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introdução
Introdução
ÁLGEBRA LINEAR COMPUTACIONALÁLGEBRA LINEAR COMPUTACIONAL
ESPAÇO VETORIALESPAÇO VETORIAL
Autor: Dr. Ricardo Noboru Igarashi
IN IC IAR
Nesta última parte, apresentaremos os conceitos de espaços vetoriais. Lembrando que no primeiro
módulo apresentamos os vetores e, neste momento, apresentamos os vetores em termos dos
componentes. Por exemplo, em , duas componentes e em R^3 três componentes. Neste
módulo, usaremos as propriedades algébricas mais importantes dos vetores em R^n como
axiomas. Consideraremos um conjunto de vetores, em que de�niremos as operações de adição e
multiplicação por um escalar. Por meio dessas de�nições e axiomas, apresentaremos o chamado
espaço vetorial. Por �m, também estudaremos a transformação linear entre elementos de um
espaço vetorial. Esses conceitos possuem aplicações nos campos da Física, Matemática,
Computação e em diversos ramos das Engenharias.
R2
Os vetores podem ser representados nas formas bidimensionais, isto é, no plano xy, como
mostrado na Figura 4.1. Nesta situação, o par ordenado (x,y) representa um vetor:
A mesma ideia se apresenta no sistema tridimensional , isto é, no (WINTERLE, 2000).
Esse mesmo conceito pode ser aplicado em , . Claro que nessas últimas
dimensões não conseguiremos ter a visão geométrica.
Nosso objetivo será trabalhar com os vetores no . Assim, apresentaremos um conjunto de dez
axiomas, oito dos quais são propriedades dos vetores no . Lembrando que em matemática não
se demonstra os axiomas. Os axiomas são pontos de partidas para provar teoremas (ANTON,
2012).
Para iniciarmos, designaremos os vetores , e
 e um escalar, que denotaremos como e .   Com isso,
consideraremos um conjunto não vazio, que contém e , no qual estejam de�nidas duas
Espaço VetorialEspaço Vetorial
Figura 4.1 - Vetor representado no plano (x,y)
Fonte: Elaborada pelo autor.
(x, y, z) R3
R4 ,   … ,  R5 Rn
Rn
Rn
u = ( , , , … , )u1 u2 u3 un  v = ( , , , … , )v1 v2 v3 vn
w = ( , , , … , )w1 w2 w3 wn a b
V u,  v w
operações, a adição entre dois vetores e e multiplicação de um escalar por um vetor. Se os
axiomas seguintes forem satisfeitos por todos os vetores e em V e quaisquer escalares,
podemos dizer que V é um espaço vetorial e que os objetos de V são vetores. Dessa forma, os
axiomas são os seguintes (ANTON, 2012):
1. Se e são objetos em , então é um objeto em V
2. Existe um vetor nulo de , , que .
3. Existe um vetor , denominado negativo de , tal que .
4. Se for qualquer escalar e um vetor em , então é um vetor em .
5. .
6. 
Assim, qualquer tipo de vetor pode estar dentro do espaço vetorial, desde que os dez axiomas
sejam satisfeitos. Assim, diversos outros espaços têm o comportamento com o espaço . Por
exemplo, o espaço vetorial V pode ser substituído por polinômios, por matrizes etc. Existem alguns
passos que podemos usar para mostrar que um conjunto com duas operações é um espaço
vetorial:
a) identi�que o conjunto V de objetos que serão os vetores;
b) identi�que as operações de adição e multiplicação por escalar;
c) veri�que a validade dos Axiomas 1 e 6;
d) con�rme que valem os Axiomas 2, 3, 4, 5, 7, 8,9 e 10.
Vamos fazer alguns exemplos, para a ilustração desses passos junto com os axiomas.
Exemplo 1)
O espaço vetorial nulo.
Primeiramente, já identi�camos o conjunto V como apenas constituído do vetor .
Agora, temos de identi�car as operações de adição e multiplicação por um escalar.
