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FISIOTERAPIA NAS QUEIMADURAS
Docente: Esp. Rosilene Queiroz
Imperatriz – MA 2023
CURSO DE BACHAREL EM FISIOTERAPIA 
DISCIPLINA: FISIOTERAPIA DERMATOFUNCIONAL
➢ DEFINIÇÃO
Queimaduras são lesões dos tecidos orgânicos em 
decorrência de trauma de origem térmica resultante 
da exposição a chamas, líquidos quentes, superfícies 
quentes, frio, substâncias químicas, radiação, atrito 
ou fricção.
(Guirro & Guirro, 2004)
➢ ETIOLOGIA
• Queimaduras térmicas;
• Queimaduras químicas;
• Queimaduras elétricas;
• Queimaduras por radiação;
• Queimaduras por atrito;
• Outras.
• Queimaduras térmica
IMERSÃO EM ÁGUA QUENTE
➢ ETIOLOGIA
• Queimaduras químicas
POR LIMÃO
➢ ETIOLOGIA
• Queimaduras elétrica
DESCARGA DE FIO ELÉTRICO RELÂMPAGO
➢ ETIOLOGIA
• Queimaduras por radiação
➢ ETIOLOGIA
➢ RADIAÇÃO UV
▪ UVC – lesão direta no DNA; Filtrado pela camada de 
ozônio.
▪ UVB – Penetra na camada basal da epiderme; Não é 
completamente filtrado pela camada de ozônio. Raios 
q/ queimam. Eritematoso e carcinogênico. Pico 10- 
15hs.
▪ UVA – Penetra na derme e atua nos fibroblastos. Não 
é filtrado pela camada de ozônio. Altera a síntese de 
colágeno e elastina. Presente de 6:30 – 17:30.
➢ INCIDÊNCIA
• Sexo masculino;
• Crianças até 6 anos;
• Líquidos aquecidos;
• Mulheres (91% - auto- 
extermínio);
• Homens (17 à 30 anos – 
líq. inflamáveis)
➢ MANIFESTAÇÕES LOCAIS
• Não eliminação de toxinas (não há suor)
• Formação de substâncias tóxicas
• Dor intensa que pode levar ao choque
• Perda de líquidos corporais
• Destruição de tecidos
• Infecção
➢ CLASSIFICAÇÃO DA GRAVIDADE
• Idade;
• Profundidade da lesão;
• Regiões afetadas;
• Agente causador;
• % da superfície afetada;
• Traumas associados
➢ % DA ÁREA QUEIMADA REGRA DOS 9
ÁREA ADULTO CRIANÇA
Cabeça e Pescoço 9% 21%
Membro superior D 9% 9%
Membro superior E 9% 9%
Tronco anterior 18% 18%
Tronco posterior 18% 18%
Genitália 1% 1%
Membro inferior D 18% 12%
Membro inferior E 18% 12%
A “Regra dos Nove” é uma regra 
prática e útil para determinar a 
extensão da queimadura.
O corpo de um adulto é dividido 
em regiões anatômicas que 
representam 9%, ou múltiplos de 
9%, da superfície corporal total.
➢ % DA ÁREA QUEIMADA
• 1º GRAU
• 2º GRAU
• 3º GRAU
➢ CLASSIFICAÇÃO QUANTOTO A 
PROFUNDIDADE
➢ 1º GRAU
- Epiderme
- S/ sangramento
- 3-4 dias p/ recuperar
- Hiperemia local
- Dor discreta
- S/ bolhas
- Sol e/ou água aquecida
➢ 1º GRAU
➢ 2º GRAU
- Epiderme e parte da Derme 
Superficial / 15 dias p/ renovar
- Bolhas ou eritemas 
- Dor intensa
- Coloração avermelhada 
- Profunda 
- Bolha “inconstante”
- dor intensa 
- Lesão de cor vermelho acastanhado.
- Líquidos superaquecidos
➢ 3° GRAU
- Destruição de todas das 
camadas da pele.
