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Sistema emissor de raios X O processo de produção de uma imagem radiológica e composto basicamente por uma fonte geradora de radiação, o objeto de irradiação (corpo do paciente) e um sistema de registro do resultado da interação do feixe de fótons com o corpo. Gerador de raios X Gerador de raios X: fornecer corrente elétrica e tensão ao tubo; Faz-se necessário uma tensão de, aproximadamente, 15 V no filamento que fornece os elétrons; Tensão entre 20000 V e 150000 V para que tais elétrons sejam acelerados, em direção ao ânodo, tornando possível a geração de raios X. Gerador de raios X Os transformadores são os principais componentes dos geradores; Função de converter a tensão de entrada (110 – 220 V) em tensões menores (tensão do filamento) e tensões maiores (tensão aplicada entre o cátodo e o ânodo). Gerador de raios X Transformador de alta voltagem O cátodo possui um filamento que fornece elétrons ao tubo de raios X e possui seu próprio circuito elétrico (P). Esses elétrons devem ser acelerados, do cátodo em direção ao ânodo, de forma a resultar na produção de raios X. Transformador de alta voltagem Além do circuito elétrico do cátodo, pode- se observar, o circuito elétrico que aplica tensão entre o cátodo e o ânodo (G). Transformador de alta voltagem Essa diferença de potencial aplicada, ou seja, a tensão aplicada, deve ser grande para que forneça energia cinética suficiente para fazer com que os elétrons livres do cátodo sejam acelerados em direção ao alvo: o ânodo. Utiliza-se um transformador do tipo elevador, que aumenta a tensão de entrada (110 - 220 V) a valores da ordem de quilovolts (kV). Transformador de alta voltagem Os elétrons são acelerados do cátodo ao ânodo somente quando uma tensão mínima é aplicada; Gerador do tipo monofásico: tensão aplicada é iniciada com valores próximos de zero, atinge um valor máximo e volta a cair para valores próximo de zero. Transformador de alta voltagem A tensão aplicada entre o cátodo e o ânodo depende do tipo de gerador utilizado; Esses podem ser do tipo monofásicos, trifásicos de 6 e 12 pulsos, potencial constante e de alta frequência. MONOFÁSICO: Transformador de alta voltagem Tensão típica para os geradores trifásicos de 6 e 12 pulsos, há sobreposição dos pulsos, de forma que o valor inicial comece em zero e mantenha-se, praticamente, constante durante toda a produção de raios X; A intensidade de raios X produzidos reflete a constância da tensão aplicada entre cátodo e ânodo. Transformador de alta voltagem Os geradores de alta frequência e de potencial constante fazem com que a tensão aplicada seja ainda mais constante, sendo que a intensidade de raios X produzidos possua o mesmo comportamento. Transformador de alta voltagem Para aquisição de uma imagem, faz-se necessário a seleção da tensão de pico (kVp), da corrente elétrica (mA), do tempo de exposição, e do tamanho do ponto focal; O operador do equipamento de raios X seleciona, manualmente, o valor de tensão que será aplicado ao tubo. Transformador de alta voltagem O valor de KVp depende da região anatômica a ser radiografada, variando de valores para regiões mais ou menos espessas, como, por exemplo, o abdômen e o joelho. O valor selecionado pelo operador é conhecido por tensão de pico (kVp) pois é o valor máximo que a tensão alcançará. Transformador de alta voltagem A tensão de pico (kVp) determina a qualidade do feixe de raios X (o quão penetrante o feixe de raios X será), o qual possui um papel muito importante no contraste da imagem. Transformador do filamento O filamento, composto por tungstênio, é o responsável por fornecer elétrons que serão acelerados até o ânodo, resultando na produção dos raios X. Transformador do filamento Quando a intensidade de corrente elétrica passa pelo filamento, faz com que o filamento aqueça, gerando uma nuvem de elétrons livres, por meio de emissão termoiônica. Transformador do filamento Uma vez que a nuvem de elétrons no filamento é gerada, faz-se necessário aplicar uma tensão elétrica, entre o cátodo e o ânodo, Tensão suficiente para fazer com que os elétrons do filamento sejam acelerados. A tensão é determinada pelo operador de raios X, que seleciona o melhor valor, dependendo da região anatômica, a ser radiografado. Tubos de raios X O tubo consiste de um envoltório de vidro, o qual possui vácuo em seu interior; De um lado do tubo, há o cátodo (eletrodo negativo) e, do outro lado, há o ânodo (eletrodo positivo), ambos hermeticamente selados dentro do tubo. Tubos de raios X Cátodo Filamento, com um circuito próprio que o fornece corrente elétrica, e uma capa focalizadora de elétrons; Capa focalizadora direciona os elétrons em direção ao ânodo, de forma que