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MÓDULO 3 STOCKS

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LOGÍSTICA DOS TRANSPORTES
Módulo 3
 STOCKS EM LOGÍSTICA
1
LOGÍSTICA DOS STOCKS
Define-se STOCK como sendo certa quantidade de matéria-prima ou produto acabado que ainda não foi consumido para produção ou comprado/entregue pelo cliente da empresa, respectivamente.
Conforme as características do produto e do mercado que ele atende, o stock pode absorver de 20% a 40% dos custos totais finais do produto.
 Portanto, por ser um valor alto deve ser tratado de forma mais técnica possível com um forte acompanhamento dos níveis de stock da empresa, ou seja, deve-se ter uma gestão de stocks extremamente profissional dentro das empresas.
2
LOGÍSTICA DOS STOCKS
O STOCK reflete um desequilíbrio entre oferta e demanda e pode ser gerado em três situações: 
Intencional;
Ocasionado pela ausência de planeamento;
Ocasionado por falha de planeamento.
Quando ocorre a formação de stock de forma intencional, pode ser por interesse da empresa no suprimento de matéria prima visando obter vantagem em comprar maior volume de produto que pode levar a uma redução de custo de aquisição ou redução de custo de transporte entre outros. 
Na produção de produtos acabados podem ocorrer situações onde o lote ótimo de produção gere uma redução significativa do custo de produção que justifique o custo do estoque.
3
LOGÍSTICA DOS STOCKS
No caso de STOCK ocasionado por falta de planeamento, não existem desculpas para a área de logística da empresa, pois é inconcebível admitir a hipótese de se tratar a questão de STOCK sem planeamento. 
Neste caso, deve-se repensar toda a estrutura da equipe de logística e da alta direção da empresa visando implantar urgentemente o planeamento de STOCK e de logística da empresa.
Se houve falha no planeamento de STOCK, podem-se admitir três razões para esta situação: 
Variações de demanda não previstas; 
Problemas no sistema de transporte da empresa não previstos; 
Erro técnico do próprio planeamento.
4
LOGÍSTICA DOS STOCKS
Conforme o produto e seu mercado, as demandas podem realmente variar substancialmente. 
No entanto, existem ferramentas de marketing muito eficazes que permitem uma previsão de demanda com faixas de variação bem pequenas que devem ser usadas para amenizar estes erros. 
Esta razão reflete a falta de capacitação da equipe de gestão de STOCK , quer seja no mercado que estão actuando, quer seja na falta de capacitação de usar ferramentas modernas de marketing.
5
LOGÍSTICA DOS STOCKS
Os problemas de transporte podem realmente existir sem nenhuma previsibilidade, mas estes factos são raros. 
Por exemplo, em 10 de março de 2008 o MST, Movimento dos Sem Terra e outros grupos invadiram a Estrada de Ferro Vitória a Minas e paralisaram a circulação por aproximadamente 16 horas impedindo a circulação de aproximadamente 200.000 toneladas de minério e mais um volume não apurado de outros produtos.
Problemas sistemáticos de transporte refletem uma política de transporte ineficiente da empresa que, por conseguinte, interferem diretamente na gestão de stock. 
Neste caso, a equipe de gestão de transporte deve agir de forma contundente visando a reformulação de toda a rede de transporte quer seja de suprimento, quer seja de distribuição física.
6
CONCEITOS IMPORTANTES
Alguns conceitos importantes para o estudo da gestão de stocks são apresentados a seguir (1).
A QUANTIDADE PENDENTE DE COMPRA diz respeito ao produto que já foi comprado, mas ainda não foi entregue pelo fornecedor.
TEMPO DE RESSUPRIMENTO ou TEMPO DE REPOSIÇÃO ou TEMPO DO CICLO DO PEDIDO, refere-se ao tempo compreendido entra a colocação pedido no fornecedor até a entrega dele na empresa. 
PONTO DE RESSUPRIMENTO ou PONTO DE PEDIDO representa o nível de stock que quando for atingido, deve-se colocar imediatamente um novo pedido ao fornecedor.
7
CONCEITOS IMPORTANTES
Alguns conceitos importantes para o estudo da gestão de stocks são apresentados a seguir (2).
INTERVALO DE RESSUPRIMENTO ou INTERVALO DE COBERTURA é o período de tempo compreendido entre duas datas consecutivas de colocação de pedido.
LOTE DE COMPRA é a quantidade de material requisitado em cada pedido ao fornecedor.
NÍVEL DE SUPRIMENTO ou STOCK REAL corresponde à quantidade física em estoque mais a quantidade dos pedidos feitos, em processo de compra, que ainda não chegaram.
STOCK MÁXIMO representa o máximo de material que é admitido ter em estoque na empresa.
STOCK MÉDIO é a média de material mantida em estoque em certo período de tempo.
8
CONCEITOS IMPORTANTES
Alguns conceitos importantes para o estudo da gestão de stocks são apresentados a seguir (3).
CADÊNCIA DE COMPRA diz respeito ao número de pedidos efetuados em um período de 12 meses, ou seja, um ano.
STOCK DE SEGURANÇA é a quantidade de material na qual é mantida em estoque para evitar a ruptura de estoque. 
RUPTURA DE STOCK é a situação na qual é feita uma requisição ao almoxarifado de um certo item e o almoxarifado constata que não existe nenhum item disponível para seu atendimento total.