- Recuperação cirúrgica
- Aparência esbranquiçada ou 
carbonizada
- Ausência de dor
- Incêndios graves, 
queimaduras elétricas ou 
térmicas
ESTUDO DIRIGIDO
1. Dê exemplos de queimaduras químicas.
2. Como podem ser classificadas as queimaduras?
3. Quanto a avaliação que método é utilizado para avaliar a gravidade e 
a área da queimadura?
4. Discorra sobre o quadro clínico do paciente queimado com 
queimaduras de 1º a 3º graus.
REALIZAR ATIVIDADE EM SALA!
➢ QUEIMADURA GRAVE
• De qualquer grau, que afetem mais de 25% da superfície 
corporal;
• De terceiro grau que afetem mais de 10% da superfície 
corporal;
• Complicadas com alteração respiratória;
• Todas as que afetam a face, mãos, pés e partes genitais;
➢ GRAVIDADE DA QUEIMADURA
➢ QUEIMADURA GRAVE
• Queimaduras complicadas 
associadas a fraturas ou lesões 
graves dos tecidos moles;
• Queimaduras elétricas e químicas 
profundas;
• As queimaduras em crianças e 
idosos.
➢ ALTERAÇÕES FISIOPATOLÓGICAS
• Crescimento de bactérias patogênicas;
• Supressão da função imune;
• Liberação de agentes vasoativos; (adrenalina, a 
dopamina, noradrenalina)
• Alterações vasculares (edema local e trombose);
• Perda da capacidade de controlar a 
temperatura corporal.
➢ ALTERAÇÕES FISIOLÓGICAS
• Aumento da permeabilidade capilar;
• Choque hipovolêmico;
• Hiperventilação e ↑ do consumo de O²;
• ↑ do metabolismo;
• ↓ da filtração glomerular.
➢ FASES P/ CURA DAS LESÕES TÉRMICAS
1º. Eliminação de tecidos desvitalizados;
2º. Regeneração do tecido vascular e 
conjuntivo;
3º. Epitelização;
4º. Retração (aproximação das bordas).
➢ TRATAMENTO
INTERVENÇÃO CIRÚRGICA
• Auto-enxerto
• Aloenxerto ou Homoenxerto
• Xenoenxerto ou Heteroenxerto
• Enxerto Temporário
➢ AUTO - ENXERTO
SÍTIO DOADOR
LEITO RECEPTOR
➢ XENOENXERTO
PELE DE RÃ
INTESTINO DELGADO 
DE PORCO
➢ XENOENXERTO
PELE DE TILÁPIA
• Tem, grande quantidade colágeno tipo 
1, uma melhor resistência (similar à 
pele humana) e um grau adequado de 
umidade que ajuda na cicatrização. 
• Por sua boa aderência, a pele evita a 
contaminação externa e limita a perda 
de proteína e plasma, o que pode gerar 
desidratação e, até a morte do 
paciente.
➢ TRATAMENTO
INTERVENÇÃO CIRÚRGICA
• Principais Problemas da Enxertia
- Coloração Alterada;
- Perda do Enxerto por trauma;
- Edema;
- Infecções.
FISIOTERAPIA PÓS ENXERTIA
• Cinesioterapia passiva ou ativa após 7-10 
dias pós enxertia;
• Vestes compressivas – previne hipertrofia
cicatricial.
➢ TRATAMENTO
➢ FISIOTERAPIA
• AVALIAÇÃO
- Identificação;
- Patologias associadas e pregressas;
- Identificação do tipo de acidente (agente 
causador, data e horário, traumas associados, 
etc.)
- Data da internação;
- Identificação da localização e profundidade da 
queimadura;
• AVALIAÇÃO
- Identificação do % da superfície corporal 
atingida e profundidade predominante;
- Avaliação respiratória;
- Avaliação articular e funcional;
- Avaliação postural;
- Avaliação das parestesias;
- Avaliação do tônus e FM;
➢ FISIOTERAPIA
• AVALIAÇÃO
- Avaliação do psicológico;
- Avaliação das feridas não cicatrizadas;
- Avaliação do tipo de enxerto;
- Avaliação das cicatrizes.
➢ FISIOTERAPIA
➢ METAS DA FISIOTERAPIA
▪ Obter uma ferida limpa para o 
desenvolvimento da cicatrização e aplicação 
de enxerto.
