Buscar

Plantas medicinais e a fitoterapia no cuidado ao paciente

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 31 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 31 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 31 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Plantas medicinais e a fitoterapia no 
cuidado ao paciente
Apresentação
As unidades de saúde e órgãos públicos têm incentivado cada vez mais o uso de plantas medicinais 
e fitoterápicos como prática complementar em saúde, em parte devido à busca da população por 
opções alternativas aos medicamentos sintéticos, os quais trazem inúmeros efeitos adversos. Com 
isso, os profissionais de saúde têm buscado capacitação e conhecimento na área, a fim de oferecer 
informações fidedignas a respeito do modo correto de uso, posologia e segurança das plantas 
medicinais e fitoterápicos.
Nesta Unidade de Aprendizagem, você vai conhecer as indicações clínicas de plantas medicinais e 
fitoterápicos no cuidado ao paciente, suas diferentes apresentações, as formas de utilização de 
plantas medicinais e fitoterápicos, além das contraindicações e reações adversas da fitoterapia.
Bons estudos.
Ao final desta Unidade de Aprendizagem, você deve apresentar os seguintes aprendizados:
Relacionar o conhecimento popular com a fitoterapia.•
Identificar plantas medicinais seguras para a terapia.•
Diferenciar as formas de utilização de plantas medicinais 
e fitoterápicos.
•
Infográfico
Transtornos de ansiedade têm acometido cada vez mais a população mundial. A Organização 
Mundial da Saúde (OMS) estima que cerca de 18,6 milhões de brasileiros sofram de algum 
transtorno de ansiedade. As plantas medicinais são muito utilizadas como alternativas aos fármacos 
sintéticos (benzodiazepínicos, por exemplo) no tratamento de quadros leves de ansiedade e insônia.
No Infográfico a seguir, conheça as plantas medicinais utilizadas no tratamento de transtornos de 
ansiedade, bem como seu modo de preparo e posologia.
Aponte a câmera para o 
código e acesse o link do 
conteúdo ou clique no 
código para acessar.
https://statics-marketplace.plataforma.grupoa.education/sagah/d609c2b2-3fe2-4d0c-b53b-1bdeb7306101/62f33d35-6ce5-496c-8e5d-55dd4b0526e5.jpg
Conteúdo do livro
A indústria de fitoterápicos está em constante desenvolvimento, e cada vez mais a população e os 
profissionais de saúde têm buscado a fitoterapia como alternativa aos fármacos sintéticos.
No Brasil, essa área também é impulsionada pela grande biodiversidade nacional e pelo 
conhecimento popular do uso de plantas medicinais. Hortos medicinais têm sido criados em 
diversas cidades no país, a fim de proporcionar o estudo dessas plantas, além de fornecer mudas e 
orientações para a população, especialmente a mais carente.
No capítulo Plantas medicinais e a fitoterapia no cuidado ao paciente, da obra Práticas integrativas e 
complementares em saúde, base teórica desta Unidade de Aprendizagem, veja como tem crescido o 
interesse de órgãos públicos e pesquisadores pela fitoterapia, entendendo os fitoterápicos 
ofertados pelo Sistema Único de Saúde (SUS), bem como as indicações e o modo de usar as 
principais plantas medicinais no cuidado ao paciente.
Boa leitura. 
PRÁTICAS 
INTEGRATIVAS E 
COMPLEMENTARES 
EM SAÚDE 
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
 > Relacionar o conhecimento popular com a fitoterapia.
 > Identificar plantas medicinais seguras para uso na terapia.
 > Diferenciar as formas de utilização de plantas medicinais e fitoterápicos.
Introdução
Dentre as práticas integrativas e complementares em saúde, a fitoterapia é uma 
das mais conhecidas e mais amplamente utilizadas nos serviços públicos no Brasil 
e no mundo. Os profissionais de saúde têm apresentado interesse crescente 
nessa área, buscando capacitação e conhecimento, com o objetivo de realizar 
uma adequada prescrição e uso de plantas medicinais e fitoterápicos em seus 
atendimentos. Embora as plantas medicinais sejam utilizadas pela população desde 
tempos imemoriais, o uso inadequado é frequente, devido à falta de conhecimento 
sólido em relação a dosagens, posologia, modo de preparo, contraindicações e 
reações adversas. 
Neste capítulo, você vai conhecer o histórico de uso de plantas medicinais 
e fitoterápicos e os fatores que têm despertado o interesse em fitoterapia 
pela população e pelos profissionais de saúde. Além disso, vai estudar formas 
de utilização, reações adversas e contraindicações de plantas medicinais e 
fitoterápicos.
Plantas medicinais 
e a fitoterapia no 
cuidado ao paciente
Marcella Gabrielle Mendes Machado
Histórico da fitoterapia
Desde os tempos mais antigos, os seres humanos utilizam plantas pelos seus 
diversos efeitos medicinais. De acordo com Saad et al. (2018), os registros mais 
antigos que indicam a utilização de plantas para fins terapêuticos remontam 
à Era Paleolítica, na forma de pólens de plantas medicinais em sítios arque-
ológicos. Ademais, registros do uso de plantas medicinais em regiões como 
Índia, China e Egito datam de milhares de anos antes da civilização cristã. 
Nessas regiões, era muito comum a associação da terapêutica com práticas 
espirituais, sendo que muitos sacerdotes atuavam como médicos. 
Pitágoras, por volta de 500 a.C., estudou como as drogas vegetais atuavam 
no organismo, o que levou à formulação das bases da medicina humoral 
e da dietética, as quais influenciaram Hipócrates, pai da medicina, alguns 
anos mais tarde. Hipócrates desmistificou a associação de cura pelo uso 
das plantas medicinais com forças sobrenaturais, e deu início à medicina 
racional-naturalista a partir da descrição de sinais e sintomas, avaliação da 
sazonalidade de doenças e influência do emocional do paciente e condições 
de moradia (SAAD et al., 2018).
Com a descoberta pelos europeus de novas regiões pelas grandes nave-
gações no período da Renascença, novas drogas vegetais, assim como espe-
ciarias, foram adquiridas pela Europa, aumentando seu arsenal terapêutico. 
Os estudos desenvolvidos pelo médico conhecido como Paracelso (1493–1541) 
levaram a um novo entendimento a respeito das plantas medicinais. De acordo 
com Saad et al. (2018, p. 3), Paracelso “[...] anunciou a noção de que a planta 
medicinal encerra um componente terapeuticamente ativo, suscetível de ser 
extraído por processo químico, e que o processo utilizado para isso era a 
destilação”. Até aquela época, a planta medicinal era utilizada na sua forma 
inteira ou em partes, como folhas e raízes. 
A partir da segunda metade do século XIX, com o desenvolvimento da 
química medicinal e da síntese da Aspirina (ácido acetilsalicílico) pela mo-
dificação estrutural do ácido salicílico isolado da casca do salgueiro, as 
plantas medicinais passaram a ser utilizadas como matéria-prima para a 
obtenção de fármacos semissintéticos e como protótipos para a síntese de 
novas moléculas (SAAD et al., 2018).
Embora o uso de plantas medicinais tenha diminuído frente ao processo 
de industrialização e desenvolvimento de fármacos sintéticos, seu uso pela 
população voltou a ganhar força nas últimas décadas. Muitos fatores têm 
contribuído para o aumento da utilização das plantas medicinais pela popu-
lação, entre eles os efeitos adversos relacionados ao uso de medicamentos 
Plantas medicinais e a fitoterapia no cuidado ao paciente2