Também é veri�cado que os axiomas do espaço vetorial são satisfeitos. Assim, temos o espaço
vetorial nulo.
Exemplo 2) O espaço vetorial .
u v
u,  v w
u v V u + v
u + v = v + u
u + (v + w) = (u + v) + w
V 0 0 + u = u + 0 = u
−u u u + (−u) = (−u) + u = 0
a u V au V
a (u + v) = au + av
(a + b) u = au + bu
a (bu) = (ab) u
1u = u
Rn
0
0 + 0 = 0
a0 = 0.
Rn
Identi�camos o conjunto como . Nesse caso, consideramos e
. A operação de soma e multiplicação é de�nida para esses vetores.
As operações anteriores obedecem aos axiomas e, portanto, são espaços vetoriais.
Exemplo 2) O espaço vetorial das matrizes 
Identi�camos o conjunto como as matrizes :
Designamos as matrizes como e .
De�nimos as somas das matrizes como:
Agora, devemos veri�car que os axiomas 2, 3, 4, 5, 7, 8, 9 e 10.
2) .
3) .
4) .
5) Existe um vetor , denominado negativo de , tal que . Por
exemplo, nesse caso, teremos:
7)
.
V = Rn u = ( , , , … , )u1 u2 u3 un
v = ( , , , … , )v1 v2 v3 vn
u + v = ( , , , … , ) + ( , , , … , ) = ( + ,   + ,   + ,   … ,   +u1 u2 u3 un v1 v2 v3 vn u1 v1 u2 v2 u3 v3 un v1n
au = a ( , , , … , ) = (a , a , a , … , a )u1 u2 u3 un u1 u2 u3 un
2x2
2x2
( )a
c
b
d
u = ( )u11
u21
u12
u22
v = ( )v11
v21
v12
v22
u + v = ( )   + ( ) = ( )u11
u21
u12
u22
v11
v21
v12
v22
+u11 v11
+u21 v21
+u12 v12
+u22 v22
au = a( ) = ( )u11
u21
u12
u22
au11
au21
au12
au22
u + v = ( )   + ( ) = ( ) = v + uu11
u21
u12
u22
v11
v21
v12
v22
+u11 v11
+u21 v21
+u12 v12
+u22 v22
u + (v + w) = ( ) + [( ) + ( )] = ( )u11
u21
u12
u22
v11
v21
v12
v22
w11
w21
w12
w22
u11
u21
u12
u22
+ ( ) = ( ) = (u + v) + w+v11 w11
+v21 w21
+v12 w12
+v22 w22
+ +u11 v11 w11
+ +u21 v21 w21
+ +u12 v12 w12
+ +u22 v22 w22
0.u = 0( ) = ( )u11
u21
u12
u22
0
0
0
0
u u u + (−u) = (−u) + u = 0
( ) − ( ) = ( )u11
u21
u12
u22
u11
u21
u12
u22
0
0
0
0
a (u + v) = a [( ) + ( )] = a( ) + a( ) = au + avu11
u21
u12
u22
v11
v21
v12
v22
v11
v21
v12
v22
v11
v21
v12
v22
8) .
9) .
10) 
Exemplo 3) Considere os seguintes vetores: , e
. São de�nidas as seguintes operações:
Usando o conceito de soma e multiplicação por um escalar, teremos:
Quando aplicamos os axiomas nas operações anteriores, veri�camos que o axioma 10 não é válido:
Assim, as operações não formam um espaço vetorial.
Subespaço Vetorial
Sejam um espaço vetorial e um subconjunto não vazio de . Esse subconjunto será um
subespaço vetorial em relação à adição e à multiplicação por um escalar de�nidas em . Nessa
situação, também teríamos de aplicar os axiomas para o subconjunto , contudo, como faz
parte de , não há necessidade.
Todo espaço vetorial admite pelo menos dois subespaços: o conjunto {0}, chamado subespaço
zero ou subespaço nulo, e o próprio espaço vetorial , que são chamados subespaços triviais de
. Os restantes são chamados subespaços próprios de V.
