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IMAGENOLOGIA
RAIOS X
Raios X = emissão/onda eletromagnética. Não sofre desvio em campo elétrico ou magnético. Podem ser detectados através de cintilações numa tela fosforescente ou de impressões, chapa fotográfica. Propagam-se em linha reta para todas as direções. Tornam gases em condutores elétricos (ionização). 
Meia vida: é o tempo necessário para que metade dos núcleos de uma amostra radioativa decaiam. "A meia vida de um elemento radioativo é o intervalo de tempo em que uma amostra deste elemento se reduz à metade. Este intervalo de tempo também é chamado de período de semidesintegração. À medida que os elementos radioativos vão se desintegrando, no decorrer do tempo, a sua quantidade e atividade vão reduzindo e, por consequência, a quantidade de energia emitida por ele, em razão da radioatividade, também é reduzida. Uma característica interessante dos elementos radioativos é que em virtude da desintegração que eles sofrem, a massa que eles possuem é reduzida; nos períodos de semidesintegração, a massa é reduzida pela metade, deixando ainda a outra metade por se desintegrar, que também passará pelo período de semidesintegração e assim sucessivamente. E este processo vai acontecendo repetidamente de tal forma que a massa é reduzida, mas nunca chega a ser zero."
Exercício 1) Um dos materiais irradiados durante a operação de um reator nuclear é o fósforo-32. O procedimento para evitar a contaminação radioativa por esse material é estoca-lo, para decaimento a níveis de segurança. Sabe-se que a meia-vida do fósforo 32 é de 14 dias. Considerando 7,8mg como nível de segurança, assinale o tempo, em dias, necessário para este valor ser atingido a partir de 1 grama de fósforo-32:
Exercício 2) Se uma amostra de 131I tem 50mCi em 2 de maio, qual será sua atividade no dia 18 de maio?(dado: meia-vida 131I = 8 dias)
Exercício 3) Qual o tempo necessário para que 87,5% de uma amostra radioativa sejam desintegradas, sendo que sua meia-vida física é de 14 dias?
EFEITOS DA RADIAÇÃO
Efeito direto: quando a radiação interage diretamente com as moléculas importantes para a sobrevivência da célula, como as de DNA, podendo causar desde mutação genética até morte celular. A probabilidade da radiação interagir com a molécula de DNA é muito pequena, pois esses componentes críticos compõem uma parte tão pequena da célula.
Efeitos indiretos: são causados ​​pela interação da radiação geralmente com moléculas de água. Cada célula, como é o caso do corpo humano, é principalmente composto de água. A radiação ionizante pode quebrar as ligações que seguram a molécula de água em conjunto, a produção de radicais livres, tais como o hidroxilo OH, anião superóxido S 2 – e outros. Esses radicais podem contribuir para a destruição de outras moléculas importantes.
Efeitos Estocásticos: causam uma alteração aleatória no DNA de uma única célula que no entanto, continua a reproduzir-se. Levam à transformação celular. Os efeitos hereditários são estocásticos. Não apresentam limiar de dose. O dano pode ser causado por uma dose mínima de radiação. O aumento da dose somente aumenta a probabilidade e não a severidade do dano. Os efeitos são cumulativos: quanto maior a dose, maior a probabilidade de ocorrência.
Efeitos determinísticos: levam à morte celular. Existe uma relação previsível entre a dose e a dimensão do dano esperado, sendo que estes só aparecem a partir de uma determinada dose. A probabilidade de ocorrência e a severidade do dano estão diretamente relacionadas com o aumento da dose. As alterações são somáticas. Indivíduos diferentes apresentam sensibilidade diferente e portanto, limiares diferentes. Exemplos de efeitos determinísticos são: leucopenia, náuseas, anemia, catarata, esterilidade, hemorragia, etc.