industrializados, o difícil acesso à assistência médica, o aumento do consumo 
de produtos naturais em busca de uma vida mais saudável e a tendência ao 
uso da medicina integrativa (BRASIL, 2019).
Atualmente, além de matéria-prima para fármacos semissintéticos, as 
plantas medicinais são utilizadas in natura (como em chás de plantas medi-
cinais), em preparações galênicas simples (extratos fluidos e tinturas) e em 
formulações farmacêuticas com maior valor agregado, como os fitoterápicos 
(SIMÕES et al., 2017).
De acordo com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA, 
2011, p. 11), um fitoterápico pode ser definido como “[...] o produto 
obtido de planta medicinal, ou de seus derivados, exceto substâncias isoladas, 
com finalidade profilática, curativa ou paliativa”. Embora as plantas medici-
nais sejam utilizadas desde a Antiguidade, o uso oficial de fitoterápicos só foi 
reconhecido mundialmente pela Organização Mundial da Saúde (OMS) em 1978. 
No Brasil,o Ministério da Saúde, mediante a Portaria nº 212, de 11 
de setembro de 1981, passou a incentivar como prioridade o estudo 
das plantas medicinais para aplicação clínica. Em 2006, a fitoterapia foi 
inserida no Sistema Único de Saúde (SUS), mediante a Portaria 971/2006, 
sendo que a Política Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos foi 
regulamentada pelo decreto 5.813, de 22 de junho de 2006 (ANVISA, 2011). 
Atualmente, são ofertados pelo SUS 12 medicamentos fitoterápicos, 
listados no Quadro 1. 
Quadro 1. Medicamentos fitoterápicos ofertados pelo SUS
Denominação genérica Apresentação Indicação/ação
Alcachofra (Cynara 
scolymus L.)
Cápsula, 
comprimido, 
solução oral, tintura
Tratamento dos sintomas de 
dispepsia funcional (síndrome 
do desconforto pós-prandial) 
e de hipercolesterolemia leve 
a moderada. Apresenta ação 
colagoga e colerética.
Aroeira (Schinus 
terebinthifolius Raddi)
Gel e/ou óvulo 
vaginal
Apresenta ação cicatrizante, 
anti-inflamatória e 
antisséptica tópica, para uso 
ginecológico.
(Continua)
Plantas medicinais e a fitoterapia no cuidado ao paciente 3
Denominação genérica Apresentação Indicação/ação
Babosa (Aloe vera (L.) 
Burm. f.)
Creme, gel Tratamento tópico de 
queimaduras de 1º e 2º graus 
e como coadjuvante nos casos 
de psoríase em placas.
Cáscara-sagrada 
(Rhamnus purshiana DC.)
Cápsula, tintura Coadjuvante nos casos de 
obstipação intestinal eventual.
Espinheira-santa 
(Maytenus officinalis 
Mabb.)
Cápsula, emulsão, 
suspensão oral, 
tintura
Coadjuvante no tratamento 
de gastrite e úlcera 
gastroduodenal e sintomas de 
dispepsia.
Garra-do-diabo 
(Harpagophytum 
procumbens DC. ex 
Meissn.)
Cápsula, 
comprimido, 
comprimido de 
liberação retardada
Tratamento da dor lombar 
baixa aguda e como 
coadjuvante nos casos de 
osteoartrite. Apresenta ação 
anti-inflamatória.
Guaco (Mikania 
glomerata Spreng.)
Solução oral, 
tintura, xarope
Apresenta ação expectorante e 
broncodilatadora.
Hortelã (Mentha x 
piperita L.)
Cápsula Tratamento da síndrome do 
cólon irritável. Apresenta 
ação antiflatulenta e 
antiespasmódica.
Isoflavona-de-soja 
[Glycine max (L.) Merr.]
Cápsula, 
comprimido
Coadjuvante no alívio dos 
sintomas do climatério.
Plantago (Plantago ovata 
Forssk.)
Pó para dispersão 
oral
Coadjuvante nos casos de 
obstipação intestinal habitual. 
Tratamento da síndrome do 
cólon irritável.
Salgueiro (Salix alba L.) Comprimido, elixir, 
solução oral
Tratamento de dor lombar 
baixa aguda. Apresenta ação 
anti-inflamatória.
Unha-de-gato (Uncaria 
tomentosa (Willd. ex 
Roem. & Schult.) DC.)
Cápsula, 
comprimido, gel
Coadjuvante nos 
casos de artrites e 
osteoartrite. Apresenta 
ação anti-inflamatória e 
imunomoduladora.
Fonte: Adaptado de Brasil (2020).
(Continuação)
Plantas medicinais e a fitoterapia no cuidado ao paciente4
Em todo o mundo, a indústria de fitoterápicos está em constante de-
senvolvimento, juntamente com o aumento do interesse em pesquisas com 
plantas medicinais, a fim de comprovar sua eficácia e confirmar as indicações 
terapêuticas relacionadas ao seu uso. Os fitoterápicos são uma alternativa 
ao uso de medicamentos sintéticos, os quais estão relacionados a um maior 
número de efeitos adversos. Na prática médica, são bem vistos os medicamen-
tos fitoterápicos e plantas medicinais que passam por testes farmacológicos, 
toxicológicos, pré-clínicos e clínicos. O crescimento da indústria de plantas 
medicinais e fitoterápicos no Brasil ainda é impulsionado pela grande bio-
diversidade nacional e pelo conhecimento tanto popular quanto científico 
sobre essas plantas (SAAD et al., 2018).
A produção de medicamentos fitoterápicos no Brasil tem apresentado 
um crescimento exponencial de cerca de 10% ao ano em valores. Em 2018, o 
mercado de fitoterápicos faturou R$ 2,3 bilhões, o que representa 2,2% do 
mercado farmacêutico total (RIBEIRO, 2020). 
De acordo com Ribeiro (2020), o fornecimento de medicamentos fito-
terápicos somente na cidade de São Paulo cresceu em 662% no período 
entre 2015 e 2019. Somente em 2019, foram distribuídos mais de 6 milhões de 
fitoterápicos para a população paulistana. Essas cifras incluem quatro tipos 
de medicamentos, sendo três deles pertencentes à lista Relação Nacional 
de Medicamentos Essenciais (Rename): isoflavona-de-soja, garra-do-diabo 
e espinheira-santa. A valeriana, por sua vez, é utilizada no tratamento da 
depressão e da ansiedade em graus leves.
Prescrição de plantas medicinais 
e fitoterápicos
De acordo com o Ministério da Saúde (BRASIL, 2012), as plantas medicinais 
podem ser disponibilizadas à população nas formas in natura, seca (droga 
vegetal), fitoterápico manipulado e fitoterápico industrializado. A planta 
medicinal in natura consiste na planta fresca, coletada no momento do uso, 
enquanto a planta medicinal (ou suas partes) seca passa pelos processos 
de coleta, estabilização (quando aplicável) e secagem, podendo ser dispo-
nibilizada na forma íntegra, rasurada, triturada ou pulverizada. O fitoterá-
pico manipulado é produzido pela farmácia de manipulação, enquanto o 
fitoterápico industrializado é produzido pela indústria farmacêutica ou pelo 
laboratório oficial. 
Plantas medicinais e a fitoterapia no cuidado ao paciente 5
A planta medicinal in natura pode ser obtida de hortos medicinais ou de 
produtores com alvará de órgãos competentes para tal, os quais devem seguir 
normas de boas práticas de cultivo, que incluem uma adequada qualidade do 
ar, solo e água. O uso de adubos químicos e agrotóxicos no cultivo de plantas 
medicinais é proibido, uma vez que podem alterar a composição da planta, o 
que pode levar à perda de seu valor medicinal, ou até mesmo provocar efeitos 
colaterais ou tóxicos. As espécies cultivadas podem ser nativas ou exóticas, 
e geralmente encontram-se relacionadas pelos órgãos de saúde nacional, 
estadual ou municipal. Plantas medicinais que são amplamente utilizadas 
pela população local também podem ser fornecidas pelos hortos, desde que 
seus usos terapêuticos sejam validados (BRASIL, 2012). 
Hortos medicinais têm ganhado espaço em unidades de saúde em 
diversos municípios do país. Esses espaços são utilizados de forma 
educativa, assim como no fornecimento de mudas de plantas medicinais, es-
pecialmente para a população mais carente. Muitos desses locais oferecem 