atinjam o alvo em uma região bem delimitada: o ponto focal. Cátodo Cátodo O material utilizado no filamento é o tungstênio. A escolha desse material se deve ao fato de que o tungstênio possui um alto ponto de fusão (3370 ºC). Quando a corrente elétrica atravessar o filamento, causando aquecimento (~ 2426 ºC), o mesmo não romperá. Ânodo Os elétrons que são acelerados atingem o ânodo, depositando a maior parte de sua energia em forma de calor, e uma pequena parcela da energia (1%) é convertida em emissão de raios X; A escolha do tungstênio como material do alvo se deve ao fato de que o alvo deve ter um elevado número atômico e um alto ponto de fusão; Ânodo O alvo é acoplado à uma peça de cobre, que é um bom condutor de calor, o qual é resfriado em um óleo; A fim de resfriar o alvo, a maior parte dos equipamentos médicos conta com ânodo giratório; Dessa forma, os elétrons transmitem a energia em um alvo com rotação contínua, espalhando energia térmica em uma grande área do alvo. Ânodo Ânodo Os ângulos dos ânodos em equipamentos médicos variam de 7 a 20 graus, sendo que ângulos de 12° a 15° são os mais comuns; O tamanho do ponto focal real é a área no ânodo que é atingida pelos elétrons, e é determinado pelo tamanho do filamento do cátodo. Radiação de frenagem e RX característicos A probabilidade de um elétron interagir com o átomo do alvo está relacionada ao número atômico do material do alvo; Quanto maior o número atômico, maior a quantidade de prótons e nêutrons no núcleo e, portanto, maior a probabilidade de interação do elétron. Radiação de frenagem e RX característicos Um átomo com número atômico elevado possui maior quantidade de elétrons em sua eletrosfera; Desta forma, o elétron que foi acelerado, do cátodo em direção ao ânodo, tem maior probabilidade de interação com um elétron da eletrosfera do átomo do ânodo, quanto maior for o número atômico. Radiação de frenagem e RX característicos Radiação de frenagem Resultado da interação entre um elétron com alta velocidade e o núcleo do átomo do alvo; Ao passar próximo do núcleo (que possui carga positiva), o elétron (carga negativa) pode sofrer alteração da sua trajetória inicial, devido à força de atração que o núcleo causa; Portanto, ao alterar sua trajetória inicial, o elétron perde parte de sua energia na forma de radiação de frenagem. Radiação de frenagem e RX característicos Quanto mais próximo do núcleo o elétron passa, maiores são as forças exercidas pelo núcleo, resultando em um desvio maior da trajetória inicial do elétron. No caso do elétron da Fig. B, a radiação de frenagem possuí maior energia (E2) que a radiação gerada quando o elétron da Fig. A interage com o núcleo (E1). Radiação de frenagem e RX característicos Radiação característica Ocorre quando o elétron acelerado do cátodo interage com um elétron da eletrosfera do átomo do ânodo. Como acontece... Um elétron com energia cinética suficiente interage com o elétron da eletrosfera, transferindo-o parte de sua energia e o ejetando da sua órbita (camadas K, L ou M). Radiação de frenagem e RX característicos Radiação característica Ao ejetar um elétron, o átomo se ioniza, gerando uma vacância em sua eletrosfera; Um elétron de uma órbita mais externa transita, então, para a órbita do elétron que foi ejetado e passa a ocupar a vacância; Ao transitar de órbita, o elétron emite energia na forma de radiação. Variação na produção de Raios X O espectro de raios X pode variar devido a alguns fatores, como: (1) a corrente elétrica que passa pelo tubo (mA); (2) o número atômico do alvo utilizado; (3) o tipo de gerador acoplado ao tubo de raios X; (4) a filtração inerente e a filtração adicional do feixe de raios X e; (5) a tensão aplicada entre cátodo e ânodo (kVp). Variação na produção de Raios X (1) a corrente elétrica que passa pelo tubo (mA) A corrente elétrica que que atravessa o tubo de raios X altera a quantidade de fótons de raios X que serão produzidos. Portanto, ao aumentar a corrente no tubo, aumenta-se o número de fótons produzidos. Variação na produção de Raios X Variação na produção de Raios X (2) o número atômico do alvo utilizado Quanto maior o número atômico do alvo, maior será a carga positiva do núcleo e maior será a quantidade de elétrons nas camadas da eletrosfera, possibilitando mais interação com o elétron acelerado; Há aumento no número de fótons produzidos para materiais de maior número atômico. Variação na produção de Raios X Variação na produção de Raios X (3) o tipo de gerador acoplado ao tubo de raios X Variação na produção de Raios X (4) a filtração inerente e a filtração adicional do feixe de raios X Dentro do tubo, além de atravessar o alvo, os fótons de raios X devem atravessar o envoltório de vidro, o óleo e a janela