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UNIDADE I Prof. Luiz Antonio Sistemas Estruturais (Madeira e Metais) Generalidades: O ferro é amplamente utilizado pelo homem desde épocas pré-históricas, já o aço teve sua maior utilização na construção civil após a Revolução Industrial. O processo de produção do aço exige grandes recursos, porém ele é reciclável e reutilizável. Suas utilizações práticas podem ser em casas, estruturas de cobertura, galpões, pontes e edifícios de vários andares. Fundamentos do aço Exemplos de utilizações de aço em construções: Fundamentos do aço Fonte: Autoria própria. Fundamentos do aço Fonte: Autoria própria. Aços estruturais utilizados no Brasil: Para utilização na construção civil, atualmente, os aços assim denominados (aços estruturais) são os que possuem propriedades mecânicas adequadas para utilização em componentes das estruturas (ditas resistentes) que suportam cargas. Aços-carbono são aços considerados de média resistência mecânica. Podem ser divididos em três classes: Baixo carbono: C ≤ 0,30% Médio carbono: 0,30% < C < 0,50% Alto carbono: C ≥ 0,50% Fundamentos do aço O aumento do teor de carbono produz redução da ductibilidade, o que acarreta problemas na soldagem. No entanto, os aços-carbono considerados na classificação de baixo carbono podem ser soldados sem precauções especiais, sendo assim os mais adequados à construção civil. Ductilidade é a capacidade que os materiais têm de se deformar antes da ruptura. É o oposto de fragilidade. Exemplo de material frágil: vidro. Fundamentos do aço Fundamentos do aço Classe Limite de resistência (fu) Características Principais aplicações Baixo carbono <440 MPa Boa tenacidade, conformabilidade e soldabilidade Pontes, edifícios, navios, caldeiras, estruturas mecânicas etc. Médio carbono 440 a 590 MPa Média conformabilidade e soldabilidade Estruturas parafusadas de navios e vagões, tubos, estruturas mecânicas, implementos agrícolas etc. Alto carbono >590 a 780 MPa Má conformabilidade e soldabilidade, alta resistência ao desgaste Peças mecânicas, implementos agrícolas, trilhos e rodas ferroviárias Fonte: Adaptado de: Livro-texto. Os aços para estruturas comumente utilizados no Brasil: Fundamentos do aço Fonte: Adaptado de: Livro-texto. ABNT NBR 7007 ABNT NBR 6648 ABNT NBR 6649 / ABNT NBR 6650 Aços-carbono e microligados para uso estrutural e geral Chapas grossas de aço-carbono para uso estrutural Chapas finas (a frio/a quente) de aço-carbono para uso estrutural Denominação fy MPa fu MPa Denominação fy MPa fu MPa Denominação fy MPa fu MPa MR 250 AR 350 AR 350 COR AR 415 250 350 350 415 400-500 450 485 520 CG-26 CG-28 255 275 410 440 CF-26 CF-28 CF-30 260/260 280/280 ---/300 400/410 440/440 ---/490 ABNT NBR 5000 ABNT NBR 5004 ABNT NBR 5008 Chapas grossas de aço de baixa liga e alta resistência mecânica Chapas finas de aço de baixa liga e alta resistência mecânica Chapas grossas e bobinas grossas, de aço de baixa liga, resistentes à corrosão atmosférica para uso estrutural Denominação fy MPa fu MPa Denominação fy MPa fu MPa Denominação fy MPa fu MPa G-30 G-35 G-42 G-45 300 345 415 450 415 450 520 550 F-32/Q-32 F-35/Q-35 Q-40 Q-42 Q-45 310 340 380 410 450 410 450 480 520 550 CGR 400 CGR 500 e CGR 500A 250 370 380 490 ABNT NBR 5920 / ABNT NBR 5921 ABNT NBR 8261 Chapas finas e bobinas finas (a frio/a quente), de aço de baixa liga, resistentes à corrosão atmosférica, para uso estrutural Perfil tubular, de aço-carbono, formado a frio, com e sem costura, de seção circular ou retangular para usos estruturais Denominação fy MPa fu MPa Denominação Seção circular Seções quadrada e retangular fy MPa fu MPa fy MPa fu MPa CFR 400 CFR 500 ---/250 310/370 ---/380 450/490 B C 290 317 400 427 317 345 400 427 a Para limitações de espessura, ver norma correspondente. Os aços para estruturas, especificados pela ASTM (American Society for Testing and Materials): Fundamentos do aço Fonte: Adaptado de: Livro-texto. Classificação Denominação Produto Grupo de perfil a b ou faixa de espessura disponível Grau fy MPa fu MPa Aços-carbono A36 Perfis 1, 2 e 3 - 250 400 a 500 Chapas e barras c t < 200 mm A500 Perfis 4 A 230 310 B 290 400 Aços de baixa liga e alta resistência mecânica A572 Perfis 1, 2 e 3 42 290 415 50 345 450 55 380 485 1 e 2 60 415 520 65 450 550 Chapas e barras c t < 150 mm 42 290 415 t < 100 mm 50 345 450 t < 50 mm 55 380 485 t < 31,5 mm 60 415 520 65 450 550 A992 d Perfis 1, 2 e 3 - 345 a 450 450 Aços de baixa liga e alta resistência mecânica, resistentes à corrosão atmosférica A242 Perfis 1 - 345 485 2 - 315 460 3 - 290 435 Chapas e barras c t < 19 mm - 345 480 19 mm < t < 37,5 mm - 315 460 37,5 mm < t < 100 mm - 290 435 A588 Perfis 1 e 2 - 345 485 Chapas e barras c t < 100 mm - 345 480 100 mm < t < 125 mm - 315 460 125 mm < t < 200 mm - 290 435 Aços de baixa liga temperados e autorrevenidos A913 Perfis 1 e 2 50 345 450 60 415 520 65 450 550 Aços resistentes à corrosão atmosférica: A adição, em pequenas proporções, de elementos de liga como o cobre, cromo, fósforo e silício, criou o grupo de aços patináveis ou