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Sistema emissor de raios X
O processo de produção de uma imagem radiológica e
composto basicamente por uma fonte geradora de
radiação, o objeto de irradiação (corpo do paciente) e
um sistema de registro do resultado da interação do
feixe de fótons com o corpo.
Gerador de raios X
 Gerador de raios X: fornecer corrente
elétrica e tensão ao tubo;
 Faz-se necessário uma tensão de,
aproximadamente, 15 V no filamento que
fornece os elétrons;
 Tensão entre 20000 V e 150000 V para que
tais elétrons sejam acelerados, em direção
ao ânodo, tornando possível a geração de
raios X.
Gerador de raios X
 Os transformadores são os principais
componentes dos geradores;
 Função de converter a tensão de
entrada (110 – 220 V) em tensões
menores (tensão do filamento) e
tensões maiores (tensão aplicada
entre o cátodo e o ânodo).
Gerador de raios X
Transformador de alta voltagem
 O cátodo possui um filamento que
fornece elétrons ao tubo de raios X e
possui seu próprio circuito elétrico (P).
 Esses elétrons devem ser acelerados,
do cátodo em direção ao ânodo, de
forma a resultar na produção de raios
X.
Transformador de alta voltagem
 Além do circuito elétrico do cátodo, pode-
se observar, o circuito elétrico que aplica
tensão entre o cátodo e o ânodo (G).
Transformador de alta voltagem
 Essa diferença de potencial aplicada, ou
seja, a tensão aplicada, deve ser grande
para que forneça energia cinética suficiente
para fazer com que os elétrons livres do
cátodo sejam acelerados em direção ao
alvo: o ânodo.
 Utiliza-se um transformador do tipo
elevador, que aumenta a tensão de entrada
(110 - 220 V) a valores da ordem de
quilovolts (kV).
Transformador de alta voltagem
 Os elétrons são acelerados do cátodo ao ânodo somente
quando uma tensão mínima é aplicada;
 Gerador do tipo monofásico: tensão aplicada é iniciada
com valores próximos de zero, atinge um valor máximo e
volta a cair para valores próximo de zero.
Transformador de alta voltagem
 A tensão aplicada entre o cátodo e o ânodo depende do
tipo de gerador utilizado;
 Esses podem ser do tipo monofásicos, trifásicos de 6 e 12
pulsos, potencial constante e de alta frequência.
MONOFÁSICO:
Transformador de alta voltagem
 Tensão típica para os geradores trifásicos de 6 e 12 pulsos,
há sobreposição dos pulsos, de forma que o valor inicial
comece em zero e mantenha-se, praticamente, constante
durante toda a produção de raios X;
 A intensidade de raios X produzidos reflete a constância da
tensão aplicada entre cátodo e ânodo.
Transformador de alta voltagem
Os geradores de alta frequência e de potencial
constante fazem com que a tensão aplicada seja
ainda mais constante, sendo que a intensidade de
raios X produzidos possua o mesmo
comportamento.
Transformador de alta voltagem
 Para aquisição de uma imagem, faz-se
necessário a seleção da tensão de pico
(kVp), da corrente elétrica (mA), do tempo
de exposição, e do tamanho do ponto
focal;
 O operador do equipamento de raios X
seleciona, manualmente, o valor de tensão
que será aplicado ao tubo.
Transformador de alta voltagem
 O valor de KVp depende da região
anatômica a ser radiografada, variando de
valores para regiões mais ou menos
espessas, como, por exemplo, o abdômen e
o joelho.
 O valor selecionado pelo operador é
conhecido por tensão de pico (kVp) pois é o
valor máximo que a tensão alcançará.
Transformador de alta voltagem
 A tensão de pico (kVp) determina
a qualidade do feixe de raios X (o
quão penetrante o feixe de raios X
será), o qual possui um papel
muito importante no contraste da
imagem.
Transformador do filamento
 O filamento, composto por tungstênio, é o
responsável por fornecer elétrons que
serão acelerados até o ânodo, resultando
na produção dos raios X.
Transformador do filamento
 Quando a intensidade de corrente elétrica
passa pelo filamento, faz com que o
filamento aqueça, gerando uma nuvem de
elétrons livres, por meio de emissão
termoiônica.
Transformador do filamento
 Uma vez que a nuvem de elétrons no
filamento é gerada, faz-se necessário
aplicar uma tensão elétrica, entre o cátodo
e o ânodo,
 Tensão suficiente para fazer com que os
elétrons do filamento sejam acelerados.
 A tensão é determinada pelo operador de
raios X, que seleciona o melhor valor,
dependendo da região anatômica, a ser
radiografado.
Tubos de raios X
 O tubo consiste de um envoltório de
vidro, o qual possui vácuo em seu
interior;
 De um lado do tubo, há o cátodo
(eletrodo negativo) e, do outro lado,
há o ânodo (eletrodo positivo), ambos
hermeticamente selados dentro do
tubo.
Tubos de raios X
Cátodo
 Filamento, com um circuito próprio
que o fornece corrente elétrica, e
uma capa focalizadora de elétrons;
 Capa focalizadora direciona os
elétrons em direção ao ânodo, de
forma que atinjam o alvo em uma
região bem delimitada: o ponto focal.