Efeitos somáticos: são aqueles que surgem apenas na pessoa que sofreu a exposição à radiação, não afetando futuras gerações. A gravidade desses efeitos depende basicamente da dose recebida e da região atingida. Classificam-se em imediatos e tardios. Quando os efeitos biológicos surgem em até alguns dias após a exposição, eles são chamados de efeitos imediatos. Por outro lado, há efeitos que surgem apenas meses ou anos após a irradiação, e são chamados de efeitos tardios. O efeito tardio de maior importância é o câncer. Exemplos de efeitos somáticos incluem queimaduras, vômitos, cefaleia, diarreia, infecções, anemia, obstrução de vasos, ou em casos mais graves de exposição, mutações do DNA, morte celular e câncer.
Efeitos hereditários: são resultados de danos em células de órgãos reprodutores e atingem os descendentes da pessoa que sofreu a irradiação. Eles incluem as mutações celulares.
DIRETRIZES
Justificação: A justificação é o princípio básico de proteção radiológica que estabelece que nenhuma prática ou fonte adscrita a uma prática deve ser autorizada a menos que produza suficiente benefício para o indivíduo exposto ou para a sociedade, de modo a compensar o detrimento que possa ser causado.
Otimização: O princípio da otimização implica em que as exposições devem manter o nível de radiação o mais baixo possível. A proteção radiológica é otimizada quando as exposições empregam a menor dose possível de radiação, sem que isso implique na perda de qualidade de imagem.
Limitação de dose: As doses de radiação não devem ser superiores aos limites estabelecidos pelas normas de radioproteção de cada país. Esse princípio não se aplica para limitação de dose ao paciente, mas sim para trabalhadores ocupacionalmente expostos à radiação ionizante e para o público em geral.
Princípio ALARA: “tão baixo quanto razoavelmente possível”. O princípio do ALARA é baseado na diminuição da dose de radiação durante a realização de um procedimento e na limitação da liberação de materiais radioativos no meio ambiente, empregando todos os “métodos razoáveis”.
Procedimento de radioproteção: tempo, distância (a intensidade da radiação diminui quatro vezes quando se dobra a distância em relação à fonte, esse efeito ocorre devido ao fenômeno de divergência) e blindagem.
RADIAÇÕES
Radiação Primária: é a radiação emitida pelo aparelho no momento da realização do exame radiográfico. Possui pequeno comprimento de onda e grande poder de penetração, sendo direcionada pelos ângulos verticais e horizontais do aparelho. Os profissionais não devem se preocupar com a radiação primária, pois eles não ficarão entre o aparelho e o paciente durante o exame.
Radiação Secundária: são as radiações emitidas pela face do paciente que é alcançada pelo feixe de Raios X primário, prolongando-se em todas as direções. Entende-se por Efeito Compton, ou seja, a diminuição de energia (aumento de comprimento de onda) de um fóton de raios X quando ele interage com a matéria (paciente). A frequência dos raios X espalhados é sempre menor do que a frequência dos raios X incidentes. Com esta radiação os profissionais devem estar atentos com relação à proteção, pois estarão expostos, caso não se tomem medidas preventivas.
Exercício 4) Um átomo de 92U238 emite uma partícula alfa, transformando-se num elemento X, que por sua vez, emite uma partícula beta (negativa), dando o elemento Y, com número atômico e número de massa respectivamente iguais a:
PRODUÇÃO DE RAIOS X
Raios-X são produzidos pela parada súbita e choque de elétrons de alta energia, com um objeto de metal, produzindo 99% de energia calórica e 1% de energia emitida em forma de raios X. Utiliza-se um tubo de raios-X, que consiste em uma ampola de vidro a vácuo com dois eletrodos. Vácuo: necessário para evitar a desaceleração dos elétrons.
Dois eletrodos de tungstênio: Catodo – polo negativo e Anodo –polo positivo
Tungstênio: altíssimo ponto de fusão (acima de 3 mil graus) e ter um número atômico alto (74), o que favorece a geração de raios-x.
O catodo é composto de um filamento de tungstênio (W). Esse filamento é aquecido pela passagem de uma corrente elétrica de alta voltagem, produzindo uma nuvem de elétrons carregados negativamente.
O anodo fica localizado inversamente ao catodo e tem em sua face anterior umaplaca de tungstênio (W), que será o “alvo” dos elétrons, ou seja, aonde eles irão se chocar e produzir os raios-x. Os tubos de raios X podem apresentar: anodo fixo ou giratório.