Exemplo 4) O espaço vetorial .
No espaço vetorial , os subespaços triviais são . Os subespaços próprios de são retas
que passam pela origem. Por exemplo: .
Exemplo 5) O espaço vetorial .
No espaço vetorial , os subespaços triviais são . Os subespaços próprios de são
retas e planos que passam pela origem.
(a + b) v = (a + b)( ) = a( ) + b( ) = av + bvv11
v21
v12
v22
v11
v21
v12
v22
v11
v21
v12
v22
a (bu) = ab( ) = (ab)( )u11
u21
u12
u22
u11
u21
u12
u22
1u = 1( ) = ( )u11
u21
u12
u22
u11
u21
u12
u22
u = ( , ) = (2, 4)u1 u2 v = ( , ) = (−3, 9)v1 v2
a = 7
u + v = ( + , + )u1 v1 u2 v2
au = (a , 0)u1
u + v = (2 − 3, 4 + 9) = (−1, 13)
au = 7u = (7.2, 0) = (14, 0)
1u = 1 (2, 4) = (1.2, 0) ≠ u
V S V S
V
S S
V
V
V
V
R2
R2 (0, 0) R2
x = y,  x = 2x
R3
R3 (0, 0, 0) R3
praticar
Vamos Praticar
Seja o espaço vetorial V conjunto de todos os pares ordenados de números reais e considerando as
operações de adição e multiplicação por um escalar, , de�nidos como e :
ANTON, H. Álgebra linear com aplicações . Porto Alegre: Bookman, 2012.
Nessa de�nição, considere que , e . Assinale a alternativa que indica os
valores de e au, respectivamente:
a) ; 
b) ; .
c) ; .
d) ; .
Feedback: alternativa correta , pois:
e) ; .
a u = ( , )u1 u2 v = ( , )v1 v2
u + v = ( + , + ) ,  au = (0, a )u1 v1 u2 v2 u2
u = (3, −5) v = (2, 3) a = 2
u + v
(5, −2) (0, 10)
(5, −2) (10, 0)
(5, −2) (6, −10)
(5, −2) (0,   − 10)
u + v = (3, −5) + (2, 3) = (5, −2)
au = (0, a. −5) = (0, 2. − 5) = (0, −10)
(5, −2) (6, 10)
Para apresentarmos o conceito de combinação linear, vamos considerar os vetores ,, ..., 
que fazem parte do espaço vetorial e os escalares , , ..., . Podemos escrever um vetor 
da forma:
será uma combinação linear dos vetores   , , ..., .
Exemplo 6) Considere os vetores e . Monte uma combinação
linear desses vetores como .
Subespaço Vetorial Gerado
Consideramos um espaço vetorial que contém os vetores . Se �zermos
combinações vetoriais desses vetores, geraremos um conjunto S que será um subespaço vetorial
de . A seguir, colocamos dois exemplos:
Exemplo 7) Os vetores e gerarão o espaço vetorial chamado . Isso pode
ser veri�cado, pois qualquer par será uma combinação linear de e .
Onde e são escalares.
Exemplo 8) Os vetores , e gerarão o espaço vetorial
 chamado . Isso pode ser veri�cado, pois qualquer vetor (x,y,z) será uma combinação linear de
 e .
Combinação LinearCombinação Linear
v1 v2 vn
V a1 a2 an v
v = + + + … +a1v1 a2v2 a3v3 anvn
v1 v2 vn
= (2, 3, −1)v1 = (0, −3, 8)v2
v = 2 −v1 v2
v = 2 (2, 3, −1) − (0, −3, 8) = (4, 6, −2) − (0, −3, 8) = (4, 9, −10)
V ,   ,   ,   … ,  v1 v2 v3 vn
V
= (1, 0)e1 = (0, 1)e2 R
2
(x, y) e1 e2
(x, y) = + = (1, 0) + (0, 1) = ( , )a1e1 a2e2 a1 a2 a1 a2
a1 a2
= (1, 0, 0)e1 = (0, 1, 0)e2 = (0, 0, 1)e3
R3
,  e1 e2 e3
Em que , e são escalares.