Cátodo
Cátodo
 O material utilizado no filamento é o
tungstênio.
 A escolha desse material se deve ao
fato de que o tungstênio possui um
alto ponto de fusão (3370 ºC).
 Quando a corrente elétrica atravessar
o filamento, causando aquecimento
(~ 2426 ºC), o mesmo não romperá.
Ânodo
 Os elétrons que são acelerados atingem o
ânodo, depositando a maior parte de sua
energia em forma de calor, e uma
pequena parcela da energia (1%) é
convertida em emissão de raios X;
 A escolha do tungstênio como material do
alvo se deve ao fato de que o alvo deve ter
um elevado número atômico e um alto
ponto de fusão;
Ânodo
 O alvo é acoplado à uma peça de cobre,
que é um bom condutor de calor, o qual é
resfriado em um óleo;
 A fim de resfriar o alvo, a maior parte dos
equipamentos médicos conta com ânodo
giratório;
 Dessa forma, os elétrons transmitem a
energia em um alvo com rotação contínua,
espalhando energia térmica em uma
grande área do alvo.
Ânodo
Ânodo
 Os ângulos dos ânodos em equipamentos
médicos variam de 7 a 20 graus, sendo que
ângulos de 12° a 15° são os mais comuns;
 O tamanho do ponto focal real é a área no
ânodo que é atingida pelos elétrons, e é
determinado pelo tamanho do filamento do
cátodo.
Radiação de frenagem e RX característicos 
 A probabilidade de um elétron
interagir com o átomo do alvo está
relacionada ao número atômico do
material do alvo;
 Quanto maior o número atômico,
maior a quantidade de prótons e
nêutrons no núcleo e, portanto, maior
a probabilidade de interação do
elétron.
Radiação de frenagem e RX característicos 
 Um átomo com número atômico elevado
possui maior quantidade de elétrons em
sua eletrosfera;
 Desta forma, o elétron que foi acelerado, do
cátodo em direção ao ânodo, tem maior
probabilidade de interação com um
elétron da eletrosfera do átomo do ânodo,
quanto maior for o número atômico.
Radiação de frenagem e RX característicos 
Radiação de frenagem
 Resultado da interação entre um elétron com alta
velocidade e o núcleo do átomo do alvo;
 Ao passar próximo do núcleo (que possui carga
positiva), o elétron (carga negativa) pode sofrer
alteração da sua trajetória inicial, devido à força
de atração que o núcleo causa;
 Portanto, ao alterar sua trajetória inicial, o elétron
perde parte de sua energia na forma de radiação
de frenagem.
Radiação de frenagem e RX característicos 
Quanto mais próximo do núcleo o elétron passa, maiores são as
forças exercidas pelo núcleo, resultando em um desvio maior da
trajetória inicial do elétron.
No caso do elétron da Fig. B, a radiação de frenagem possuí maior
energia (E2) que a radiação gerada quando o elétron da Fig. A
interage com o núcleo (E1).
Radiação de frenagem e RX característicos 
Radiação característica 
 Ocorre quando o elétron acelerado do
cátodo interage com um elétron da
eletrosfera do átomo do ânodo.
Como acontece...
 Um elétron com energia cinética suficiente
interage com o elétron da eletrosfera,
transferindo-o parte de sua energia e o
ejetando da sua órbita (camadas K, L ou M).
Radiação de frenagem e RX característicos 
Radiação característica Ao ejetar um elétron, o átomo se ioniza,
gerando uma vacância em sua eletrosfera;
 Um elétron de uma órbita mais externa
transita, então, para a órbita do elétron que
foi ejetado e passa a ocupar a vacância;
 Ao transitar de órbita, o elétron emite
energia na forma de radiação.
Variação na produção de Raios X
O espectro de raios X pode variar devido a alguns 
fatores, como: 
(1) a corrente elétrica que passa pelo tubo (mA); 
(2) o número atômico do alvo utilizado; 
(3) o tipo de gerador acoplado ao tubo de raios X; 
(4) a filtração inerente e a filtração adicional do 
feixe de raios X e; 
(5) a tensão aplicada entre cátodo e ânodo (kVp).
Variação na produção de Raios X
(1) a corrente elétrica que passa pelo tubo (mA)
 A corrente elétrica que que atravessa o tubo
de raios X altera a quantidade de fótons de
raios X que serão produzidos.
 Portanto, ao aumentar a corrente no tubo,
aumenta-se o número de fótons produzidos.
Variação na produção de Raios X
Variação na produção de Raios X
(2) o número atômico do alvo utilizado
 Quanto maior o número atômico do alvo,
maior será a carga positiva do núcleo e maior
será a quantidade de elétrons nas camadas da
eletrosfera, possibilitando mais interação com
o elétron acelerado;
 Há aumento no número de fótons produzidos
para materiais de maior número atômico.
Variação na produção de Raios X
Variação na produção de Raios X
(3) o tipo de gerador acoplado ao tubo de raios X 
Variação na produção de Raios X
(4) a filtração inerente e a filtração adicional 
do feixe de raios X 
 Dentro do tubo, além de atravessar o alvo,
os fótons de raios X devem atravessar o
envoltório de vidro, o óleo e a janela de
berílio;
 Esses materiais fazem parte da composição
do tubo e não podem ser retirados, além
disso, são parte da filtração inerente da
qual os fótons de raios X devem atravessar.