Anodo Fixo ou estacionário: lâmina de tungstênio sobre uma das faces de cobre. Utilizado em tubos odontológicos e máquinas portáteis. Não suportam corrente de elétrons de alta intensidade em tempos curtos.
Anodo giratório: varia-se oponto de contato do impacto dos elétrons, diminuindo o aquecimento.
TIPOS DE PRODUÇÕES DE RAIOS X:
Freamento (ou Bremsstrahlung): diferença entre a energia cinética do elétron antes e depois do freamentoé emitida na forma de onda eletromagnética: raios X ou calor. 
Ionização: a ejeção do elétron orbital deixa uma lacuna, e os elétrons de níveis mais energéticos (externos) saltam para preencher os níveis internos (raios X característicos). 
Produção de calor - excitação: elétron acelerado transfere parte da energia para um elétron do orbital. Nos saltos de retorno, ocorre emissão de onda eletromagnética (calor).
O chumbo tem a função de “aprisionar” os raios-x dentro da ampola, existindo apenas uma parte onde ele não está presente, que é onde os raios-x vão sair. Uso de óleo entre o vidro da ampola e o chumbo no exterior da mesma. É um isolante térmico, diminui o aquecimento.
O deslocamento dos elétrons do catodo para o anodo se faz pela diferença de potencial (catodo negativo e anodo positivo), e quanto maior a energia empregada, maior será a diferença de potencial, gerando um maior deslocamento, e consequentemente uma maior intensidade dos raios-x. 
RESUMO: Produzidos através da passagem de uma voltagem alta entre dois terminais de tungstênio dentro de um tubo à vácuo. O cátodo é aquecido até a incandescência de modo a liberar elétrons livres. Quando uma alta voltagem (geralmente entre 50kV-150kV) é aplicada entre os dois terminais, os elétrons são atraídos em direção ao ânodo a uma alta velocidade. A desaceleração do elétrons em alta velocidade (com alta energia) no ânodo produz os raios-X
COMPONENTES DE UMA SALA DE RAIOS X 
Cabeçote: ampola –tubo de raios X (fixo ou rotatório)
Estativa: coluna ou eixo onde está preso o cabeçote. Normalmente possui um trilho para movimentar.
Colimador: limitador de feixe mais utilizado. Outros limitadores de feixe: diafragma, cones, cilindros.
Mesa do Exame: além do paciente, alguns acessórios, como porta-chassi, grade antidifusorae filme radiográfico. Ela é feita de material que minimize a filtração do feixe de fótons, a fim de evitar que a dose no paciente seja incrementada para a obtenção da mesma qualidade de imagem. Pode ser fixa, movimento transversal, total, vertical (posição em pé –faixa de compressão)
Grade antidifusora: Lâminas de chumbo alternadas com material espaçador de baixa densidade (fibra de alumínio) –serve para reduzir a radiação espalhada ou feixes secundários.
Porta-chassi: centralizar longitudinalmente o chassi (que contém o chassi + filme radiográfico + tela intensificadora) de modo que fique centralizado com o feixe de raios X. Nos sistemas digitais = detector digital
Painel de comando: permite acionamento do feixe à distância do objeto radiografado. Odontológicos e portáteis: no próprio aparelho, com botão de disparo por cabo. 
Painéis de comando na sala de exames: biombo com blindagem. 
PARÂMETROS TÉCNICOS DE EXPOSIÇÃO
Variáveis selecionadas no painel de comando: corrente do tubo (miliámpere, mA); tempo de exposição (segundos) ou mAs e alta-tensão (quilovolts, kV)
mA: a corrente formada pelos elétrons liberados do filamento (catodo) e acelerados em direção ao anodo. A emissão total dos RX depende do número de elétrons que colidem no alvo; depende da corrente o tubo (ampola) –quanto maior a corrente no tubo, maior o número de elétrons e, portanto, mais RX produzidos. Entretanto, a qualidade dos RX (poder de penetração) não será alterada por variações de corrente (mA-miliampére). Quantidade de radiação (qtdde fótons de RX)
Tempo de exposição: É o intervalo de tempo no qual o tubo está ligado e ocorre a emissão dos feixes de raios X (segundos). mAs: é o produto do tubo (mA) pelo tempo de exposição (s). Corresponde ao total de carga elétrica que atinge o ânodo.