Dependência e Independência Linear
Consideramos um espaço vetorial e um conjunto de vetores que chamamos
, que estão contidos em . Com base nesses vetores, podemos
escrever:
Uma das possíveis soluções seria a solução trivial \[{{a}_{1}}={{a}_{2}}={{a}_{3}}=\ldots =
{{a}_{n}}=0\).
O conjunto de vetores A será linearmente independente (LI), caso a equação acima possua apenas
a solução trivial. Contudo, se existirem soluções que , o conjunto de vetores será
linearmente dependente.
Nessa situação, podemos de�nir o conjunto linearmente independente mais básico de , sendo
os vetores unitários canônicos:
, e
.
No primeiro módulo, veri�camos que em temos os vetores unitários:
Para veri�car a dependência ou independência linear desses vetores, escrevemos:
A única maneira para que a equação acima seja zero será que . Assim, o
conjunto de vetores é LI.
Exemplo 9) Determine se os vetores
são linearmente independentes ou dependentes em .
Primeiramente, escrevemos:
Com base nessa equação, encontramos o seguinte sistema:
(x, y, z) = + + = (1, 0, 0) + (0, 1, 0) + (0, 0, 1) = ( , , )a1e1 a2e2 a3e3 a1 a2 a3 a1 a2 a3
a1 a2 a3
V
A = { ,   ,   ,   … ,   }v1 v2 v3 vn V
+ + + … + = 0a1v1 a2v2 a3v3 anvn
≠ 0ai
Rn
= (1, 0, 0, … , 0)e1 = (0, 1, 0, … , 0)e2
= (0, 0, 1, … , 0, … , 0) … ,   = (0, 0, 0 … , 1)e3 en
R3
= (1, 0, 0) ,   = (0, 1, 0) ,   = (0, 0, 1)î ĵ k̂
+ + = 0a1 î a2 ĵ a3k̂
= = = 0a1 a2 a3
= (1, −2, 3) ,   = (5, 6, −1) ,   = (3, 2, 1)v1 v2 v3
R3
(1, −2, 3) + (5, 6, −1) + (3, 2, 1) = 0a1 a2 a3
Calculando o determinante da matriz formada pelos elementos .
Podemos veri�car que, com isso, temos um sistema possível e indeterminado, isto é, as soluções
possíveis são in�nitas. Dessa forma, os vetores são linearmente dependentes.
Exemplo 10) Determine se os vetores
 são linearmente dependentes ou
independentes.
Primeiramente, devemos escrever:
Com isso, podemos ter o seguinte sistema linear:
Quando tentamos resolver esse sistema, encontramos que a única solução possível será que
. Portanto, o conjunto de vetores acima será linearmente independente.
praticar
Vamos Praticar
Veri�camos anteriormente que, para que um conjunto de vetores seja linearmente
independente   .
+ 5 + 3 = 0a1 a2 a3
−2 + 6 + 2 = 0a1 a2 a3
3 − + = 0a1 a2 a3
= 0
∣
∣
∣
∣
1
−2
3
5
6
−1
3
2
1
∣
∣
∣
∣
= (1, 2, 2, −1) ,   = (4, 9, 9, −4) ,   = (5, 8, 9, −5)v1 v2 v3
(1, 2, 2, −1) + (4, 9, 9, −4) + (5, 8, 9, −5) = (0, 0, 0, 0)a1 a2 a3
+ 4 + 5 = 0a1 a2 a3
2 + 9 + 8 = 0a1 a2 a3
2 + 9 + 9 = 0a1 a2 a3
− − 4 − 5 = 0a1 a2 a3
= = = 0a1 a2 a3
,   , … ,  v1 v2 vn
+ + + … + = 0a1v1 a2v2 a3v3 anvn
Em que , isto é, apenas soluções triviais. Nesse caso, considere que:
I. Os conjuntos de vetores (1,2) e (3,5) são um conjunto linearmente independente.
Porque:
II. A solução do sistema formado por esses vetores somente aceita solução trivial.
Assinale a alternativa que apresenta a correlação correta:
a) A asserção I é uma proposição verdadeira, e a asserção II é uma proposição falsa.
b) As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justi�cativa correta da I.
c) A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira.
d) As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justi�cativa correta da I.
