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LÍVIA FIGUEIREDO UNIDADE 02 Direito Empresarial Unidade 01 | Introdução A Teoria do Direito Empresarial é a base para a compreensão dos aspectos jurídicos que abrangem os sócios, os empresários individuais e as sociedades empresariais. O capital social e a sua integralização são essenciais à vida da empresa. E uma boa administração jurídica garante o seu sucesso na praça de comércio onde exerce as suas atividades. Unidade 01 | Objetivos 1. Interpretar a Teoria Geral do Direito Empresarial e sua importância. 2. Identificar as regras jurídicas que norteiam sócio, sociedade empresária e empresário individual, proibições e impedimentos para o exercício da atividade empresária. 3. Identificar e compreender o capital social e a sua integralização, a administração e a representação social. 4. Identificar e compreender os direitos e deveres dos sócios. Sociedades Empresárias Classificação quanto à sua natureza ● Sociedade de pessoas: afecctio societatis e contribuição individual. Identificável por cláusulas de controle. ● Sociedade de capital: inexiste a afecctio societatis. O foco é o lucro. Sociedade de Pessoas ● Sociedades simples puras. ● Sociedades em Nome Coletivo. ● Sociedades em Comandita Simples. ● Sociedades Cooperativas. Sociedade de Capital Sociedades Anônimas: a)Envolvimento pessoal dos sócios é dispensável. b)Foco é o lucro. c)Administração fica a cargo de administradores profissionais. Sociedades Quotas ou Ações Penhorabilidade : bens móveis, imóveis e semoventes dos sócios ≠ bens da empresa. Não há comunicação. Holdings familiares : diminuição de custos operacionais, administrativos e tributários. Fim social: controlar outras sociedades ou administrar bens. Altera a constituição patrimonial privada dos investidores, impede a garantia de dívidas através das quotas de capital. Quotas de sociedade limitada: são direitos e não bens. Integralização: bens deixam o patrimônio dos sócios e passam a integrar o patrimônio das empresas. alteração de status protetivo : Sócios: bens individuais - proteção pelo Direito das Coisas. Sociedades: bens empresariais - proteção pelo Direito Societário, que integra o Direito das Obrigações. Mudança de natureza patrimonial Direito do sócio à fração das quotas tem natureza de crédito subordinado. Administração do patrimônio da empresa - decisão dos sócios . Credor pode pedir penhora e liquidação de quotas se provar “insuficiência de outros bens do devedor” (art. 1026, CC). Estado não pode obstar o direito personalíssimo de administração, nem por constrição judicial. Extinção da Sociedade: após o pagamento dos terceiros credores, universalidade dos bens é destinada a pagar os sócio-credores na proporção das suas quotas sociais. Atenção: Art. 1.026, CC - autoriza, na realidade, a penhora dos dividendos, a parte do lucro que caberá a cada sócio, ao final de cada exercício financeiro, e que ainda não foi distribuído. 1. Bens pessoais dos sócios, exceto as quotas. 2. Dividendo ainda não pagos. 3. Quotas para liquidação e posterior paga ao credor. Pagto de dívidas particulares dos sócios Quotas não podem ser penhoradas sob pena de afronta à affectio societatis. Ações podem ser penhoradas adjudicadas ao credor ou alienadas em bolsa sem restrições. Ordem procedimental para penhoras Desconsideração da Pessoa Jurídica Delimitação: abuso da personalidade jurídica, caracterizado pelo desvio de finalidade, ou pela confusão patrimonial. Lei 13.878/2019: alterou o art. 50 do CC STJ – REsp 1.098.712: já havia pacificado a desconsideração para os casos de desvio de finalidade ou confusão patrimonial através da fraude. Sociedade Unipessoal: constituída por um único sócio ● Constituição por escritura pública. ● Aquisição de 100% das ações de outra S.A. ● Incorporação de 100% das ações ao patrimônio de outra companhia brasileira a ser convertida em subsidiária integral. Sociedade Subsidiária Integral (Lei 6.404/76) S.A permitida só para empresas brasileiras Requisitos legais de constituição - art. 251, Lei 6.404 01 única pessoa jurídica 100% brasileira (constituída, segundo as leis brasileiras, com sede e administração no Brasil), de qualquer tipo societário, pode constituir ou controlar uma Subsidiária Integral. ❖Pessoas físicas, associações e fundações não podem ser sócio único de Subsidiária Integral. ❖ forma societária – sociedade anônima por determinação