Variação na produção de Raios X
 A filtração reduz efetivamente os fótons de baixa
energia que compõe o espectro de raios X;
 Após atravessarem todos os materiais do tubo de
raios X, os fótons ainda devem ter energia o
suficiente para atravessarem todo o paciente e
chegarem ao detector de imagem;
 Se os fótons de baixa energia não fossem
atenuados pela filtração inerente e chegassem ao
paciente, tais fótons iriam interagir com o corpo do
paciente, sendo absorvidos pelos tecidos.
Variação na produção de Raios X
 Entretanto, é de grande importância que a
quantidade de fótons absorvidos pelos
pacientes seja a menor possível, uma vez
que os mesmos não contribuem na
formação da imagem e são responsáveis
pela dose no paciente, podendo causar
prejuízos na estrutura do DNA.
Variação na produção de Raios X
 Filtração adicional: O filtro é posicionado
entre a saída do tubo de raios X e o
paciente;
 O resultado de adicionar filtração na saída
do feixe de raios X é o aumento da energia
média do feixe;
 A filtração adicional faz com que fótons de
baixa energia que atravessaram os
componentes do tubo sejam absorvidos.
Variação na produção de Raios X
Variação na produção de Raios X
 À medida que os raios X se tornam
mais penetrantes, devido à filtração,
uma menor dose incidente no paciente
é necessária para obter a mesma
quantidade de fótons no detector de
imagem, resultando em uma redução
de dose no paciente.
Variação na produção de Raios X
(5) a tensão aplicada entre cátodo e ânodo (kVp)
 A tensão aplicada ao tubo está relacionada à
qualidade do feixe de raios X produzidos, bem
como com a eficiência de produção de raios X;
 Para selecionar a tensão ideal, faz-se necessário
avaliar a espessura e a composição de tecidos da
região a ser radiografada.
Interrupção automática da exposição
 Com exceção de exames que possuem pouca
variabilidade no tamanho/espessura da
região anatômica (como, por exemplo, mãos
e pés), recomenda-se o uso do controle
automático de exposição (CAE) para
alcançar uma qualidade de imagem
adequada.
Interrupção automática da exposição
 O CAE consiste em um sistema que mede a
quantidade de radiação incidente no detector de
imagem (filme em sistemas analógicos e detectores
digitais em novos sistemas);
 Para que uma imagem possua qualidade, faz-se
necessário que uma quantidade mínima de fótons
de raios X atravesse o paciente e alcance o
detector;
 Nesse caso, o CAE determina o momento no qual o
equipamento cessa a produção de raios X, após
receber uma quantidade ideal de radiação.
Formação da imagem radiográfica
 As imagens de raios X são formadas
por meio da interação da radiação
com o interior do corpo humano;
 Os detectores de radiação, desde
analógicos até digitais, devem
produzir a melhor imagem possível,
permitindo a detecção de objetos que
possuem tamanho e o contraste
reduzidos.
Formação da imagem radiográfica
Aquisição da imagem de raios X conta com
três passos:
(1) Interação da radiação que atravessou o
paciente com um detector, formando uma
imagem latente;
(2) O detector deve manter, temporariamente,
a imagem latente;
(3) Transformação da imagem latente em
imagem visível.
Filme radiográfico 
 Foi o primeiro detector usado para
formação da imagem de raios X.
 Em sistemas que utilizam tela-filme, a
densidade óptica (medida de
enegrecimento do filme), em uma
localização específica, é determinada
pelas características de atenuação da
anatomia do paciente.
Filme radiográfico 
Estrutura do filme radiográfico
 O filme radiográfico convencional também
é, muitas vezes, identificado como detector
analógico de radiografia ou detector do
sistema tela-filme;
 Sua composição é muito semelhante aos
filmes fotográficos sensíveis à luz, utilizados
nas câmeras de fotografia mais antigas.
Filme radiográfico 
Estrutura do filme radiográfico
 O filme convencional consiste de uma camada de
emulsão que, na verdade, é uma gelatina
(substância colóide) de aproximadamente 10 μm
de espessura;
 Suportada por uma base de poliéster de 150 a
200 μm de espessura.
 Após a camada de emulsão, ainda existe uma
camada protetora.
Filme radiográfico 
Filme radiográfico 
Estrutura do filme radiográfico
 A gelatina que compõe a emulsão
contém grãos de haleto de prata;
 Sua composição é de 98% de brometo
de prata (AgBr) e o restante é,
usualmente, iodeto de prata (AgBI).
Filme radiográfico 
Estrutura do filme radiográfico
 Os haletos podem ser sensibilizados por
radiação X ou luz para formação de uma
imagem latente (imagem ainda não
formada);
 Os grãos de haleto de prata possuem,
tipicamente, cerca de 1 μm de diâmetro e
existem cerca de 10^7 grãos por centímetro
cúbico em cada filme radiográfico.
Filme radiográfico 
 Os filmes radiográficos estão
associados a telas intensificadoras de
fósforo, que também são chamadas de
écrãs;
 Essas telas são responsáveis por
absorver fótons de raios X e convertê-
los em luz, por processos de
luminescência.
