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Higene e Inspeçao de Produto de Origem Animal Primeiro RIIPOA Inspeçao federal e municipal Em 1952, o Brasil implementou a Inspeçao abatedouro torna responsavel governo audita:fiscalizaçao 2005-Programas de autocontrole padrao de qualidade 2006-SUAS 2017- primeira mudança do RIISPOA 2020- segunda mudança do RIISPOA 1 RIISPOA Decreto 30.691 (29 de março de 1952) Regulamento de Inspeção Industrial e Sanitária de Produtos de Origem Animal • 952 artigos; • 111 artigos – revogados. 2 RIISPOA 541 artigo Decreto 9.031 (29 de março de 2017) 3 RIISPOA Todos os temas sofreram alterações – alterações, inclusões e/ou revogações Decreto 10.468, de 18/08/2021 • 162 artigos alterados • 31 artigos novos • Mais de 60 revogações Higene e Inspeçao de Produto de Origem Animal Todos os selos segue o RIISPOA Novo RIISPOA (2020) Estabelecimentos com novas nomenclaturas Diminuição na quantidade de carimbos; Regras mais coercitivas para infratores; Incorporar novas tecnologias. 1. 2. 3. 4. Alguns carimbos importante: SIF(Serviço de Inspeção Federal): vendas internacionais e nacionais SIE(Serviço de Inspeção Estadual): vendas nacionais SIM (Serviço de Inspeção Municipal): vendas apenas para o municipio Selo Arte (2019): produtos artesanal,vendas em territorio nacional,facilita a venda para pequenos produtores SISBI: selo para comercializar em todo territorio nacional,porem o municipio ou o estado que pede a equivalencia para o miniterio Higene e Inspeçao de Produto de Origem Animal • Padronizar e harmonizar procedimentos de inspeção e fiscalização visando a garantia da inocuidade dos alimentos • Compartilhar responsabilidades de Saúde Pública no país • Adesão voluntária pelos Serviços de Inspeção dos Estados, Distrito Federal e Municípios e reconhecimento de sua equivalência para a realização do comércio interestadual • Instrução Normativa 36, de 20/07/2011 Requisitos para reconhecimento da equivalência dos Serviços de Inspeção para adesão ao SISBI • Requisitos: Infraestrutura Administrativa Inocuidade dos Alimentos Qualidade dos Alimentos Controle Ambiental Combate à Clandestinidade Objetivo da Inspeçao Adoção de um conjunto de normas e procedimentos, com a finalidade de se obter um produto (carne, leite, ovos, mel e pescado), isento de qualquer risco ou perigo higiênico-sanitário e com alta qualidade comercial e tecnológica. Higene e Inspeçao de Produto de Origem Animal Programas de autocontrole Os estabelecimentos devem dispor de programas de autocontrole desenvolvidos, implantados, mantidos, monitorados e verificados por eles mesmos, contendo registros sistematizados e auditáveis que comprovem o atendimento aos requisitos higiênico-sanitários e tecnológicos, estabelecidos neste Decreto e em normas complementares, com vistas a assegurar a inocuidade, identidade, qualidade e a integridade dos seus produtos, desde a obtenção e a recepção da matéria-prima, dos ingredientes e dos insumos, até a expedição destes. Boas Praticas de Fabricação (BPF) Procedimentos Padrão de Higiene Operacional (PPHO) Sistema APPCC (Sistema de Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controle) Alguns programas de autocontrole são: Higene e Inspeçao de Produto de Origem Animal Descrição completa de todos os itens monitorados • Estabelecer frequência de monitoramento e responsabilidades • Dinamismo • Própria para cada estabelecimento. Não são leis ou normas legais ,mas simpróprias de cada estabelecimento,e dinâmicas,sempre aberta a mudança Boas Práticas de Fabricação • Condições e procedimentos higiênico-sanitários e operacionais sistematizados, aplicados em todo o fluxo de produção, com o objetivo de garantir a inocuidade, a identidade, a qualidade e a integridade dos produtos de origem animal. O que é contemplado nas BPF?? 1. Manutenção das instalações e equipamentos industriais; 2. Vestiários e sanitário; 3. Iluminação; 4. Ventilação; 5. Água de abastecimento; 6. Águas residuais; 7. Controle integrado de pragas; 8. Higiene, hábitos higiênicos e saúde dos operários; 9. Controle da matéria-prima, ingredientes e material de embalagem; 10. Controle de temperaturas; 11. Calibração e aferição de instrumentos de controle de processo; Higene e Inspeçao de Produto de Origem Animal Piso impermeabilizado com material resistente e de facil higienização,construídos de forma a facilitar a coleta de água residuais e sua drenagem para