legal. ❖ incorporação total das ações de Subsidiária Integral (incorporada) só pode ser feita por outra Sociedade Anônima (incorporadora). ❖ criação através de escritura pública. ❖ aquisição de ações, alteração do estatuto. Sociedade Anônima não pode sócio único exceção Sociedade Subsidiária Sociedade Subsidiária Integral Opções para não dissolução de S.A com único sócio ❖ Prazo para evitar dissolução de S.A: assembleia geral ordinária do ano seguinte, art. 206, I, “d”, Lei 6.404. ❖ Prazo para dissolução das demais sociedades: 180 dias. Empresa Individual de Responsabilidade Limitada - EIRELI transformá-la em uma ... Empresa Individual de Responsabilidade Limitada – EIRELI Art. 980-A CC responsabilidade do empresário limitada ao capital social da empresa ● Evitar a sociedade “faz de conta”. ● Evitar confusão na titularidade do capital integralizado entre sócios e cônjuges. Finalidade Sociedade marital ▪ Casados em comunhão de bens. ▪ Casados em separação total obrigatória. ● “Somente o patrimônio social da empresa responderá pelas dívidas da empresa individual de responsabilidade limitada, hipótese em que não se confundirá, em qualquer situação, com o patrimônio do titular que a constitui, ressalvados os casos de fraude” (parágrafo 7°, art. 980-A, modificado pela Lei 13.874/2019). Proibida aos cônjuges (art. 977, CC) Objetivo Evitar confusão patrimonial EIRELI Sem substituição: sociedade é liquidada e bens divididos entre herdeiros. Empresário Individual – 27,5% retido na fonte EIRELI – 6,51% para IR e Contribuições Sociais. Morte do único sócio EIRELI ≠ EMPRESÁRIO INDIVIDUAL 06 meses para substituição Tributária Autonomia Patrimonial Empresário Individual – responde com bens pessoais pelo risco da atividade. EIRELI – patrimônio autônomo e limitado ao capital social. Responsabilidade Previdenciária Empresário Individual – contratante é responsável por reter e pagar. EIRELI – isenta. SOCIEDADE LIMITADA ENTRE CÔNJUGES Porém... permitida para... Art. 977 – proibição para casados em comunhão e separação obrigatória de bens. ● Casados em separação de bens por livre escolha dos nubentes, independente do acordado em pacto antenupcial. ● Conviventes em união estável, independente do regime adotado no pacto de convivência. ● Casados pelo regime parcial de bens. Atençã o O art. 977 se estende aos relacionamentos homoafetivos e plúrimos civilmente casados. O Supremo Tribunal Federal já reconheceu a existência de vários tipos de família. Foco da proteção não está no sexo nem no número de casados entre si, mas na confusão entre patrimônio empresarial e patrimônio pessoal. Pessoa casada pode contratar sociedade com terceiros, adquirir ou alienar quotas ou ações independente da outorga marital, respeitada a ressalva da integralização do capital por meio de transferência de bem imóvel (art. 1.647, I, CC). Somente no caso de contratação societária por motivo ilícito, comum a ambos sócios casados, ou para fraude à lei, as relações jurídicas familiar e negocial se interconectam (art. 166, III, c/c 106, VI,CC). Sociedade bifronte relações jurídicas familiar e negocial proteção jurídica distinta Qualidade daquele que reúne capacidade civil e inexistência de impedimentos legais para o exercício da atividade empresarial. Capacidade Jurídica Empresarial CF, art. 5°. XIII. É livre o exercício de qualquer trabalho, ofício ou profissão, atendidas as qualificações profissionais que a lei estabelecer. Proibições ou impedimentos legais: proteçãoda coletividade, do bem público, da moralidade pública ou da segurança nacional. CC, art. 972. Podem exercer a atividade de empresário os que estiverem em pleno gozo da capacidade civil e não forem legalmente impedidos. Atenção Vedação legal geral do 972, CC, é para o exercício da atividade de empresário. Participação como sócios ou acionistas, sem poderes para gestão e representação, são permitidas. Maiores de 18 anos, no gozo dos seus direitos civis; maiores de 16 e menores de 18 anos emancipados e não legalmente impedidos. Podem ser empresários Menores e incapazes Incapacidade civil absoluta (art. 3°, CC) ou relativa (art. 4°, CC) podem ser sócios de sociedades simples ou empresárias. Não estão impedidos de titular direitos e deveres, mas de administrar bens. Menores e incapazes Patrimônio pessoal preservado de riscos • podem herdar quotas ou ações; • recebê-las através de doação; • comprá-las. • participar da criação