aclimatáveis, com excelente resistência à corrosão atmosférica aliada à resistência mecânica adequada. Fundamentos do aço Aços resistentes à corrosão atmosférica: Fundamentos do aço Fonte: Adaptado de: Livro-texto. Tipo de aço fy (MPa) fu (MPa) COS-AR-COR 500 375 490 COS-AR-COR 400 250 380 USI-SAC 350 (SAC 50) 373 490 USI-SAC 250 (SAC 41) 250 402 CSN COR 500 380 500 CSN COR 420 300 420 Assinalar a alternativa que apresenta um aço de alta resistência mecânica e resistente à corrosão atmosférica: a) Aço ASTM A36. b) Aço ASTM 572 Grau 42. c) Aço ASTM 572 Grau 50. d) Aço COS AR COR 500. e) Aço AR 350. Interatividade Assinalar a alternativa que apresenta um aço de alta resistência mecânica e resistente à corrosão atmosférica: a) Aço ASTM A36. b) Aço ASTM 572 Grau 42. c) Aço ASTM 572 Grau 50. d) Aço COS AR COR 500. e) Aço AR 350. Resposta Propriedades físicas do aço: Principais propriedades físicas e mecânicas dos aços estruturais Constantes físicas do aço Massa específica ρ = 78,5 kN/m3 Módulo de elasticidade E = 200.000 MPa Coeficiente de dilatação térmica α = 12 x 10-6 / ºC Coeficiente de Poisson ν = 0,3 Fonte: Adaptado de: Livro-texto. Diagrama tensão x deformação dos aços: O diagrama tensão x deformação pode ser obtido através de ensaios de tração em corpos de prova padronizados, onde se determinam a resistência ao escoamento fy e a resistência à ruptura fu. Principais propriedades físicas e mecânicas dos aços estruturais Dimensões do corpo de prova para ensaio à tração segundo ASTM A370 – medidas em milímetros Fonte: Adaptado de: Livro-texto. R=13 8050 50 200 1 2 ,5 2 0 t 1010 Diagrama tensão x deformação do aço: Principais propriedades físicas e mecânicas dos aços estruturais Fonte: Adaptado de: Livro-texto. Resistência à ruptura - fu Resistência ao escoamento - fy Resistência associada ao limite de proporcionalidade - fp Ruptura σ ε EncruamentoRegime plástico Regime elástico- linear εuεtεsεyεp Patamar de escoamento Elasticidade: Capacidade de o elemento voltar à forma original após sucessivos ciclos de carregamento e descarregamento. A deformação elástica é reversível: desaparece quando a tensão é removida. A deformação plástica é irreversível: não desaparece quando a tensão é retirada. Principais propriedades físicas e mecânicas dos aços estruturais Dureza: Trata-se da resistência ao risco ou abrasão. Mede-se a dureza pela resistência que a superfície do material oferece à penetração de uma peça de maior dureza. É de extrema importância conhecer a dureza para o processo de estampagem das chapas de aço. Principais propriedades físicase mecânicas dos aços estruturais Resiliência: É a capacidade de absorver energia mecânica em regime elástico ou a de restituir energia mecânica absorvida. Ou simplesmente resiliência é a quantidade de energia elástica absorvida por unidade de volume. Tenacidade: Quantidade de energia, absorvida por unidade de volume até sua ruptura. Em tração simples, a tenacidade é representada pela área total do diagrama tensão x deformação. Principais propriedades físicas e mecânicas dos aços estruturais Resistência à fadiga: Ruptura de um material quando da ocorrência de esforços cíclicos ou repetidos. A ruptura à fadiga é sempre frágil, mesmo que aconteça em materiais dúcteis. A verificação quanto à fadiga é fundamental nos casos de ponte rolante, pontes rodoviárias e ferroviárias. Principais propriedades físicas e mecânicas dos aços estruturais Efeito de temperatura elevada: Temperaturas elevadas modificam as propriedades físicas dos aços. As temperaturas elevadas reduzem as resistências ao escoamento e à ruptura, em alguns casos também provocam fluência nos aços. No caso de incêndios em prédios com estrutura de aço, primeiramente há que se esclarecer que o material em geral estará protegido termicamente por pinturas intumescentes, argamassas leves (compostas por lãs minerais, vermiculita expandida, fibras cerâmicas etc.) ou outras proteções passivas. Principais propriedades físicas e mecânicas dos aços estruturais Fluência: É o fenômeno pelo qual metais e ligas tendem a sofrer deformações plásticas quando submetidos por longos períodos a tensões constantes, porém inferiores ao limite de escoamento do material. À temperatura ambiente, a deformação das estruturas metálicas é muito pequena, a não ser que a carga adquira uma tal intensidade que se aproxime da tensão de ruptura. Principais propriedades físicas e mecânicas dos aços estruturais Assinale a alternativa correta no que diz respeito às propriedades físicas do aço. a) O valor do módulo de elasticidade do aço Ea é inferior ao do concreto Ec. b) O valor do coeficiente de dilatação térmica do aço é 20% inferior ao do concreto. c) O valor da massa específica do aço é inferior ao da madeira de lei. d) O valor da resistência ao escoamento de aço fy é inferior ao fck do concreto. e) O valor da resistência à ruptura do aço fu é superior à resistência ao escoamento do aço fy. Interatividade Assinale a alternativa correta no que diz respeito às propriedades físicas do aço. a) O valor do módulo de elasticidade do aço Ea é