orientações e palestras a respeito do preparo de chás, posologia, doses, possíveis 
efeitos adversos e interações medicamentosas. Podemos destacar o programa de 
fitoterapia no município de Fortaleza, Ceará, berço da Farmácia Viva, onde esse 
programa conta com hortos medicinais, laboratório de produção de fitoterápicos 
para serem ofertados nas unidades de saúde e orientação sobre o uso racional 
de plantas medicinais e fitoterápicos para profissionais de saúde. 
Figura 1. Projeto Farmácia Viva, promovido pelo Horto de Plantas Medicinais da Universidade 
Federal do Ceará.
Fonte: Falconery e Lemos (2018, documento on-line).
Plantas medicinais e a fitoterapia no cuidado ao paciente6
A planta in natura costuma ser utilizada na forma de chás, definidos pelo 
Ministério da Saúde (BRASIL, 2012, p. 107), como “[...] formas líquidas obtidas 
pela extração a quente com água, preparadas para uso imediato a partir de 
plantas frescas ou secas. Dependendo da parte da planta utilizada e dos 
seus constituintes ativos, são preparados por infusão ou por decocção”. A 
infusão é indicada para as partes mais flexíveis da planta, como folhas e 
flores. Nesse método de preparação, a água morna ou fervente é vertida 
sobre a planta sólida, com abafamento do recipiente, por um determinado 
tempo. Já a decocção é indicada para partes mais rígidas da planta, como 
caule e raízes. Nesse processo, a planta é deixada em contato com a água 
em ebulição por um tempo determinado (BERMAR, 2014).
A planta seca (droga vegetal) deve ser processada atendendo às exi-
gências sanitárias, em estabelecimentos com infraestrutura adequada. 
Por meio de prescrição, ela é dispensada ao usuário,que pode, de modo 
semelhante à planta in natura, prepará-la por meio de infusão ou decocção 
(BRASIL, 2012).
A produção de fitoterápicos manipulados e industrializados deve atender 
às normas regulatórias vigentes, sendo que o processo de manipulação em 
si é regulamentado pela RDC nº 67/2007, que dispõe sobre as boas práticas 
de manipulação de preparações magistrais e oficinais para uso humano 
em farmácias. Os fitoterápicos manipulados podem ser preparados a partir 
da formulação indicada na prescrição feita por um profissional de saúde 
habilitado, ou a partir de uma formulação descrita no Formulário Fitoterá-
pico Nacional ou em formulários internacionais reconhecidos pela Anvisa 
(ANVISA, 2018). Já as empresas produtoras de fitoterápicos industrializados 
devem atender às normas da RDC nº 301/2019, que dispõe sobre as boas 
práticas de fabricação de medicamentos, e a RDC nº 26/2014, que dispõe 
sobre o registro de medicamentos fitoterápicos, além das demais normas 
que complementam as orientações sobre como deve ser procedido o registro 
de produtos fitoterápicos, que incluem a RDC nº 66/2014, IN nº 02/2014, IN 
nº 04/2014 e IN nº 05/2014.
Os fitoterápicos podem ser encontrados em forma de monodroga ou 
em composição com mais de uma droga vegetal, e podem ser comerciali-
zados em diversas formas farmacêuticas (comprimidos, envelopes, sachês, 
xaropes, tinturas e extratos fluidos) de acordo com necessidade para o 
uso e a possibilidade tecnológica. A seguir são descritas as principais 
formas farmacêuticas para dispensação de medicamentos fitoterápicos 
(SAAD et al., 2018). 
Plantas medicinais e a fitoterapia no cuidado ao paciente 7
 � Envelopes ou sachês — forma tradicional para acondicionamento 
dos pós em doses exatas para serem administrados ao paciente. 
As plantas em pó e/ou extrato seco são pesadas e misturadas até 
completa homogeneização. Depois, as doses são pesadas e acon-
dicionadas em papéis dobrados, denominados envelopes farma-
cêuticos ou sachês.
 � Cápsulas — são preparações sólidas em que plantas em pó ou ex-
trato seco são acondicionadas em um invólucro solúvel duro ou 
mole. Nas cápsulas duras, normalmente o invólucro é formado de 
gelatina, mas pode também ser de amido ou de outras substâncias. 
Nas cápsulas moles, o invólucro de gelatina é mais maleável que o 
das cápsulas duras e também pode acondicionar conteúdos líquidos 
ou semissólidos.
 � Comprimidos — são preparações nas quais plantas em pó ou ex-
tratos secos são homogeneizados e moldados por compressão, 
sendo acrescidos ou não de excipiente e/ou agentes adjuvantes, 
como aglutinantes, desintegrantes, secantes, lubrificantes, antio-
xidantes, etc. 
 � Tinturas e extratos fluidos — as tinturas devem ser administradas 
diluídas em água, em função do alto teor alcoólico e do forte sabor 
das plantas. O extrato fluido, apesar de ter teor alcoólico menor que 
a tintura, também deve ser diluído, em função do forte sabor e aroma 
de determinadas plantas. A concentração do extrato fluido é superior 
à tintura em relação à droga vegetal. 
 � Xaropes e melitos — os xaropes são preparados a partir do xarope 
simples (base de água destilada + açúcar) e da incorporação de 
tinturas e/ou extratos fluidos, em uma concentração de até 10% 
em relação ao peso do excipiente. Os melitos são preparações com 
base de mel, nas quais são incorporadas tinturas e/ou extratos 
fluidos. 
 � Pomadas — são preparações de consistência pastosa, tendo como 
base vaselina e lanolina, geralmente em uma proporção de 7:3. São 
utilizadas como insumo ativo tinturas em uma concentração de 10% 
do peso da pomada. Outros excipientes podem ser utilizados, como a 
base de polietilenoglicol (PEG).
Plantas medicinais e a fitoterapia no cuidado ao paciente8
 � Cremes — são preparações obtidas a partir de emulsões água–óleo ou 
óleo–água, de consistência firme, tendo composições variadas. A base 
mais utilizada é a lanete. Incorpora bem insumos ativos, como tinturas 
(até 10%), óleos vegetais (até 20%) e óleos essenciais. 
 � Géis — preparação de aspecto coloidal, obtida a partir de substâncias 
como carboximetilcelulose, ágar-ágar, pectina, alginato de sódio, 
água, etc. 
 � Óvulos vaginais — preparações farmacêuticas de forma ovoide, 
de constituição sólida, introduzidas por via vaginal. Utiliza-se 
como base uma mistura de gelatina, glicerina e água destilada 
ou a base novata. Incorpora-se até 10% do insumo ativo (tinturas 
ou extratos).
Segurança no uso de plantas medicinais
Grande parte da população que faz uso de plantas medicinais desconhece 
os possíveis efeitos tóxicos decorrentes do seu uso, assim como a forma 
correta de preparo e as indicações e contraindicações de cada planta. 
Por serem produtos de origem natural, há uma crença de que as plantas 
medicinais e os fitoterápicos não podem causar qualquer prejuízo à saúde 
do usuário, crença esta que não tem embasamento científico (BRUNING 
et al., 2012). 
Por outro lado, muitos profissionais de saúde não reconhecem o valor da 
fitoterapia, em parte por não receberem a formação sobre o assunto durante 
a graduação. Com isso, faz-se necessário a atualização dos profissionais de 
saúde frente à fitoterapia, a fim de fornecerem informações seguras aos 
usuários e promoverem o uso racional de plantas medicinais e fitoterápicos 
(BRUNING et al., 2012). 
No Quadro 2 são estão descritos alguns exemplos de plantas medicinais, 
com sua respectiva posologia, modo de usar, indicações, contraindicações 
e efeitos adversos.
Plantas medicinais e a fitoterapia no cuidado ao paciente 9
Q
ua
dr
o 
2.
 T
ab
el
a 
de
 p
la
nt
as
 m
ed
ic
in
ai
s
No
m
en
cl
at
ur
a 
Pa
rt
e(
s)
 u
til
iz
ad
a(
s)
 /
 