de berílio; Esses materiais fazem parte da composição do tubo e não podem ser retirados, além disso, são parte da filtração inerente da qual os fótons de raios X devem atravessar. Variação na produção de Raios X A filtração reduz efetivamente os fótons de baixa energia que compõe o espectro de raios X; Após atravessarem todos os materiais do tubo de raios X, os fótons ainda devem ter energia o suficiente para atravessarem todo o paciente e chegarem ao detector de imagem; Se os fótons de baixa energia não fossem atenuados pela filtração inerente e chegassem ao paciente, tais fótons iriam interagir com o corpo do paciente, sendo absorvidos pelos tecidos. Variação na produção de Raios X Entretanto, é de grande importância que a quantidade de fótons absorvidos pelos pacientes seja a menor possível, uma vez que os mesmos não contribuem na formação da imagem e são responsáveis pela dose no paciente, podendo causar prejuízos na estrutura do DNA. Variação na produção de Raios X Filtração adicional: O filtro é posicionado entre a saída do tubo de raios X e o paciente; O resultado de adicionar filtração na saída do feixe de raios X é o aumento da energia média do feixe; A filtração adicional faz com que fótons de baixa energia que atravessaram os componentes do tubo sejam absorvidos. Variação na produção de Raios X Variação na produção de Raios X À medida que os raios X se tornam mais penetrantes, devido à filtração, uma menor dose incidente no paciente é necessária para obter a mesma quantidade de fótons no detector de imagem, resultando em uma redução de dose no paciente. Variação na produção de Raios X (5) a tensão aplicada entre cátodo e ânodo (kVp) A tensão aplicada ao tubo está relacionada à qualidade do feixe de raios X produzidos, bem como com a eficiência de produção de raios X; Para selecionar a tensão ideal, faz-se necessário avaliar a espessura e a composição de tecidos da região a ser radiografada. Interrupção automática da exposição Com exceção de exames que possuem pouca variabilidade no tamanho/espessura da região anatômica (como, por exemplo, mãos e pés), recomenda-se o uso do controle automático de exposição (CAE) para alcançar uma qualidade de imagem adequada. Interrupção automática da exposição O CAE consiste em um sistema que mede a quantidade de radiação incidente no detector de imagem (filme em sistemas analógicos e detectores digitais em novos sistemas); Para que uma imagem possua qualidade, faz-se necessário que uma quantidade mínima de fótons de raios X atravesse o paciente e alcance o detector; Nesse caso, o CAE determina o momento no qual o equipamento cessa a produção de raios X, após receber uma quantidade ideal de radiação. Formação da imagem radiográfica As imagens de raios X são formadas por meio da interação da radiação com o interior do corpo humano; Os detectores de radiação, desde analógicos até digitais, devem produzir a melhor imagem possível, permitindo a detecção de objetos que possuem tamanho e o contraste reduzidos. Formação da imagem radiográfica Aquisição da imagem de raios X conta com três passos: (1) Interação da radiação que atravessou o paciente com um detector, formando uma imagem latente; (2) O detector deve manter, temporariamente, a imagem latente; (3) Transformação da imagem latente em imagem visível. Filme radiográfico Foi o primeiro detector usado para formação da imagem de raios X. Em sistemas que utilizam tela-filme, a densidade óptica (medida de enegrecimento do filme), em uma localização específica, é determinada pelas características de atenuação da anatomia do paciente. Filme radiográfico Estrutura do filme radiográfico O filme radiográfico convencional também é, muitas vezes, identificado como detector analógico de radiografia ou detector do sistema tela-filme; Sua composição é muito semelhante aos filmes fotográficos sensíveis à luz, utilizados nas câmeras de fotografia mais antigas. Filme radiográfico Estrutura do filme radiográfico O filme convencional consiste de uma camada de emulsão que, na verdade, é uma gelatina (substância colóide) de aproximadamente 10 μm de espessura; Suportada por uma base de poliéster de 150 a 200 μm de espessura. Após a camada de emulsão, ainda existe uma camada protetora. Filme radiográfico Filme radiográfico Estrutura do filme radiográfico A gelatina que compõe a emulsão contém grãos de haleto de prata; Sua composição é de 98% de brometo de prata (AgBr) e o restante é, usualmente, iodeto de prata (AgBI). Filme radiográfico Estrutura do filme radiográfico Os haletos podem ser sensibilizados por radiação X ou luz para formação de uma imagem latente (imagem ainda não formada); Os grãos de haleto de prata possuem, tipicamente, cerca de 1 μm de diâmetro e existem cerca