inferior ao do concreto Ec. b) O valor do coeficiente de dilatação térmica do aço é 20% inferior ao do concreto. c) O valor da massa específica do aço é inferior ao da madeira de lei. d) O valor da resistência ao escoamento de aço fy é inferior ao fck do concreto. e) O valor da resistência à ruptura do aço fu é superior à resistência ao escoamento do aço fy. Resposta Chapas de aço: Chapas finas a frio: espessura-padrão de 0,30 mm a 2,65 mm. Chapas zincadas: espessura-padrão de 0,25 mm a 1,95 mm. Chapas finas a quente: espessura-padrão de 1,20 mm a 5,00 mm. Chapas grossas: espessura-padrão de 6,30 mm a 102 mm. Produtos do aço Classe Espessura Largura (mm) Comp. Bit./Pol. (mm) Padrão Máx. Mín. (mm) Finas laminadas a quente 11 3,00 1200 1500 600 3000 10 3,35 9 3,75 8 4,25 3/16” 4,75 Grossas (só a quente) 1/4" 6,3 1500 2440 1200 6000 5/16” 8,0 3/8” 9,5 1/2" 12,5 5/8” 16,0 3/4" 19,0 7/8” 22,5 1500 2440 1200 12000 1” 25,0 1” ¼ 31,5 1” ½ 37,5 2” 50,0 2” ½ 63,0 3” 75,0 Produtos do aço Perfis: Perfis soldados Produtos do aço Fonte: Adaptado de: Livro-texto. Série VS – perfis tipo viga Série CS – perfis tipo pilar Série CVS – perfis tipo viga-pilar 1,5 < d/bf < 4 d/bf = 1 1 < d/bf < 1,5 Perfis laminados Produtos do aço Fonte: Adaptado de: Livro-texto. Perfis conformados a frio Produtos do aço Fonte: Adaptado de: Livro-texto. Seções U U enrijecido Cartola b b b b aba inferior aba inferior reforçador ou enrijecedor reforçador ou enrijecedor reforçador ou enrijecedor aba superior aba superior alma alma alma alma h hh x x x t y yy b mesa tt Vantagens da construção metálica: Redução das cargas nas fundações. Aumento da área útil. Redução no tempo da obra. Facilidades no canteiro de obra. Maior qualidade e melhor segurança. Produtos do aço Vantagens da construção metálica: Aumento da produtividade. O aço é um material reciclável. Versatilidade no uso (edifícios comerciais, industriais, pontes, viadutos e passarelas, silos e reservatórios, torres, residências, aeroportos, hangares, grandes coberturas, plataformas marítimas etc.). Produtos do aço Desvantagens da construção metálica: Exige mão de obra altamente especializada. Em algumas regiões pode ser difícil encontrar alguns tipos de aço e determinados tipos de perfis. Muitas regiões do Brasil não têm tradição de utilizar estruturas de aço. Utilização viabilizada em projetos lineares (vigas e pilares). Para lajes de piso de edificações em geral (não industriais), necessita de associação com o concreto. Produtos do aço Lajes de concreto com forma de aço de incorporada (steel deck). Produtos do aço Fonte: Autoria própria. Sobre as vantagens na utilização de estruturas metálicas na construção civil, assinale a alternativa correta. a) Não exige mão de obra especializada. b) Os perfis metálicos são encontrados com facilidade, em qualquer região do Brasil. c) Redução das cargas nas fundações. d) O valor do seguro é bem menor, se comparado a uma edificação em concreto. e) O Brasil, em geral, possui muita tradição na utilização de estruturas metálicas. Interatividade Sobre as vantagens na utilização de estruturas metálicas na construção civil, assinale a alternativa correta. a) Não exige mão de obra especializada. b) Os perfis metálicos são encontrados com facilidade, em qualquer região do Brasil. c) Redução das cargas nas fundações. d) O valor do seguro é bem menor, se comparado a uma edificação em concreto. e) O Brasil, em geral, possui muita tradição na utilização de estruturas metálicas. Resposta Cobertura: É o termo utilizado para designar todo o conjunto da edificação, localizado na parte superior, destinado a protegê-la das intempéries. Entende-se por cobertura o conjunto formado pelas telhas; pela estrutura secundária de apoio às telhas, denominada trama ou armação; pela estrutura principal de apoio, que pode ser uma estrutura de alma cheia ou treliçada (tesoura) e pelas estruturas secundárias, que têm a função de manter a estabilidade do conjunto, usualmente denominadas contraventamentos. Sistemas estruturais Sistemas estruturais Fonte: Autoria própria. Coberturas em shed: No Brasil, é utilizado para designar os telhados em forma de serra. Muito comum em fábricas e galpões. Os planos verticais da serra são utilizados para ventilar e iluminar naturalmente o espaço interno do galpão. Sistemas estruturais Sistemas estruturais Fonte: Livro-texto. Coberturas em arco: As coberturas em arco são muito utilizadas em ginásios de esportes, em galpões, e outras estruturas onde se necessite de espaço amplo. São suas características: vencer grandes vãos; ter baixo consumo de material; ter seu aproveitamento máximo quando solicitado por esforços axiais. Sistemas estruturais Sistemas estruturais Fonte: Livro-texto. Sistemas estruturais Fonte: Livro-texto. Galpões: Os galpões podem ser projetados com quaisquer formas, seções transversais, e modelos estruturais, no entanto, algumas características são comuns em todos eles. Um sistema estrutural importante, muitas vezes não considerado no projeto de arquitetura e que pode provocar surpresas ao arquiteto, é o contraventamento. Sendo