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Eletrotermofototerapia: Tipos e Aplicações

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ELETROTERMOFOTOTERAPIA 
 
 20 páginas 
 
Stamp
Sumário 
O que é? .......................................................... 3 
1. Eletroterapia ....................................... 3 
2. Termoterapia ...................................... 3 
3. Fototerapia ......................................... 3 
Tipos de eletrodos .......................................... 3 
Eletrodos de Metal:........................................ 3 
Eletrodos descartáveis: ................................. 3 
Eletrodos esponjoso ...................................... 4 
Aplicação dos Eletrodos ................................ 4 
Disposição dos Eletrodos .............................. 5 
ELETROTERAPIA ............................................ 7 
1. TENS .................................................. 7 
2. FES .................................................... 8 
3. CORRENTE RUSSA .......................... 9 
4. CORRENTE GALVÂNICA ................ 10 
5. BIOFEEDBACK ................................ 11 
TERMOTERAPIA ........................................... 12 
1. ULTRASSOM ................................... 12 
2. FORNO DE BIER.............................. 13 
3. BANHO DE PARAFINA .................... 13 
4. TURBILHÃO ..................................... 14 
5. BANHO DE CONTRASTE ................ 15 
6. COMPRESSA QUENTE ................... 15 
7. CRIOTERAPIA ................................. 16 
FOTOTERAPIA .............................................. 17 
1. LUZ INFRAVERMELHA .................... 17 
2. LASER .............................................. 17 
3. RADIAÇÃO ULTRA VIOLETA........... 19 
 
O que é? 
1. Eletroterapia 
A eletroterapia é a aplicação de correntes 
elétricas com finalidade terapêutica. basicamente 
consiste na aplicação de certos estímulos físicos 
gerados por uma corrente elétrica, que consegue 
desencadear uma resposta fisiológica, o que 
causará um efeito terapêutico. 
 
Existem diversos tipos de eletroterapia que são 
indicados segundo a condição ou estimulação 
que o paciente necessita, entre eles estão a: 
Eletroestimulação, Iontoforese (corrente 
galvânica), Microondas, Ultra-som, 
eletrotermoterapia, etc. 
 
2. Termoterapia 
Aplicação terapêutica de qualquer substância ao 
corpo que resulta no aumento ou diminuição da 
temperatura dos tecidos corporais 
 
3. Fototerapia 
Uma série de tratamentos à base de processos 
fotoquímicos que não queimam ou provocam 
danos a superfícies da pele. 
 
 
Tipos de eletrodos 
Eletrodos de borracha siliconada estes são os 
eletrodos mais utilizados atualmente. 
 
Suas vantagens são: 
Apresentam uma boa condução; têm uma 
durabilidade indeterminada, se for conservado de 
forma adequada; um baixo custo e se acoplam 
com facilidade a os tecidos. 
Embora apresentem alguma desvantagem: é 
preciso de gel e fita adesiva, o que aumenta o 
custo; necessita também de uma mão d e obra 
mais demorada para colocação. 
 
Eletrodos de Metal: 
 
São eletrodos já bem antigos pouco utilizados 
atualmente. Apresentam várias desvantagens: 
têm um preço elevado, têm uma durabilidade 
reduzida, principalmente s e não forem bem 
cuidados, são pesados e de colocação difícil, a 
não ser aqueles que funcionam por sucção. 
 
Eletrodos descartáveis: 
 
São eletrodos muito utilizados principalmente 
para coletar sinais elétricos do organismo, como 
por exemplo, em exames de ECG. São de fácil 
colocação, não precisam de gel ou fita adesiva 
são de baixo custo. 
Suas desvantagens é que geralmente 
apresentam uma pequena área de contado, e só 
devem ser usados uma vez. Sua utilização é 
comum com o TENS. 
 
 
 
 
Eletrodos esponjoso 
 
 
Este tipo de eletrodo é o recomendado para ser 
utilizado com correntes polares, principalmente a 
corrente galvânica. 
É caracterizado pelo fato de haver uma esponja 
embebida com água (aconselha-se soro 
fisiológico) contendo dentro da esponja um 
eletrodo que pode ser de metal ou de borracha. 
Este eletrodo diminui a resistência da pele por 
aumentar a área de contato e por aumentar a 
umidade. 
 