TELA INTENSIFICADORA - ÉCRAN
Filme radiográfico 
 Ambos (filme e tela intensificadora)
estão inseridos em cassetes ou chassis
de plástico para sua proteção e para
impedir que o filme seja sensibilizado
pela luz visível, antes de sua utilização
em radiografias.
TELA INTENSIFICADORA - ÉCRAN
Chassi 
 Recipiente articulado de metal e plástico;
Contato filme/ecrán
 Suas superfícies internas irão comprimir a
superfície do ecrán contra a superfície do
filme.
TELA INTENSIFICADORA - ÉCRAN
 Embora essas alterações nos grãos não sejam
visíveis, a deposição de prata metálica em
um filme exposto a um feixe de raios X é
proporcional à quantidade de radiação que
atravessou o paciente;
 Essa quantidade é capturada e armazenada
como uma imagem latente na emulsão
fotográfica.
FILME RADIOGRÁFICO: IMAGEM LATENTEPARÂMETROS DA TÉCNICA RADIOGRÁFICAFILME RADIOGRÁFICO: SENSIBILIZAÇÃO
Filme radiográfico TELA INTENSIFICADORA - ÉCRAN
Filme radiográfico 
 Cada fóton de raios X gera vários fótons de
luz;
 Tais fótons de luz atingem o filme
radiográfico formando a imagem latente;
 Observa-se que uma menor quantidadede
raios X é necessária para gerar uma imagem
com bom contraste, uma vez que a tela
intensificadora magnifica a quantidade de
fótons.
TELA INTENSIFICADORA - ÉCRAN
Filme radiográfico 
 Depois da etapa de sensibilização do
filme, ocorre o processo de revelação,
que consiste na conversão da imagem
latente invisível em uma imagem
visível e permanente.
Revelação do filme radiográfico 
Filme radiográfico 
 Os parâmetros de revelação de um filme são
muito afetados pela temperatura e pelo tempo de
contato com o revelador.;
 O aumento da temperatura, ou do tempo do
revelador, aumentam o contraste e a densidade
do filme;
 O processo de revelação é um dos aspectos mais
importantes na produção de imagens de boa
qualidade.
Revelação do filme radiográfico 
Dispersão do feixe de raios X
 Quando a radiação é espalhada, ocorre uma
mudança de direção de deslocamento
provocada por uma interação com o
material absorvedor;
 Lembrando que o material absorvedor
pode ser um filtro metálico, o corpo do
paciente, a mesa de exame e até mesmo
os materiais que compõem o detector de
radiação, entre outros materiais.
Dispersão do feixe de raios X
 A radiação espalhada é indesejável na radiologia
diagnóstica porque reduz o contraste da imagem;
 Utilizando-se baixas tensões no tubo (kVp), há
menor dispersão;
 No entanto, reduzir a voltagem do tubo de raios
X reduz o poder de penetração do fóton no
paciente;
 Portanto, não é um método prático para reduzir
a dispersão.
Dispersão do feixe de raios X
COMO REDUZIR A 
DISPERSÃO DO FEIXE DE 
RAIOS X?????
Dispersão do feixe de raios X
 Existem grades antidispersivas, que podem
ser utilizadas entre o paciente e o detector
de radiação, que diminuem, muito, a
radiação espalhada;
 As grades são compostas por barras
paralelas, estreitas, de chumbo;
 Os raios X passam entre as barras, que são
preenchidas com materiais de baixa
atenuação.
Dispersão do feixe de raios X
Dispersão do feixe de raios X
Fluoroscopia
 É um procedimento de imagem que
permite a visualização em tempo real do
paciente;
 Sistemas fluoroscópicos usam
intensificadores de imagem acoplados a
sistemas de televisão;
 Os novos sistemas de detecção de imagem
radiográfica se dividem entre radiologia
computadorizada e digital.
Fluoroscopia
Fluoroscopia
Um intensificador de imagem
converte a radiação incidente em
uma imagem de luz amplificada,
que permite sua visualização,
gravada em formato de radiografia
ou vídeo;
Registro da imagem Fluoroscopica
 A tela de fósforo de entrada absorve os
fótons de raios X e reemite parte da
energia absorvida como fótons de luz;
 O fósforo de entrada é tipicamente
uma tela de 200 a 400 μm de iodeto de
césio (CsI).
Registro da imagem Fluoroscopica
 A tela de fósforo de entrada
absorve os fótons de raios X e
reemite parte da energia
absorvida como fótons de luz;
Registro da imagem Fluoroscopica
 Os fótons de luz emitidos pela tela de
entrada são absorvidos por um
fotocátodo que reemite fotoelétrons;
 Os fotoelétrons são acelerados por
meio do tubo intensificador de
imagem, pelo ânodo, e focalizados na
tela de fósforo de saída por uma lente
eletrostática.
Registro da imagem Fluoroscopica
 Esses elétrons são absorvidos pelo
fósforo (ZnCdS: Ag) e emitem um
grande número de fótons de luz;
 A imagem formada na saída de um
intensificador de imagem é mais
brilhante do que a tela de entrada por
um fator milhares de vezes maior.