kV: diferença de potencial elétrico entre o catodo e o anodo, responsável pela aceleração dos elétrons entre os eletrodos. Medida em quilovolts (kV), 25-150kV em equipamentos médicos. Qualidade do feixe de radiação; Energia dos fótons de RX; Aumenta poder de penetração. Altera tanto a intensidade quanto o poder de penetração do feixe de raios X → está envolvido com a qualidade do feixe
↑mA e tempo de exposição →mais fótons de raios X →maior a intensidade do feixe de raios X (maior quantidade). Não afetam a energia dos fótons, então não tem influência sobre o poder de penetração (ou qualidade do feixe emitido)
DENSIDADE DOS TECIDOS E ATENUAÇÃO DOS RAIOS X
• Ar: escuro –RX são menos absorvidos (ex: pulmões, estômago)
•Osso: branco opaco (cálcio absorve a maior parte dos RX)
•Tecidos moles: cinza claro (órgãos sólidos, coração, músculo, vasos sanguíneos)
•Gordura: pouco mais escura que os tecidos moles, cinza escuro (tela subcutânea)
FATORES DE QUALIDADE DA IMAGEM
Densidade: representa o grau de enegrecimento da radiografia processada. Quanto maior, menor a quantidade de luz que atravessará o filme quando colocado em frente ao negatoscópio. Varia com a quantidade de raios X emitida (mAcontrola).
Contraste: diferença de densidade em áreas adjacentes de uma radiografia ou outro receptor de imagem. O kV controla o contraste. Objetivo: Mostrar detalhes anatômicos, distinguir os diferentes tipos de tecidos e analisar as relações anatômicas
Resolução espacial: habilidade do sistema distinguir duas estruturas adjacentes, que podem ser visualizadas separadas em uma imagem. Esta não é melhorada com o aumento da radiação aplicada ao detector. A radiação espalhada ou movimento podem afetá-la, de maneira a reduzir a clareza da imagem. Falta de definição da borda da estrutura de interesse sua vizinhança, perda de definição.
Distorção: aumento é desproporcional. Pode ser causada pela espessura do objeto radiografado e sua posição em relação ao feixe.
Magnificação: aumento proporcional das dimensões. Quanto maior DOR, maior a magnificação.
RADIOGRAFIA
Na radiografia há sobreposição dos tecidos. Nitidez depende das condições técnicas durante a execução do exame e é dada pela diferença entre as áreas claras e escuras. A radiação difusa, formada durante a atenuação do feixe de raios-X no corpo, pode influenciar na qualidade da imagem. A imagem de um filme de raios X é bidimensional. Todas as estruturas ao longo da direção do feixe são projetadas sobre a mesma porção do filme. Dessa forma, muitas vezes é necessário pelo menos 2 projeções para obter informações sobre a terceira dimensão. 
PROJEÇÕES
As projeções são descritas através da direção dos raios X. Frontal: 
•Póstero-anterior (PA): feixe passa de trás para frente (projeção padrão de uma radiografia de tórax de rotina)
•Ântero-posterior(AP): é uma tomada de frente.
MÉTODOS PARA A REDUÇÃO DE EFEITO DA RADIAÇÃO SECUNDÁRIA
1) Cálculo de kV e mAs
kV = 2 x espessura + constante do aparelho
Constante = 25 (trifásicos) a 30 (monofásicos)
Espessura > 10 cmmAs= kV + CMR(constante miliamperimétricaregional)
2) Colimador: dispositivos associados ao tubo que permitem regular o tamanho e a área de incidência do feixe. A área irradiada fica limitada ao objeto de interesse. Quanto mais fechado o colimador melhor é.
3) Grade antidifusora para espessura > 10 cm
RAIOS X 
Ionização (radiação ionizante): Transformam gases em condutores elétricos. São absorvidos pelo objeto que atravessam: Corresponde a deposição local de energia no objeto irradiado. Essa absorção é tanto maior quanto mais espesso ou denso for o objeto, e também, quanto mais elevado for o número atômico que o compõe. Enegrecem películas fotográficas: provocam modificação dos grãos de bromo e prata, perceptível ao olho humano somente após um processo químico (revelação da emulsão fotográfica).DESENVOLVIMENTO DA IMAGEM:
1) Formação da imagem latente: exposição do filme à luz
2) Processo químico: Ag+→ Ag0 Íon prata em prata metálica
COMPOSIÇÃO DO FILME
Sal halogenado de prata: Ag Br
Quando exposto à radiação, ocorre a seguinte reação no grão de AgBr: Ag+ + Br0 + e-
Chassi: recipiente rígido de metal ou plástico para transporte do filme, evitando que ele seja velado pela ação da luz. •Possui dois lados distintos: o anterior (radiotransparente) e o posterior (menor que a anterior, com chumbo, travas, e onde coloca a identificação do paciente).