Aplicação dos Eletrodos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Colocação de Eletrodos em 
Paralelos e Cruzados 
 
 
Disposição dos Eletrodos 
 
• Sobre os nervos mais superficiais e 
proximais a zona da dor 
• Sobre o dermátomodoloroso ou 
adjacente 
• Sobre o tronco nervoso 
• Acima e abaixo ou ambos os lados da 
zona dolorosa 
• NUNCA utilizar sobre áreas sem 
sensibilidade ou sobre tecido em 
cicatrização 
• Não limitar o movimento do membro 
• Sobre o ponto de gatilho. 
 
1. Ao redor e para-espinhalmente na raiz 
nervosa: aplicação tetrapolar ou paralelos 
bipolares. Lombalgia, dorsalgia. 
 
Ao redor da espinha 
 
Tetrapolar 
 
Paralelos Bipolares 
 
 
2. Transversal: bipolar para bursite de 
ombro ou tetrapolar para cervicalgia. 
 
 
3. Longitudinal: aplicação dos eletrodos 
no mesmo plano. Tendinites, torcicolo. 
 
 
 
4. Cruzados: geralmente aplicação 
tetrapolar, onde a dor pode ficar no 
centro dos eletrodos como na região 
difusa. 
 
5. Posição mista: lombociatalgia 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Eletroterapia 
 
1. TENS 
 
Utilizada para o manejo da dor 
Parâmetros do Tens 
 
 
 
 
TENS – INFORMAÇÕES RELEVANTES 
 
MODOS DE 
ESTIMULA
ÇÃO 
 
INDICA-
ÇÃO 
 
TEMPO 
DE 
ANAL-
GESIA 
 
SENSA-
ÇÃO 
 
CONVEN-
CIONAL 
 
Dor 
aguda 
 
Curto 
30’ 
 
Formiga-
mento 
 
ACUPUN-
TURAL 
 
Dor 
crônica 
 
24 a 48 
h 
 
Contração 
 
BREVE 
INTENSA 
Dor sub-
aguda e 
Crônica 
 
24 h 
 
Contração 
rítmica 
 
BURST 
 
Dor 
crônica 
e prér-
tera-pia 
 
15’ a 30’ 
 
Contração 
tetânica 
 
Fase aguda: Analgesia pela teoria das 
comportas da dor. 
Efeito: Estimulação seletiva de fibras (A, beta), 
gerando confortável parestesia (efeito curto) ou 
pontadas, sem dor ou contração muscular. 
→ Indicações 
• Dores agudas e crônicas de causa 
diagnosticada 
• Pós-operatório 
• Parto 
• Dores fantasmas 
• Dores viscerais 
→ Contraindicação 
• Paciente com dor não diagnosticada 
• Paciente com baixa compreensão 
• Paciente com alterações sensitivas, 
sobre região de marcapasso 
 
MODOS 
DE ESTI-
MULAÇÃO 
 
INTEN-
SIDADE 
(mA) 
 
LARGURA 
DE PULSO 
-T (us) 
 
FRE-
QUÊN
CIA 
(Hz) 
 
Conven-
cional 
 
Sensorial 
12 a 20 
 
Curto 
100 
 
75-150 
 
Acunpun-
tural 
 
Motor 
30 a 80 
 
Grande 
150 - 200 
 
1 – 4 
 
Breve 
intensa 
 
Doloroso 
30 a 60 
 
Grande 
200 
 
150- 
200 
 
Burst 
 
Doloroso 
30 a 80 
 
Grande 
100- 150 
 
Alta. 
Mod. 
Em 2 
 
VIF 
 
Variável 
50% 
 
Variável 
50% 
 
Variá-
vel 
50% 
• Região anterior do pescoço 
• Sobre útero gravídico 
 
2. FES 
 
 
 
Promove contração muscular induzida 
contração muscular, denervação. 
Parâmetros 
Frequência: 0,5 Hz a 250 Hz 
Largura de pulso: 50 us a 500 us 
Tempo on: 0 a 30seg 
Tempo off: 0 a 60seg 
Rise: 1 a 10seg 
Decay: 1 a 10seg 
 
Programas de utilização 
FES PARA FACILITAÇÃO 
NEUROMUSCULAR 
FACILITAÇÃO NEUROMUSCULAR 
 
 
OBJETIVO 
Aumentar o movimento e 
facilitar a reaprendizagem 
motora. 
 