o aço um material muito resistente, as peças estruturais resultam muito esbeltas (apresentammenores dimensões se comparadas às de concreto). Sistemas estruturais Contraventamentos: Como as estruturas metálicas são esbeltas, costumam apresentar grande instabilidade. São utilizados para travar a estrutura, seja pela ação do vento ou da própria falta de rigidez do conjunto estrutural. Sempre que possível, os contraventamentos devem ser submetidos a esforços de tração. Sistemas estruturais Sistemas estruturais Fonte: Adaptado de: Livro-texto. Viga Cobertura Coluna Contraventamento do Banzo Inferior Contraventamento Vertical Tapamento lateral Terças Edifícios de múltiplos andares: Seguindo a tendência mundial, onde há décadas faz-se o uso de estruturas metálicas em edificações de múltiplos andares, o Brasil, embora atrasado, tem despertado para o grande mercado da construção civil industrializada. Novas políticas empresariais foram implementadas visando adaptações em seus departamentos técnicos e de marketing no atendimento às necessidades deste segmento. Sistemas estruturais Sistema aporticado Sistemas estruturais Fonte: Adaptado de: Livro-texto. ESFORÇOS HORIZONTAIS PÓRTICO RÍGIDO PÓRTICO RÍGIDO VIGAS ROTULADAS NAS COLUNAS Sistema contraventado Sistemas estruturais Fonte: Adaptado de: Livro-texto. LAJE RÍGIDA NO SEU PLANO CONTRAVENTAMENTO VERTICAL ESFORÇOS HORIZONTAIS TRANSFERIDOS AOS CONTRAVENTAMENTOS VERTICAIS DEVIDO À RIGIDEZ DA LAJE ESFORÇOS HORIZONTAIS VIGAS ROTULADAS NAS COLUNAS CONTRAVENTAMENTO VERTICAL Sistema de núcleo rígido Sistemas estruturais Fonte: Adaptado de: Livro-texto. NÚCLEO DE CONCRETO COM TORRE DE ESCADAS E FOSSO PARA ELEVADORES ABERTURA PARA ACESSO AOS ANDARES VIGAS ROTULADAS NAS COLUNAS RESISTÊNCIA DO NÚCLEO AOS ESFORÇOS HORIZONTAIS 3H H H H No que diz respeito aos sistemas de contraventamento em estruturas metálicas, assinale a alternativa correta. a) São muito importantes para as cargas verticais. b) Aumentam a rigidez das estruturas apenas para a ação do vento. c) Não existe a necessidade de contraventamento em estruturas esbeltas. d) Aumentam a rigidez das estruturas para a ação do vento e outras cargas, pelo fato das estruturas metálicas serem geralmente esbeltas. e) São sempre executados através de barras ou perfis metálicos de alta resistência. Interatividade No que diz respeito aos sistemas de contraventamento em estruturas metálicas, assinale a alternativa correta. a) São muito importantes para as cargas verticais. b) Aumentam a rigidez das estruturas apenas para a ação do vento. c) Não existe a necessidade de contraventamento em estruturas esbeltas. d) Aumentam a rigidez das estruturas para a ação do vento e outras cargas, pelo fato das estruturas metálicas serem geralmente esbeltas. e) São sempre executados através de barras ou perfis metálicos de alta resistência. Resposta ATÉ A PRÓXIMA! Prof. Me. Ricardo Granata UNIDADE I Sistemas Estruturais (Madeira e Metálicas) Unidade 1: Sistemas Estruturais em aço Unidade 2: Sistemas Estruturais em madeira Introdução Características gerais do aço e das estruturas metálicas Característica: resistência característica ao escoamento – os tipos mais comuns de aços possuem 2750 kgf/cm2 e 3350 kgf/cm2 de resistência ao escoamento, respectivamente. As estruturas metálicas são as estruturas mais parecidas com a Resistência dos Materiais. Aços de maior resistência contêm maiores níveis de carbono. O aumento dos níveis de carbono adiciona resistência, mas também reduz sua ductilidade. Ductilidade é uma característica desejável em materiais estruturais. Sob carregamento e descarregamento cíclicos, estruturas metálicas podem desenvolver fissuras microscópicas na superfície, devido à ‘fadiga’. Características do aço e das estruturas metálicas Características do aço e das estruturas metálicas Carga vertical Carga horizontal Quadro com todos os nós articulados Pórtico engastado É necessário um sistema complementar de travamento (triangulação) Carga e deformação Diagrama de momentos fletores Transmissão de momento à fundação Não transmite momento para as fundações Articulação A estabilidade é garantida pela rigidez do nó Pórtico articulado na base Pórtico triarticulado Fonte: Adaptado de: Gerdau (2022). Características do aço e das estruturas metálicas Fonte: http://www.columbia.edu/cu/gsapp/BT/PATCENT/. Acesso em: 11 set. 2020. Características do aço e das estruturas metálicas Fonte: http://www.columbia.edu/cu/gsapp/BT/PATCENT/. Acesso em: 11 set. 2020. Características do aço e das estruturas metálicas Fonte: Posto saude La Pineda – RZA arquitectes – estrutura Miquel Llorens [2008-2009] https://www.archdaily.co/co/02-92916/consultorio-local-la-pineda-rza-arquitectes/02_consultori-la- pineda. Acesso em: 11 set. 2020. ação vento Características do aço e das estruturas metálicas Sesc Birigui – Teúba Arquitetos – Estrutura: Kf Projetos Fonte: https://www.archdaily.com.br/br/925058/sesc-birigui-teuba-arquitetura-e-urbanismo. Acesso em: 15 set. 2020. Características do aço e das estruturas metálicas Sesc Birigui – Teúba Arquitetos – Estrutura: Kf Projetos Fonte: https://www.archdaily.com.br/br/925058/sesc-birigui-teuba-arquitetura-e-urbanismo. Acesso em: 15 set. 2020. Características do aço e das estruturas metálicas Arquitetura: Renzo Piano; Estrutura: Aas-jacobsen, Seim & Hultgren. Fonte: https://www.archdaily.com/282370/astrup- fearnley-museet-renzo-piano-building-workshop/; https://www.dezeen.com/2012/10/02/astrup-fearnley-museet-by-renzo- piano-building-workshop/. Acesso em: 11 set. 2020. Estrutura metálica: ESTRUTURA METÁLICA = PRODUTOS = PERFIS + LIGAÇÕES Duas famílias de perfis nas estruturas de aço: Estruturas em barras (reticuladas) e estruturas painelizadas perfis laminados e soldados perfis formados a frio Aço: Tipos Perfis dobrados a frio: perfis dobrados a frio: perfis leves de chapas dobradas Chapas metálicas dobradas a frio. e < 3 mm de espessura. Normas de projeto específicas – American Iron and Steel Institute (AISI) e a norma brasileira NBR 14762, Dimensionamento de Estruturas de Aço Constituídas de Perfis Formados a Frio. Aço: Tipos (a) (b) (c) (d) Perfis dobrados a frio e o Light Steel Frame Aço: Tipos Fonte: https://portas.tetamanti.com.br/perfil-dobrado-a-frio; https://www.rcpisos.com.br/blog/light-steel- frame-uma-revolucao-no-setor-de-construcao-civil/. Acesso em: 16 maio 2022. Materialidades: aço Principais tipos de produtos siderúrgicos laminados de utilização estrutural: Aço: Tipos (a) barras, com diversas seções transversais (quadrada, redonda, chata); (b) chapas; (c) perfis estruturais laminados; (d) trilho; (e) tubo quadrado; (f) tubo redondo. Fonte: Adaptado de: Pfeil (2008). (a) (c) (b) L (abas iguais) L (abas desiguais) U I(S) W HP (d) (e) (f) Barras Obtidas por laminação. Seções: circular, quadrada ou retangular alongada (chamada “chata”). Determinadas pelo diâmetro ou pelas dimensões de sua seção transversal nas barras chatas. Nomenclatura Φ25 – indica barra com diâmetro 25 mm. 127 x 6,4 – indica barra chata com seção 127 mm por 6,4 mm (5”x 14”). Aço: Tipos Chapas Elementos laminados. Espessuras variadas e resistências variadas. Chapas finas – espessuras de até 5,0 mm. Chapas grossas – espessuras > 5,0 mm. Nomenclatura – em função da espessura ou de sua resistência: CH 8 = chapa com 8,0 mm de espessura; CG-26 = chapa grossa com fy = 255 MPa e fu = 410 MPa; CF-26 = chapa fina fy = 260 MPa e fu = 400 MPa; G-35 = aços de baixa liga e alta resistência mecânica, chapa grossa, fy = 345 MPa e fu = 450 MPa. Aço: Tipos Perfis laminados Forma de H, I, T, C, L. Tubos são produtos ocos, de seção circular, retangular ou quadrada. Nomenclatura: forma do perfil seguida de sua altura total (d, em mm) e de sua massa linear (kg/m). Tubulares são definidospelo diâmetro ou dimensões dos lados. Aço: Tipos Materialidades: aço Principais tipos de produtos siderúrgicos laminados de utilização estrutural: Padrão europeu: perfis laminados com abas de espessura constante. Exemplo de nomenclatura de perfil estrutural: W 360 × 32,9 (perfil W de altura igual a 349 mm, massa 32,9 kg/m). Aço: Tipos Fonte: Adaptado de: Pfeil (2008). IPE HEA HEB HEM Perfis Aço: Tipos Fonte: Perfis “I” laminados. Gerdau (2022). Perfis soldados Montados da união de chapas usando soldas, formando seções transversais I, C (ou U), H, tubulares e caixão. Nomenclatura: VS – viga soldada com relação 2,0 ≤ d/bf ≤ 4,0, em geral d/bf = 2. VS 500x97, d = 500 mm e massa linear 97,4 kg/m. CVS – coluna ou viga soldada com relação 1,0 ≤ d/bf ≤ 1,5, em geral d/bf ∼= 1, 5. CVS 450x116, d = 450 mm e massa linear 116,4 kg/m. CS – coluna soldada com relação d/bf ∼= 1, 0. CS 250x52, d = 250 mm e massa linear 51,8 kg/m. Aço: Tipos Perfis compostos de chapas (perfis soldados) ou de perfis laminados: Nomenclatura para perfis soldados: CS – coluna soldada CVS – coluna viga soldada VS – viga soldada Exemplo: CS 400 X 201 Aço: Tipos Fonte: Pfeil (2008). Tabela de perfis estruturais: exemplo para perfil tipo CS Aço: Tipos Fonte: Pfeil (2008). Produtos metálicos obtidos por trefilação: Arranjos estruturais Fonte: Adaptado de: Pfeil (2008). (a) Fios trefilados (b) Cordoalha de sete fios (c) Cabo de aço Cortes especiais: perfis alveolares – castelados Aço: Tipos Fonte: Acervo do autor. https://silo.tips/download/visao-didatica-de-vigas-de-ao-com-aberturas- sequenciais-na-alma-casteladas-e-cel.; https://www.locus.ufv.br/bitstream/123456789/24521/1/texto%20completo.pdf. Acesso em: 16 maio 2022. a) Vigas celulares c) Vigas com chapa expansora a) Vigas casteladas c) Vigas angelina Perfis especiais: perfil laminado com chapa soldada: IFB (integrated floor beam) / SFB (slim floor beam) Aço: Tipos Fonte: https://sections.arcelormittal.com/products_and_solutions/Our_Specialties/Slim_floor/EN; https://constructalia.arcelormittal.com/files/5_5_1_SlimFloor--e6ed7ccc7e15ff8fbb6a29eb8ce82342.pdf. Acesso em: 16 maio 2022. Perfis especiais: perfil misto Aço: Tipos (a) (b) (c) (d) (e) (f) Fonte: Acervo do autor; Silva (2012). Perfis especiais: perfil calandrado Aço: Tipos Fonte: https://www.newsteelconstruction.com/wp/steel-for-life-an-introduction-to-steel-bending/. Acesso