9
RAZÕES PARA MANTER O STOCK
O desejável é que o stock seja igual à zero, pois ele gera custos diversos que devem ser absorvidos pela empresa. 
No entanto, a maior das empresas trabalha com algum nível de stock pois o J.I.T., Just in time nem sempre é possível.
Listam-se algumas razões pelas quais as empresas optam por ter algum nível de stock:
1. Reduzir os custos de produção;
2. Reduzir os custos de transporte;
3. Absorver as variações de demanda;
4. Proteger contra as variações no tempo de entrega (lead time);
5. Reduzir os custos no processo de compra;
10
RAZÕES PARA MANTER O STOCK
Listam-se algumas razões pelas quais as empresas optam por ter algum nível de stock:
6. Reduzir os custos de aquisição em função do volume da compra;
7. Atender a demanda sazonal;
8. Especular em função das variações de custos;
9. Melhorar o equilíbrio entre produção e distribuição;
10.Atender prontamente os clientes;
11.Minimizar atrasos de produção por falta de peças de reposição;
12.Suprir etapas intermediárias de produção.
11
RAZÕES PARA MANTER O STOCK
Usualmente para se produzir qualquer produto, deve-se regular a máquina para a produção, tempo de set up. 
Assim, às vezes é razoável analisar a possibilidade de se produzir além da demanda gerando stock, quando o custo deste stock gerado é inferior aos ganhos de produção em função das paradas das máquinas para set up.
12
RAZÕES PARA MANTER O STOCK
A formação de stocks pode propiciar a escolha de modais de transporte que sejam mais económicos. 
Por exemplo, para usar o modal ferroviário, deve-se ter um stock mínimo que carregue um lote de vagões para compensar o trem a circular: um vagão de soja, modelo HFE, pode transportar aproximadamente 75 toneladas, um lote de 100 vagões, então transporta 7500 toneladas. 
O mesmo ocorre para o modal marítimo, onde cada navio pode transportar até 300.000 toneladas e, portanto, deve-se ter stock suficiente para lotar um navio.
Por melhor que seja a previsão da demanda, em praticamente todos os produtos e mercados haverá oscilações de demanda e, assim, deve-se formar stocks para se proteger destas variações e poder sempre atender aos clientes ou ter sempre matéria-prima para atender a demanda.
13
RAZÕES PARA MANTER O STOCK
Todo processo de compra dispara actividades diversas dentro das empresas, actividades estas que geram custos para serem executadas. 
Assim, em vez de se gerar diversos processos pequenos de compra, opta-se por processos maiores de compra que geram menos custos para a consecução destes em vez do custo de vários processos menores.
De uma maneira geral, as empresas fornecedoras oferecem condições melhores de compra quando os volumes são maiores. 
Estas condições melhores podem ser prazos maiores ou custos mais baixos. 
Assim, os ganhos advindos de uma compra maior podem justificar ou não a geração de stocks.
14
RAZÕES PARA MANTER O STOCK
Existem produtos que possuem DEMANDA SAZONAL e, portanto, a empresa pode optar por formar stocks nos períodos que antecedem o pico da demanda a fim de atender este pico quando ele acontecer.Desta forma, ela mantém o nível de produção estável não gerando demissões nos quadros de pessoal e nem precisa super-dimensionar a capacidade da fábrica para o período de pico.
Outra situação ocorre nos produtos agrícolas que são produzidos numa única época do ano, safra, e, assim, devem ser formados stocks na época da safra para atender o restante do ano que não tem oferta do produto.
15
RAZÕES PARA MANTER O STOCK
Alguns produtos sofrem variações expressivas de valor e, assim, produtores podem formar stocks especulando um ganho maior com o aumento do produto. 
Alguns produtos agrícolas, como o café, soja entre outros, são negociados em bolsa e podem ter variações expressivas. 
É muito importante neste caso um sistema de armazenagem eficiente que garanta a qualidade/integridade do produto durante o período em que a empresa está especulando.
16
RAZÕES PARA MANTER O STOCK
Caso a distribuição dos produtos acabados seja feita de forma imediata à produção, podem ocorrer situações em que a distribuição não consiga uma melhor eficiência em função da falta de volume disponível para atender a frota ou a fábrica não consiga ter eficiência para tirar da linha de produção e entregar directamente para distribuição. 
Visando dissociar as duas actividades, produção e distribuição, formam-se stocks visando gerar um pulmão que sirva de interface entre distribuição e produção.
Em mercados altamente competitivos, por exemplo, com produtos de conveniência, atender prontamente os clientes pode ser o grande diferencial em ganhar ou perder ou cliente.
Assim, visando não haver Perda de Venda formam-se stocks a fim de atender sempre e prontamente todos os clientes actuais e os potenciais para o produto da empresa.
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RAZÕES PARA MANTER O STOCK
Uma empresa deve manter um mínimo de peças de reposição de seus equipamentos visando minimizar atrasos de produção em função de paradas da produção por falta de peças de reposição. 
Muitas empresas ainda relutam em formar stocks ideais de peças de substituição para eventuais quebras calculadas em função do histórico dos equipamentos e, também, da importância da máquina para a linha de produção.
Outra razão que pode justificar a formação de stocks é a necessidade de suprir etapas intermediárias de produção, conhecido como work in progress. 