Écran: tela intensificadora. Acessórios usados em conjunto com os filmes radiográficos para a melhoria do nível de sensibilização do filme, já que as películas usadas para registro de imagens radiográficas são muito pouco sensíveis aos raios X. Estão localizadas na superfície interna do chassi. São adquiridas (e coladas no chassi) após a compra deste, de acordo com as características do filme. Material luminescente: fósforo. Fluorescencia
PROCESSAMENTO QUÍMICO
Revelação manual e automática: realizada em sala sem iluminação (câmara escura). 
Após o filme ser retirado do chassi, é utilizado um equipamento chamado colgadura, onde o mesmo é fixado em quatro prendedores sendo imerso em um tanque com várias substâncias químicas.
Revelação manual:
1.revelador (redutor) – formação da imagem propriamente dita
2.água ou banho interruptor – neutraliza o revelador
3.fixador (conservador) –elimina cristais (AgBr) que não receberam luz
4.água–retira substâncias indesejáveis5.varal para secagem –retira excesso de água
Revelação automática
Ocorre o mesmo como no processo manual, mas ficam extintas as colgaduras e a utilização dos tanques com químicos. O filme passa por dentro de roletes contendo os químicos, água e vapor para secagem das películas radiográficas.
SISTEMAS
PACS: sistema de armazenamento e comunicação de imagens geradas por equipamentos de diagnóstico
RIS: Sistema de Informação da Radiologia
HIS: Sistema de Informação do Hospital
RADIOGRAFIA COMPUTADORIZADA (CR)
A radiografia computadorizada utiliza um cassete similar aos chassis do sistema tela-filme, juntamente com um equipamento de raios X tradicional. A diferença é uma placa receptora, constituída de fósforo foto estimulável (PSP), usada no lugar do filme radiográfico. Placas PSP associadas a hardware e software é que são os responsáveis pela aquisição, processamento e disponibilização da imagem radiográfica. Durante o exame, quando há exposição à radiação, os raios X causam ionização na placa, resultando no aprisionamento de elétrons em estados de energia excitados.
Após a exposição à radiação X, a placa passa por uma leitora e é lida por um scanner a laser apropriado. Durante a leitura, é feita uma varredura, incidindo sobre a placa um feixe de laser de comprimento de onda próximo do vermelho. O laser do scanner adiciona energia aos elétrons excitados que, eventualmente, voltam para um nível mais baixo de energia, emitindo luz. Essa luz é medida por um detector e a imagem é digitalizada. Após o processo de leitura, as informações na placa são “apagadas” com a utilização de luz intensa, e a placa é recolocada no interior do chassi para ser utilizada novamente. 
TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA
É um método diagnóstico, no qual são utilizados feixes colimados, muito finos, de Raios X, acoplados a computadores que favoreçam imagens detalhadas de segmentos corporais. Na tomografia computadorizada, o contraste que permite gerar as imagens é resultado da diferença de absorção do feixe de raios X em função das características do tecido. Tomografia Computadorizada (TC) é um método de aquisição e reconstrução de uma imagem, de uma secção transversal, com base em medições de atenuação (“sombras”) adquirindo imagens em fatias, de forma muito mais clara do que o RX convencional. A tomografia apresenta feixes de aspectos laminar e em forma de leque. A aquisição das imagens ocorre no plano do “gantry”. A imagem final é digital e pode ser facilmente manipulada por softwares.
COMPONENTES DE UM TOMÓGRAFO
Gantry: sistema de emissão de raio X; sistema de detectores de radiação; tubo com feixe de raio X; Movimento contínuo em círculo ao redor do paciente; RX atravessam a superfície corpórea da região examinada; Parte do RX é absorvida (sendo que tecidos corporais apresentam diferentes níveis de absorção e atenuação desses raios), e parte restante incide sobre os detectores de radiação que se encontram localizadas do lado oposto ao momento do tubo de raio X
Mesa de exame; 
Console: sistema de armazenamento e apresentação de imagens (HD/teclado /monitor); 