fo
rm
a 
de
 u
til
iz
aç
ão
Po
so
lo
gi
a 
e 
m
od
o 
de
 u
sa
r
In
di
ca
çõ
es
Co
nt
ra
in
di
ca
çõ
es
Ef
ei
to
s a
dv
er
so
s
Ba
bo
sa
 (A
lo
e 
ve
ra
)
Ge
l m
uc
ila
gi
no
so
 d
as
 
fo
lh
as
Ge
l 1
0%
 e
 p
om
ad
a 
10
%
Ap
lic
ar
 n
as
 á
re
as
 
af
et
ad
as
, 1
 a
 3
× 
ao
 d
ia
Ci
ca
tr
iz
an
te
 e
 e
m
 
qu
ei
m
ad
ur
as
Nã
o 
us
ar
 e
m
 g
es
ta
nt
es
 e
 
la
ct
an
te
s
—
Ba
rb
at
im
ão
 
(S
tr
yp
hn
od
en
 d
ro
m
 
ad
st
rig
en
s)
Ca
sc
a
De
co
cç
ão
: 3
 g
 e
m
 1 
L 
de
 á
gu
a
Ap
lic
ar
 c
om
pr
es
sa
s 
no
 lo
ca
l a
fe
ta
do
, 2
 
a 
3×
 a
o 
di
a
Ci
ca
tr
iz
an
te
 e
 a
nt
is
sé
pt
ic
o 
tó
pi
co
 e
m
 le
sõ
es
 d
e 
pe
le
 e
 
m
uc
os
as
 b
uc
al
 e
 g
en
ita
l
Nã
o 
de
ve
 s
er
 u
til
iz
ad
o 
em
 le
sõ
es
 c
om
 p
ro
ce
ss
o 
in
fla
m
at
ór
io
 in
te
ns
o
—
Ca
rq
ue
ja
 (B
ac
ch
ar
is
 
tr
im
er
a)
 
Pa
rt
es
 a
ér
ea
s
In
fu
sã
o:
 2
,5
 g
 e
m
 15
0 
m
L 
(x
íc
. d
e 
ch
á)
Ut
ili
za
r 1
 x
íc
. d
e 
ch
á,
 2
 a
 3
× 
ao
 d
ia
Di
sp
ep
si
a
Na
 g
ra
vi
de
z, 
po
is
 p
od
e 
pr
om
ov
er
 c
on
tr
aç
õe
s 
ut
er
in
as
. E
vi
ta
r o
 u
so
 
co
nc
om
ita
nt
e 
co
m
 
m
ed
ic
am
en
to
s 
pa
ra
 
hi
pe
rt
en
sã
o 
e 
di
ab
et
es
. 
Ev
ita
r o
 u
so
 e
m
 p
es
so
as
 
al
ér
gi
ca
s 
ou
 c
om
 h
ip
er
-
se
ns
ib
ili
da
de
 a
 p
la
nt
as
 d
a 
fa
m
íli
a 
As
te
ra
ce
ae
Po
de
 c
au
sa
r h
ip
ot
en
sã
o
Ca
st
an
ha
-d
a-
-ín
di
a 
(A
es
cu
lu
s 
hi
pp
oc
as
ta
nu
m
)
Se
m
en
te
s 
co
m
 c
as
ca
De
co
cç
ão
: 1
,5
 g
 e
m
 15
0 
m
L 
(x
íc
. d
e 
ch
á)
Ut
ili
za
r 1
 x
íc
. d
e 
ch
á,
 2
× 
ao
 d
ia
, l
og
o 
ap
ós
 a
s 
re
fe
iç
õe
s
Fr
ag
ili
da
de
 c
ap
ila
r, 
in
su
fic
iê
nc
ia
 v
en
os
a 
(h
em
or
ro
id
as
 e
 v
ar
iz
es
)
Em
 c
as
o 
de
 g
ra
vi
de
z,
 