Em processos de produção em linha, podem-se formar pequenos stocks de semi-acabados que entram na fabricação da próxima etapa de produção, evitando-se assim o risco de uma célula parar por falta de peças entregues pela célula anterior.
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CUSTOS RELACIONADOS COM O STOCK
Como visto anteriormente, face aos altos custos do stock, é importante entender quais são os principais elementos que compõem o custo do stock. 
Assim, têm-se cinco principais itens que compõem o custo do stock:
1. Custo de capital;
2. Custo de gestão;
3. Custo de armazenagem;
4. Custo referente ao risco;
5. Custo da Perda de Venda.
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CUSTOS RELACIONADOS COM O STOCK
O CUSTO DE CAPITAL refere-se ao custo físico dos produtos stockados. 
O dinheiro gasto no stock poderia ser aplicado em instituições financeiras e remunerar mais a empresa do que o stock parado. 
Além disso, o dinheiro parado nos stocks poderia estar sendo aplicado em investimentos em outras áreas da empresa que poderiam gerar mais produção ou torná-la mais eficiente.
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CUSTOS RELACIONADOS COM O STOCK
O CUSTO DE GESTÃO DO STOCK diz respeito ao custo de pessoal necessário para controlar o stock e o custo de seguro necessário para os produtos em stock.
O CUSTO DE ARMAZENAGEM é formado pelo custo do espaço ocupado, do manuseio do produto e os outros custos de armazenagem que porventura existam.
O CUSTO REFERENTE AO RISCO ocorre quando existem roubos e avarias no stock armazenado, além do custo do stock se tornar obsoleto em função da introdução de novos produtos.
O CUSTO DE COLOCAÇÃO DE UM PEDIDO é fixo, independente do tamanho do pedido. 
Portanto, pedidos maiores tendem a ter custos de gestão menores.
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CUSTOS RELACIONADOS COM O STOCK
Outro custo que deve ser analisado é o CUSTO DE SET UP. 
Para pedidos específicos de um cliente, a empresa deve parar toda a produção visando configurar, set up, todas as máquinas a fim de produzir o produto solicitado. 
Neste caso, também, este custo de set up é constante independente do tamanho do pedido e, portanto, quanto maior o pedido mais diluído será o custo de set up.
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CUSTOS RELACIONADOS COM O STOCK
O CUSTO DA PERDA DE VENDA é de difícil mensuração, no entanto, deve ser sempre analisado o custo de um único produto e, sobretudo, o impacto da perda de um cliente e, consequentemente o custo do esforço eventual para se recuperar este cliente. 
Normalmente este esforço é feito pela equipe de marketing.
Visando reduzir o custo total do stock uma medida usualmente adotada é aumentar o tamanho do lote de reposição do stock. 
No entanto, esta medida pode gerar redução nos custos de gestão e no custo da Perda de Venda, mas em contrapartida, aumentam o custo de capital, o custo de armazenagem e o custo referente ao risco.
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ARMZENAGEM E MANUSEIO DE MATERIAIS
A armazenagem refere-se à administração do espaço necessário para manter os stocks dos produtos da empresa. 
Envolve problemas como dimensionamento de área, arranjo físico, recuperação do estoque, projeto de docas ou baias de atracação e configuração do armazém. 
Os produtos para serem armazenados devem ser manuseados dos veículos de transporte para dentro dos armazéns e vice-versa.
Os armazéns deixaram de ser considerados apenas como locais de armazenagem e guarda de produtos para se transformaram em elos fundamentais da rede logística transformando-se em centros de distribuições com a importante função de serem os elos facilitadores da transferência de produtos ao longo da rede logística até chegar aos clientes da empresa.
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CONCEITO DE ARMAZÉM VIRTUAL
Os armazéns em geral envolvem altos custos para sua construção, manutenção e operação, que impactam diretamente nos custos da logística da empresa. 
Um projeto bem elaborado dos armazéns agregado à implantação de tecnologias modernas para armazenagem e manuseio podem ser opções para se reduzir os custos de implantação e manutenção. 
A implantação de ferramentas de gestão do armazém, WMS, WAREHOUSE MANAGEMENT SYSTEM, é uma medida bastante eficaz para melhorar a gestão dos armazéns visando reduzir custos de operação e aumentar a eficiência do armazém ou centro de distribuição.
Com estas medidas é possível trabalhar com os armazéns ou centros de distribuição dentro de custos enxutos dando resultados financeiros e operacionais para a empresa.
Uma nova visão dos armazéns diz respeito não mais ao volume armazenado e sim a sua capacidade de receber e expedir cargas rapidamente, processamento de pedidos, do inglês throughput. 
Esta visão cria uma nova característica de armazéns denominada ARMAZÉM VIRTUAL, no qual as cargas passam por ele, não ficando nenhuma mercadoria armazenada.
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ARMAZÉNS NA REDE LOGÍSTICA
Os armazéns são empregados em diversas actividades logísticas visando a melhoria do fluxo de produtos ao longo da rede logística, tais como: 
1. Centrais de abastecimento;
2. Locais de stockagem em portos, aeroportos e pontos de transbordo intermodal;
3. Depósitos em fábricas (matérias-primas e produtos acabados);
4. Depósitos de atacadistas;
5. Depósitos de varejistas (retalhistas);
6. Depósitos em hipermercados;
7. Operadores logísticos;
8. Instalações de consolidação / desconsolidação;
9. Cooperativas de produtores agrícolas;
10.EADI’s (Estação Aduaneira de Interior);
11.Armazéns de empresas do sector público.