em: 16 maio 2022. Materialidades: aço Propriedades Mecânicas de Alguns Aços Estruturais Padrão ASTM* Aço: Tipos *(American Society for Testing Materials) (NBR8800:2008) Fonte: Pfeil (2008). Em um projeto foi pré-dimensionado um perfil para a viga do tipo VS 650 X 330, com d = 650, bf = 300, tf = 25, tw = 16,0. Sendo assim, analise as afirmativas em relação ao perfil. I. O perfil VS 650 x 330 é a nomenclatura de um perfil “I” com 650 cm de altura e 300 kg/m de massa. II. O perfil tem altura nominal de 650 mm. III. O perfil tem espessura de mesa de 16 mm e espessura de alma de 25 mm. Está completamente correto apenas o que se afirma em: a) I. b) II. c) III. d) I, II e III. e) I e II. Interatividade Fonte: Acervo do autor. Em um projeto foi pré-dimensionado um perfil para a viga do tipo VS 650 X 330, com d = 650, bf = 300, tf = 25, tw = 16,0. Sendo assim, analise as afirmativas em relação ao perfil. I. O perfil VS 650 x 330 é a nomenclatura de um perfil “I” com 650 cm de altura e 300 kg/m de massa. II. O perfil tem altura nominal de 650 mm. III. O perfil tem espessura de mesa de 16 mm e espessura de alma de 25 mm. Está completamente correto apenas o que se afirma em: a) I. b) II. c) III. d) I, II e III. e) I e II. Resposta Fonte: Acervo do autor. Definição de ligação: detalhes construtivos que promovem a união de partes da estrutura entre si ou a sua união com elementos externos a ela. Exemplo: com as fundações. Exemplos de ligações: Ligação da alma com mesa em perfil I soldado. Ligação de coluna com viga de pórtico. Placa de base. Emenda de viga I. Ligação flexível de viga I com coluna. Ligação de peça tracionada. Emenda de coluna. Ligações Ligações Fonte: CBCA (2011). Ligações Fonte: acervo do autor. Ligações Fonte: acervo do autor. Ligações Fonte: acervo do autor. Ligações Fonte: acervo do autor. Ligações Fonte: acervo do autor. As ligações se compõem dos elementos de ligação e dos meios de ligação. Elementos de ligação são todos os componentes incluídos no conjunto para permitir ou facilitar a transmissão dos esforços: enrijecedores; placa de base; cantoneiras; chapas de gusset; talas de alma e de mesa; parte das peças ligadas envolvidas localmente na ligação; Meios de ligação: são os elementos que promovem a união entre as partes da estrutura para formar a ligação. Como meios de ligação são utilizados principalmente soldas, parafusos e barras roscadas, como os chumbadores. Ligações: elementos e meios Classificam-se as ligações: I. Segundo a rigidez. II. Segundo os meios de ligação. III. Segundo os esforços solicitantes. IV. Segundo a execução das ligações. Ligações: classificação Classificação das ligações: I. segundo a rigidez: Rigidez é a capacidade de impedir a rotação e deslocamentos. Estruturas devem se comportar em termos de deslocamentos e rotações, conforme desejado. Ligações deverão ser projetadas conforme as hipóteses feitas para os nós das barras na análise estrutural. De acordo com o grau de impedimento da rotação relativa de suas partes, as ligações são classificadas nos três seguintes tipos: Rígida; Flexível; Semirrígida. Ligações: elementos e meios Classificação das ligações segundo a rigidez: Ligações: elementos e meios Fonte: Adaptado de: Pfeil (2008). Flexível Semirrígida Rígida Classificação das ligações segundo a rigidez: Ligação rígida: O ângulo entre os elementos estruturais que se interceptam permanece essencialmente o mesmo após o carregamento da estrutura, com uma restrição à rotação da ordem de 90 por cento ou mais daquela teórica necessária à ocorrência de nenhuma rotação. Ligação flexível: A restrição à rotação relativa entre os elementos estruturais deve ser tão pequena quanto se consiga obter na prática. No caso de vigas, sujeitas à flexão simples, por exemplo, a ligação flexível transmite apenas a força cortante. A ligação é considerada flexível se a rotação relativa entre as partes, após o carregamento, atingir 80 por cento ou mais daquela teoricamente esperada caso a conexão fosse totalmente livre de girar. Ligação semirrígida. Ligações: elementos e meios Classificação das ligações: Segundo os meios de ligação: Soldadas e/ou aparafusadas: Parafusos: resistem à tração e/ou cisalhamento; Soldas: resistem a tensões de tração, compressão e/ou cisalhamento. Ligações: elementos e meios Classificação das ligações: Segundo os esforços solicitantes: Nos parafusos ou linhas de solda, as ligações podem ser dos seguintes tipos: Cisalhamento centrado. Cisalhamento excêntrico. Tração ou compressão. Tração ou compressão com cisalhamento. Ligações: elementos e meios Ligações: elementos e meios Fonte: CBCA (2011). Ligações: elementos e meios Fonte: CBCA (2011). Laje nervurada pré-moldada São lajes nervuradas com elementos pré-moldados para momento fletor positivo, popularmente chamados de vigotas ou trilhos. Formadas por nervuras principais resistentes, por elementos leves de enchimento (tijolos cerâmicos, por exemplo) que são colocados entre as nervuras e por uma capa superior de concreto. Existem basicamente dois tipos de lajes: com vigotas e as lajes treliçadas. Vãos