la
ct
aç
ão
, i
ns
uf
ic
iê
nc
ia
 
he
pá
tic
a 
e 
re
na
l e
 le
sõ
es
 
da
 m
uc
os
a 
di
ge
st
iv
a 
em
 
at
iv
id
ad
e
Al
ta
s 
do
se
s 
po
de
m
 c
au
sa
r 
irr
ita
çã
o 
do
 tr
at
o 
di
ge
st
iv
o,
 
ná
us
ea
 e
 v
ôm
ito
(C
on
tin
ua
)
Plantas medicinais e a fitoterapia no cuidadoao paciente10
No
m
en
cl
at
ur
a 
Pa
rt
e(
s)
 u
til
iz
ad
a(
s)
 /
 
fo
rm
a 
de
 u
til
iz
aç
ão
Po
so
lo
gi
a 
e 
m
od
o 
de
 u
sa
r
In
di
ca
çõ
es
Co
nt
ra
in
di
ca
çõ
es
Ef
ei
to
s a
dv
er
so
s
Ca
va
lin
ha
 (E
qu
is
e-
tu
m
 a
rv
en
se
 e
 o
ut
ra
s 
es
pé
ci
es
) 
Pa
rt
es
 a
ér
ea
s
In
fu
sã
o:
 3
 g
 e
m
 15
0 
m
L 
(x
íc
. d
e 
ch
á)
Ut
ili
za
r 1
 x
íc
. d
e 
ch
á,
 2
 a
 4
× 
ao
 d
ia
Ed
em
as
 (i
nc
ha
ço
s)
 p
or
 
re
te
nç
ão
 d
e 
líq
ui
do
s.
 C
o-
ad
ju
va
nt
e 
no
 tr
at
am
en
to
 
da
 h
ip
er
te
ns
ão
 le
ve
Pe
ss
oa
s 
co
m
 in
su
fic
iê
nc
ia
 
re
na
l e
 c
ar
dí
ac
a
O 
us
o 
po
r p
er
ío
do
 s
up
er
io
r a
o 
re
co
m
en
da
nd
o 
po
de
 p
ro
vo
ca
r 
do
r d
e 
ca
be
ça
 e
 a
no
re
xi
a.
 
Al
ta
s 
do
se
s 
po
de
m
 p
ro
vo
ca
r 
irr
ita
çã
o 
gá
st
ric
a,
 re
du
zi
r 
os
 n
ív
ei
s 
de
 v
ita
m
in
a 
B1
 e
 
pr
ov
oc
ar
 ir
rit
aç
ão
 n
o 
si
st
em
a 
ur
in
ár
io
Ch
ap
éu
-d
e-
co
ur
o 
(E
ch
in
od
or
us
 
m
ac
ro
ph
yl
lu
s)
Fo
lh
as
In
fu
sã
o:
 1 
em
 15
0 
m
L 
(x
íc
. d
e 
ch
á)
Ut
ili
za
r 1
 x
íc
. d
e 
ch
á,
 3
× 
ao
 d
ia
Ed
em
as
 (i
nc
ha
ço
) p
or
 
re
te
nç
ão
 d
e 
líq
ui
do
s 
e 
pr
oc
es
so
s 
in
fla
m
at
ór
io
s
Po
rt
ad
or
es
 d
e 
in
su
fic
iê
n-
ci
a 
re
na
l e
 c
ar
dí
ac
a
Nã
o 
ut
ili
za
r d
os
es
 a
ci
m
a 
da
 
re
co
m
en
da
da
, p
oi
s 
po
de
 
ca
us
ar
 d
ia
rr
ei
a
Co
lô
ni
a 
(A
lp
in
ia
 
ze
ru
m
be
t) 
Fo
lh
as
 s
ec
as
Ti
nt
ur
a 
20
%
To
m
ar
 10
 m
L 
da
 
tin
tu
ra
 d
ilu
íd
os
 e
m
 
75
 m
L 
de
 á
gu
a,
 3
× 
ao
 d
ia
Di
ur
ét
ic
o 
e 
an
ti-
-h
ip
er
te
ns
iv
o 
no
s 
ca
so
s 
de
 
hi
pe
rt
en
sã
o 
ar
te
ria
l l
ev
e;
 
an
si
ol
íti
co
 le
ve
Ge
st
an
te
s,
 la
ct
an
te
s,
 la
c-
te
nt
es
, c
ria
nç
as
 m
en
or
es
 
de
 d
oi
s 
an
os
, a
lc
oo
lis
ta
s 
e 
di
ab
ét
ic
os
No
 tr
at
am
en
to
 c
om
 o
 e
xt
ra
to
 
hi
dr
oa
lc
oó
lic
o,
 fo
i o
bs
er
va
do
 
o 
au
m
en
to
 d
e 
tr
an
sa
m
in
as
es
 
e 
HD
L
Cu
rc
um
a 
(C
ur
cu
m
a 
lo
ng
a)
Ri
zo
m
as
Ti
nt
ur
a 
10
%
0,
5–
3 
m
L 
da
 ti
nt
ur
a,
 
di
lu
íd
os
 e
m
 5
0 
m
L 
de
 á
gu
a,
 3
× 
ao
 d
ia
Di
sp
ep
si
a 
e 
co
m
o 
an
ti-
in
fla
m
at
ór
io
Ge
st
an
te
s,
 la
ct
an
te
s,
 
pe
ss
oa
s 
po
rt
ad
or
as
 d
e 
ob
st
ru
çã
o 
do
s 
du
to
s 
bi
lia
re
s 
e 
em
 c
as
o 
de
 
úl
ce
ra
 g
as
tr
od
uo
de
na
l
—
(C
on
tin
ua
)
(C
on
tin
ua
çã
o)
Plantas medicinais e a fitoterapia no cuidado ao paciente 11
No
m
en
cl
at
ur
a 
Pa
rt
e(
s)
 u
til
iz
ad
a(
s)
 /
 
fo
rm
a 
de
 u
til
iz
aç
ão
Po
so
lo
gi
a 
e 
m
od
o 
de
 u
sa
r
In
di
ca
çõ
es
Co
nt
ra
in
di
ca
çõ
es
Ef
ei
to
s a
dv
er
so
s
Gi
ns
en
g 
(P
an
ax
 
gi
ns
en
g)
Ra
iz
Ut
ili
za
r u
m
a 
xí
c.
 d
e 
1 a
 
3×
 a
o 
di
a
De
co
cç
ão
: 0
,5
g 
em
 
20
0 
m
L 
de
 á
gu
a
Es
ta
do
 d
e 
fa
di
ga
 fí
si
ca
 e
 
m
en
ta
l, 
ad
ap
tó
ge
no
Ca
ut
el
a 
ao
 u
sa
r e
m
 
ge
st
an
te
s 
e 
la
ct
an
te
s
Po
de
 c
au
sa
r c
ef
al
ei
a,
 d
ia
rr
ei
a 
e 
al
er
gi
as
M
ac
el
a 
(A
ch
yr
oc
lin
e 
sa
tu
re
io
id
es
)
Ca
pí
tu
lo
s
In
fu
sã
o:
 1,
5 
g 
em
 15
0 
m
L 
(x
íc
. d
e 
ch
á)
Ut
ili
za
r 1
 x
íc
. d
e 
ch
á,
 2
 a
 4
× 
ao
 d
ia
M
á 
di
ge
st
ão
 e
 c
ól
ic
as
 
in
te
st
in
ai
s;
 c
om
o 
se
da
tiv
o 
le
ve
; e
 c
om
o 
an
ti-
in
fla
m
at
ór
io
Pe
ss
oa
s 
al
ér
gi
ca
s 
ou
 c
om
 
hi
pe
rs
en
si
bi
lid
ad
e 
a 
pl
an
-
ta
s 
da
 fa
m
íli
a 
As
te
ra
ce
ae
—
Pl
an
ta
go
 (P
la
nt
ag
o 
ov
at
a)
 