Registro da imagem Fluoroscopica
 A tela de fósforo de entrada absorve os
fótons de raios X e reemite parte da
energia absorvida como fótons de luz;
 O fósforo de entrada é tipicamente
uma tela de 200 a 400 μm de iodeto de
césio (CsI).
Registro em televisão 
 A fluoroscopia usa sistemas de
televisão de circuito (TV) para visualizar
a saída das imagens do intensificador
de imagem;
 Câmeras de TV convertem imagens de
luz em sinais elétricos (vídeo) que
podem ser gravados ou visualizados em
um monitor.
Imagem digital
Radiografia computadorizada.
Radiografia digital direta e indireta.
Radiografia computadorizada
 É uma modalidade que produz imagens
digitais e seus detectores são placas de
fósforo fotoestimuláveis;
 Os fótons de raios X transmitidos pelo
paciente, e pela mesa de exame, interagem
com os elétrons na placa de fósforo, criando
uma imagem latente, que pode ser lida
posteriormente numa leitora CR.
Radiografia computadorizada
 Após a leitura da placa de fósforo
fotoestimulável, dentro da leitora CR, o sinal
de luz detectado é armazenado em uma
matriz digital de um computador;
 Essa matriz corresponde a uma imagem
digital dividida em pixels. Cada pixel, ou
elemento de imagem, possui um certo nível
de intensidade que, quando associado a
tons de cinza, forma o contraste de uma
imagem digital.
Radiografia digital indireta
 Também são chamados de cintiladores e
produzem luz, que é, posteriormente, detectada
por detectores sensíveis à luz;
 O iodeto de césio (CsI) é o material de fósforo mais
comumente utilizado em detectores indiretos, por
possuir excelentes propriedades de absorção de
raios X;
 A eficiência de conversão de CsI é de 10%, de
modo que 10% da energia absorvida de raios X é
emitido sob a forma de energia luminosa.
Radiografia digital direta
 A energia dos raios X é convertida em
sinal de energia elétrica em uma
camada de fotocondutor.
 Vários materiais podem ser usados para
construir fotocondutores, incluindo
selênio amorfo, zinco telureto de
cádmio e iodeto de chumbo.
Radiografia digital direta
 Mensurar a radiação é extremamente importante
para se conseguir aplicações cada vez mais
acuradas e benéficas;
 Medir a quantidade de radiação é extremamente
importante para que se consiga manipular com
precisão as práticas que envolvem essa energia.






DA é definida pelo quociente de dE por dm, onde dE é
a energia média depositada em uma determinada
massa dm de matéria, conforme apresentado na
equação 1.
DA =
d𝐸
d𝑚
 No Sistema Internacional (SI), a unidade de DA é o
Gray (Gy).
 Antigamente, a dose absorvida era medida em rad
(1 Gy = 100 rad).
 Durante a rotina clínica, a dose absorvida pelo Indivíduo
Ocupacionalmente Exposto (IOE) é medida através do uso
de dosímetros;
 Todos os IOE devem usar um dosímetro na altura do tórax.
 Existem alguns procedimentos no qual o IOE fica muito próximo da fonte
de radiação e, consequentemente, a dose absorvida por este profissional
é maior;
 Um exemplo, são os procedimentos de radiologia intervencionista, onde
o médico fica o tempo todo ao lado do paciente e do tubo de raios X.
 Quanto mais próximo ao paciente maior será a dose
absorvida pelo IOE;
 Nesses casos, pode-se solicitar o uso de dosímetros do tipo
anel ou pulseira. Esses dosímetros aumentam a precisão
da mensuração da radiação.
 Grandeza de dose utilizada em proteção
radiológica para expressar quantidade de dose
específica decorrente de diferentes tipos de
radiação;
 A somatória das doses absorvidas, DA,R,
decorrentes da incidência de diferentes tipos de
radiação, multiplicada pelos fatores de
ponderação de cada tipo de radiação, wR,
resulta na DE
 wR é o fator de peso de cada radiação R, que permite
converter a dose absorvida no tecido, em dose
equivalente
 No radiodiagnóstico, o fator de ponderação, wR, é igual
a 1;
 No SI, a unidade de DE é J.kg
-1 e recebe o nome de
Sievert (Sv). Antigamente, era medida em rem,
Roentgen equivalent in man (1 Sv = 100 rem)
 𝑫𝑬 = 𝑹𝒘𝑹 . 𝑫𝐀,𝑹
 Essa grandeza é específica para o
material e o tipo de radiação
incidente e só se aplica a
exposições de pessoas.
 É a grandeza que melhor descreve os riscos
envolvidos em uma determinada exposição.
 A dose efetiva é definida como uma somatória
ponderada das doses equivalentes de todos os tecidos
de um indivíduo, como descrito na equação a seguir:
 𝑬 = 𝑻𝒘𝑻 . 𝑯𝑻

 Os valores de wT são determinados para
representar as contribuições de umúnico órgão ou
tecido para os detrimentos totais proporcionados
por uma exposição à radiação;
 No SI, a unidade de dose efetiva é o J.kg-1 e
 Quanto maior o valor de wT
mais radiossensível é o
órgão/estrutura e mais
prejudicial é a exposição desta
estrutura.
 Radiação ionizante é um importante recurso utilizado em
diagnósticos e tratamentos de doenças, no entanto, é um
potente agente carcinogênico e promotor de mutações.