Feedback: alternativa correta , pois:
Com isso,
Se resolvermos o sistema, encontramos .
e) As asserções I e II são proposições falsas.
= = … = = 0a1 a2 an
(1, 2) + (3, 5) = 0a1 a2
+ 3 = 0a1 a2
2 + 5 = 0a1 a2
= = 0a1 a2
A dimensão de um espaço vetorial será de�nida pela sua base de vetores. Por exemplo, se 
tem uma base com uma quantidade vetores. Essa quantidade de�nirá a dimensão do espaço
vetorial. Exemplos:
1. dim 
2. dim 
3. dim 
4. dim Matriz 
5. dim Matriz .
Para ter um entendimento melhor desse conceito, vamos fazer o exemplo a seguir:
Dimensão de um EspaçoDimensão de um Espaço
VetorialVetorial
V V
n
= 2R2
= 3R3
= nRn
(2, 2) = 4
(m,n) = mxn
reflita
Re�ita
Muitos matemáticos deram importantes
contribuições à Geometria Plana e Espacial.
Podemos citar Pitágoras, Euclides, Arquimedes,
dentre outros. Por meio das obras desses
matemáticos, a Matemática deixa seu aspecto
intuitivo e empírico e passa a assumir um caráter
racional, dedutivo e lógico, com de�nições,
axiomas, postulados e teoremas.
Fonte: Boyer (2012).
Determinar a dimensão e a base do seguinte espaço vetorial.
Primeiramente, podemos isolar : 
Também poderíamos ter isolado ou 
 tem a forma 
Nesse caso, a dimensão do espaço vetorial será igual a 2, com a base dada por  
.
praticar
Vamos Praticar
A dimensão de um espaço vetorial dependerá da sua base vetorial. Dessa forma, determine a base e a
dimensão do espaço vetorial descrito a seguir:
a) .
Feedback: alternativa correta , pois:
Você deve ter, inicialmente, isolado , e teremos:
Poderíamos ter isolado qualquer uma das quatro variáveis acima e chegaremos a .
b) .
c) .
d) .
e) .
V = {(x,  y,  z) ∈ / x + 2y + z = 0 }R3
z x + 2y + z = 0   ⇒   z = −x − 2y
x y
(x,  y,  z)   ∈  S  (x,  y,   − x − 2y)
(x, y, z) = (x,  0,   − x) + (0,  y,   − 2y)
(x,  y,  z) = x (1,  0,   − 1) + y (0,  1,   − 2)
S = {(1,  0,   − 2) , (0, 1, −1)}   dimS = 2
(1,  0,   − 2) , (0, 1, −1)
S = {(x,  y,  z,  w) ∈  / x + 2y − z + w = 0}R4
(1,  0,  0,   − 1) ,   (0,  1,  0,   − 2)  e  (0,  0,  1,  1) dim = 3
w
w = −x − 2y + z
dim = 3
(1,  0,  0,   − 1) ,  e  (0,  0,  1,  1) dim = 2
(1,  0,  0,   − 1)  e  (0,  1,  0,   − 2) dim = 2
(1,  0,  0,   − 1) ,   (0,  1,  0,   − 2) ,   (1,  1,  0,   − 3)  e  (0,  0,  1,  1) dim = 4
(1,  0,  0,   − 1) ,   (0,  1,  0,   − 2)  e  (1,  1,  0,   − 3) dim = 3
Transformações lineares são funções da forma cuja variável independente é um
vetor, e a variável dependente é também um vetor. Estamos, portanto, interessados em estudar
uma classe especial de tais funções chamadas “Transformações Lineares”. As transformações
lineares são fundamentais ao estudo da álgebra linear e têm muitas aplicações na Física,
Engenharia e em muitos ramos da Matemática.