efluentes sanitários e residuais Instalações e equipamentos • Pisos, paredes e teto: • material impermeável • cores claras • boas condições • Piso à antiderrapante, resistente a impactos e materiais de higienização • Paredes à azulejadas (mínimo 2 m acima do nível do piso) Parede e separações revestidas ou impermeabilizadas e construídas para facilitar a higienizaçao Ralos de fácil higienização e sifonados Equipamentos e utensílios resistentes à corrosão,de fácil higienização e atóxicos que não permitam acúmulo de resíduos Higene e Inspeçao de Produto de Origem Animal Equipamentos e utensílios exclusivos para produto não comestíveis e identiificados na cor vermelha na cozinha, deve haver lixeiras de fácil limpeza,com tampa e pedal retirar sempre o lixo para fora da área de preparo de alimentos em sacos bem fechados após o manuseio do lixo,deve-se lavar as mãos o lixo atrai insetos e outros animais para a área de preparo dos alimentos,é um meio ideal para a multiplicação de micróbios patogênicos • Instalações sanitárias: • armários, • chuveiros, • vasos sanitários • Pias: • sabão líquido + álcool • papel toalha Higene e Inspeçao de Produto de Origem Animal Iluminação • Iluminação natural e artificial; • Proteção contra rompimentos; • Não é permitido cabos pendurados sobre as áreas de manipulação. Higene e Inspeçao de Produto de Origem Animal Pode ser oriundo de rede pública ou rede de abastecimento da própria indústria água proveniente de poço – anual; água proveniente de rio – semestral Cloro livre e pH(<8) nos pontos previamente definidos e mapeados pela indústria O sistema de cloração deve ser do tipo automático e equipado com dispositivo que alerte o responsável pelo tratamento quando, acidentalmente, cessa o funcionamento (alarme sonoro e visual). Manutenção da rede. água potavem em toda produção industrial água fria e quente nas dependências de manipulaçõa e preparo de produto Água: - FREQUÊNCIA DAS ANÁLISES: - Contorle diário: Cacracteriza os despejo provinientes dos diversos usos d'água (doméstico,comercial,industrial,agrícola,estabelecimento público,etc) Ventilação: • Evitar o calor excessivo, condensação e acúmulo de pó; • Corrente de ar nunca deve fluir de uma zona suja para uma zona limpa. Controle de Praga controle de mosca controle de baratas controle de roedores controle de pássaros Obrigatório a contratação de uma empressa profissional no controle de pragas urbanas Higene e Inspeçao de Produto de Origem Animal Medidas de controle • Evitar que o recinto industrial apresente um ambiente favorável à proliferação de insetos e roedores - acúmulo de água, resíduos de alimentos, abrigos e focos de reprodução. • Evitar que eventuais pragas ingressem no recinto industrial,janelas com telas, portas de vaivém, cortinas de ar,desratização. capturar roedor vivo (gaiolas,alçapões,-não usar em área de processamento de alimento produtos anticoagulante em locais estratégicos áreas de processamento - comedouros ou porta-iscas,mapeados e controlados 1- Armadilhas: 2-Iscagem Portas: • com molas e fechamento automático • cortinas de ar Higene e Inspeçao de Produto de Origem Animal Art. 57. Para o desenvolvimento das atividades industriais, todos os funcionários devem usar uniformes apropriados e higienizados. Art. 66. O responsável pelo estabelecimento deve implantar procedimentos para garantir que os funcionários que trabalhem ou circulem em áreas de manipulação não sejam portadores de doenças que possam ser veiculadas pelos alimentos. Manipulação e processamento de produtos comestíveis - cor brancaou outra cor clara Proibida a circulação dos funcionários uniformizados entre áreas de diferentes riscos sanitários • Tudo aquilo que entra na composição dos produtos e/ou que entra em contato direto com os produtos deve ser avaliado, sistematicamente, quanto à sua inocuidade. • Abate: na recepção de animais de documentos que informem detalhes sobre a produção primária como a identificação de origem, a alimentação, o manejo e o perfil sanitário dos animais e da região e a identificação do responsável técnico pela sanidade do rebanho. • vacinações, vermifugações, tratamentos terapêuticos, períodos de carência e outros. Higene e Inspeçao de Produto de Origem Animal • As instalações, os equipamentos e os utensílios dos estabelecimentos devem ser mantidos em condições de higiene antes, durante e após a realização das atividades industriais. • Parágrafo