de 10^7 grãos por centímetro cúbico em cada filme radiográfico. Filme radiográfico Os filmes radiográficos estão associados a telas intensificadoras de fósforo, que também são chamadas de écrãs; Essas telas são responsáveis por absorver fótons de raios X e convertê- los em luz, por processos de luminescência. TELA INTENSIFICADORA - ÉCRAN Filme radiográfico Ambos (filme e tela intensificadora) estão inseridos em cassetes ou chassis de plástico para sua proteção e para impedir que o filme seja sensibilizado pela luz visível, antes de sua utilização em radiografias. TELA INTENSIFICADORA - ÉCRAN Chassi Recipiente articulado de metal e plástico; Contato filme/ecrán Suas superfícies internas irão comprimir a superfície do ecrán contra a superfície do filme. TELA INTENSIFICADORA - ÉCRAN Embora essas alterações nos grãos não sejam visíveis, a deposição de prata metálica em um filme exposto a um feixe de raios X é proporcional à quantidade de radiação que atravessou o paciente; Essa quantidade é capturada e armazenada como uma imagem latente na emulsão fotográfica. FILME RADIOGRÁFICO: IMAGEM LATENTEPARÂMETROS DA TÉCNICA RADIOGRÁFICAFILME RADIOGRÁFICO: SENSIBILIZAÇÃO Filme radiográfico TELA INTENSIFICADORA - ÉCRAN Filme radiográfico Cada fóton de raios X gera vários fótons de luz; Tais fótons de luz atingem o filme radiográfico formando a imagem latente; Observa-se que uma menor quantidadede raios X é necessária para gerar uma imagem com bom contraste, uma vez que a tela intensificadora magnifica a quantidade de fótons. TELA INTENSIFICADORA - ÉCRAN Filme radiográfico Depois da etapa de sensibilização do filme, ocorre o processo de revelação, que consiste na conversão da imagem latente invisível em uma imagem visível e permanente. Revelação do filme radiográfico Filme radiográfico Os parâmetros de revelação de um filme são muito afetados pela temperatura e pelo tempo de contato com o revelador.; O aumento da temperatura, ou do tempo do revelador, aumentam o contraste e a densidade do filme; O processo de revelação é um dos aspectos mais importantes na produção de imagens de boa qualidade. Revelação do filme radiográfico Dispersão do feixe de raios X Quando a radiação é espalhada, ocorre uma mudança de direção de deslocamento provocada por uma interação com o material absorvedor; Lembrando que o material absorvedor pode ser um filtro metálico, o corpo do paciente, a mesa de exame e até mesmo os materiais que compõem o detector de radiação, entre outros materiais. Dispersão do feixe de raios X A radiação espalhada é indesejável na radiologia diagnóstica porque reduz o contraste da imagem; Utilizando-se baixas tensões no tubo (kVp), há menor dispersão; No entanto, reduzir a voltagem do tubo de raios X reduz o poder de penetração do fóton no paciente; Portanto, não é um método prático para reduzir a dispersão. Dispersão do feixe de raios X COMO REDUZIR A DISPERSÃO DO FEIXE DE RAIOS X????? Dispersão do feixe de raios X Existem grades antidispersivas, que podem ser utilizadas entre o paciente e o detector de radiação, que diminuem, muito, a radiação espalhada; As grades são compostas por barras paralelas, estreitas, de chumbo; Os raios X passam entre as barras, que são preenchidas com materiais de baixa atenuação. Dispersão do feixe de raios X Dispersão do feixe de raios X Fluoroscopia É um procedimento de imagem que permite a visualização em tempo real do paciente; Sistemas fluoroscópicos usam intensificadores de imagem acoplados a sistemas de televisão; Os novos sistemas de detecção de imagem radiográfica se dividem entre radiologia computadorizada e digital. Fluoroscopia Fluoroscopia Um intensificador de imagem converte a radiação incidente em uma imagem de luz amplificada, que permite sua visualização, gravada em formato de radiografia ou vídeo; Registro da imagem Fluoroscopica A tela de fósforo de entrada absorve os fótons de raios X e reemite parte da energia absorvida como fótons de luz; O fósforo de entrada é tipicamente uma tela de 200 a 400 μm de iodeto de césio (CsI). Registro da imagem Fluoroscopica A tela de fósforo de entrada absorve os fótons de raios X e reemite parte da energia absorvida como fótons de luz; Registro da imagem Fluoroscopica Os fótons de luz emitidos pela tela de entrada são absorvidos por um fotocátodo que reemite fotoelétrons; Os fotoelétrons são acelerados por meio do tubo intensificador de imagem, pelo ânodo, e focalizados na tela de fósforo de saída por uma lente eletrostática. Registro da imagem Fluoroscopica Esses elétrons são absorvidos pelo fósforo (ZnCdS: Ag) e emitem um grande número de fótons de luz; A imagem formada na saída de um intensificador de imagem é mais brilhante do que a tela de entrada por um fator milhares de