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Contextualizando
Previsão: 
 Sistema Tributário Nacional e
 arts. 5º, 6º e 7º, IV, da Constituição Federal.
Os direitos fundamentais do contribuinte:
 apresentam-se sob a forma de direitos, garantias ou princípios; 
 são limitações ao poder de tributar e
 são mecanismos de proteção do contribuinte contra a ação 
fiscal arbitrária.
Contextualizando
Os direitos fundamentais do contribuinte:
 em razão da sua fundamentalidade, não podem ser 
abolidos nem mesmo por emenda constitucional;
 ganham destaque no Sistema Tributário Nacional dentro 
das limitações ao poder de tributar e
 possuem aplicabilidade assegurada pela Constituição 
Federal, inclusive com a reforma tributária.
“Direitos fundamentais do contribuinte são todas as posições 
jurídicas que foram, expressa ou implicitamente, integradas à 
Constituição e retiradas da esfera de disponibilidade do Estado 
Fiscal, e que servem, principalmente, à proteção do contribuinte 
contra intervenções estatais desproporcionais na sua esfera de 
propriedade, liberdade, dignidade e segurança”. 
(SARLET, 2015, p. 317).
Na prática (RE 565.048/RS, j. 29/05/2014)
“TRIBUTO – ARRECADAÇÃO – SANÇÃO POLÍTICA. (...). DÉBITO –
NOTAS FISCAIS – CAUÇÃO – SANÇÃO POLÍTICA – IMPROPRIEDADE. 
Consubstancia sanção política visando ao recolhimento de tributo 
condicionar a expedição de notas fiscais à fiança, garantia real ou 
fidejussória por parte do contribuinte. Inconstitucionalidade do §
único do Art. 42 da Lei nº 8.820/89/RS.” (RE 565048, rel. min. Marco 
Aurélio, P, j. 29-5-2014, DJE 197 de 9-10-2014,Tema 31)
O preceito impugnado contraria:
 a garantia do livre exercício do trabalho, do ofício ou da profissão 
(art. 5º, XIII) e de qualquer atividade econômica (§ único do art. 170) e
 o devido processo legal (art. 5º, LIV).
Na prática
 É inadmissível interdição de estabelecimento como meio 
coercitivo para cobrança de tributo (Súmula nº 70 STF).
 É inadmissível a apreensão de mercadorias como meio 
coercitivo para pagamento de tributos (Súmula nº 323 STF).
 Não é lícito à autoridade proibir que o contribuinte em débito 
adquira estampilhas, despache mercadorias nas alfândegas 
e exerça as suas atividades profissionais (Súmula nº 547 
STF).
TODOS OS DIREITOS RESERVADOS.

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