único. Os procedimentos de higienização devem ser realizados regularmente e sempre que necessário, respeitando-se as particularidades de cada setor industrial, de forma a evitar a contaminação dos produtos de origem animal. Dependências e instalações para armazenamento de ingredientes,aditivos,coadjuvantes de tecnologia,embalagens,rotulagem,materias de higienização,produtos químicos e substâncias utilizadas no controle de pragas Instalações de frio industrial e dispositivos de controle de temperatura nos equipamentos resfriadores e congeladores,nos túneis,nas câmaras,nas antecâmaras e nas dependências de trabalho industrial Procedimento Padrão de Higiene Operacional (PPHO) Procedimentos descritos, desenvolvidos, implantados, monitorados e verificados pelo estabelecimento, com vistas a estabelecer a forma rotineira pela qual o estabelecimento evita a contaminação direta ou cruzada do produto e preserva sua qualidade e integridade, por meio de higiene, antes, durante e depois das operações. durante:só irá fazer higienização se for necessário(risco de contaminação cruzada). OBS: Ex: rompimento de intestinstino Higene e Inspeçao de Produto de Origem Animal • A higienização é divida em duas etapas bem definidas: • Limpeza - é a eliminação de terra , restos de alimentos, pó ou outras matérias indesejáveis • Sanificação/desinfecção - é a redução, por intermédio de agentes químicos ou métodos físicos adequados, do número de microrganismos no prédio, instalações, maquinaria e utensílios, a um nível que impeça a contaminação do alimento que se elabora. remoção de resíduos pré-lavagem lavagem enxágue desinfecção enxágue Limpeza: Sanificação Pré-lavagem1. • água corrente, potável e tratada com cloro; • temperatura da água deve ser de 38 a 46°C (temperatura mais elevada para auxiliar na remoção dos microorganismo • redução de 90% da microbiota existente. Higene e Inspeçao de Produto de Origem Animal 3. Enxágue: • A enxaguagem deve ser efetuada à temperatura mais elevada,pois: • favorece a eliminação de microrganismos; • facilita a evaporação de água das superfícies, limitando a multiplicação de microrganismos. 4. Desifecção Monitoramento: • Verificação visual • Verificação por contato • Verificação da carga microbiológica 2. Limpeza com detergente Técnicas de limpeza e sanificação • Higienização manual • Higienização por imersão • Higienização por meio de máquinas automáticas (tipo túnel) • Higienização por meio de equipamentos pressurizados (tipo jato) • Limpeza por espuma • Higienização por circulação • Nebulização ou atomização Higene e Inspeçao de Produto de Origem Animal Prícipios básicos: 1. Identificar o perigo 2. Identificar o ponto crítico de controle 3. Estabelecer o limite crítico 4. Monitorização 5. Ações corretivas 6. Procedimentos de verificação 7. Registro dos resultados APPC- Analise de perigo de ponto crítico de controle • Sistema que identifica, avalia e controla perigos que são significativos para a inocuidade e integridade dos alimentos • Princípios técnicos e científicos aplicáveis a todas as fases de produção de alimentos • PREVENÇÃO – identificando possíveis contaminações antes que elas ocorram e então estabelecer medidas de controle que maximizem a segurança do alimento a cada passo da produção Elaboração e implantação do plano: 1. Formação da Equipe, 2. Identificação da empresa, 3. Avaliação dos pré-requisitos, 4. Programas de capacitação técnica, 5. Sequência lógica de aplicação do APPCC, 6. Encaminhamento da documentação para avaliação, 7. Aprovação, implantação e validação do plano APPCC periogo químico (resíduo) periogo biológico ( contagio bacteriano) perigo físico (objeto) 1- Identificar o perigo: Fatores que tornam o alimento impróprio ao consumo humano e ocasionam a perda da qualidade e integridade econômica do produto Higene e Inspeçao de Produto de Origem Animal 2. Identificar o ponto crítico de controle • Objetiva eliminar os perigos relacionados à inocuidade dos alimentos ou minimizar a probabilidade de ocorrência. PCC são pontos, procedimentos, operações ou etapas nos quais alguma medida de controle deve ser aplicada. 3. Estabelecer o limite crítico • Valor máximo e/ou mínimo para o qual um parâmetro biológico, físico ou químico necessita ser controlado num PCC para prevenir, eliminar ou reduzir a um nível aceitável a ocorrência de um perigo Exemplo: • Perigo: Bactérias patogênicas • PCC: Pasteurização • Limite crítico: 72° por 15s 4. Monitorização • O que será monitorado? • Quem irá monitorar? • Em qual período será monitorado? • Como será monitorado? 