Workstation: sistema de reconstrução 3D de imagem; 
Bomba Injetora: Injeção do contraste com seringa dupla para contraste e soro fisiológico (A), e tela de programação do contraste (B).
Colimadores: responsável por focar a radiação, determinando sua direção e formato do feixe
Placa de detectores: localizada inversamente ao tubo de raios X e ao colimador, responsável por receber a radiação que foi produzida pelo tubo de raios X. Formado por um cintilador (converte o Raio-X em luz) + fotomultiplicador (converte a luz em sinal elétrico). O feixe de raios-x sofre redução de sua intensidade, sendo atenuado.
GERAÇÕES TC
Primeira Geração: 1972, Movimento de translação e rotação do tubo de raios-x e do detector (180°); Feixe em forma de lápis (Pencilbeam); Detector único; Tempo de corte: 5 minutos por imagem
Segunda geração: 1974; Movimento de translação e rotação do tubo de raios-x e do detector; Feixe em forma de leque (cone beam); Maior número de detectores (20 a 40 detectores); Tempo de corte: em média 20 segundos por imagem.
Terceira Geração: 1975 –1977; Movimento de rotação do tubo de raios-x e dos detectores (360°); Aumento de feixe em leque; Aumento no número de detectores (200 a 600); Tempo de corte: em média 1 a 10 segundos.
Quarta geração: 1981; Movimento de rotação do tubo de raios-x (360°); Aumento de feixe em leque; Detectores estacionários, fixos (1000 a 2000); Tempo de corte: 1 segundo,
Tomógrafos helicoidais: 1980: “slipring”, baseado em equipamentos de 3ª. Geração; Com este sistema, o paciente move-se de forma contínua e lenta para dentro ou para fora do aparelho enquanto o tubo de raio-X e os detectores realizam um movimento circular contínuo de 360°. A resultante dos movimentos é equivalente a uma hélice ou espiral (aquisição helicoidal). O tubo de raio-X e os detectores realizam um movimento circular contínuo de 360°. Deslocamento horizontal da mesa do paciente, em velocidade constante, através do aparelho.
AXIAL: imagem em um plano transversal ao objeto a partir de um giro de 360 graus do feixe de raio X em torno de si (mesa estática). 
HELICOIDAL: Rotação contínua da ampola de raio X acoplada em movimento contínuo e regular em torno do paciente em cima da mesa (aquisição volumétrica) cortes de 1,0 a 10,0 mm de espessura. •Reconstrução em planos diversos do transversal são também mais fidedignos.
FATORES TÉCNICOS
1) Produção de raios x
2) kV: Unidade que mede os diferentes potenciais do tubo de Raio X; Controla a capacidade de penetração do feixe. Resolução nos detectores. Quanto maior a energia, maior o KV, maior a penetração.
3) mA: É a corrente do tubo e, portanto, é o número de elétrons que vão do catodo ao anodo (quantidade de radiação), sendo uma corrente anódica. Aumentar a amperagem significa aumentar a quantidade de elétrons sendo acelerados dentro do tubo e, portanto, a intensidade do feixe de raios. Equipamentos modernos possuem controle automático de exposição que modulam a corrente (mA) conforme a espessura da fatia irradiada. Deve-se variar o mA conforme o tamanho do paciente e/ou a parte do corpo a ser escaneada.
mAs(miliamperagem/seg): mede o número de elétrons por segundo que passam pelo tubo de raio-x -uma corrente anódica x tempo de exposição. É obtido multiplicando-se o mA pelo tempo de rotação do tubo e controla a intensidade do feixe.
RECONSTRUÇÃO DA IMAGEM
Matriz: arranjo de linhas e colunas forma a matriz da imagem digital. Quantomaior a quantidade de linhas e colunas menor será o pixel e consequentemente a imagem final apresentará melhor resolução
Resolução Espacial: a quantidade de elementos de imagem por unidade de comprimento. Quanto > o pixel, < a resolução espacial. Quanto < o pixel, > a resolução espacial;
Matriz pequena diminui resolução espacial, Matriz alta aumenta a resolução espacial.
FOV: Ao utilizar um FOV focado na aquisição das imagens temos uma melhor visualização de detalhes da região de interesse (melhor resolução espacial). Quando se amplia uma parte da imagem (zoom) teremos menos pixels do que a matriz, ou seja, aumenta o tamanho do pixel, e assim, diminui a resolução espacial