vezes maior. Registro da imagem Fluoroscopica A tela de fósforo de entrada absorve os fótons de raios X e reemite parte da energia absorvida como fótons de luz; O fósforo de entrada é tipicamente uma tela de 200 a 400 μm de iodeto de césio (CsI). Registro em televisão A fluoroscopia usa sistemas de televisão de circuito (TV) para visualizar a saída das imagens do intensificador de imagem; Câmeras de TV convertem imagens de luz em sinais elétricos (vídeo) que podem ser gravados ou visualizados em um monitor. Imagem digital Radiografia computadorizada. Radiografia digital direta e indireta. Radiografia computadorizada É uma modalidade que produz imagens digitais e seus detectores são placas de fósforo fotoestimuláveis; Os fótons de raios X transmitidos pelo paciente, e pela mesa de exame, interagem com os elétrons na placa de fósforo, criando uma imagem latente, que pode ser lida posteriormente numa leitora CR. Radiografia computadorizada Após a leitura da placa de fósforo fotoestimulável, dentro da leitora CR, o sinal de luz detectado é armazenado em uma matriz digital de um computador; Essa matriz corresponde a uma imagem digital dividida em pixels. Cada pixel, ou elemento de imagem, possui um certo nível de intensidade que, quando associado a tons de cinza, forma o contraste de uma imagem digital. Radiografia digital indireta Também são chamados de cintiladores e produzem luz, que é, posteriormente, detectada por detectores sensíveis à luz; O iodeto de césio (CsI) é o material de fósforo mais comumente utilizado em detectores indiretos, por possuir excelentes propriedades de absorção de raios X; A eficiência de conversão de CsI é de 10%, de modo que 10% da energia absorvida de raios X é emitido sob a forma de energia luminosa. Radiografia digital direta A energia dos raios X é convertida em sinal de energia elétrica em uma camada de fotocondutor. Vários materiais podem ser usados para construir fotocondutores, incluindo selênio amorfo, zinco telureto de cádmio e iodeto de chumbo. Radiografia digital direta Mensurar a radiação é extremamente importante para se conseguir aplicações cada vez mais acuradas e benéficas; Medir a quantidade de radiação é extremamente importante para que se consiga manipular com precisão as práticas que envolvem essa energia. DA é definida pelo quociente de dE por dm, onde dE é a energia média depositada em uma determinada massa dm de matéria, conforme apresentado na equação 1. DA = d𝐸 d𝑚 No Sistema Internacional (SI), a unidade de DA é o Gray (Gy). Antigamente, a dose absorvida era medida em rad (1 Gy = 100 rad). Durante a rotina clínica, a dose absorvida pelo Indivíduo Ocupacionalmente Exposto (IOE) é medida através do uso de dosímetros; Todos os IOE devem usar um dosímetro na altura do tórax. Existem alguns procedimentos no qual o IOE fica muito próximo da fonte de radiação e, consequentemente, a dose absorvida por este profissional é maior; Um exemplo, são os procedimentos de radiologia intervencionista, onde o médico fica o tempo todo ao lado do paciente e do tubo de raios X. Quanto mais próximo ao paciente maior será a dose absorvida pelo IOE; Nesses casos, pode-se solicitar o uso de dosímetros do tipo anel ou pulseira. Esses dosímetros aumentam a precisão da mensuração da radiação. Grandeza de dose utilizada em proteção radiológica para expressar quantidade de dose específica decorrente de diferentes tipos de radiação; A somatória das doses absorvidas, DA,R, decorrentes da incidência de diferentes tipos de radiação, multiplicada pelos fatores de ponderação de cada tipo de radiação, wR, resulta na DE wR é o fator de peso de cada radiação R, que permite converter a dose absorvida no tecido, em dose equivalente No radiodiagnóstico, o fator de ponderação, wR, é igual a 1; No SI, a unidade de DE é J.kg -1 e recebe o nome de Sievert (Sv). Antigamente, era medida em rem, Roentgen equivalent in man (1 Sv = 100 rem) 𝑫𝑬 = 𝑹𝒘𝑹 . 𝑫𝐀,𝑹 Essa grandeza é específica para o material e o tipo de radiação incidente e só se aplica a exposições de pessoas. É a grandeza que melhor descreve os riscos envolvidos em uma determinada exposição. A dose efetiva é definida como uma somatória ponderada das doses equivalentes de todos os tecidos de um indivíduo, como descrito na equação a seguir: 𝑬 = 𝑻𝒘𝑻 . 