de sociedade, representados ou assistidos por apoiadores, tutores ou curadores; • não têm responsabilidade subsidiária pelas obrigações sociais. • pode continuar empresa da qual era sócio quando capaz, por seus pais, autor de herança ou gerente. Dever: tutores e curadores devem fiscalizar gerentes. Proteger patrimônio de curatelados e tutelados, pena de responsabilidade. (art. 974 e seguintes, CC) Emancipação, concessão, revogação de autorização: devem ser inscritas ou averbadas na Junta Comercial. (art. 976, CC) Menores e incapazes podem ser ● quotistas comanditários em nas sociedades em comandita simples. ● quotistas nas sociedades limitadas. ● acionistas nas sociedades anônimas. ● acionista não dirigente nas sociedades em comandita por ações. Estatuto da Pessoa com Deficiência Estimula inserção, participação na sociedade e empreendedorismo, respeitadas as limitações individuais de cada deficiente. IN DREI 55 – liberou a inscrição de menores e incapazes como empresário EIRELI. SUS: deve proporcionar meios para deficientes físicos e mentais empreenderem, por si ou com o auxílio de apoiadores, tutores ou curadores. A maioria está integrada à comunhão nacional e tem capacidade civil Indígenas e descendentes São brasileiros natos, sujeitos de diretos e obrigações, podem exercer atividade empresária amplamente, em todas as sociedades, com as restrições que se aplicam a quaisquer outros cidadãos. Somente aos indígenas não integrados à comunhão nacional se aplica a proteção estatal prevista no Estatuto do Indígena e demais normas assistenciais. Índios podem requerer judicialmente liberação da proteção estatal ● 21 anos. ● conhecimento do português. ● habilitação para exercício de atividade útil. ● razoável compreensão dos usos e costumes da comunhão nacional. Inexiste impedimento legal para que sejam sócios ou acionistas em quaisquer sociedades, com eventuais restrições para as atividades de administração a exemplo de menores e incapazes. Indivíduos que, independente da capacidade civil estão proibidos por lei de exercer atividade empresária Presidente da República, ministros, governadores, prefeitos, ocupantes de cargos comissionados; Magistrados federais e estaduais; Membros do Ministério Público da União e estados; Falido não reabilitado legalmente; Leiloeiro; Médico para exercício simultâneo da farmácia e vice-versa; Português residente, em relação às empresas de telecomunicações; Brasileiros naturalizados há menos de dez anos e empresas com sede no estrangeiro não podem ser proprietários, principais acionistas de empresa jornalística, de radiodifusão de sons e/ou de sons, imagens e pessoas. São legalmente impedidos de exercer a administração de sociedade Ltda. § 1, art. 1.011, CC . Não podem ser administradores, além das pessoas impedidas por lei especial, os condenados a pena que vede, ainda que temporariamente, o acesso a cargos públicos; ou por crime falimentar, de prevaricação, peita ou suborno, concussão, peculato; ou contra a economia popular, contra o sistema financeiro nacional, contra as normas de defesa da concorrência, contra as relações de consumo, a fé pública ou a propriedade, enquanto perdurarem os efeitos da condenação. São também impedidos de gerir ou administrar sociedades limitadas, por leis especiais Brasileiro naturalizado há menos de 10 anos em empresa jornalística e de radiodifusão sonora e radiodifusão de sons e imagens; Estrangeiro sem autorização de residência; Residente fronteiriço sem autorização legal para exercício de atividades da vida civil; Estrangeiros na faixa de fronteira; Pessoa física ou empresa individual brasileira, na fronteira, em atividades de risco para a segurança nacional, só com autorização; Funcionários públicos, exceto participação em conselhos administrativos e fiscais de empresas e entidades nas quais a União participe no capital social ou sociedade cooperativa que preste serviços a seus membros; Militares da ativa; Senadores, deputados e vereadores, a partir da posse (impedimento parcial). incapacidade superveniente, nas sociedades de pessoas affectio societatis e intuitu personae ou princípio da pessoalidade Possível a exclusão do sócio interdito ou curatelado, por decisão da maioria dos demais sócios ou sentença judicial. Liquidadas as cotas, curatelado ou interdito recebe o valor das sua quotas em espécie. Sociedade por ações: não se aplica a regra por causa da cambiariedade