Espessura: está relacionada com o tamanho do corte. Quanto menor a espessura do corte maior o detalhamento (aumenta resolução espacial reduz o efeito de volume parcial) e maior ruído. Para reduzir o ruído temos que aumentar a dose. Incremento: distância entre um corte e o outro,
Menor espessura de corte ⇒maior detalhamento
Fatia de 1,0 mm é usado em alta resolução (ex: ouvido); Fatia de 2,5 mm é usada como exemplo para base do crânio e varredura de fossa posterior (para minimizar o volume parcial de listras, devido a estruturas óssea pequena e de alto contraste); •Atenção: em geral, reduzir a espessura de corte exige o aumento do mAs para reduzir o ruído ⇒aumento de dose
Pitch: parâmetro físico envolvido na qualidade da imagem, dose de radiação e velocidade de aquisição em um estudo de tomografia. Pitch: relação entre velocidade de deslocamento da mesa (mm/seg), e a espessura do corte (mm),
JANELAS: ajuste na imagem para discriminar estruturas na escala de cinzas:•O nível da janela (WL) é o ponto central de uma faixa de números de TC selecionada e a largura da janela (WW) é a faixa de números TC ao longo da qual a faixa de cor de cinza será exibida.
ARTEFATOS
PÓS-PROCESSAMENTO
MPR: mostra visões de planos em diferentes orientações,
MIP (Maximum Intensity Projection): obtém-se uma projeção de múltiplos planos paralelos, onde a cada pixel é atribuído o maior valor encontrado.Aplicar a atenuação de intensidade às estruturas. Usada para realçar pequenos vasos, bronquíolos ou até mesmo pontos de contraste "desenha" os valores de atenuação máxima ao longo de cada raio à uma imagem de escalas de cinza. Esta projeção pode ser orientada em qualquer plano anatômico
Volume Rendering: usa as margens das estruturas e o fundo para mostrar uma imagem 3D
MEIOS DE CONTRASTES
O Meio de Contraste é uma substância utilizada nos exames de diagnóstico por imagem para melhorar a definição das imagens obtidas. Permite a diferenciação de estruturas vasculares e realce de órgãos parenquimatosos.
Desvantagem: reações adversas indesejáveis
Positivos: radiopaco, absorvem mais radiação que estruturas vizinhas. Ex: Iodado e baritado
Negativos: radiotransparente, raios X passam mais facilmente. Uso bem menos comum. Ex: ar, gases.
PROPRIEDADES DO MEIO DE CONTRASTE
Densidade: relação entre o Número de átomos de iodo e Volume em mL de solução
Viscosidade: Força necessária para injetar substância através de um cateter.
Osmolalidade: Poder osmótico que a solução exerce sobre a água.
CLASSIFICAÇÃO DO CONTRASTE IODADODE ACORDO COM ESTRUTURA QUÍMICA
Iônicos: Alta osmolalidade (6-8x > plasma) e > risco de reação adversa.
Não-Iônicos: Baixa osmolalidade (2-3x > plasma) e < risco de reação adversa.
Isosmolar: Osmolalidade= plasma e < risco de reação adversa e nefropatia induzida por contraste (NIC) ou insuficiência renal aguda pós-contraste (IRA-PC).
VIAS DE ADMINISTRAÇÃO
Via oral: contraste hidrossolúvel (a base de iodo) ou baritado (a base de bário) diluído. Serve para aumentar a atenuação entre duas estruturas (análise de vísceras ocas), opacificaro intestino, permite diferenciar o órgão de lesões patológicas adjacentes. Administrado 1 hora antes do exame em sala. *Baritado: não utilizado em caso de suspeita de perfuração intestinal. Solução de gastrografinaa 3% (diatrizoatode sódio/meglumina). MCI iônico–Diluído em suco de fruta –Água 
Via retal: sonda, fazer direto em sala (para doenças pélvicas) –200 mLde contraste hidrossolúvel a 6% (interesse: reto e sigmóide); Insuflação por ar (interesse: cólon)
EV: administrado para o realce das estruturas vasculares e para aumentar o contraste entre as estruturas parenquimatosas: vascularizadas, hipovascularizadas avascularizadas. O contraste iodado não-iônico vem progressivamente aumentando, devido à diminuição de número de reações adversas comparado ao iônico.
SCOUT
É uma imagem de base utilizada para fazer a programação da aquisição de corte. Importante para identificar a localização do corte no volume de varredura. Marcação do início e final dos cortes no eixo Z; Distâncias entre os eixos de corte. O tubo e os detectores permanecem fixos enquanto a mesa se desloca para fazer a aquisição de imagens.
IMAGENOLOGIA
 