▪ Manter a ADM;
▪ Reduzir as contraturas cicatriciais;
▪ Impedir complicações pulmonares;
▪ Promover a independência na deambulação;
▪ Promover a independência nas AVD’s;
▪Melhorar a resistência e a força 
cardiovascular;
▪Viabilizar o retorno do paciente a vida 
preexistente à lesão por queimadura.
➢ METAS DA FISIOTERAPIA
METAS DA FISIOTERAPIA
▪Identificação e plano de conduta p/ cicatrizes 
hipertróficas;
▪Orientação domiciliar de exercícios p/ 
pacientes com pequenas queimaduras;
▪Acompanhamento dos pacientes quanto a 
manutenção do seu programa de exercícios;
▪Orientação e adaptação dos pacientes quanto 
ao uso de vestes compressivas;
▪ Tratamento pré e pós-operatório de pacientes
que demandam intervenções cirúrgicas;
▪Acompanhamento e tratamento das sequelas 
de queimaduras de mão, face, pescoço, tronco 
e membros.
➢ METAS DA FISIOTERAPIA
➢ PREOCUPAÇÃO DA FISIOTERAPIA
▪ IMOBILIZAÇÃO DA PARTE LESIONADA
- Edema;
- Rigidez Articular;
- Imobilidade de tendões e músculos.
➢ ATUAÇÃO DA FISIOTERAPIA
FASES
▪ INTERNAÇÃO
▪ AMBULATORIO
▪ COMPLEMENTAR ÀS CIRURGIAS
RECURSOS
▪ FISIOTERAPIA RESPIRATÓRIA
▪ POSICIONAMENTO
▪ MASSOTERAPIA
▪ LIBERAÇÃO MIOFASCIAL
▪ CINESIOTERAPIA
▪ RECURSOS ELETRO-FOTO-TÉRMICOS
➢ ATUAÇÃO DA FISIOTERAPIA
FISIOTERAPIA RESPIRATÓRIA
▪ Broncodesobstrução;
▪ Reexpansão pulmonar;
▪ Reeducação da função muscular resp.;
▪ Prevenção de deformidades torácicas.
➢ ATUAÇÃO DA FISIOTERAPIA
▪ DEFORMIDADES TORÁCICAS COMUNS:
- Encouraçamento;
-Retração unilateral do tronco associado à 
escoliose;
- Retração anterior do tronco associada à cifose;
- Formas mistas.
FISIOTERAPIA POSTURAL
EXERCÍCIOS:
▪ Equilíbrio, coordenação e propriocepção;
▪Relaxamento de zonas contraídas e 
fortalecimento de musculatura hipotônica;
▪ ReeducaçãoPostural Global (RPG).
➢ ATUAÇÃO DA FISIOTERAPIA
➢ ATUAÇÃO DA FISIOTERAPIA
MASSOTERAPIA
▪ Liberação miofascial
▪ Drenagem linfática
▪ Massagem transversa profunda
▪Mobilização articular
CINESIOTERAPIA
▪ ↓ Contraturas;
▪ Fortalecimento Muscular;
▪ Melhora da função cardiovascular;
➢ ATUAÇÃO DA FISIOTERAPIA
➢ ATUAÇÃO DA FISIOTERAPIA
• ELETROTERAPIA
▪ Correntes de Média Freqüência – Hipertrofia;
▪ Ultra-Som – formação de tecido de 
granulação;
ATUAÇÃO DA FISIOTERAPIA
TERMOTERAPIA
▪Crioterapia - ↓ edema, bolhas e promove 
analgesia. Auxilia na cicatrização e 
alongamento do tec. Conjuntivo (+ tardia);
▪ Ultravioleta – efeito bactericida;
➢ ATUAÇÃO DA FISIOTERAPIA
• ELETROTERAPIA- LASERTERAPIA
Efeitos do laser terapêutico no processo de cicatrização das queimaduras: uma revisão bibliográfica
Andrade AG, Lima CF, Albuquerque AKB. Efeitos do laser terapêutico no processo de cicatrização das 
queimaduras: uma revisão bibliográfica. Rev Bras Queimaduras2010;9(1):21-30
• O laser terapêutico acelera a proliferaçao das células 
reparativas e aumenta a organizaçao do colágeno.
http://rbqueimaduras.com.br/details/29/pt-BR
LASER
▪ Há diversas tecnologias disponíveis voltadas para 
o tratamento de feridas, entre elas, a fotobiomodulação, 
utilizando o Laser de Baixa Intensidade. 