𝑯𝑻 Os valores de wT são determinados para representar as contribuições de umúnico órgão ou tecido para os detrimentos totais proporcionados por uma exposição à radiação; No SI, a unidade de dose efetiva é o J.kg-1 e Quanto maior o valor de wT mais radiossensível é o órgão/estrutura e mais prejudicial é a exposição desta estrutura. Radiação ionizante é um importante recurso utilizado em diagnósticos e tratamentos de doenças, no entanto, é um potente agente carcinogênico e promotor de mutações. Os efeitos biológicos induzidos pela radiação ionizante podem ter um grande tempo de latência e só se manifestar anos depois de sua indução. No entanto, os eventos químicos que os desencadeiam acontecem em poucos milissegundos. O processo de ionização, produzido pela radiação ionizante, pode alterar o arranjo da eletrosfera dos átomos; Se a energia de excitação ultrapassar a energia de ligação química entre os átomos, é possível a ocorrência de quebra das ligações químicas e, consequentemente, mudanças moleculares. Caso a radiação afete moléculas que fazem parte da composição de uma célula, esta pode sofrer as consequências de suas alterações, diretamente ou indiretamente, com a produção de íons, elétrons e radicais livres; A interação da radiação com a célula pode resultar em alteração ou morte celular. Os danos nos DNAs resultam em anormalidades nos cromossomos, chamadas de aberrações cromossômicas. Entre seus danos, os mais frequentes são: mudança de uma base, perda de uma base, quebra das pontes de hidrogênio, quebra de uma fita, quebra de duas fitas, ligação cruzada dentro da hélice de uma molécula de DNA, ligação cruzada entre duas moléculas de DNA ou ligação de uma molécula de DNA a uma proteína. As quebras das duas fitas da molécula de DNA é a lesão que mais demanda energia; No entanto, exposições à raios X em doses bastante baixas já são suficientes para proporcionar essas lesões. Produção de dano biológico, a molécula da água irradiada sofre radiólise (quebra por radiação); São produzidos íons H+ e OH- e radicais livres; Os íons H+ e OH- não produzem nenhuma consequência, já que estes existem em grande quantidade nos fluidos corporais; No entanto, os radicais livres podem se manter estáveis ou reagir com outras moléculas em solução; Os radicais livres podem ainda se recombinar e produzir peróxido de hidrogênio, agente oxidante poderoso, e demais reagentes, que podem interagir com as moléculas de DNA resultando em dano biológico. Surgem no próprio indivíduo que recebeu a exposição, não afetando, assim, gerações futuras; São originados devido aos danos às células do corpo do indivíduo. Dependem, principalmente: 1) Dose absorvida 2) Tempo de exposição 3) Região corporal irradiada Acontecem nos descendentes; Patrimônio genético do indivíduo é afetado pela radiação; Radiação deve interagir com os cromossomos das células germinativas dos indivíduos, provocar danos e essas células precisam ser utilizadas para a produção de gametas. A proteção radiológica, segundo a Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN, 2011), é o conjunto de medidas que visam proteger o homem, seus descendentes e seu meio ambiente contra possíveis efeitos indevidos causados por radiação ionizante Nenhuma prática que envolva radiação ionizante deve ser autorizada, a menos que produza suficiente benefício para o indivíduo exposto ou para a sociedade; Benefícios e os riscos de outras técnicas diagnósticas e terapêuticas que envolvam menos ou nenhuma exposição à radiação ionizante devem ser levados em consideração. Exposições devem ser feitas com o menor nível de radiação possível, sem que isso implique em perda na qualidade do objetivo da exposição; Tais atividades devem ser planejadas, analisando-se em detalhes o que se pretende atingir e de que maneira os profissionais deverão atuar. As doses de radiação, decorrentes de todas as práticas que o indivíduo possa estar exposto, não devem exceder os limites estabelecidos pelas normas de radioproteção; Esse princípio só se aplica à IOE e ao público em geral, não restringindo doses de radiação para o paciente sob tratamento. A dose que um indivíduo recebe é inversamente proporcional ao quadrado da distância entre ele e a fonte. A dose que um indivíduo recebe é inversamente proporcional ao quadrado da distância entre ele e a fonte. O tempo de exposição é diretamente proporcional à dose de radiação. Dessa maneira, quanto menor o tempo empregado em uma tarefa em que o indivíduo está exposto à radiação, menor será a dose recebida nesta atividade; Quanto maior o treinamento para a execução de determinada atividade e quanto maior for a otimização da habilidade do indivíduo, menos tempo será gasto e, assim, menor a será a dose recebida. Blindagem, quando aplicável, deve ser considerada como indispensável em qualquer prática envolvendo radiação ionizante; A blindagem deve ser feita em todos os ambientes onde possuem equipamentos e fontes de radiação; As paredes são construídas com cimento de maior número atômico e são mais espessas que paredes comuns; Além disso, podem ser aplicados camadas de chumbo às paredes. Como proteção extra, são utilizados muitas vezes biombos de chumbo que