5. Ações corretivas • Estabelecer ações corretivas a serem tomadas quando o monitoramento indicar um desvio de limite crítico estabelecido • Assegurar que o PCC esteja sob controle e que o produto afetado seja reciclado ou destruído 6. Procedimentos de verificação • Verificar que os limites críticos nos PCCs são satisfatórios • Assegurar que o plano de APPCC esteja funcionando • Revalidação periódica dos documentos Higene e Inspeçao de Produto de Origem Animal 7. Registros dos resultados • Procedimentos para arquivar os documentos - Documentos: • análise de perigos • determinação dos PCCs • determinação dos limites críticos - Registros: • atividades de monitoramento dos PCCs • desvios e ações corretivas associadas • modificações do sistema APPCC Insperçao de Leite Decreto 9013 (29/03/2017) Produto oriundo da ordenha completa e ininterrupta, em condições de higiene, de vacas sadias, bem alimentadas e descansadas. 30 dias antes do parto: a vaca tem que ser ordenhada,mas nao vai para consumo humano,vira banco de leite Colostro: tambem sera ordenhada,porem nao vai para consumo humano,vira banco de leite Higene e Inspeçao de Produto de Origem Animal Atividades da fiscalização ➢ O estado sanitário do rebanho, do processo de ordenha, do acondicionamento, da conservação e do transporte do leite; ➢ As matérias-primas, o processamento, o produto, a estocagem e a expedição; ➢ As instalações laboratoriais, dos equipamentos, dos controles e das análises laboratoriais. Em 2020 o RIISPOA decretou apenas 4 estabelecimento Consumo direto Para fins industriais: derivados (processamento tecnológico) Para consumo em natureza: beneficiamento Padarias, sorveterias e confeitarias Destino do leite: Abrangência da fiscalização Nas propriedades rurais fornecedoras de matérias- primas destinadas à manipulação ou ao processamento de produtos de origem animal Nos estabelecimentos que recebam o leite e seus derivados para beneficiamento ou industrialização Estabelecimentos de leite e derivados I. Granja leiteira II. Posto de refrigeração III. Usina Unidade de beneficiamento (2017) - Em 2020 virou unidade de beneficiamento IV.Fábrica de laticínios ( 2020 foi retirado) V. Queijaria Higene e Inspeçao de Produto de Origem Animal essa industria e a unica que pode escrever esse produto e classificado como A Granja leiteira: I. Granja leiteira Estabelecimento destinado ao pré-beneficiamento, ao beneficiamento, ao envase, ao acondicionamento, à rotulagem, à armazenagem e à expedição de leite para o consumo humano direto.Podendotambém elaborar derivados lácteos a partir de LEITE EXCLUSIVO de sua produção, envolvendo as etapas de pré- beneficiamento, beneficiamento, manipulação, fabricação,maturação, ralação, fracionamento, acondicionamento, rotulagem,armazenagem e expedição. -Ordenha mecanica -Leite sera apenas da sua propria produçao (nao pode receber leite de outras propriedade) -Leite e Derivados -Menos contaminaçao II. Posto de refrigeração Estabelecimento intermediário entre as propriedades rurais e as unidades de beneficiamento e derivados.Destinado à seleção, à recepção, à mensuração de peso ou volume, à filtração, à refrigeração, ao acondicionamento e à expedição de leite cru, facultando-se a estocagem temporária do leite até sua expedição. Higene e Inspeçao de Produto de Origem Animal Produçao de Leite Produçao de derivados Leite fluido a granel de uso industria: leite especifico que vende de uma industria para outra industria,nao pode para consumo direto. Recebe o leite de outras propriedades Classificado como Leite III. Unidade de beneficiamento Estabelecimento destinado à recepção, ao pré beneficiamento, ao beneficiamento, ao envase, ao acondicionamento, à rotulagem, à armazenagem e à expedição de leite para o consumo humano direto, facultada a transferência, a manipulação, a fabricação, a maturação , o fracionamento , a ralação , acondicionamento, a rotulagem, a armazenagem e a expedição de derivados lácteos, permitida também a expedição de leite fluido a granel de uso industrial Exceto o queijo maturado,o leite precisa ser beneficiado Ele pode fazer o processo todo ou levar a uma unidade de beneficiamento IV. Queijaria Estabelecimento que envolva as etapas de fabricação, maturação, acondicionamento, rotulagem, armazenagem e expedição, e que, caso não realize o processamento completo do queijo, encaminhe o produto a uma unidade de beneficiamento de leite e derivados. Higene e Inspeçao de Produto de Origem Animal Consumo humano direto Tipos de leites fluidos: 1. Leite cru refrigerado 2. Leite fluido a granel de uso industrial 3. Leite pasteurizado 4. Leite UHT 5. Leite esterilizado 6. Leite reconstituído Produzido em propriedades rurais, refrigerado e destinado aos Granja,unidade de beneficiamento,posto resfriamento Galão de maximo 50 L Da ordenha até a indústria,pode ser entregado ate 2 horas. 