à saúde das pessoas há muitos séculos. ■ Sinais e Sintomas • Febre alta • Calafrios • Tosse, que pode ser seca ou com expectoração • Dor de cabeça • Dor de garganta • Cansaço • Dor muscular • Coriza ■ Transmissão O vírus é transmitido a partir das secreções respiratórias, podendo também sobreviver algumas horas em diversas superfícies tocadas frequentemente, de madeira, aço e tecidos. A partir do contato com um doente ou com uma superfície contaminada, o vírus pode penetrar pelas vias respiratórias, causando lesões pulmonares, que podem ser graves e até fatais, se não tratadas a tempo. REFERENCIAS ■ http://www.gov.br/saude/pt-br/coronavirus/publicacoes-tecnicas/guias-e- planos/guia- ■ https://www.bio.fiocruz.br/index.php/br/tetano-sintomas-transmissao-e-prevencao ■ CARVALHO, V.T.; CASSIANI, SHB; CHIERICATO, C. Erros mais comuns e fatores de risco na administração de medicamentos em unidades básicas de saúde. Rev.latino- am.enfermagem, Ribeirão Preto, v. 7, n. 5, p. 67-75, dezembro 1999. http://www.gov.br/saude/pt-br/coronavirus/publicacoes-tecnicas/guias-e-planos/guia- https://www.bio.fiocruz.br/index.php/br/tetano-sintomas-transmissao-e-prevencao
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