Ca
sc
a 
da
 s
em
en
te
De
co
cç
ão
: 4
 a
 2
0g
 
di
vi
di
da
 e
m
 2
 a
 3
 d
os
es
 
ad
ul
to
s)
; c
ria
nç
as
: 
m
et
ad
e 
da
 d
os
e
M
is
tu
ra
r r
ap
id
a-
m
en
te
 e
m
 p
el
o 
m
en
os
 15
0 
m
L 
de
 
ág
ua
 fr
ia
 p
ar
a 
ca
da
 
5 
g 
e 
en
go
lir
 o
 m
ai
s 
rá
pi
do
 p
os
sí
ve
l, 
na
 
ho
ra
 d
as
 re
fe
iç
õe
s
Tr
at
am
en
to
 d
e 
ob
st
ip
aç
ão
 
oc
as
io
na
l e
 c
om
o 
ad
ju
-
va
nt
e 
de
 d
ie
ta
 d
e 
ba
ix
a 
go
rd
ur
a 
pa
ra
 h
ip
er
co
le
st
e-
ro
le
m
ia
 le
ve
 e
 m
od
er
ad
a
Cr
ia
nç
as
 m
en
or
es
 d
e 
6 
an
os
; p
ac
ie
nt
es
 c
om
 
hi
pe
rs
en
si
bi
lid
ad
e 
ao
 
in
gr
ed
ie
nt
e;
 a
nt
es
 d
e 
de
ita
r; 
qu
an
do
 h
á 
in
dí
ci
os
 
de
 o
bs
tr
uç
ão
 in
te
st
in
al
. 
Di
st
an
ci
ar
 d
e 
ou
tr
os
 
m
ed
ic
am
en
to
s 
pa
ra
 n
ão
 
at
ra
pa
lh
ar
 a
bs
or
çã
o
Po
de
 o
co
rr
er
 fl
at
ul
ên
ci
a,
 
di
st
en
sã
o 
ab
do
m
in
al
 e
 ri
sc
o 
de
 o
bs
tr
uç
ão
 e
so
fa
gi
an
a 
ou
 in
te
st
in
al
. H
á 
ris
co
s 
de
 re
aç
õe
s 
al
ér
gi
ca
s 
se
 o
 
pr
od
ut
o 
fo
r i
na
la
do
, i
nc
lu
si
ve
 
an
af
ila
xi
a
Q
ue
br
a-
pe
dr
a 
(P
hy
lla
nt
hu
s n
iru
ri)
 
Pa
rt
es
 a
ér
ea
s
In
fu
sã
o:
 3
 g
 e
m
 15
0 
m
L 
(x
íc
. d
e 
ch
á)
Ut
ili
za
r 1
 x
íc
. d
e 
ch
á,
 2
 a
 3
× 
ao
 d
ia
Li
tía
se
 re
na
l, 
pa
ra
 a
ux
ili
ar
 
na
 e
lim
in
aç
ão
 d
e 
cá
lc
ul
os
 
re
na
is
 p
eq
ue
no
s
Co
nt
ra
in
di
ca
do
 n
a 
el
im
i-
na
çã
o 
de
 c
ál
cu
lo
s 
gr
an
de
s.
 