1. Leite cru refrigerado estabelecimentos de leite e derivados sob inspeção sanitária oficial. Higene e Inspeçao de Produto de Origem Animal Consumo direto: em caso disponabilidades publica Usado para industria Leite em po: reconstituido 5°C 5°C 5°C 7°C ✓ Conservação e expedição no posto de refrigeração ✓ Conservação na unidade de beneficiamento – antes da pasteurização ✓ Quando apresentar até 300.000 UFC mL-1 – até 7°C ✓ Estocagem em câmara frigorífica do leite pasteurizado • Entrega ao consumo do leite pasteurizado:leite pasteurizado OBS: apenas o leite cru pode ter temperatura ambiente Leite higienizado, refrigerado, submetido opcionalmente à termização (pré-aquecimento), à pasteurização e à padronização da matéria gorda, transportado a granel de um estabelecimento industrial a outro para ser processado e que não seja destinado diretamente ao consumidor final. Fabricaçao de derivados lacteos Transferência do leite fluido a granel de uso industrial: carros-tanques entre estabelecimentos industriais veículos isotérmicos lacrados e etiquetados acompanhados de boletim de análises sob responsabilidade do estabelecimento de origem (unidade de beneficiamento ) 2. Leite fluido a granel de uso industrial: Higene e Inspeçao de Produto de Origem Animal 3. Leite pasteurizado • Tratamento térmico aplicado ao leite com objetivo de evitar perigos à saúde pública decorrentes de micro-organismos patogênicos eventualmente presentes, e que promove mínimas modificações químicas, físicas, sensoriais e nutricionais. • Processos de pasteurização I. Pasteurização lenta - 63°C e 65°C/30 min. (pouco utilizada) II. Pasteurização rápida - 72°C e 75°C/15 a 20 seg. (pode mudar a temperatura e o tempo desde que comprove a morte das bacterias) • Classificação quanto a matéria gorda - Pasteurizado integral - ≥ 3,0% - Pasteurizado semidesnatado – 0,6 a 2,9% - Pasteurizado desnatado - ≤ 0,5% O que muda do leite pasteurizado e a temperatura 4. Leite UHT (UAT) • Leite homogeneizado e submetido a processo de ultra-alta temperatura • 130°C a 150°C / 2 a 4 segundos • Imediatamente resfriado a temperatura inferior a 32°C • Envasado sob condições assépticas em embalagens esterilizadas e hermeticamente fechadas. 5. Leite esterilizado • Leite fluido, previamente envasado e submetido a processo de esterilização • 110°C a 130°C / 20 a 40 min. Estocagem e entrega ao consumo - temperatura ambiente 6. Leite reconstituído • Produto resultante da dissolução em água do leite em pó ou concentrado, com adição ou não de gordura láctea até atingir o teor de matéria gorda fixado para o respectivo tipo, seguido de homogeneização, quando for o caso, e de tratamento térmico Higene e Inspeçao de Produto de Origem Animal IMPORTANTE... O leite pode ser mantido e transportado em temperatura ambiente, em latões de 50 litros, desde que a indústria aceite trabalhar com esse tipo de matéria-prima, que ele atenda aos padrões estabelecido para leite cru refrigerado e que chegue na indústria no máximo até duas horas após a conclusão da ordenha. O leite que apresentar qualquer anormalidade não será transferido para o caminhão-tanque. A produção de leite reconstituído para consumo humano direto somente pode ocorrer com a autorização do MAPA em situações emergenciais de desabastecimento público. Propriedade Rural: É proibido o envio a qualquer estabelecimento industrial do leite de fêmeas que: • Pertençam a propriedade que esteja sob interdição; • Não se apresentem clinicamente sãs e em bom estado de nutrição; • Estejam no último mês de gestação ou na fase colostral; • Apresentem doenças infectocontagiosas que possam ser transmitidas ao ser humano pelo leite; • Estejam sendo submetidas a tratamento com produtos de uso veterinário durante o período de carência recomendado pelo fabricante.
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