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Disciplina: Fundamentos de Economia Professor: Marina S. Pereira Curso: Administração 1B Alunos: Ana Nascimento – R.A: 6677512 Laila Aragão – R.A: 5998485 Letícia Kathyleen – R.A: 7415579 Mariana Alves - R.A: 6666217 Mylena Alves R.A: 7057102 Nathalie Faria – R.A: 7092651 Estudo de Caso: Documentário - A Verdade de Cada Um – Consumo Iniciamos o documentário A Verdade de Cada Um - Consumo com a Isabela Motta, 18 anos, vendedora. Ao longo do documentário Isabela nos mostra de fato que o consumo em sua vida ultrapassou o fato de conquista, necessidade, ela se considera uma consumista compulsiva. Isabela não mede esforços para comprar roupas e seus doces, como relata na entrevista, seu salário é apenas para pagar as dívidas de cartão de crédito. Gastar para Isabela é um prazer, feliz ou não ela tem que comprar para se sentir bem. Em contrapartida, totalmente o oposto do primeiro caso, temos o Jorge Koho, terapeuta corporal e monge budista. Jorge passou muitos anos utilizando o consumo como forma de compensação, para suprir algumas necessidades pessoais, porém nos últimos anos adotou outra postura. Para Jorge o ato de consumir não deve e nem pode ser relacionado a algo essencial, e sim viver bem é utilizar o mínimo de recursos que puder, com simplicidade. Logo em seguida temos Claudio Diogo, 52 anos e consultor de vendas e palestrante. Para Claudio o ato de consumir é fascinante e não se vê de outra maneira a não ser como vendedor ou consumidor, além de considerar a prática essencial, ele também caracteriza o consumo como um dos principais meios para gerar a economia do país. Ele vive para vender e ensina os outros a fazerem o mesmo. E por último o casal que luta em busca da conscientização para um mundo melhor ecologicamente, Claudio e Paula, empresários e dono da Morada da Floresta, empresa voltada para a diminuição dos impactos ambientais causados pelo excesso de consumo da sociedade. Para eles, este excesso de consumo está cada vez mais prejudicando o mundo, eles acreditam que a utilização de recursos naturais pode salvar o planeta. Não possuem televisão em casa para não ter visibilidade com as inúmeras propagandas que segundo eles incentivam o ato de consumir. Ao analisarmos todos os 4 perfis acima na atual conjuntura da pandemia, podemos crer que Isabela, a consumidora compulsiva, provavelmente estaria muito ansiosa. Partindo do princípio onde ela própria diz consumir como forma de terapia, um momento estressante como esse de distanciamento social provavelmente estaria a deixando com os nervos à flor da pele, de forma que com certeza continuaria consumindo mercadorias para tentar amenizar o nervosismo. Isabela provavelmente realizaria estoques de produtos de higiene em casa para possíveis eventualidades, podendo assim desfalcar o mercado deixando outros consumidores sem provisões de higiene para lidar com a pandemia, ajudando a contribuir com a economia da escassez. Depois temos Jorge, que acredita que só devemos consumir aquilo que necessitamos, de forma que o que apenas desejamos é dispensável e inútil. Sua filosofia de vida é simplista nos faz imaginar que ele tenha lidado com essa pandemia de forma exemplar: centrado, focado e com respeito ao próximo. Comprando apenas o necessário e não demasiadamente de forma que possa faltar a outros, pode-se dizer que ele estaria passando por essa pandemia de forma tranquila – na medida do possível. Temos também Claudio, muito ativo e que por diversas vezes diz que precisa do contato com o comércio para se sentir bem pois esse é o mundo onde ele se sente à vontade. Analisando a sociedade no momento atual, podemos dizer que Claudio tem o perfil de pessoa que estaria pedindo a volta do comércio e a normalização da situação do país para que a economia “volte a aquecer”. Estaria vivendo grandes trade-offs: como continuar ganhando dinheiro? Como sobreviver ao confinamento? Por último temos o casal Claudio e Paula, que assim como Jorge possuem uma filosofia de vida onde “menos é mais”, realizando reciclagem e compostagem, já possuíam uma alimentação balanceada e orgânica, de forma que acreditamos que de todos os perfis vistos no vídeo, estes dois tenham sido os menos afetados pelas consequências da pandemia, pois já viviam com poucos recursos e sem muitas alterações. Em nosso ponto de vista, conseguimos identificar dois perfis dentro dos quatro apresentados que, juntos, podem explicar um pouco sobre a razão para termos chegado ao ponto que chegamos enquanto sociedade – escassez de provisões, aumento do pico de contágio da Covid-19, etc. – nessa pandemia: Primeiro, temos o perfil da consumista compulsiva, que impulsiona a economia de escassez num momento como esse, fazendo com que os produtos – alimentos, medicamentos e, principalmente, os produtos de higiene pessoal – tenham uma demanda ainda maior do que deveria, uma vez que esse tipo de perfil consome mais do que o necessário por egoísmo ao pensar apenas em seu próprio benefício. Depois, temos o perfil do vendedor, onde tudo é voltado para seu lucro pessoal. A vontade exagerada de estar no mercado sob qualquer hipótese, fazendo assim campanhas para o fim do isolamento social, e, dessa forma, ameaçando a saúde de todos e talvez até mesmo realizando a revenda de produtos de higiene com valores exacerbados.
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