permitem que o operador do equipamento permaneça dentro da sala que contém a fonte de radiação. Os IOE e indivíduos do público que estiverem dentro da sala durante os procedimentos que envolvam radiação ionizante, devem utilizar equipamentos plumbíferos, como óculos, aventais e protetores de tireoide. Além disso, quando possível, os pacientes também devem se munir com acessórios que os protejam da radiação; Nesses casos, a blindagem é feita de modo a proteger órgãos que não serão objeto de estudo do exame. O estudo das estruturas anatômicas na radiografia tem como objetivo identificar e reconhecer alterações causadas por doenças e lesões; O conhecimento dos aspectos anatômicos normais facilita a identificação de alterações patológicas e estruturais. Crânio: 22 ossos (neurocrânio e viscerocrânio); Pescoço: sete vértebras cervicais – e o osso hioide; tórax coluna torácica (12 vértebras torácicas), esterno e costelas; Abdômen: ossos da coluna lombar (cinco vértebras lombares) e osso sacro. Ossos dos membros superiores e inferiores Fraturas - descontinuidade do osso ou da cartilagem; Descritas e classificadas de acordo com sua localização, extensão, direção, posição e número de linhas de fraturas e fragmentos ósseos resultantes. Fratura simples (fechada): quando a pele permanece intacta; Fratura composta (aberta): quando há presença de ferimento na pele e projeção do osso através da mesma. Fratura completa: quando todas as superfícies corticais estão rotas. Classificada em 3 tipos: 1) Fratura transversal 2) Fratura oblíqua 3) Fratura em espiral 1) Fratura transversal: fratura em ângulo quase reto em relação ao eixo longitudinal do osso; 2) Fratura oblíqua: a fratura atravessa o osso em um ângulo oblíquo. Mecanismo de lesão, geralmente é uma força compressiva; 3) Fratura em espiral: o osso é separado e a fratura forma espirais ao redor do eixo longitudinal. Fratura incompleta: ocorre quando há ruptura focal do córtex. Fratura cominutiva: quando o osso é estilhaçado ou esmagado, resultando em mais de 2 fragmentos. Quando há lesão da cartilagem, as fraturas são classificadas como: 1) Transcondral: somente a superfície cartilaginosa; 2) Condral: somente a cartilagem envolvida; 3) Osteocondral: cartilagem + osso subjacente envolvidos. Normalmente, ocorrem nos ossos longos - aqueles em que o comprimento é maior que sua largura; A localização da fratura pode ser na epífise, metáfise ou diáfise; Quando localizada na diáfise, deve-se descrever se ocorre no terço proximal, médio ou distal. Quando articulação é deslocada da posição (perdacompleta de continuidade da articulação) A luxação do ombro ocorre devido ao deslocamento da articulação glenoumeral. Pode ser dividida em luxação anterior (96% dos casos), posterior (2% a 4% dos casos) ou deslocamento anteroinferior Principais itens de avaliação: 1) Alterações de partes moles;*** 2) Calcificações periarticulares; 3) Desvios de alinhamento; 4) Características do osso (densidade, erosão, cistos subcondrais, esclerose e osteófitos), 5) Periostites; 6) Redução do espaço articular; 7) Alterações ligamentares (frouxidão, rotura ou contratura levando à subluxação, luxação ou instabilidade). *** Achados radiográficos: 1) Estreitamento do espaço articular; 2) Esclerose subcondral; 3) Osteófitos (alteração óssea) na margem articular – osteofitose; 4) Formação subcondral de cistos. Correto posicionamento – equidistância entre a borda medial das clavículas em relação ao processo espinhoso das vertebras torácicas superiores; Incidências mais utilizadas PA e perfil em apneia inspiratória máxima. AVALIAÇÃO DA ROTAÇÃO AVALIAÇÃO DA ROTAÇÃO RX sem rotação: - Distância entre processos espinhosos e margem medial da clavícula devem ser iguais dos lados D e E AVALIAÇÃO DA ROTAÇÃO RX paciente em rotação: - Distância entre processos espinhosos e margem medial da clavícula não são iguais nos lados D e E 1- campos pulmonares 2 e 3 – hilos pulmonares (hilo D 2,5 cm mais baixo que o esquerdo) 4 – traquéia (levemente desviada para D) 5- arco aórtico 6 e 7 – diafragma (cúpula D aproximadamente 3 cm mais alta que a E) 8 – seio costofrênico (devem ser agudos, opacidade ou velamento indicam derrame pleural) 9 – coração (diâmetro máx. área cardíaca deve ser menor que a metade do diâmetro transtorácico 10 - estômago Acúmulo de líquido no espaço pleural; Por ser mais pesado que o ar, localiza-se na base da cavidade pleural; O primeiro sinal é o velamento do seio costofrênico; O tamanho da densidade é proporcional ao tamanho do derrame, podendo ocorrer velamento total do hemitórax e compressão do parênquima adjacente. Derrame pleural Definimos derrame pleural como o acúmulo anormal de líquido na cavidade pleural; A pleura que recobre os pulmões e as cissuras