Transformações lineares são dois conjuntos de vetores ligados por meio de um conjunto domínio e
um conjunto imagem por uma lei de formação.
Podemos ter transformações lineares , , 
Vamos ver um exemplo de como funciona uma transformação linear
Dado calcule 
Essa é uma transformação linear 
Transformações LinearesTransformações Lineares
w = F (x) x
w
Figura 4.2 – Transformação linear
Fonte: Elaborada pelo autor.
→R2 R3 →R3 R2 →R3 R3
T (x, y)   =   (2x, y, x + y) T (1, 1)
→R2 R3
Condições necessárias para termos uma transformação linear:
Se 
Dada a transformação linear , os vetores e e
o número real , mostre que as duas regras são válidas.
Propriedade 1Propriedade 2
T (1, 1) = (2.1, 1, 1 + 1)   T (1, 1)   =   (2, 1, 2)
→ T ( ) ,  v → T ( ) ,   +   → T ( + ) ,  Dado   a ∈ R     a. T (a. )u ⃗  u ⃗  v ⃗  u ⃗  v ⃗  u ⃗  v ⃗  u ⃗  u ⃗ 
T ( + ) = T ( ) + T ( )u ⃗  v ⃗  u ⃗  v ⃗ 
T (a. ) = a. T ( )u ⃗  u ⃗ 
T (x, y) = (3x, −2y, x − y) = (2, 1)u ⃗  = (−1, 3)v ⃗ 
a = 3
T ( ) = T (2, 1) = (3.2, −2.1, 2 − 1) = (6, −2, 1)u ⃗ 
T ( ) = T (−1, 3) = (3. (−1) , −2.3, −1 − 3) = (−3, −6, −4)v ⃗ 
+ = (1, 4) ⇒ T ( + ) = (3.1,   − 2.4, 1 − 4) = (3, −8,   − 3)u ⃗  v ⃗  u ⃗  v ⃗ 
T ( + ) = T ( ) + T ( ) ⇒ (3, −8. − 3) = (6, −2, 1) + (−3, −6, −4) = (3, −8, −3)u ⃗  v ⃗  u ⃗  v ⃗ 
a. = 3. (2, 1) = (6, 3)   ⇒ T (6, 3) = (3.6, −2.3, 6 − 3) = (18,   − 6,  3)u ⃗ 
T (a. ) =  a. T ( ) ⇒ (18,   − 6,  3) = 3. (6,   − 2,  1) = (18,   − 6,  3)u ⃗  u ⃗ 
Matriz de uma transformação linear
Dada a transformação linear .
Como a transformação está no , vamos aplicar a transformação na base canônica.
Base canônica = 
Matriz = 
praticar
Vamos Praticar
saiba mais
Saiba mais
As transformações lineares, no plano, são estudadas com
maior a�nco nas disciplinas de Álgebra Linear. Muitas
vezes, não mostram as relações existentes da Álgebra
Linear com a Geometria, fato que faz com que o ensino de
tal disciplina se torne mais abstrata. A proposta deste
artigo é explorar atividades com o uso do WINPLOT, para
mostrar as transformações lineares no plano e os tipos
existentes, objetivando dar um suporte maior para a
inserção das transformações lineares em outros espaços
vetoriais e estudar a Geometria das Transformações. O fato
de as transformações também serem uma função, justi�ca
ainda mais o uso do WINPLOT. As atividades sugeridas, que
contemplam exemplos que facilitarão o entendimento das
de�nições que são apresentadas, normalmente, na
disciplina de Álgebra Linear, fazendo um elo entre Álgebra
e Geometria.