Nã
o 
ut
ili
za
r n
a 
gr
av
id
ez
Em
 c
on
ce
nt
ra
çõ
es
 a
ci
m
a 
da
 
re
co
m
en
da
da
, p
od
e 
oc
as
io
na
r 
di
ar
re
ia
 e
 h
ip
ot
en
sã
o 
Fo
nt
e:
 A
da
pt
ad
o 
de
 B
ra
si
l (
20
19
).
(C
on
tin
ua
çã
o)
Plantas medicinais e a fitoterapia no cuidado ao paciente12
No tratamento de diversas condições clínicas, pode ser necessário o uso 
de dois ou mais fármacos, os quais podem não apresentar o efeito terapêutico 
esperado em caso de interação medicamentosa. Muitas plantas medicinais 
também interagem farmacologicamente com outros medicamentos sintéticos 
e/ou naturais, o que pode levar à mudança do efeito do fármaco ou droga 
vegetal. Alguns exemplos de interações medicamentosas bem estabelecidas de 
plantas medicinais e fitoterápicos relatadas por Nicoletti et al. (2007) incluem:
 � Boldo, boldo-do-chile (Peumus boldo Molina) — a boldina, principal 
alcaloide presente nas folhas e cascas do boldo, causa inibição da 
agregação plaquetária. Com isso, pacientes que fazem uso de antico-
agulantes não devem ingerir ao mesmo tempo formulações contendo 
boldo, pela ação aditiva aos medicamentos anticoagulantes.
 � Camomila (Matricaria recutita L.) — interage com anticoagulantes (como 
a varfarina) aumentando o risco de sangramento, com barbitúricos 
(como fenobarbital) e outros sedativos, intensificando ou prolongando 
a ação depressora do sistema nervoso central (SNC). A camomila tam-
bém reduz a absorção de ferro ingerido por meio de medicamentos 
e/ou alimentos.
 � Erva-cidreira (Melissa officinalis L.) — interage com depressores do 
SNC e com hormônios tireoidiano. Pode interagir com outras plantas 
medicinais, destacando-se a kava-kava (Piper methysticum G. Forst).
 � Guaraná (Paullinea cupana H.B.K.) — potencializa a ação de analgési-
cos e, por inibir a agregação plaquetária, pode aumentar o risco de 
sangramento ao ser administrado com anticoagulantes.
 � Maracujá (Passiflora incarnata L.) — apresenta ação depressora ines-
pecífica do SNC, provocando ação sedativa e tranquilizante. Quando 
utilizado ao mesmo tempo com hipnóticos e ansiolíticos, o maracujá 
pode intensificar as ações desses medicamentos.
 � Valeriana (Valeriana officinalis) — a ação sedativa da valeriana pode 
ser potencializada ao ser administrada concomitantemente com ben-
zodiazepínicos, barbitúricos, alguns antidepressivos, narcóticos, álcool 
e anestésicos.
Grande parte dos fitoterápicos industrializados são isentos de prescri-
ção médica, podendoser prescritos pelo profissional farmacêutico. Para 
a dispensação de produtos que requerem prescrição médica, exige-se a 
especialização na área clínica, comprovando-se conhecimentos e habilidades 
para uma adequada prescrição. Alguns fitoterápicos vendidos sob prescrição 
Plantas medicinais e a fitoterapia no cuidado ao paciente 13
médica incluem ginkgo (Ginkgo biloba L.), hipérico (Hypericum perforatum L.), 
kava-kava (Piper methysticum G. Forst.) e valeriana (Valeriana officinalis L).
A partir do conteúdo abordado, percebe-se o crescente interesse na 
fitoterapia como prática complementar em saúde. As plantas medicinais e 
medicamentos fitoterápicos representam hoje uma alternativa ao uso de 
medicamentos sintéticos para uma população cada vez mais preocupada 
com a saúde e bem-estar, sendo que a aplicação clínica da fitoterapia tem 
sido também incentivada por órgãos federais. De todo modo, é importante 
conhecer as doses, modo de utilização, contraindicações e reações adversas 
das plantas medicinais, a fim de garantir a saúde do paciente e alcançar o 
benefício terapêutico dessas plantas. 
Para prescrever fitoterápicos, o profissional de saúde deve ter conhe-
cimentos sólidos nas áreas de farmacologia, semiologia e fisiologia, a 
fim de que a prescrição seja adequada e individualizada. Há diversos programas 
de especialização em fitoterapia clínica, com enfoque multiprofissional, os quais 
buscam capacitar os profissionais de saúde na escolha, controle, dispensação 
e administração de medicamentos fitoterápicos. 
Referências
ANVISA. Formulário de Fitoterápicos da Farmacopeia Brasileira. 1. ed. Brasília, DF: 
ANVISA, 2011.
ANVISA. Consolidado de normas de registro e notificação de fitoterápicos. Brasília, 
DF: ANVISA, 2018. 
BERMAR, K. C. O. Farmacotécnica — Técnicas de Manipulação de Medicamentos. São 
Paulo: Érica, 2014.
BRASIL. Conselho Regional de Farmácia do Estado de São Paulo. Plantas Medicinais e 
Fitoterápicos. 4. ed. São Paulo: CRFSP, 2019. Disponível em: http://crfsp.org.br/images/
cartilhas/PlantasMedicinais.pdf. Acesso em: 07 out. 2020.
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Ciência, Tecnologia, Inovação e Insumos 
Estratégicos em Saúde. Departamento de Assistência Farmacêutica e Insumos Es-
tratégicos. Relação Nacional de Medicamentos Essenciais: Rename 2020. Brasília: 
Ministério da Saúde, 2020. Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/
relacao_medicamentos_rename_2020.pdf. Acesso em: 21 out. 2020.
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Aten-
ção Básica. Práticas integrativas e complementares: plantas medicinais e fitoterapia 
na Atenção Básica. Brasília: Ministério da Saúde, 2012. Disponível em: http://bvsms.
saude.gov.br/bvs/publicacoes/praticas_integrativas_complementares_plantas_me-
dicinais_cab31.pdf. Acesso em: 07 out 2020.
Plantas medicinais e a fitoterapia no cuidado ao paciente14
BRUNING, M. C. R. et al. A utilização da fitoterapia e de plantas medicinais em unidades 
básicas de saúde nos municípios de Cascavel e Foz do Iguaçu-Paraná: a visão dos 
profissionais de saúde. Ciência & saúde coletiva, v. 17, p. 2675-2685, 2012. Disponível 
em: https://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1413-81232012001000017&script=sci_
abstract&tlng=pt. Acesso em: 20 out. 2020.
FALCONERY, L. F.; LEMOS, M. Fitoterapia como alternativa natural no combate a do-
enças: O uso de plantas medicinais, sob orientação profissional, que promovem a 
cura. Medium, 21 ago. 2018. Disponível em: https://medium.com/midium/fitoterapia-
-como-alternativa-natural-no-combate-a-doen%C3%A7as-10effd1b428. Acesso em: 
20 out. 2020.
NICOLETTI, M. A. et al. Principais interações no uso de medicamentos fitoterápicos. In-
farma, v. 19, n. 1/2, p. 32-40, 2007. Disponível em: http://www.revistas.cff.org.br/infarma/
article/view/222. Acesso em: 20 out. 2020.
RIBEIRO, W. Prefeitura de São Paulo distribui mais de 6,7 milhões de medicamentos 
fitoterápicos. ICTQ, 22 jan. 2020. Disponível em: https://www.ictq.com.br/politica-
-farmaceutica/1128-prefeitura-de-sao-paulo-distribui-mais-de-6-7-milhoes-de-
-medicamentos-fitoterapicos. Acesso em: 07 out. 2020.
SAAD, G. A. et al. Fitoterapia contemporânea: tradição e ciência na prática clínica. 2. 
ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2018.
SIMÕES, C. M. O. et al. Farmacognosia: do produto natural ao medicamento. Porto 
Alegre: Artmed, 2017.
Os links para sites da web fornecidos neste capítulo foram todos 
testados, e seu funcionamento foi comprovado no momento da 
publicação do material. No entanto, a rede é extremamente dinâmica; suas 
páginas estão constantemente mudando de local e conteúdo. Assim, os editores 
declaram não ter qualquer responsabilidade sobre qualidade, precisão ou 
integralidade das informações referidas em tais links.
Plantas medicinais e a fitoterapia no cuidado ao paciente 15
Dica do professor
O projeto Farmácia Viva, da Universidade Federal do Ceará (UFC), começou em 1984, sob a 
supervisão do professor Abreu de Matos. O projeto visava a estimular o uso correto de plantas 
medicinais pela população local, desde a fase de cultivo até a produção, tendo em vista que as 
plantas medicinais da flora local eram o único recurso terapêutico para boa parte da população 
nordestina.
Devido à relevância desse projeto, o Farmácias Vivas foi instituído no SUS, e hoje diversas 
iniciativas semelhantes são encontradas em todo o país.
Nesta Dica do Professor, conheça um pouco mais sobre o Farmácias Vivas no SUS.
Aponte a câmera para o código e acesse o link do conteúdo ou clique no código para acessar.
https://fast.player.liquidplatform.com/pApiv2/embed/cee29914fad5b594d8f5918df1e801fd/a7b2b18c361eeb86ee6e0040361ac734
Exercícios
1) A fitoterapia – com a acupuntura, homeopatia, antroposofia e medicina tradicional chinesa – 
foi inserida no SUS como prática integrativa e complementar pela Portaria nº 971/2006.
A respeito dos medicamentos fitoterápicos ofertados pelo SUS, leia as afirmativas a seguir e 
assinale V para a(s) verdadeira(s) e F para a(s) falsa(s):
 
( ) A babosa é disponibilizada pelo SUS em apresentações tópicas, sendo indicada para 
tratar queimaduras de 1° e 2° grau.
 