INTENSIDADE 
Suficiente para produzir um 
estimulo ‘’gatilho’’ para 
auxiliar o início do movimento 
ou para complementar seu 
arco total. 
 
TEMPO ON 
Variável em forma de 
‘’gatilho’’. Pode ser disparada 
manualmente pelofisioterapeuta ou paciente, de 
forma a se conseguir iniciar 
ou completar o movimento. 
 
TEMPO OFF 
Suficiente grande para 
permitir uma nova 
participação ativa do 
paciente. Deve ser o dobro 
do tempo ‘’On’’ duração 
(sessão) curta, várias vezes 
ao dia (máximo de 15 
minuttos). 
 
COLOCAÇÃO 
DOS 
ELETRODOS 
Nos músculos paréticos 
agonistas do movimento que 
se quer facilitar. 
 
 
FES PARA AMPLITUDE DE MOVIMENTO 
Objetivo – Permitir que uma articulação seja 
mobilizada em toda sua excursão disponível. 
 
Intensidade – Suficiente para produzir uma 
contração ampla e uniforme do músculo, que 
movimente a articulação 
 
 
FREQUÊN-
CIA: 
> 20 Hz 
 
TEMPO 
ON: 
6se-
gundos 
 
TEMPO 
OFF: 
12 
segundos 
 
RELAÇÃO 
ON/OFF: 
1:2 
 
 
 
DURAÇÃO 
(SESSÃO) 
Para manter a ADM de 30 a 60 
minutos: 
Para ganhar ADM de 1 a 2 
horas, realizadas em várias 
sessões curtas, durante o dia 
(15 a 30 minutos) 
 
COLOCAÇÃO 
DOS 
ELETRODOS 
Nos músculos agonistas ao 
movimento limitado, buscando 
o ponto motor. 
 
FES PARA FORTALECIMENTO MUSCULAR 
 
OBJETIVO 
Fortalecer um musculo ou 
grupo muscular debilitado por 
desuso 
 
INTESIDADE 
Suficiente para vencer uma 
carga adequada 
FREQUÊNCIA 20 a 50HZ 
 
Indicações: 
Facilitação neuromuscular, substituição órtica, 
controle da espasticidade, paraplegias, 
parapesias (hemiplegias, lesão medular etc.); 
hipotrofia por desuso, esclerose múltipla. 
 
Contraindicações 
Lesões nervosas periféricas, inflamações 
articulares em fase aguda, espasticidade grave, 
eixo do marcapasso, miopatias que impedem a 
 
 
3. CORRENTE RUSSA 
 
 
A corrente russa produz um determinado 
estímulo elétrico que é usado para produzir uma 
contração muscular no local que ele é aplicado. 
 
Parâmetros da corrente russa 
Frequência portadora: 2500hz a 5000hz 
Frequência de modulação: 10 a 150hz 
Intensidade: 0 a 150mA 
Tempo on: 1 a 30Seg 
Tempo off: 1 a 60hz 
Tempo de sessão acima de 60hz 
 
Tipos de fibras e frequências 
Fibra vermelhas: 10 a 40hz 
Fibra mistas: 50 a 60hz 
Fibras brancas: acima de 60hz 
 
Efeitos fisiológicos 
Fortalecimento muscular 
Melhora do tônus muscular 
Reeducação muscular 
Melhora de edemas crônicos através de 
bombas muscular 
 
Emissão da corrente 
Modo sincronizado: todos os canis ao mesmo 
tempo 
Modo recíproco: lado agonista e depois 
antagonista 
Mopdo sequencial: corrente sequencialmente 
com o objetivo de drenagem 
Modo continuo: todos os canis de forma 
ininterrupta 
 
Espaçamento do eletrodo 
Quanto maior o espaçamento do eletrodo maior 
a penetração da corrente. 
Orientação do eletrodo: paralelo a direção da 
fibra do músculo. 
 