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FUNÇÕES DOS ARMAZÉNS NA REDE LOGÍSTICA
Os armazéns vêm exercendo novas funções adaptando-se às novas tendências logísticas.
Dentre as principais funções, destacam-se:
1. Transferência (Transit point).
2. Cross Docking;
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FUNÇÕES DOS ARMAZÉNS NA REDE LOGÍSTICA
A transferência é uma das mais importantes e tradicionais funções que os armazéns desempenham,
Actualmente é usada a denominação oriunda do inglês como TRANSIT POINT. 
Na transferência,podem duas sub-funções importantes:
Consolidação;
Fracionamento.
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FUNÇÕES DOS ARMAZÉNS NA REDE LOGÍSTICA
Na CONSOLIDAÇÃO, v. figura do slide seguinte, a carga é enviada de um ou mais clientes ao armazém com vistas a formação de um volume maior de carga visando a redução de custos de transportes.
Denomina-se fechar a carga, ou seja, lotar um veículo de transporte.
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FUNÇÕES DOS ARMAZÉNS NA REDE LOGÍSTICA
Como exemplo, cita-se a soja que é transportada de Goiás, Brasília entre outros estados pelas ferrovias Ferrovia Centro Atlântico, FCA, e Ferrovia Vitória a Minas, EFVM, em cargueiros que transportam em média 10.000 toneladas até o Porto de Tubarão, Terminal de Produtos Diversos, TPD. 
Muitas das vezes a carga que vem no cargueiro é de diversos clientes, ADM, BUNGE, CEVAL entre outros.
Neste terminal, a carga deve ser armazenada até formar o volume para carregar um navio no porto que varia de 50.000 a 70.000 toneladas. 
Esse valor aparentemente é baixo para um navio, mas normalmente no TPD, os navios só pegam carga para completar o navio e não pegam carga completa. 
Na maior parte das vezes cada cliente enche um ou mais porões do navio.
30
FUNÇÕES DOS ARMAZÉNS NA REDE LOGÍSTICA
No fracionamento, uma fábrica ou uma empresa, (por exemplo, uma trading importadora), remete para um armazém a carga consolidada.
No armazém, normalmente mais perto dos principais clientes, a carga é fracionada e despachada para os clientes em veículos menores.
Como exemplo, cita-se uma trading importadora que importa produtos de um país fora do Brasil e armazena a carga em um entreposto aduaneiro e à medida que vai vendendo o produto importado, fracciona a carga original nas quantidades pedidas por cada cliente.
31
FUNÇÕES DOS ARMAZÉNS NA REDE LOGÍSTICA
32
No CROSS-DOCKING, existem diversos fornecedores que produzem diferentes produtos que são enviados para o armazém de CROSS-DOCKING. 
Neste armazém, os diversos produtos recebidos são fracionados e reagrupados em pedidos de clientes que contêm diversos produtos de diversos fornecedores. 
A grande diferença deste tipo de armazém é que as cargas não ficam armazenadas no armazém, todo o processo de recebimento de todos os produtos, de todos os fornecedores são recebidos, fracionados, reagrupados e despachados para os clientes ao mesmo tempo, não gerando, assim, stock no armazém.
A grande dificuldade deste tipo de armazém é sincronizar a chegada da carga de todos os fornecedores para atender a todos os pedidos dos clientes
ACTIVIDADES REALIZADAS NOS ARMAZÉNS
Dentro dos armazéns, diversas atividades são realizadas, sendo estas uma grande fonte de receita para os armazéns. 
Dentre as diversas atividades, citam-se:
1. Abrigo para produtos;
2. Montagem de pedidos;
3. Postergação (postponement).
33
ACTIVIDADES REALIZADAS NOS ARMAZÉNS
O ABRIGO para produtos é a função mais característica de um armazém e, como o próprio nome sugere, visa à guarda do produto em local seguro que preserve a qualidade do produto recebido até ser retirado pelo cliente. 
O tempo médio em que os produtos ficarão abrigados no armazém é fator determinante para o projeto do layout dos armazéns.
MONTAGEM DE PEDIDOS é uma função muito importante de armazéns, pois as empresas, por exemplo, atacadistas, podem ter um armazém com diversos produtos de diversos fornecedores que ela adquiriu previamente e, quando é realizada uma venda, este se transforma em um pedido no armazém.
34
ACTIVIDADES REALIZADAS NOS ARMAZÉNS
O PICKING é a operação de se recolher, separar, diversos itens no armazém com o objetivo de formar um pedido que deu entrada no armazém e é composto destes diversos itens.
Normalmente, armazéns maiores destinam uma área para ir coletando todos os itens, agrupá-los em embalagens para posteriormente serem despachados.
O veículo de transporte não fica retido nas docas, pois quando chega, simplesmente recolhe a embalagem contendo todos os itens já agrupados na área de picking.
35
ACTIVIDADES REALIZADAS NOS ARMAZÉNS
A POSTERGAÇÃO pode ser dividida em três grupos principais: 
Embalagens; 
Rótulos e
Adaptação aos mercados.
É interessante para as empresas produzir um número menor de SKU, evitando EMBALAGENS diferenciadas, colocação de RÓTULOS deixando estas funções para serem feitas nos armazéns na medida em que as vendas vão sendo realizadas.