LASER
• O laser de baixa intensidade tem se destacado no 
tratamento de lesões dermatológicas, pois auxilia no 
processo de reparo tecidual, por causa das baixas 
densidades de energia utilizadas e comprimentos de 
ondas. 
• com capacidade de penetrar nos tecidos sem produzir 
calor, por isso não causam danos ás células e tecidos, 
sendo considerado como moduladores de processos 
biológicos no tecido alvo.
(RAMIRES & MEJIA, 2012; SILVESTRE & 
HOLSBACH, 2012).
• Paciente sofreu queimaduras de segundo 
grau profundas totalizando 14% do corpo, 
sendo as áreas mais atingidas foram a região 
do ombro esquerdo, peitoral e costas. 
• Sete atendimentos, uma avaliação, cinco 
sessões com aplicação do Laser, caneta 
660nm, 4J/cm², modo varredura, durante três 
minutos em cada área sendo repetido três 
ciclos
➢ CASO CLÍNICO
06/11/19
➢ CASO CLÍNICO
06/11/19
➢ CASO CLÍNICO
06/11/19
06/11/19
Alta do paciente com ferida 100% cicatrizada
08/11/19
Até a Próxima!
	Slide 1: FISIOTERAPIA NAS QUEIMADURAS
	Slide 2: DEFINIÇÃO
	Slide 3: ETIOLOGIA
	Slide 4
	Slide 5
	Slide 6
	Slide 7
	Slide 8: RADIAÇÃO UV
	Slide 9: INCIDÊNCIA
	Slide 10: MANIFESTAÇÕES LOCAIS
	Slide 11: CLASSIFICAÇÃO DA GRAVIDADE
	Slide 12
	Slide 13
	Slide 14
	Slide 15: 1º GRAU
	Slide 16
	Slide 17: 2º GRAU
	Slide 18: 3° GRAU
	Slide 19: ESTUDO DIRIGIDO
	Slide 20: QUEIMADURA GRAVE
	Slide 21
	Slide 22: QUEIMADURA GRAVE
	Slide 23: ALTERAÇÕES FISIOPATOLÓGICAS
	Slide 24: ALTERAÇÕES FISIOLÓGICAS
	Slide 25: FASES P/ CURA DAS LESÕES TÉRMICAS
	Slide 26: TRATAMENTO
	Slide 27
	Slide 28
	Slide 29
	Slide 30: TRATAMENTO
	Slide 31
	Slide 32: FISIOTERAPIA
	Slide 33
	Slide 34: FISIOTERAPIA
	Slide 35: METAS DA FISIOTERAPIA
	Slide 36: METAS DA FISIOTERAPIA
	Slide 37: METAS DA FISIOTERAPIA
	Slide 38: METAS DA FISIOTERAPIA
	Slide 39: PREOCUPAÇÃO DA FISIOTERAPIA
	Slide 40: ATUAÇÃO DA FISIOTERAPIA
	Slide 41: ATUAÇÃO DA FISIOTERAPIA
	Slide 42: ATUAÇÃO DA FISIOTERAPIA
	Slide 43: ATUAÇÃO DA FISIOTERAPIA
	Slide 44: ATUAÇÃO DA FISIOTERAPIA
	Slide 45: ATUAÇÃO DA FISIOTERAPIA
	Slide 46: ATUAÇÃO DA FISIOTERAPIA
	Slide 47: ATUAÇÃO DA FISIOTERAPIA
	Slide 48: ATUAÇÃO DA FISIOTERAPIA
	Slide 49: LASER
	Slide 50: LASER
	Slide 51
	Slide 52
	Slide 53
	Slide 54: Alta do paciente com ferida 100% cicatrizada
	Slide 55
	Slide 56: Até a Próxima!

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