interlobares é chamada de visceral e nos demais trajetos é chamada de parietal; Entre essas duas subdivisões pleurais, temos um espaço denominado espaço pleural ou cavidade pleural. Derrame pleural O líquido (límpido e incolor), nessa cavidade pleural, está presente em poucas quantidades (0,1ml/kg em média), é renovado constantemente por um balanço de forças e pressões hidrostáticas e osmóticas (fisiologicamente), de forma que a acumulação de líquido no espaço pleural pressupõe alterações deste estado de equilíbrio; A formação do derrame pleural envolve mecanismos que são capazes de aumentar a entrada de líquido ou diminuir a saída de líquido nesse espaço pleural, acumulando-o excessivamente e patologicamente. Derrame pleural Temos basicamente 3 incidências possíveis para avaliar o derrame pleural utilizando o raio X: PA (posteroanterior), AP (anteroposterior) e Laurell (incidência com raios horizontais, onde o paciente assume posição de decúbito lateral); Um dos marcos do derrame pleural na incidência de PA (posteroanterior) é a formação de uma parábola: a parábola de damoiseau. Em algumas literaturas é comum utilizarmos o nome de “sinal do menisco” para descrever essa opacidade em formato de parábola; Derrame pleural Derrame pleural Derrame pleural Derrame pleural Uma dúvida grande é: quando utilizarei laurell? Para os que não sabem a incidência radiográfica de laurell é uma incidência radiológica usada na radiologia de tórax onde o paciente assume a posição de decúbito lateral e os raios X irão ser disparados na horizontal. Derrame pleural Geralmente aparece como uma linha densa que separa o pulmão do bordo interno das costelas; Causa perda de profundidade dos seios costofrênicos. Acúmulo de ar no espaço pleural; PNEUMOTÓRAX PULMÃO AR Pneumotórax O pneumotórax é definido como o acúmulo de ar entre as pleuras parietal e visceral, levando ao aumento da pressão intratorácica, com colapso do tecido pulmonar, levando a hipóxia. Pneumotórax Identificação da pleura visceral como uma linha fina paralela à parede torácica sem sombras vasculares lateralmente. Pneumotórax É possível perceber a presença do pneumotórax no raio X de tórax quando olhamos para a periferia e observamos que não há mais trama vascular pulmonar; O que devemos ter cuidado é quando olhamos um exame muito penetrado, pois, devido ao enorme tom escuro que os campos pulmonares adquirem em virtude de uma técnica ruim, podemos nos enganar em pensar em um pneumotórax apenas por isso; Outro detalhe importante é tomar cuidado com os pneumotórax hipertensivos, ou seja, aqueles que desviam as estruturas mediastinais. Pneumotórax Pneumotórax Consolidação A consolidação pode representar o preenchimento do alvéolo, total ou parcialmente, por líquido, células ou outros materiais como corpos estranhos; Suas principais causas podem ser processos infecciosos como as pneumonias, tumores e processos inflamatórios; CONSOLIDAÇÃO – não há perda de volume pulmonar – uma das principais características para diferenciar da atelectasia Consolidação Pneumonia A pneumonia pode ser representada como uma inflamação pulmonar causada por um agente microbiano; A reação inflamatória pode ocorrer nos alvéolos, alterando a transparência, ou pode ocupar, além dos alvéolos, os bronquíolos e ascender até os brônquios (broncopneumonia). Pneumonia Radiologicamente podemos observar opacidades consolidativas (há a possibilidade de vermos o broncograma aéreo). Broncopneumonia Temos uma grande disseminação de opacidades e de aspectos consolidativos, provavelmente uma infecção que começou pela região alveolar e de forma homogênea, ascendeu e começou a ocupar a região bronquiolar/bronquial; BRONCOPNEUMONIA BRONCOPNEUMONIA Broncopneumonia – múltiplas opacidades heterogêneas Representa a substituição do gás alveolar por outros materiais (água, pus, sangue, células, gordura, proteína e cálcio), causando um aumento na densidade pulmonar; Ocorre velamento das estruturas anatômicas; Também podem aparecer alguns sinais indiretos como aumento da opacidade, deslocamento do mediastino, elevação da cúpula diafragmática e redução do volume do hemotórax com aproximação das costelas. PADRÕES PATOLÓGICOS NO RX DE TÓRAX Atelectasia: PADRÕES PATOLÓGICOS NO RX DE TÓRAX Atelectasia Consolidação Covid-19 Achados radiológicos: • Opacidade em vidro fosco pura; • Opacidades em VF com pequenos focos de consolidação; • Consolidações alveolares com broncograma aéreo; Dia 4 – Paciente com tosse, febre e dispneia há 4 dias. Dia 7 – Inicio de consolidações parequimatosas Dia 9 – Inicio de consolidações parequimatosas Dia 9 – Inicio de consolidações parequimatosas Dia 9 Dia 7 2 dias após - paciente UTI e VM
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