RAIOS X
 
Raios 
X
 
= emissão/onda eletromagnética. Não sofre desvio em campo elétrico ou 
magnético. Podem ser detectados através de cintilações numa tela fosforescente ou de 
impressões, chapa fotográfica. Propagam
-
se em linha reta para todas as d
ireções. 
Tornam gases em condutores elétricos (ionização). 
 
Meia vida
: é o
 
tempo necessário para que metade dos núcleos de uma amostra 
radioativa decaiam. "A meia vida de um elemento radioativo é o intervalo de tempo em 
que uma amostra deste elemento se re
duz à metade. Este intervalo de tempo também 
é chamado de período de semidesintegração.
 
À medida que os elementos radioativos 
vão se desintegrando, no decorrer do tempo, a sua quantidade e atividade vão 
reduzindo e, por consequência, a quantidade de energi
a emitida por ele, em razão da 
radioatividade, também é reduzida.
 
Uma característica interessante dos elementos 
radioativos é que em virtude da desintegração que eles sofrem, a massa que eles 
possuem é reduzida; nos períodos de semidesintegração, a massa é
 
reduzida pela 
metade, deixando ainda a outra metade por se desintegrar, que também passará pelo 
período de semidesintegração e assim sucessivamente. E este processo vai 
acontecendo repetidamente de tal forma que a massa é reduzida, mas nunca chega a 
ser z
ero."
 
Exercício 1) Um dos materiais irradiados durante a operação de um reator nuclear é o 
fósforo
-
32. O procedimento para evitar a contaminação radioativa por esse material é 
estoca
-
lo, para decaimento a níveis de segurança. Sabe
-
se que a meia
-
vida do fós
foro 
32 é de 14 dias. Considerando 7,8mg como nível de segurança, assinale o tempo, em 
dias, necessário para este valor ser atingido a partir de 1 grama de fósforo
-
32:
 
 
 
 
 
 
Exercício 2) Se uma amostra de 131I tem 50mCi em 2 de maio, qual será sua atividade
 
no dia 18 de maio?(dado: meia
-
vida 131I = 8 dias)
 
 
 
 
IMAGENOLOGIA 
RAIOS X 
Raios X = emissão/onda eletromagnética. Não sofre desvio em campo elétrico ou 
magnético. Podem ser detectados através de cintilações numa tela fosforescente ou de 
impressões, chapa fotográfica. Propagam-se em linha reta para todas as direções. 
Tornam gases em condutores elétricos (ionização). 
Meia vida: é o tempo necessário para que metade dos núcleos de uma amostra 
radioativa decaiam. "A meia vida de um elemento radioativo é o intervalo de tempo em 
que uma amostra deste elemento se reduz à metade. Este intervalo de tempo também 
é chamado de período de semidesintegração. À medida que os elementos radioativos 
vão se desintegrando, no decorrer do tempo, a sua quantidade e atividade vão 
reduzindo e, por consequência, a quantidade de energia emitida por ele, em razão da 
radioatividade, também é reduzida. Uma característica interessante dos elementos 
radioativos é que em virtude da desintegração que eles sofrem, a massa que eles 
possuem é reduzida; nos períodos de semidesintegração, a massa é reduzida pela 
metade, deixando ainda a outra metade por se desintegrar, que também passará pelo 
período de semidesintegração e assim sucessivamente.E este processo vai 
acontecendo repetidamente de tal forma que a massa é reduzida, mas nunca chega a 
ser zero." 
Exercício 1) Um dos materiais irradiados durante a operação de um reator nuclear é o 
fósforo-32. O procedimento para evitar a contaminação radioativa por esse material é 
estoca-lo, para decaimento a níveis de segurança. Sabe-se que a meia-vida do fósforo 
32 é de 14 dias. Considerando 7,8mg como nível de segurança, assinale o tempo, em 
dias, necessário para este valor ser atingido a partir de 1 grama de fósforo-32: 
 
 
 
 
 
Exercício 2) Se uma amostra de 131I tem 50mCi em 2 de maio, qual será sua atividade 
no dia 18 de maio?(dado: meia-vida 131I = 8 dias)

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