dos títulos. O Capital Social e a sua Integralização Capital Social é o conjunto do ativo e do passivo de uma empresa, divido em parcelas denominadas quotas. Divisão em quotas - importante na distribuição de lucros e resultados e nas decisões negociais tomadas por maioria de votos, segundo o valor das quotas de cada sócio. Atenção Capital é diferente de patrimônio. CC, art. 91. Patrimônio é “universalidade de direito, o complexo de relações jurídicas de uma pessoa, dotada de valor econômico”. Direitos personalíssimos, não aferíveis economicamente, não são patrimônio empresarial. O capital social está inserido no universo patrimônio. Capital social integralizado são bens, crédito e/ou dinheiro efetivamente transferidos do patrimônio dos sócios para o patrimônio da empresa. (art. 968, III e 997, III, c/c 981, CC) Distribuição do lucro: de livre acordo entre os sócios, mas cláusulas que dispensem a contribuição para o capital social são nulas de pleno direito. Isso tende a mudar com a evolução tecnológica e negocial. Empreendedores estão usando cada vez mais o bootstrapping (contribuição para o capital social com serviços). Enquanto as leis não mudam os sócios... Terceiros podem disponibilizar bens para integralização em nome de sócio (doações, fomentos, mútuo, etc). Posterior, como contratualmente acordado. No momento da assinatura do contrato. integralização Precisam indicar no contrato social, em moeda corrente, o valor total do capital investido na sociedade, o valor subscrito por cada sócio, o tempo e modo como os bens serão integralizados à sociedade. Serviços são intuitu personae. Sem previsão contratual integralização é imediatamente exequível. (art. 134 c/c 331 e 1.001, CC). Constituição do sócio em mora: só após notificação extrajudicial com prazo de 30 dias para cumprimento. Configurada a mora, à integralidade se somará perdas e danos, sendo facultativo aos demais sócios a exclusão do sócio remisso. (art. 1.004, CC) Alterações Contratuais e o Registro das Modificações Empresas são criadas para terem vida longa e gerarem lucros por muitos anos. Mercado, aspirações, desejos e capacidade de trabalho dos sócios variam no tempo, levando a alterações nos contratos sociais para adequá-los a novas estratégias ou quadro societário, sem necessariamente mudar a personalidade jurídica da empresa. Alterações sociais, com ou sem mudanças na personalidade jurídica, devem ser levadas a registro na Junta Comercial. mudanças usuais ● alteração de endereço. ● de atividade. ● no quadro societário.● no capital e nas cláusulas contratuais. ● no enquadramento da empresa (migração tipos societários. ● aditamentos para correção de erros cadastrais. Podem ser feitas de forma simples, por adendo, ou consolidada, reunindo num novo contrato todas as alterações anteriores. Administração e Representação Social Meio pelo qual os sócios viabilizam administrativamente a concretização do objetivo social. Designação do administrador: no próprio contrato social ou em documento à parte, por escrito e delimitando deveres e responsabilidades. Recomendável: definição da forma de remoção e nomeação de novos administradores no contrato social. Averbação da designação na Junta Comercial antes de atos de gestão, sob pena de responsabilidade do administrador, pessoal e solidária para com a sociedade. (art. 1.012, CC) Revogabilidade de Poderes CC, Art. 1.019. São irrevogáveis os poderes do sócio investido na administração por cláusula expressa do contrato social, salvo justa causa, reconhecida judicialmente, a pedido de qualquer dos sócios. Parágrafo único. São revogáveis, a qualquer tempo, os poderes conferidos a sócio por ato separado, ou a quem não seja sócio. Administrador Sócio ou não ● responsabilidade de praticar todos os atos necessários à gestão negócio, exceto decisão de oneração e venda de imóveis, exclusiva dos sócios. ● gerir a empresa com cuidado e diligência. Ao administrador aplicam-se as regras do mandado e os impedimentos do § 1°, do art. 1.011 ● Omissão no contrato: a administração caberá separadamente a cada sócio. Mal uso dos bens sociais em proveito próprio ou de terceiros implica em restituição do equivalente à mais os lucros e prejuízos em sua integralidade. (art. 1.017, CC) ● Sócios mantém o direito de deliberação e impugnação das decisões mútuas. ● Havendo empate nas decisões, os conflitos entre os sócios devem ser dirimidos judicialmente. Lucros