ACESSAR
T (x, y) = (2x − y,  x − 2y,  x + 2y)
R
2
{(1, 0) , (0, 1)}
T (1, 0) = (2,  1,  1)        T (0, 1) = (−1, −2, 2)
. [ ]
⎡
⎣
⎢
2
1
1
−1
−2
2
⎤
⎦
⎥ x
y
https://doi.org/10.21727/teccen.v2i2.235
a os at ca
Seja uma transformação linear e uma base do , sendo
.
Determine , sabendo que , e .
a) .
b) .
Feedback: alternativa correta , pois você provavelmente deve ter resolvido o seguinte sistema linear
Encontrando
c) .
d) .
e) .
T : →R3 R2 B = { ,   ,   }v1 v2 v3 R
3
= (0,  1,  0)v1 = (1,  0,  1)v2 = (1,  1,  0)v3
T (2,  4,   − 1) T ( ) = (1, −2)v1 T ( ) = (3,  1)v2 T ( ) = (0, 2)v3
T (2,  4,   − 1) = (2,  3)
T (2,  4,   − 1) = (−2,  3)
⎧
⎩
⎨
⎪
⎪
+ = 2a2 a3
+ = 4a1 a3
= −1a2
T (2,  4,   − 1) = (−2,  3)  
T (2,  4,   − 1) = (2,  4)
T (2,  4,   − 1) = (−2,   − 3)
T (2,  4,   − 1) = (3,  2)
indicações
Material
Complementar
FILME
Estrelas além do tempo (Hidden Figures)
Ano: 2016
Comentário: é história real que você quer? Pois se prepare, porque
Estrelas além do tempo remonta o auge da corrida espacial entre
Estados Unidos e Rússia durante a Guerra Fria. Como pano de fundo,
há a segregação racial da sociedade, que também se re�ete na NASA,
onde um grupo de funcionárias negras é obrigada a trabalhar em parte
do processo. Nesse grupo, estão Katherine Johnson, Dorothy Vaughn e
Mary Jackson, três matemáticas que, além de provarem sua
competência dia após dia, precisam lidar com o preconceito, para que
consigam ascender na hierarquia da NASA.
Assista ao trailer o�cial do �lme
TRA ILER
LIVRO
Matemática divertida e curiosa
Malba Tahan
Editora: Editora A�liada
ISBN: 978-85-01-10192-1
Comentário: recreações e curiosidades da Matemática, que
transformam a aridez dos números e a exigência de raciocínio numa
brincadeira, ao mesmo tempo útil e recreativa. Eis, em síntese, o que é
Matemática Divertida e Curiosa : o professor Júlio César de Mello e
Souza, com o pseudônimo de Malba Tahan, consegue um verdadeiro
milagre: a união da ciência com o lúdico, transformando sua leitura
num agradável passatempo.
conclusão
Conclusão
Ao término deste capítulo, você terá feito um grande progresso em conceitos de álgebra linear.
 Estudamos, inicialmente, o espaço vetorial e o subespaço vetorial, que são conceitos importantes
da álgebra linear. Você também aprendeu o que é uma combinação linear e quando dois ou mais
vetores são linearmente dependentes ou linearmente independentes. O conceito de
independência linear é muito importante para de�nir uma base em um espaço ou um subespaço
vetorial. Na sequência, vimos a de�nição de dimensão de uma base e concluímos o capítulo
falando sobre as transformações lineares.
Você também aprendeu as principais operações vetoriais: soma, produto escalar e produto
vetorial. Além disso, teve um contato com outro importante tópico da Matemática: equações de
reta e de plano. Com este tópico, você aprendeu como se encontra uma equação de reta,
conhecendo alguns pontos que pertencem a essa reta. Esses fundamentos serão aplicados em
outras disciplinas, como Cálculo Numérico, Estatística etc.
referências
Referências
Bibliográ�cas
ANTON, H. Álgebra linear com aplicações . Porto Alegre: Bookman, 2012.
BOYER, C. B. História da Matemática . Tradução da terceira edição americana. São Paulo: Blucher,
2012.
WINTERLE, P. Vetores e geometria analítica . São Paulo: Pearson Makron Books, 2000.

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