Na questão de ADAPTAÇÃO AOS MERCADOS, os armazéns podem realizar funções, inclusive, de montagem mecânica, por exemplo, os carros importados da Argentina possuem o diâmetro da tubulação de abastecimento do tanque de combustível menor que o padrão brasileiro.
Assim, eles devem ser adaptados quando comprados no Brasil e podem ser realizados pela importadora diretamente nas Estações Aduaneiras EADs do Brasil.
36
FLUXOGRAMAS DE FUNCIONAMENTO DOS ARMAZÉNS
Os armazéns podem ter vários fluxos internos, mas para entendimento geral da sua operação, são destacados dois fluxos:
1. Recebimento;
2. Expedição.
37
FLUXOGRAMA DE RECEBIMENTO DE PRODUTOS EM ARMAZÉNS
No recebimento, os armazéns recebem produtos de empresas que desejam armazenar os seus produtos. Para tal, executam as etapas do fluxograma seguinte:
Recebimento e identificação
Descarga
Verificar qualidade e quantidade
Verificação OK? Não. Devolve fornecedor.
Verificação OK? Sim. Regista o stock.
Armazena fisicamente.
FIM
38
FLUXOGRAMA DE EXPEDIÇÃO DE PRODUTOS EM ARMAZÉNS
Na expedição, o armazém recebe uma solicitação/autorização da empresa proprietária da carga para despachar certa mercadoria para algum dos seus clientes. A fim de executar a expedição de produtos executam as etapas do seguinte:
Recebimento do pedido
Verificar quantidade no sistema
Verificação OK? Não. Informa problemas no stock. FIM.
Verificação OK ? Sim. 
Verificar fisicamente quantidade e qualidade existente em armazém.
Verificação OK? Não. Informa problemas no stock. FIM.
Verificação OK ? Sim.
Baixa o stock.
Separa o pedido.
Despacho do produto. FIM.
39
FLUXOGRAMA DE FUNCIONAMENTO EM ARMAZÉNS
Dentro destes fluxogramas algumas funções merecem destaque. 
Dentre estas, citam-se:
Controle de notas fiscais de entrada / saída;
1. Conferência;
2. Emissão de documentação;
3. Gerenciamento de stock. Inventário.
Cabe à gestão do armazém fazer rígido controle das notas fiscais de entrada e de saída de produtos do armazém. 
Nenhuma mercadoria pode ser admitida, e sequer descarregada do veículo de transporte, caso não esteja acompanhada de pelo menos uma nota fiscal que dê cobertura à integralidade da carga.
40
FLUXOGRAMA DE FUNCIONAMENTO EM ARMAZÉNS
A função de conferência da mercadoria é de vital importância. 
Toda vez que uma carga for entrar no armazém, ela deve ser minuciosamente contada e analisada sua qualidade. 
Isto é muito importante, pois uma vez assinado o termo de recebimento da carga no armazém, é de inteira responsabilidade do armazém a carga, portanto ela deve ser devolvida na íntegra para o cliente.
No entanto, se por lapso do pessoal, a carga foi recebida com avarias e/ou com quantidade em falta, será da responsabilidade do armazém repor as avarias e faltas, tendo em vista que assinou um termo afirmando ter recebido em boas condições e nas quantidades certas.
41
FLUXOGRAMA DE FUNCIONAMENTO EM ARMAZÉNS
Usualmente, cabe à gestão do armazém a emissão de nota fiscal de saída de produtos, notas fiscais, conhecimentos de transporte e, também, o termo de recebimento de carga.
Esta função pode ser exercida por outro departamento da empresa, mas muitas das vezes, cabe a gestão do armazém exercer estas funções.
Uma das funções mais importantes da administração do armazém é fazer o inventário de todos os itens no estoque do armazém e ter estas quantidades sempre disponíveis e atualizadas. Além disso, este controle deve ser feito não só em termos de quantidade, mas também, na questão de localização dentro do armazém dos itens em estoque.
Três outras funções também são relevantes, no entanto, estão mais afectas às questões operacionais do que as questões administrativas: 
Carga e descarga; 
Fraccionamento; 
Picking.
42FLUXOGRAMA DE FUNCIONAMENTO EM ARMAZÉNS
As operações de carga e descarga são eminentemente operacionais. 
A operação de descarga refere-se ao processo de retirar a carga do veículo de transporte e levar até o local que ficará armazenada no armazém. 
A operação de carga refere-se ao processo de se pegar a carga dentro do armazém, ou do local de armazenagem ou do local de picking, e carregá-la no camião.
O processo de fraccionamento diz respeito ao desmembramento de um lote de carga recebido em lotes menores para atender à pedidos de clientes.
43
INSTALAÇÕES
Para possibilitar a guarda de mercadoria e o controle do stock, existe a necessidade de se ter áreas cobertas ou não para esta finalidade. 
Esta secção irá tratar do modelo e layout destas áreas e algumas fórmulas de dimensionamento destas áreas. 
Estas áreas podem ser divididas em: Cobertas e Não cobertas.
As áreas cobertas visam proteger cargas que não podem ficar armazenadas ao tempo, como por exemplo: soja, farelo de soja, fertilizantes, bobinas de aço a frio, entre outros. 
As áreas cobertas são divididas em dois tipos: 
Galpão 
Armazém. 
