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A HISTÓRIA DA FILOSOFIA aula 1 médio 13-02

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A HISTÓRIA DA FILOSOFIA
1 MÉDIO
Prof° Lorena
Reflexão Santo Agostinho
De que modo existem aqueles dois tempos – o passado e o futuro –, se o passado já não existe e o futuro ainda não veio? Quanto ao presente, se fosse sempre presente, e não passasse para o pretérito, já não seria tempo, mas eternidade. Mas se o presente, para ser tempo, tem necessariamente de passar para o pretérito, como podemos afirmar que ele existe, se a causa da sua existência é a mesma pela qual deixará de existir? (AGOSTINHO, 1999, p. 322).
Para Agostinho, não existe o passado (ele já aconteceu), tampouco o futuro (que ainda não aconteceu). É apenas o presente que existe e, no entanto, ele não tem nenhum espaço. O que acontece agora já é passado, o que ainda não aconteceu é futuro. O presente só pode existir se o tempo puder ser subdividido em mínimos pedaços, tão mínimos que sua passagem não se faça perceptível; afinal, no momento em que o presente ocorre, ele já deixa de existir e se transforma em passa do. Da mesma forma, quando pensamos no futuro – um tempo que ainda não ocorreu – o fazemos daqui do presente. O futuro é imaginado e é pensado, não existindo concretamente a não ser quando se torna presente (e, portanto, passado).
As ideias de Agostinho parecem estranhas ou incompreensíveis? Reflita um pouco a respeito: ao contar sobre o passado, a nossa perspectiva é sempre a do presente. Se hoje somos pessoas diferentes do que éramos há duas semanas, como conseguiríamos reconstruir o passado sempre da mesma forma?
Se não fosse o presente, passado e futuro não existiriam. E, no entanto, o presente é rápido e fugaz, logo se torna passado ou é pensado como futuro que ainda acontecerá.
patrística
filosofia cristã formulada pelos padres da Igreja nos primeiros cinco séculos de nossa era, buscando combater a descrença e o paganismo por meio de uma apologética da nova religião, calcando-se freq. em argumentos e conceitos procedentes da filosofia grega.
Patrística procuraram construir uma verdadeira filosofia cristã. Se a fé não era suficiente para a conversão dos infiéis, era necessária uma filosofia que provasse os principais fundamentos cristãos.
Envolvido na tarefa de elaborar essa filosofia cristã, Agostinho propôs que a reflexão filosófica fosse o caminho ideal para atingir a felicidade: a Filosofia seria o instrumento mais que perfeito para a indagação a respeito da condição humana e para a prova da existência de Deus; em adição, a fé seria a via de acesso à verdade eterna, porém precedida pela razão. Era necessário compreender para crer; depois, era necessário crer para compreender. A razão precedia a fé e era, também, sua consequência. Caminhando por essa trilha, Agostinho formulou sua concepção de mundo, do ser humano e de Deus
Na tentativa de refutar o ceticismo (que considerava os sentidos como únicas fontes do conhecimento e, por isso mesmo, estava imerso em erros e incertezas), Agostinho propôs que os equívocos não estavam naquilo que os sentidos apreendiam, mas nos juízos feitos daquilo que era percebido.
Ao invés de afirmar “isso é branco", vendo nisso uma verdade absoluta, o ser humano deveria dizer “eu sei que isto me parece branco: limito-me à minha percepção e encontro nela uma verdade que não me pode ser negada" (PESSANHA, 1999, p. 14)
Como resultado desse raciocínio, Agostinho formulou a seguinte ideia: o ser humano era passível de erros; no entanto, como era também capaz de reconhecer o erro, ele estava isento de erro. O que garantia a verdade no julga mento humano? O pensamento. Qual a fonte e a origem do pensamento? A alma. A capacidade de pensar era uma qualidade da alma, enquanto os equívocos provenientes das sensações estavam relacionados à materialidade do corpo. Finalmente, à pergunta sobre quem seria o responsável pela iluminação da alma e pela sua capacitação para a busca da verdade, o pensador responderia de forma incisiva: Deus, criador de um mundo perfeito, obra de sua sabedoria e de sua bondade. Habitante de um mundo criado por um Deus infinitamente bom, ao ser humano restava apenas a salvação da graça divina, única possibilidade de resgatá-lo do risco da danação eterna.
Para Agostinho, em pleno século IV d.C., só havia uma resposta lógica para a pergunta a respeito do significado do tempo: ele havia sido criado por Deus, sinônimo de Eternidade. “Criastes todos os tempos e existis antes de todos os tempos. Não é concebível um tempo em que possa dizer-se que não havia tempo" (AGOSTINHO, 1999, p. 322)
Faltava objetividade na reflexão filosófica de Agostinho? Estaria essa reflexão contaminada pela fé e por suas crenças pessoais?

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