Método de colocação do eletrodo 
Monopolar: sobre a área contrátil e o outro, 
certa distância do grupo muscular visado. 
Bipolar: colocados sobre a área do musculo 
visado 
Quadripolar: quatro eletrodos colocados na 
musculatura visada. 
Multipolar: mais de quatro eletrodo colocados 
na musculatura visada, eletrodo sobre os pontos 
motores. 
 
Indicações: 
Aumenta a força muscular 
Diminui a flacidez 
Pós-parto 
Drenagem linfática 
Diminui gordura localizada 
 
Contraindicações: 
Gravidez, cardiopatas, marcapasso, tumor, 
infecção, implantes metálicos, varizes, 
alterações de sensibilidade. 
 
 
 
 
4. Corrente Galvânica 
A corrente galvânica é uma corrente de: 
Baixa frequência; continua; unidirecional; 
constante 
 
Os efeitos físicos são: 
Iônicos- quando o fluxo de íons vai de polo 
para outroTérmicos- está relacionado ao 
aumento da temperatura. 
Os efeitos fisiológicos: 
Tem relação com o estimulo sensorial, alivio 
da dor, aceleração da cicatrização e 
vasomotor. 
Com relação aos polos positivos 
(cótodos): 
Tem uma reação ácida; analgésica; e 
vasoconstrictora 
É indicado para artrite crônica, neurite, 
edema, ciatalgia, lombalgia. 
Com relação aos polos negativos 
(ânodo): 
Tem uma reação alcalina; vasodilatadora 
(estimulante ou reação tecidual) 
É indicado para contusão, distensão, 
fibrose, artrose 
Na forma de aplicação Bipolar: 
Os eletrodos tem que ter tamanhos iguais; 
com tempo de duração de 5-10min; e com a 
intensidade confortável ao paciente. 
Cuidados na hora aplicação: 
Colocando esponja de (+-) 1cm sob os 
eletrodos metálicos; não cruzar os cabos; 
verificar se há implantes metálicos na 
região. 
Contraindicação da corrente: 
Hipersensibilidade; tumores malignos; 
osteossíntese; inflamação aguda; 
marcapasso. 
Correntes diadinâmicas: 
Foi a primeira corrente, também chamada 
de corrente de Bernard; são correntes 
monofásica e de baixa frequência que fica 
oscilando em 50 e 100Hz. 
Corrente monofásica fixa (MF): 
Estimula o tecido conjuntivo e agi no 
processo doloroso espasmódico com 
corrente elétrica de 50Hz. 
Corrente difásica fixa (DF): 
Tem finalidade de analgesia temporária, 
pois eleva o limiar de excitação das fibras 
nervosas sensitivas; corrente de 100Hz 
Corrente de curtos períodos (CP): 
Sem período de repouso; tem a forma de 
corrente mono e difásica; tem aplicação nas 
entorses, contusões, transtornos 
circulatórios; indicada para situações que 
necessitam de aumento de circulação local 
ou segmentar. 
Corrente de longos períodos (LP): 
Forma monofásica + difásica; tem finalidade 
de agir em torcicolo, mialgias, neuralgia, é a 
maior analgesia. 
Corrente de ritmo sincopado (RS): 
Tem a função de provocar contrações 
rítmicas das fibras musculares, melhorando 
a hipotonia muscular associada. Forma de 
aplicação unipolar ou bipolar; no unipolar os 
eletrodos possuem tamanhos diferentes e 
utiliza-se polo positivo no ponto motor do 
músculo, fixando polo negativo 
proximalmente; no bipolar os eletrodos são 
de tamanhos iguais, com o polo positivo 
próximo a origem do musculo, e o polo 
negativo próximo a inserção do músculo. 
Aproximadamente 30 contrações por minuto 
e a duração do tratamento é de 5 minutos. 
Efeito sobre o nervo sensitivo: 
Deve produzir uma sensação semelhante a 
cosquinha, com aumento da intensidade 
passa para formigamento, chegando à 
ardência e dor. 
Causa hiperemia ativa, sendo maior no polo 
negativo: aumento da oxigenação, 
metabolismo local. 
 