e perdas Usual na prática comercial: distribuição de lucros e prejuízos na proporção das quotas sociais de cada um dos sócios. Contrato Social: deve especificar a participação nos lucros e perdas, na proporção das quotas de cada sócio sob penas de nulidade. (art. 1.008, CC) Exceção parcial: sócio prestador de serviços. Perdas não atingim o valor da força laboral e direitos dela decorrentes (art. 6°, CF). Sem convenção diversa, lucra na proporção da média do valor de todas as quotas. (art. 1.007, CC) Sócios: podem acordar quaisquer formas de divisão de lucro e perdas que não sejam abusivas, sob penas de nulidade. (art. 187 c/c art. 166, VII, CC) Direitos e Obrigações dos Sócios Dever de registrar o contrato social na Junta Comercial e integralizar o capital social no prazo contratual. Direito ao lucro na proporção de suas quotas, ou como acordado, ou dividendos pela média na prestação de serviços; de participar na administração e fiscalizar os administradores Obrigações iniciam com o contrato social, se outra data não for acordada entre os sócios, e terminam com a liquidação da sociedade e a extinção das responsabilidades sociais. Obrigação: sócios devem cumprir bem suas funções na administração da sociedade, e só podem ser substituídos sem o consentimento dos demais. Prática de atos ilícitos: responsabilidade civil solidária dos sócios administradores que cometeram o ato e dos sócios que conhecendo a ilicitude dela tiraram proveito. Solidariedade: sócio retirante responde pelas obrigações da sociedade por dois anos, a contar da averbação da modificação contratual. Transferência de domínio, a posse e uso das quotas sociais, pena de evicção. Nas transferências de crédito sócio responde pela solvência do devedor. Contribuição com serviços: sócio não pode concomitantemente trabalhar para terceiros. Relações Jurídicas e Sociais Gerência: cabe ao administrador sob fiscalização dos sócios. Intervenção na sociedade: princípio da decisão majoritária ou acordo entre os sócios. Registro na Junta Comercial: inicia relação com administrador, Estado e stakeholders. Sócios insatisfeitos ou minoritários: podem impetrar ação judicial para remoção do administrador. Dissenso entre sócios: via judicial. Proibição do art. 1.002, CC: direcionada às funções sociais e não aos direitos sociais. As obrigações jurídicas entre os sócios terminam com a liquidação da sociedade (art. 1.001, CC). As subsidiárias persistem por dois anos. Sociedade Limitada: ● Qualquer sócio com mais de 25% das ações pode opor-se à entrada de novos sócios, inter vivos ou causa mortis. ● Direito de recesso do sócio, não pode ser obstado por impactar no patrimônio do sócio que quer sair, exceto na contratação da sociedade por tempo certo. Sem consenso, via judicial. Número do slide 1 Unidade 01 | Introdução Unidade 01 | Objetivos Sociedades Empresárias Sociedade de Pessoas Sociedade de Capital Sociedades Integralização: bens deixam o patrimônio dos sócios e passam a integrar o patrimônio das empresas. Mudança de natureza patrimonial Atenção: Art. 1.026, CC - autoriza, na realidade, a penhora dos dividendos, a parte do lucro que caberá a cada sócio, ao final de cada exercício financeiro, e que ainda não foi distribuído. Desconsideração da Pessoa Jurídica Sociedade Unipessoal: constituída por um único sócio Requisitos legais de constituição - art. 251, Lei 6.404 Sociedade Anônima não pode sócio único �exceção Sociedade Subsidiária Empresa Individual de Responsabilidade Limitada – EIRELI Sociedade marital EIRELI SOCIEDADE LIMITADA ENTRE CÔNJUGES Atenção Somente no caso de contratação societária por motivo ilícito, comum a ambos sócios casados, ou para fraude à lei, as relações jurídicas familiar e negocial se interconectam (art. 166, III, c/c 106, VI,CC). Qualidade daquele que reúne capacidade civil e inexistência de impedimentos legais para o exercício da atividade empresarial. Atenção Menores e incapazes Número do slide 24 Número do slide 25 Número do slide 26 Número do slide 27 Número do slide 28 Número do slide 29 Número do slide 30 Número do slide 31 Número do slide 32 Atenção Número do slide 34 Número do slide 35 Número do slide 36 Número do slide 37 Número do slide 38 Número do slide 39 Número do slide 40 Número do slide 41 Número do slide 42 Número do slide 43 Número do slide 44 Número do slide 45 Número do slide 46
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