 Os efeitos biológicos induzidos pela radiação ionizante
podem ter um grande tempo de latência e só se
manifestar anos depois de sua indução.
 No entanto, os eventos químicos que os desencadeiam
acontecem em poucos milissegundos.
 O processo de ionização, produzido pela radiação
ionizante, pode alterar o arranjo da eletrosfera
dos átomos;
 Se a energia de excitação ultrapassar a energia
de ligação química entre os átomos, é possível
a ocorrência de quebra das ligações químicas
e, consequentemente, mudanças moleculares.
 Caso a radiação afete moléculas que fazem parte
da composição de uma célula, esta pode sofrer as
consequências de suas alterações, diretamente ou
indiretamente, com a produção de íons, elétrons e
radicais livres;
 A interação da radiação com a célula pode resultar
em alteração ou morte celular.
 Os danos nos DNAs resultam
em anormalidades nos
cromossomos, chamadas de
aberrações cromossômicas.
 Entre seus danos, os mais frequentes
são:
 mudança de uma base, perda de uma
base, quebra das pontes de
hidrogênio, quebra de uma fita,
quebra de duas fitas, ligação cruzada
dentro da hélice de uma molécula de
DNA, ligação cruzada entre duas
moléculas de DNA ou ligação de uma
molécula de DNA a uma proteína.
 As quebras das duas fitas da
molécula de DNA é a lesão que
mais demanda energia;
 No entanto, exposições à raios X
em doses bastante baixas já são
suficientes para proporcionar
essas lesões.
Produção de dano
biológico, a molécula da
água irradiada sofre
radiólise (quebra por
radiação);
 São produzidos íons
H+ e OH- e radicais
livres;
 Os íons H+ e OH- não
produzem nenhuma
consequência, já que estes
existem em grande
quantidade nos fluidos
corporais;
 No entanto, os radicais livres
podem se manter estáveis ou
reagir com outras moléculas
em solução;
 Os radicais livres podem
ainda se recombinar e
produzir peróxido de
hidrogênio, agente
oxidante poderoso, e
demais reagentes, que
podem interagir com as
moléculas de DNA
resultando em dano
biológico.
Surgem no próprio
indivíduo que recebeu a
exposição, não afetando,
assim, gerações futuras;
São originados devido aos
danos às células do corpo
do indivíduo.
Dependem, principalmente:
1) Dose absorvida
2) Tempo de exposição
3) Região corporal irradiada
 Acontecem nos descendentes;
 Patrimônio genético do indivíduo é afetado pela radiação;
 Radiação deve interagir com os cromossomos das
células germinativas dos indivíduos, provocar danos e
essas células precisam ser utilizadas para a produção de
gametas.
 A proteção radiológica, segundo a Comissão Nacional de
Energia Nuclear (CNEN, 2011), é o conjunto de medidas
que visam proteger o homem, seus descendentes e seu
meio ambiente contra possíveis efeitos indevidos
causados por radiação ionizante
 Nenhuma prática que envolva radiação ionizante deve ser
autorizada, a menos que produza suficiente benefício para
o indivíduo exposto ou para a sociedade;
 Benefícios e os riscos de outras técnicas diagnósticas e
terapêuticas que envolvam menos ou nenhuma exposição
à radiação ionizante devem ser levados em consideração.
 Exposições devem ser feitas com o menor nível de
radiação possível, sem que isso implique em perda na
qualidade do objetivo da exposição;
 Tais atividades devem ser planejadas, analisando-se em
detalhes o que se pretende atingir e de que maneira os
profissionais deverão atuar.
As doses de radiação, decorrentes de todas as práticas
que o indivíduo possa estar exposto, não devem
exceder os limites estabelecidos pelas normas de
radioproteção;
Esse princípio só se aplica à IOE e ao público em
geral, não restringindo doses de radiação para o
paciente sob tratamento.
 A dose que um indivíduo recebe é inversamente
proporcional ao quadrado da distância entre ele e a
fonte.
 A dose que um indivíduo recebe é inversamente
proporcional ao quadrado da distância entre ele e a
fonte.
 O tempo de exposição é diretamente proporcional à dose
de radiação.
 Dessa maneira, quanto menor o tempo empregado em uma
tarefa em que o indivíduo está exposto à radiação, menor
será a dose recebida nesta atividade;
 Quanto maior o treinamento para a execução de
determinada atividade e quanto maior for a otimização
da habilidade do indivíduo, menos tempo será gasto e,
assim, menor a será a dose recebida.
 Blindagem, quando aplicável, deve ser considerada como
indispensável em qualquer prática envolvendo radiação
ionizante;
 A blindagem deve ser feita em todos os ambientes onde
possuem equipamentos e fontes de radiação;
 As paredes são construídas com cimento de maior número
atômico e são mais espessas que paredes comuns;
 Além disso, podem ser aplicados camadas de chumbo às
paredes.
 Como proteção extra, são utilizados muitas vezes biombos
de chumbo que permitem que o operador do equipamento
permaneça dentro da sala que contém a fonte de radiação.
 Os IOE e indivíduos do público que estiverem dentro da sala
durante os procedimentos que envolvam radiação ionizante,
devem utilizar equipamentos plumbíferos, como óculos, aventais
e protetores de tireoide.