Os GALPÕES são áreas cobertas que, no entanto, não possuem fechamento lateral, ver Figura do slide seguinte.
44
INSTALAÇÕES: GALPÃO
45
INSTALAÇÕES: ARMAZÉNS
Os ARMAZÉNS são similares aos galpões, porém, são fechados na lateral, ver Figura do slide seguinte.
Os armazéns podem ter portas laterais, no caso de docas para camiões ou vagões, portas frontais sem docas em caso de armazéns mais simples.
Os armazéns podem, também, ser verticalizados, ou seja, eles podem ter altura, pé-direito, suficiente para empilhar cargas, por exemplo, stocks de regulação de café que ficam até dez anos armazenados, ou podem usar prateleiras e estantes para armazenar as mercadorias.
46
INSTALAÇÕES: ARMAZÉNS
47
INSTALAÇÕES: ÁREAS NÃO COBERTAS
As áreas não cobertas são utilizadas por cargas que podem ficar armazenadas ao tempo.
Neste grupo enquadram-se os seguintes produtos: minério de ferro, granito, pelotas, contentor, entre outras. 
Obviamente, o custo das áreas descobertas é bem menor que os de áreas cobertas. 
No entanto, o factor decisivo para esta escolha é a característica do produto que está sendo armazenado.
As áreas descobertas, também denominadas pátios, podem ser divididas em: 
áreas para granel; 
áreas para carga geral; 
áreas para contentor.
48
INSTALAÇÕES: ÁREAS NÃO COBERTAS
ÁREAS PARA GRANEL DESCOBERTAS são formadas por grandes pátios onde são formadas grandes pilhas de carga a granel, por exemplo, minério de ferro.
ÁREAS PARA CARGA GERAL DESCOBERTAS são formadas por grandes pátios onde são armazenadas as mercadorias, por exemplo, granito.
ÁREAS DESCOBERTAS PARA ARMAZENAMENTO DE CONTENTORES são formadas por grandes pátios onde eles são armazenados.
49
50
Pátio a céu aberto para armazenamento de blocos de granito
INSTALAÇÕES: TERMINAIS COBERTOS E NÃO COBERTOS
Em todos os terminais, cobertos e descobertos, para qualquer tipo de carga, devem ser construídas as seguintes facilidades além da própria área de armazenagem:
1. Área externa de acesso;
2. Pátio para estacionamento e manobras;
3. Portarias;
4. Balanças;
5. Áreas de carregamento / descarga;
6. Área interna de circulação;
7. Área de armazenagem de produtos especiais;
8. Áreas auxiliares (escritórios, refeitórios, sanitários, salas de espera, almoxarifado, outras).
51
INSTALAÇÕES: ÁREA EXERNA DE ACESSO
Devem ser previstas conforme o fluxo de veículos de transporte, ÁREAS EXTERNAS aos armazéns de acesso ao mesmo, permitindo a circulação de todos os veículos de transporte que venham trazer ou retirar carga do armazém. 
Para cada modal, devem ser analisadas as questões de tráfego e frequência de veículos dia para poder dimensionar adequadamente os acessos.
Como nem todos os veículos podem entrar simultaneamente na área do armazém deve-se prever na área externa estacionamentos para os veículos de transporte. 
No caso do transporte rodoviário, devem ser previstos, ainda, locais como banheiros para os motoristas e se possível, um local onde eles possam almoçar e descansar enquanto aguardam para entrar na área do armazém. 
No caso do ferroviário, devem ser criados pátios de recepção para que os lotes de vagões aguardem até sua movimentação para carregamento e/ou descarga.
52
INSTALAÇÕES: PORTARIAS
As PORTARIAS representam o limite entre a área externa, não controlada, e a área interna, controlada e de responsabilidade da empresa armazenadora. 
As portarias têm por função controlar a entrada e a saída de cargas e pessoas que entram nos pátios e armazéns. 
É uma das áreas mais importantes dos armazéns e pátios, pois permite um controle rígido da entrada e saída de cargas e pessoas somente com prévia autorização da segurança, garantindo, assim, a integridade das cargas sob a responsabilidade do armazém.
Usualmente, junto às portarias estão às balanças de pesagem, pois todos os veículos devem ser pesados na entrada e na saída do terminal a fim de fazer a conferência de peso da carga. 
Alguns terminais optam por admitir o veículo na área interna e, para desafogar a portaria, faz a pesagem dentro do próprio pátio, ressaltando-se que nunca a balança deva estar muito longe da portaria.
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EQUIPAMENTOS DE MANUSEIO
Dentre os principais EQUIPAMENTOS DE MANUSEIO, destacam-se:
 Empilhadeiras garfo;
Empilhadeiras com clamp; 
Empilhadeiras reach stacker; 
Empilhadeiras top lift; 
Pórticos;
Pontes rolantes; 
Guindastes; 
Virador de vagões; 
Tombador de caminhões; 
Moegas ferroviárias; 
Empilhadeiras de pátio; 
Recuperadoras de pátio; 
Transportador de correia.
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EQUIPAMENTOS DE MANUSEIO
Empilhadeiras garfo;
Empilhadeiras com clamp; 
Empilhadeiras reach stacker; 
Empilhadeiras top lift; 
Pórticos;
Pontes rolantes; 
Guindastes; 
Virador de vagões; 
Tombador de caminhões; 
Moegas ferroviárias; 
Empilhadeiras de pátio; 
Recuperadoras de pátio; 
Transportador de correia.