econômicos: 3,0 a 6,0 m até 10,0 m (treliçadas) – vãos e alturas devem ser verificados em catálogo. Podem ser armadas em 1 ou 2 direções. Interfaces e principaistipos de lajes Laje nervurada pré-moldada Interfaces e principais tipos de lajes Fontes: Adaptados de: https://www.totalconstrucao.com.br/lajes-pre-moldadas/, http://www.lajesalema.com.br. Acesso em: 27 dez. 2021. Vigota treliçada Vigota “T” Vigota treliçada EPS Capa de concreto Vigota treliçada EPS Capa de concreto Armadura Transversal Capa de concreto Vigota treliçada Cerâmica Laje painel treliçado Seguem o mesmo conceito das lajes pré-moldadas – porém, em vez das vigotas que ficam posicionadas entre o material inerte existem os painéis. Vãos econômicos: 3,0 a 6,0 m até 10,0 m (treliçadas) – vãos e alturas devem ser verificados em catálogo. Podem ser armadas em 1 ou 2 direções. Interfaces e principais tipos de lajes Fonte: Adaptado de: http://www.lajesalema.com.br. Acesso em: 27 dez. 2021. Capa de concreto Painel treliçado Bloco de EPS Laje painel treliçado Interfaces e principais tipos de lajes Fonte: Adaptado de: Gerdau (2022). PERFIL H GERDAU AÇOMINAS PERFIL I GERDAU AÇOMINAS PERFIL I GERDAU AÇOMINAS PERFIL H GERDAU AÇOMINASCapa de concreto Bloco EPS Laje treliçada Conector (stud bolt) Laje treliçada Cintamento periférico DETALHE Conector (stud bolt) Capa de concreto Laje treliçada Bloco EPS PERFIL I GERDAU AÇOMINAS ELEVAÇÃO Laje painel pré-fabricado protendido: lajes de concreto pré-fabricadas alveolares, vigas e painéis tipo “T” são elementos unidirecionais. São fabricados com concreto armado e são protendidos em fábrica garantindo uma estrutura maior, que resulta em altura menor, peso reduzido e vãos maiores (CHING, 2017). Interfaces e principais tipos de lajes Pequenas aberturas podem ser feitas no canteiro de obras. Aberturas estreitas paralelas ao vão da laje são preferíveis. Cálculos de resistência são necessários para aberturas maiores. Lajes pré-fabricadas podem ser sustentadas por uma estrutura de pilares e vigas de concreto pré-moldado ou moldado in loco ou por uma parede portante de alvenaria, concreto moldado in loco ou concreto pré-moldado. Vão vencido pelo painel pré-moldado. Fonte: Adaptado de: Ching (2017). Laje painel pré-fabricado protendido Vãos/altura: Maciços: vãos de 3,5 m a 7,0 m/h = l/40 Alveolares: vãos de 3,5 m a 12,0 m (fabricantes com até 17,0˜20,0 m) / h = l/40 Tipo “T” ou duplo “T”: vãos de 9,0 m a 36,0 m/h = l/30 (“T”) e h = l/28 (duplo “T”) Interfaces e principais tipos de lajes Fonte: Adaptado de: Ching (2017). Painéis planos maciços Painéis tubados Tês simples Tês duplos largura típica 122,0 cm 10,0. 15,0. 20,5 cm 15,0. 20,5. 25,5. 30,5 cm40,5. 61,0. 101,5. 122,0. 244,0 cm Tês duplos não precisam de apoio temporário contra tombamento.122,0 e 152,5 cm 244,0 e 305,0 cm 5,1 cm 7,6 cm 3,8 cm 244,0 e 305,0 cm 51,0 a 122,0 cm 30,5 a 81,5 cm Laje painel pré-fabricado protendido Interfaces e principais tipos de lajes Fonte: Adaptado de: Gerdau (2022). PERFIL H GERDAU AÇOMINAS PERFIL I GERDAU AÇOMINAS Laje PERFIL I GERDAU AÇOMINAS PERFIL H GERDAU AÇOMINASLaje Pré-Moldada ELEVAÇÃO DETALHE PERFIL I GERDAU AÇOMINAS Capa de Concreto Conector (stud bolt) Cintamento periférico Capa de Concreto Conector (stud bolt) Recorte no Pré-Moldado Laje Pré-Moldada Armadura de Ligação Laje painel pré-fabricado protendido Interfaces e principais tipos de lajes Fonte: Campbell Sports Center – Columbia University – Steven Holl Architects (2013). Laje Steel Deck ou laje mista ou laje com forma colaborante: A laje mista ou laje com forma colaborante é o resultado do trabalho conjunto entre FORMA DE AÇO PERFILADA E O CONCRETO ARMADO sobre a mesma solidarizados de forma MECÂNICA, a partir do uso de conectores de cisalhamento, mossas, saliências, ou por ATRITO gerado do concreto nas formas reentrantes. Podem dispensar o uso de armadura positiva.* Podem funcionar como plataforma de trabalho.* Produto industrializado – com o rigor e controle técnico cabível. Leve: manuseio simples e rápido. Parte inferior pode ser pintada de fábrica. Canais inferiores podem abrigar tubulações e instalações. Aplicável em estruturas de aço, concreto e madeira. Interfaces e principais tipos de lajes Laje Steel Deck ou laje mista ou laje com forma colaborante Vãos econômicos: de 2,5 m a 4,0 m* (geram normalmente vigas secundárias na redução do vão). Interfaces e principais tipos de lajes Fonte: Adaptado de: Ching (2017). Painéis de 1-1/2 in (38 mm) vencem vãos de 1,20 a 2,40 m Painéis de 2 in (51 mm) vencem vãos de 2,40 a 3,60 m Painéis de 3 in (75 mm) vencem vãos de 2,40 a 4,60 m Laje Steel Deck ou laje mista ou laje com forma colaborante Interfaces e principais tipos de lajes PERFIL I GERDAU AÇOMINAS PERFIL H GERDAU AÇOMINAS Forma Metálica (steel deck) ELEVAÇÃO Perfil de Arremate Conector (stud bolt) Laje Concreto PERFIL I GERDAU AÇOMINAS Conector (stud bolt) DETALHE Forma Metálica (steel deck)PERFIL I GERDAU AÇOMINAS Vazio > 1 5 m m h c > 5 0 m m PERFIL I GERDAU AÇOMINAS PERFIL H GERDAU AÇOMINAS ISOMÉTRICO Laje Fonte: Gerdau (2022) Vigas