 Além disso, quando possível, os pacientes também devem se
munir com acessórios que os protejam da radiação;
 Nesses casos, a blindagem é feita de modo a proteger órgãos que
não serão objeto de estudo do exame.
 O estudo das estruturas anatômicas na radiografia tem
como objetivo identificar e reconhecer alterações causadas
por doenças e lesões;
 O conhecimento dos aspectos anatômicos normais facilita
a identificação de alterações patológicas e estruturais.
 Crânio: 22 ossos (neurocrânio
e viscerocrânio);
 Pescoço: sete vértebras
cervicais – e o osso hioide;
 tórax coluna torácica (12
vértebras torácicas), esterno
e costelas;
 Abdômen: ossos da coluna
lombar (cinco vértebras
lombares) e osso sacro.
 Ossos dos membros
superiores e inferiores
 Fraturas - descontinuidade do osso ou da cartilagem;
 Descritas e classificadas de acordo com sua localização, extensão,
direção, posição e número de linhas de fraturas e fragmentos ósseos
resultantes.
 Fratura simples (fechada): quando a pele permanece intacta;
 Fratura composta (aberta): quando há presença de ferimento na pele e 
projeção do osso através da mesma.
 Fratura completa: quando todas as superfícies corticais
estão rotas.
Classificada em 3 tipos:
1) Fratura transversal
2) Fratura oblíqua
3) Fratura em espiral
1) Fratura transversal: fratura
em ângulo quase reto em
relação ao eixo longitudinal do
osso;
2) Fratura oblíqua: a fratura
atravessa o osso em um ângulo
oblíquo. Mecanismo de lesão,
geralmente é uma força
compressiva;
3) Fratura em espiral: o osso é
separado e a fratura forma espirais
ao redor do eixo longitudinal.
 Fratura incompleta: ocorre quando há ruptura
focal do córtex.
 Fratura cominutiva: quando o osso é estilhaçado ou
esmagado, resultando em mais de 2 fragmentos.
Quando há lesão da cartilagem, as fraturas são
classificadas como:
1) Transcondral: somente a superfície cartilaginosa;
2) Condral: somente a cartilagem envolvida;
3) Osteocondral: cartilagem + osso subjacente
envolvidos.
 Normalmente, ocorrem nos ossos longos -
aqueles em que o comprimento é maior que sua
largura;
 A localização da fratura pode ser na epífise,
metáfise ou diáfise;
 Quando localizada na diáfise, deve-se
descrever se ocorre no terço proximal, médio
ou distal.
 Quando articulação é deslocada da posição
(perdacompleta de continuidade da articulação)
 A luxação do ombro ocorre devido ao
deslocamento da articulação glenoumeral.
 Pode ser dividida em luxação anterior (96% dos
casos), posterior (2% a 4% dos casos) ou
deslocamento anteroinferior
 Principais itens de avaliação:
1) Alterações de partes moles;***
2) Calcificações periarticulares;
3) Desvios de alinhamento;
4) Características do osso (densidade, erosão, cistos
subcondrais, esclerose e osteófitos),
5) Periostites;
6) Redução do espaço articular;
7) Alterações ligamentares (frouxidão, rotura ou
contratura levando à subluxação, luxação ou
instabilidade). ***
Achados radiográficos:
1) Estreitamento do espaço articular;
2) Esclerose subcondral;
3) Osteófitos (alteração óssea) na margem articular
– osteofitose;
4) Formação subcondral de cistos.
Correto posicionamento – equidistância entre a
borda medial das clavículas em relação ao
processo espinhoso das vertebras torácicas
superiores;
Incidências mais utilizadas PA e perfil em apneia
inspiratória máxima.
AVALIAÇÃO DA ROTAÇÃO
AVALIAÇÃO DA ROTAÇÃO
RX sem rotação:
- Distância entre processos espinhosos e margem
medial da clavícula devem ser iguais dos lados D
e E
AVALIAÇÃO DA ROTAÇÃO
RX paciente em rotação:
- Distância entre processos espinhosos e margem
medial da clavícula não são iguais nos lados D e E
1- campos pulmonares
2 e 3 – hilos pulmonares
(hilo D 2,5 cm mais baixo
que o esquerdo)
4 – traquéia (levemente
desviada para D)
5- arco aórtico
6 e 7 – diafragma (cúpula
D aproximadamente 3 cm
mais alta que a E)
8 – seio costofrênico
(devem ser agudos,
opacidade ou velamento
indicam derrame pleural)
9 – coração (diâmetro máx.
área cardíaca deve ser menor
que a metade do diâmetro
transtorácico
10 - estômago
 Acúmulo de líquido no espaço pleural;
 Por ser mais pesado que o ar, localiza-se na base da
cavidade pleural;
 O primeiro sinal é o velamento do seio costofrênico;
 O tamanho da densidade é proporcional ao tamanho do
derrame, podendo ocorrer velamento total do hemitórax e
compressão do parênquima adjacente.
Derrame pleural
 Definimos derrame pleural como o acúmulo
anormal de líquido na cavidade pleural;
 A pleura que recobre os pulmões e as cissuras
interlobares é chamada de visceral e nos demais
trajetos é chamada de parietal;
 Entre essas duas subdivisões pleurais, temos um
espaço denominado espaço pleural ou cavidade
pleural.