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EQUIPAMENTOS DE MANUSEIO
Empilhadeiras garfo;
As empilhadeiras de garfo são utilizadas principalmente no manuseio de paletes, bloco de granito, placas e chapas de aço, tarugos de aço, vergalhão, caixarias entre outros, V. Slide 62.
Empilhadeiras com clamp; 
As empilhadeiras com clamp são parecidas com as empilhadeiras de garfo, mas no lugar do garfo são adaptadas duas partes móveis que seguram a carga sobre pressão. São utilizadas para fardo de celulose, V. Slide 60.
Empilhadeiras reach stacker; 
Empilhadeiras top lift; 
As empilhadeiras reach stacker, V. Slide 63, e as empilhadeiras top lift são específicas para movimentação de contentores. 
As reach stacker tem a vantagem de empilhar, por meio do seu braço telescópico, as pilhas que ficam atrás da pilha da frente, pelo que são actualmente as mais utilizadas, V. Slide 61.
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EQUIPAMENTOS DE MANUSEIO
Pórticos;
Os pórticos são uma opção às empilhadeiras e apresentam como vantagem uma densidade de ocupação do pátio, ou seja, com eles é possível colocar mais carga na mesma área do pátio, pois não se precisa deixar área para manobra e circulação de empilhadeiras e, muitas das vezes, consegue-se fazer pilhas mais altas que muitas empilhadeiras não conseguiriam alcançar, V. Slide 64.
Os pórticos podem ser locomovidos sobre pneu ou sobre trilhos. 
Os sobre pneus suportam menos carga e apresentam maior dificuldade em automação, mas em contrapartida possuem uma grande flexibilidade operacional podendo-se locomover pelas diversas linhas de carregamento e descarga do terminal dependendo das necessidades operacionais.
Quando os pórticos são específicos para operação de contentores, são chamados de transteiner, V. Slide 60.
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EQUIPAMENTOS DE MANUSEIO
Pontes rolantes; 
As pontes rolantes são o equivalente aos pórticos, no entanto, elas trabalham dentro do armazém e são apoiadas sobre as vigas do armazém.
Guindastes; 
Virador de vagões; 
Os viradores de vagões, como o próprio nome sugere, são específicos para o transporte ferroviário e atende aos vagões tipo gôndola transportando granéis sólidos, normalmente minério de ferro ou carvão.Estes equipamentos, literalmente viram dois vagões simultaneamente, de 110 a 130 toneladas cada um, descarregando a carga sobre correias transportadoras, V. Slides 66 e 67.
Tombador de camiões; 
Os tombadores de caminhões são similares em função aos viradores de vagões, no entanto, eles levantam a frente do caminhão fazendo com que a carga escoe por gravidade pela parte traseira do caminhão e caia em correias transportadoras. É mais aplicado no transporte de granéis sólidos agrícolas como soja, milho, farelo de soja entre outros, V. Slide 69.
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EQUIPAMENTOS DE MANUSEIO
Moegas ferroviárias; 
As moegas ferroviárias podem variar sua forma em função da carga a ser descarregada. As duas formas mais usuais são: Ponte para descarga ou elevado e Moegas com esteira.
No caso da ponte para descarga, o vagão é parado em cima da ponte, que possui somente os trilhos para o deslocamento do material rodante, sendo, portanto, vazada no meio, V. Slide 60. As comportas laterais, ou inferiores, do vagão são abertas e a carga cai na parte de baixo da ponte.
Posteriormente à descarga de todos os vagões, pás mecânicas recolhem o produto e colocam em camiões que os levam para as áreas de stockagem ou elas mesmas levam a carga até à área de stockagem.
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EQUIPAMENTOS DE MANUSEIO
Moegas ferroviárias; 
Dentre os principais produtos descarregados por este meio, citam-se: calcário, gusa, clínquer, escória, areia, minérios (manganês, cromo, etc.), coque, pelotas, etc. 
Os vagões mais empregados nesta operação são os de modelo GF que são gôndolas e têm comportas laterais.
Podem, ainda, ser usados os vagões hopper abertos com tremonhas inferiores do tipo HA, utilizados na operação de gusa da V. Slide 62. 
Nas moegas com esteira, tem-se a descarga dos vagões por gravidade, no entanto a carga cai sobre transportadores de correia que levam a carga até armazéns ou silos. 
Neste processo, destacam-se os seguintes produtos descarregados: grãos em geral, farelo, fertilizantes, cal, magnesite, fosfato, enxofre, açúcar, etc. 
Os vagões mais empregados são os do tipo hopper, HF, com abertura na parte de baixo denominada tremonhas, V. Slide 73, ou vagões fechados do tipo FH, com portas laterais.
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EQUIPAMENTOS DE MANUSEIO
Empilhadeiras de pátio; 
As empilhadeiras de pátio têm por função receber as cargas descarregadas, principalmente em viradores de vagão e moegas em ponte, elevado, e formar as pilhas nos pátios. 
Dentre as cargas que se utilizam deste equipamento, citam-se o minério de ferro, pellots, ver V. Slide 72, e carvão.
Recuperadoras de pátio; 
As recuperadoras de pátio, V. Slide 75, ou bucket wheel em inglês, têm por função recuperar o material empilhado pelas empilhadeiras e transportá-lo por transportadores de correia para embarque em navio ou remover para um outro pátio.