( ) O romã é disponibilizado pelo SUS em apresentações orais, sendo indicado para tratar 
infecções da mucosa da boca e faringe.
 
( ) A hortelã é fornecida pelo SUS em cápsulas, sendo indicada para tratar a síndrome do 
cólon irritável.
 
( ) A garra-do-diabo é disponibilizada pelo SUS em apresentações orais, sendo indicada para 
tratar a dor lombar baixa aguda.
 
Agora indique a alternativa que apresenta a ordem correta.
A) V, F, V, V.
B) F, V, V, V.
C) V, F, F, V.
D) F, V, V, F.
E) V, V, F, F.
2) O ginkgo (Ginkgo biloba L.) é um fitoterápico indicado para tratar zumbidos (tinidos) que 
resultam de distúrbios circulatórios. Também é muito utilizado para prevenir a perda de 
memória.
É correto afirmar que:
A) o ginkgo é um fitoterápico disponível na forma farmacêutica de extrato, isento de prescrição 
médica.
B) o uso de ginkgo deve ser interrompido antes de procedimentos cirúrgicos, pelo risco de 
sangramentos.
C) o uso concomitante de ginkgo e anticonvulsivantes, como a fenitoína, pode aumentar o efeito 
do fármaco sintético.
D) a parte utilizada da planta para produzir esse fitoterápico são os rizomas, que devem ser 
preparados por decocção.
E) o ginkgo produz vasoconstrição e aumenta a viscosidade sanguínea, sendo indicado para 
insuficiência vascular cerebral.
3) Apesar dos avanços na medicina com a introdução dos fármacos sintéticos, o consumo de 
plantas medicinais – com uma forte base na tradição familiar – tornou-se uma prática da 
medicina popular, e seu uso tem sido incentivado por órgãos governamentais em todo o 
mundo.
Dessa forma, é correto afirmar que:
A) as plantas medicinais, por serem produtos naturais, têm poucos efeitos adversos, sendo 
seguras para gestantes, por exemplo.
B) os fitoterápicos são obtidos a partir de triturações sucessivas da droga vegetalou diluições 
seguidas de sucussão.
C) profissionais de saúde podem utilizar fitoterápicos nos atendimentos, desde que seu 
conhecimento na área seja certificado.
D) o fácil acesso da população à assistência médica tem impulsionado o consumo de plantas 
medicinais e fitoterápicos.
E) os fitoterápicos podem ser dispensados nas formas farmacêuticas de extrato fluido e tintura, 
visto que esta apresenta teor alcoólico menor.
Grande parte da população usa plantas medicinais de forma inadequada, especialmente na 
forma de chás, devido à falta de conhecimento de preparo e posologia, ou das 
contraindicações e possíveis reações adversas.
Analise as plantas medicinais a seguir e relacione corretamente a primeira coluna com a 
segunda:
I. Carqueja.
II. Cavalinha.
4) 
III. Plantago.
IV. Chapéu-de-couro.
 
( ) Não deve ser utilizado por gestantes, pois pode resultar em contrações uterinas.
( ) Pode causar flatulência e distensão abdominal.
( ) Não deve ser utilizado por pacientes com insuficiência renal.
( ) Altas doses podem causar diarreia.
 
Agora assinale a alternativa que aponta a ordem correta.
A) I, II, IV, III.
B) I, II, III, IV.
C) IV, III, II, I.
D) II, III, I, IV.
E) I, III, II, IV.
Após a colheita, a planta medicinal pode ser utilizada em sua forma fresca (in natura) ou pode 
seguir para o processo de secagem da parte desejada. A planta “seca” – também conhecida 
como droga vegetal – é submetida a processos farmacotécnicos para formular diferentes 
apresentações de fitoterápicos e serem dispensados ao paciente.
A respeito do uso de plantas medicinais e fitoterápicos, leia as afirmativas a seguir e assinale 
V para a(s) verdadeira(s) e F para a(s) falsa(s):
 
( ) A planta in natura geralmente é utilizada na forma de chá, que pode ser preparado por 
infusão ou decocção.
 
( ) Os fitoterápicos na forma farmacêutica de tintura devem ser diluídos em água, devido ao 
teor alcoólico da formulação e ao sabor forte das plantas.
 
( ) Os xaropes de plantas medicinais, por serem preparações com alto teor de açúcar, devem 
ser evitados por pacientes diabéticos.
 
( ) Os sachês são utilizados para acondicionar plantas pulverizadas, sendo inadequados para 
a planta rasurada, devido ao maior volume.
5) 
 
Agora assinale a alternativa que indica a ordem correta. 
A) V, F, V, V.
B) F, V, V, V.
C) V, F, F, V.
D) V, V, V, F.
E) F, V, V, F.
Na prática
Com a evolução da fitoterapia nas últimas décadas, um grande número de fitoterápicos 
industrializados é ofertado em farmácias e drogarias. Os fitoterápicos também podem ser 
manipulados a partir de uma prescrição elaborada por profissional capacitado, atendendo à 
necessidade clínica do paciente. Embora sejam de origem natural, esses medicamentos devem ser 
utilizados sempre conforme as recomendações do prescritor.
Neste Na Prática, conheça um estudo de caso em que uma médica da Unidade Básica de Saúde 
(UBS) prescreveu uma formulação fitoterápica oral para uma paciente diagnosticada com doença 
ulcerosa péptica, que estava sentindo fortes dores abdominais, gosto amargo na boca, e 
apresentava regurgitação ácida e aftas.
Aponte a câmera para o 
código e acesse o link do 
conteúdo ou clique no 
código para acessar.
https://statics-marketplace.plataforma.grupoa.education/sagah/5fc81dd7-8633-4bd8-b890-d28974ff24af/154bd807-9ff9-4a3d-bc41-4d40c94e203f.jpg
Saiba +
Para ampliar seu conhecimento no assunto, veja a seguir as sugestões do professor:
Hortos medicinais em UBS do Maranhão
No vídeo a seguir, assista à palestra sobre hortos medicinais e uso de plantas medicinais ministrada 
pela professora Kallyne Bezerra Costa, coordenadora do programa Farmácia Viva Hortos 
Terapêuticos do Maranhão.
Aponte a câmera para o código e acesse o link do conteúdo ou clique no código para acessar.
Webpalestra: Covid-19 – Plantas medicinais e fitoterápicos na 
pandemia podem ajudar?
No vídeo a seguir, acompanhe a palestra da doutora Henriqueta Tereza do Sacramento sobre os 
benefícios das plantas medicinais e fitoterápicos durante a pandemia de Covid-19 por pacientes 
acometidos por transtornos emocionais leves, sintomas respiratórios e para reforçar o sistema 
imunológico.
Aponte a câmera para o código e acesse o link do conteúdo ou clique no código para acessar.
https://www.youtube.com/embed/_WNAfs8kV1c
https://www.youtube.com/embed/sZZsIsjRHKY

Continue navegando