Derrame pleural
 O líquido (límpido e incolor), nessa cavidade pleural, está
presente em poucas quantidades (0,1ml/kg em média),
é renovado constantemente por um balanço de forças e
pressões hidrostáticas e osmóticas (fisiologicamente), de
forma que a acumulação de líquido no espaço pleural
pressupõe alterações deste estado de equilíbrio;
 A formação do derrame pleural envolve mecanismos que
são capazes de aumentar a entrada de líquido ou
diminuir a saída de líquido nesse espaço pleural,
acumulando-o excessivamente e patologicamente.
Derrame pleural
 Temos basicamente 3 incidências possíveis para
avaliar o derrame pleural utilizando o raio X: PA
(posteroanterior), AP (anteroposterior) e Laurell
(incidência com raios horizontais, onde o
paciente assume posição de decúbito lateral);
 Um dos marcos do derrame pleural na incidência
de PA (posteroanterior) é a formação de uma
parábola: a parábola de damoiseau. Em algumas
literaturas é comum utilizarmos o nome de “sinal
do menisco” para descrever essa opacidade em
formato de parábola;
Derrame pleural
Derrame pleural
Derrame pleural
Derrame pleural
 Uma dúvida grande é: quando utilizarei laurell? Para os
que não sabem a incidência radiográfica de laurell é uma
incidência radiológica usada na radiologia de tórax onde
o paciente assume a posição de decúbito lateral e os
raios X irão ser disparados na horizontal.
Derrame pleural
 Geralmente aparece como uma linha densa que
separa o pulmão do bordo interno das costelas;
 Causa perda de profundidade dos seios
costofrênicos.
 Acúmulo de ar no espaço pleural;
PNEUMOTÓRAX
PULMÃO
AR
Pneumotórax
 O pneumotórax é definido como o acúmulo
de ar entre as pleuras parietal e visceral,
levando ao aumento da pressão
intratorácica, com colapso do tecido
pulmonar, levando a hipóxia.
Pneumotórax
 Identificação da pleura visceral como uma linha
fina paralela à parede torácica sem sombras
vasculares lateralmente.
Pneumotórax
 É possível perceber a presença do pneumotórax no raio
X de tórax quando olhamos para a periferia e
observamos que não há mais trama vascular pulmonar;
 O que devemos ter cuidado é quando olhamos um
exame muito penetrado, pois, devido ao enorme tom
escuro que os campos pulmonares adquirem em virtude
de uma técnica ruim, podemos nos enganar em pensar
em um pneumotórax apenas por isso;
 Outro detalhe importante é tomar cuidado com os
pneumotórax hipertensivos, ou seja, aqueles que
desviam as estruturas mediastinais.
Pneumotórax
Pneumotórax
Consolidação
 A consolidação pode representar o preenchimento
do alvéolo, total ou parcialmente, por líquido,
células ou outros materiais como corpos estranhos;
 Suas principais causas podem ser processos
infecciosos como as pneumonias, tumores e
processos inflamatórios;
 CONSOLIDAÇÃO – não há perda de volume
pulmonar – uma das principais características
para diferenciar da atelectasia
Consolidação
Pneumonia
 A pneumonia pode ser representada como uma
inflamação pulmonar causada por um agente
microbiano;
 A reação inflamatória pode ocorrer nos alvéolos,
alterando a transparência, ou pode ocupar, além
dos alvéolos, os bronquíolos e ascender até os
brônquios (broncopneumonia).
Pneumonia
 Radiologicamente podemos observar opacidades
consolidativas (há a possibilidade de vermos o
broncograma aéreo).
Broncopneumonia
 Temos uma grande disseminação de opacidades e de aspectos
consolidativos, provavelmente uma infecção que começou pela
região alveolar e de forma homogênea, ascendeu e começou a
ocupar a região bronquiolar/bronquial;
BRONCOPNEUMONIA
BRONCOPNEUMONIA
Broncopneumonia – múltiplas opacidades heterogêneas
 Representa a substituição do gás alveolar por outros
materiais (água, pus, sangue, células, gordura, proteína e
cálcio), causando um aumento na densidade pulmonar;
Ocorre velamento das estruturas anatômicas;
Também podem aparecer alguns sinais indiretos como
aumento da opacidade, deslocamento do mediastino,
elevação da cúpula diafragmática e redução do volume do
hemotórax com aproximação das costelas.
PADRÕES PATOLÓGICOS NO 
RX DE TÓRAX
Atelectasia:
PADRÕES PATOLÓGICOS NO 
RX DE TÓRAX
Atelectasia Consolidação
Covid-19
Achados radiológicos:
• Opacidade em vidro fosco pura;
• Opacidades em VF com pequenos focos de
consolidação;
• Consolidações alveolares com broncograma
aéreo;
Dia 4 – Paciente
com tosse, febre
e dispneia há 4
dias.
Dia 7 – Inicio de consolidações parequimatosas
Dia 9 – Inicio de consolidações parequimatosas
Dia 9 – Inicio de consolidações parequimatosas
Dia 9
Dia 7
2 dias após - paciente UTI e VM

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