Transportador de correia.
O transportador de correia é o sistema de transporte que leva o produto descarregado nos equipamentos apresentados anteriormente e leva até dentro dos armazéns, V. Slide 76.
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PÁTIO A CÉU ABERTO PARA ARMAZENAGEM DE GRANEL DE MINÉRIO DE FERRO
62
Pátio para armazenagem de contentores
2/9/2017
ISU TC
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Empilhadeira com clamp operando fardos de celulose
64
Empilhadeira reach stacker para contentores
65
Empilhadeira de garfo operando placas de aço
2/9/2017
ISU TC
66
Empilhadeira Reach Stacker operando
2/9/2017
ISU TC
67
Pórtico para movimentação de blocos de granito
2/9/2017
ISU TC
68
Virador de vagões - Pátio de Tubarão – EFVM - Vitória - ES (iniciando a operação de descarga)
2/9/2017
ISU TC
69
Virador de vagões - Pátio de Tubarão – EFVM - Vitória - ES
ISU TC
70
Tombador de camião na posição de descarga (sem camião)
71
Descarga de gusa em elevado
72
Descarga de soja em vagão hopper HFD
73
Empilhadeira empilhando pelota 
Pátio de Tubarão - Vitória – ES
ISU TC
74
Recuperadora de caçamba 
Pátio de Tubarão – Vitória - ES
75
Transportador de Correia
Pátio do Porto de Tubarão – Área Velha – Vitória - ES
ISU TC
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 TIPOS DE ARMAZÉM
Os armazéns podem ser divididos pelo tipo de carga que são armazenadas. 
Armazém de carga geral; 
Armazém de granel.
Os armazéns de carga geral podem ser: 
Planos; 
Verticalizados. 
Nos armazéns planos, as cargas são armazenadas somente na altura do piso, não aproveitando a altura do armazém, V. Slide 78.
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Armazém fio máquina
Terminal de Produtos Siderúrgicos - TPS - Serra - ES
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 TIPOS DE ARMAZÉM
No caso de armazéns verticalizados, são utilizados equipamentos que permitam a verticalização carga. 
Dentre os equipamentos de verticalização, citam-se alguns aplicados em armazéns:
1. Estante porta pallets, V. Slide 80;
2. Cantlever;
3. Push back;
4. Armazenagem dinâmica;
5. Pallets auto-portante, V. Slide 81;
6. Prateleiras.
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Sistema de prateleiras para pallets 
no armazém de um Terminal
ISU TC
80
Pallets autoportantes - Armazém de um Terminal
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 TIPOS DE ARMAZÉM
Os ARMAZÉNS DE CARGA A GRANEL têm por função a guarda de produtos a granel, V. Slide 83, usualmente produtos agrícolas como soja, farelo de soja, milho, açúcar, entre outros e também podem ser operadas outras cargas como o concentrado de cobre.
Os armazéns de granel recebem carga através de transportadores de correia que entram pelo armazém na parte superior e através de shuts na correia direcionam a posição onde a carga irá precipitar dentro do armazém. 
Esses armazéns possuem piso plano e para se retirar a carga de dentro armazém existe um conjunto de comportas, aberturas no piso, por onde a carga escoa. 
Por gravidade a carga desce para os transportadores de correia dispostos em baixo da comporta. 
Assim, as comportas são colocadas em linha acompanhando a linha do transportador de correia. 
Para se controlar o fluxo de saída de carga a ser transportada, por exemplo, para os navios, abrem-se mais ou menos comportas, V. Slide 84.
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Armazéns de granéis agrícolas
Terminal de Produtos Diversos - TPD - Tubarão - Vitória - ES
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Comporta de descarga de armazém de grãos
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SISTEMA INFORMATIZADO PARA APOIO À GESTÃO DE ARMAZÉM
O principal sistema para gestão de armazéns utilizado pela VALE é denominado WMS ou Sistema de Gerenciamento de Armazéns (Warehouse Management System - WMS). 
Os WMS são modernas ferramentas que eliminam a intervenção humana no processo, planeando eletronicamente o trabalho de forma a eliminar erros e agilizar os processos do armazém.
Este tipo de sistema identifica de quem é o pedido, quantos foram expedidos e qual foi o funcionário responsável pela atividade. 
Com a ajuda de colectores de dados, ligados em rede via radiofrequência, o sistema alerta os operadores para o fato de que ainda faltam produtos para completar o pedido de uma nota fiscal ou se está a ser expedida uma mercadoria errada.
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SISTEMA INFORMATIZADO PARA APOIO À GESTÃO DE ARMAZÉM
O endereçamento dos produtos é informado pelo sistema, o que facilita e agiliza a sua localização, além de evitar que produtos sejam armazenados em locais errados, esquecidos ou retirados indevidamente. 
Pode, ainda, controlar a data de validade, principalmente para produtos alimentícios e congelados, o que evita a perda ou a devolução do produto.
Com o WMS, tem-se em tempo real a localização da carga, visualização de espaços disponíveis o que diminui o tempo de resposta gerencial. 
Para que estes dados estejam disponíveis em tempo real, a empresa deve usar ferramentas computacionais que facilitem o processo de captura de dados, dentre eles citam-se: radio - frequência; equipamentos de informática; código de barras e RFID.
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