em Aço Pré-dimensionamento de estruturas metálicas: vigas Fonte: Engel (2018). Vigas em Aço Fixação da largura da viga b = 0,40.h a 0,60.h Pré-dimensionamento de estruturas metálicas: vigas Fonte: Rebello (2000). Vigas em Aço Altura (h) da seção transversal das vigas: Biapoiadas sem balanço h = 4% do vão para cargas pequenas h = 5% do vão para cargas médias h = 6% do vão para cargas grandes Biapoiadas com balanço h = 8% do balanço, para cargas pequenas h = 10% do balanço, para cargas médias h = 12% do balanço, para cargas grandes Pré-dimensionamento de estruturas metálicas: vigas Fonte: Rebello (2000). Vigas em Aço Altura (h) da seção transversal das vigas: Contínuas sem balanço h = 3,5% do maior vão, para cargas pequenas h = 4,5% do maior vão, para cargas médias h = 5,5% do maior vão, para cargas grandes Contínuas com balanço h = 7,0% do balanço, para cargas pequenas h = 9,0% do balanço, para cargas médias h = 11,0% do balanço, para cargas grandes Obs.: Utilizar a maior altura encontrada entre balanço e meio de vão. Pré-dimensionamento de estruturas metálicas: vigas Fonte: Rebello (2000). Tipos de perfis: Pré-dimensionamento de estruturas metálicas: vigas Fonte: Engel (2018). Pré-dimensionamento aos esforços máximos: I. Pré-dimensionamento de vigas de AÇO a momento fletor Cálculo do módulo de resistência (W) Para o aço estrutural comum ASTM A-36 tem-se a tensão de escoamento mínima (fy): Sendo assim, para aço estrutural comum ASTM A-36 tem-se a tensão admissível mínima à tração na flexão (σaçoA36): Para o cálculo do módulo de resistência necessário em função do momento fletor tem-se: Pré-dimensionamento de estruturas metálicas: vigas Pré-dimensionamento aos esforços máximos: II. Verificação de vigas de AÇO à força cortante Determinação da tensão admissível do aço utilizado: Para o aço estrutural comum ASTM A-36 temos a tensão de escoamento mínima (fy): Tensão admissível de cisalhamento do aço (AISC): Cálculo da tensão máxima atuante : Verificação da barra à Força Cortante: Verificar-se: Pré-dimensionamento de estruturas metálicas: vigas Dimensionamento aos esforços máximos: Exemplo numérico: Dimensionar a viga em aço ao momento fletor e à força cortante e determinar o perfil estrutural. Dados: Utilizar perfil A36 soldado CVS M = 4690 kgf.m; Q = 3750 kgf I. Verificação do módulo de resistência necessário: Adota-se o perfil CVS 200X36 com Wx = 336cm 3 Pré-dimensionamento de estruturas metálicas: vigas Adota-se o perfil CVS 200X36 com Wx = 336cm 3 Pré-dimensionamento de estruturas metálicas: vigas Dimensionamento aos esforços máximos: Exemplo numérico: II. Verificação da viga à força cortante. Sendo , o perfil satisfaz! Pré-dimensionamento de estruturas metálicas:vigas Pré-dimensionamento de pilares pelo método das “áreas de influência” Esquema para determinação de áreas de influência: Pré-dimensionamento de estruturas metálicas: pilares Pré-dimensionamento de pilares de aço (seção transversal da barra): À compressão: Em pré-dimensionamento, atender o índice de esbeltez máximo de 105 (λ < 105) *. Recordando: Em que: Pré-dimensionamento de estruturas metálicas: pilares Fonte: Rebello (2000). Ai = área de influência Na = número de andares q = carga atuante p/ piso ou p/ cobertura lfl = altura de flambagem r = raio de giração (adotar o menor entre rx e ry) * Para aço ASTM A-36 : Para λ < 105 (entre regime elástico e escoamento): Para 106 < λ < 200 (regime elástico – Euler): Dada a planta de estruturas, assinale a alternativa que apresenta o pré-dimensionamento do pilar P6, em aço, à compressão. Dados: Um único pavimento; Carga atuante Altura de flambagem = 3,5 m. a) 80 cm2. b) 800 cm2. c) 700 cm2. d) 10 cm2. e) 8 cm2. Interatividade Dimensionar o pilar P6 do exemplo abaixo, em aço, à compressão e determinar o perfil metálico. Resolução: Resposta Dimensionar o pilar P6 do exemplo abaixo, em aço, à compressão e determinar o perfil metálico. Resolução: Determinação da área de influência: Adota-se o perfil soldado CS 250X63 com área a = 80,5 cm2 Resposta Dimensionar o pilar P6 do exemplo abaixo, em aço, à compressão e determinar o perfil metálico. Resolução: Perfil soldado CS 250X63 Área a = 80,5 cm2 Resposta Dada a planta de estruturas, assinale a alternativa que apresenta o pré-dimensionamento do pilar P6, em aço, à compressão. Dados: Um único pavimento; Carga atuante Altura de flambagem = 3,5 m. a) 80 cm2. b) 800 cm2. c) 700 cm2. d) 10 cm2. e) 8 cm2. Resposta ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6120: Ações para o cálculo de estruturas de edificações. Rio de Janeiro, 2019. 61p. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 8800: Projeto de estruturas de aço e de estruturas mistas de aço e concreto em edifícios. Rio de Janeiro, 2008. DIAS, L. A. M. Estruturas de aço: conceitos, técnicas e linguagens. São Paulo: Zigurate Editores, 2011. PFEIL, Walter. Estruturas metálicas. 7. ed. São Paulo: LTC, 1994. REBELLO, Y. C. P. Estruturas de aço, concreto e madeira. São Paulo: Zigurate Editores, 2005. Referências ATÉ A PRÓXIMA!
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