 
5. BIOFEEDBACK 
Introdução 
Podemos definir Biofeedback como sendo o 
mecanismo ou o recurso utilizado para dar 
condições ao indivíduo de aprender, ou 
reaprender determinada atividade através do 
autoestímulo. Vamos dar um exemplo simples 
de um mecanismo de Biofeedback: 
 
Ex1. Se fizermos um experimento com um 
camundongo em uma gaiola e todas as vezes 
que ele pisar em uma plataforma, ele receber 
alimento, isso fará com que ele volte a pisar na 
plataforma. Essa resposta (o alimento( é 
chamada de feedback positivo, pois estimula o 
camundongo a repetir a ação. 
 
Ex2. Se fizermos um experimento com um 
camundongo em uma gaiola e todas as vezes 
que ele pisar em uma plataforma, ele receber 
um pequeno choque, isso irá inibi-lo de voltar a 
pisar na plataforma. Essa resposta (o choque) é 
chamada de feedback negativo, pois inibe o 
camundogo a repetir a ação. 
 
Vamos pedir a um paciente que se encontra em 
um alto nível de ansiosidade, que tente controlar 
essa condição. Para isso, colocamos um sensor 
no punho do paciente para medir sua frequência 
cardíaca e essa frequência será mostrada em 
um monitor. Dizemos ao paciente que o objetivo 
dele é diminuit aquela frequência cardíaca a 
níveis de 60 a 70 bpm. É claro que para isso o 
paciente vai acabar se desligando dos principais 
fatores resposáveis pela pela ansiedade e vai 
se concentrar na frequência cardíaca e vai 
conseguir diminuir os batimentos. Essemecanismo que acabamos de utilizar é 
chamado de Biofeedback. 
Podemos utilizar esse recurso em várias 
ocasiões: 
Ansiedade, depressão, dor de cabeç, 
relaxamento muscular, incotinência urinaria, 
incontinência fecal, etc. 
TERMOTERAPIA 
1. ULTRASSOM 
 
Parâmetros do Ultrassom 
Modo pulsado- fase aguda- efeito mecânico 
Modo contínuo- face crônica- efeito térmico 
1MHz: 3 a 4 cm de profundidade da onda 
3Hz: 1 a 2cm de profundidade da onda 
 Dosimetria 
Modo continuo: 0,3W/cm² a 0,7/cm² 
Modo pulsado: 0,7W/cm² a 1,2W/cm² 
Tempo mínimo de 3min 
Tempo máximo de 15min 
Frequência 1MHz 
Indicado para recuperação de estiramento 
muscular, artrose, neurite, bursite, osteítes, 
claudicação intermitente, periartrite, doença de 
Raynaud, radiculites, Herpes Zoster, Lumbagos, 
reumatismo diversos, mialgias, miosites, 
mielites, síndrome do escaleno, nevralgias, 
tenossinovite, edemas, traumatismo, torcicolos, 
aderências, etc. 
Frequência 3MHz 
Indicado para produzir a diminuição da celulite 
através da diminuição do tamanho da célula de 
gordura, aplicação direta em pós-operatórios de 
cirurgias plásticas e fonoforese, ou seja, a 
introdução de ativos presentes no meio 
condutor nos tecidos através do ultrassom. 
Técnicas de aplicação do ultrassom 
Contato direto do cabeçote com a pele do 
paciente, subaquática, com bolsas de água, 
fonoforese, reflexo segmentar. 
Exemplo de utilização do cálculo da 
Área de Radiação Efetiva (ERA) 
Ex: área a ser tratada: 10cm de comprimento de 
4cm de largura 
Tamanho da ERA do ultrassom: 5cm² 
Então: Área/ERA= 40cm²/5cm² 
8 minutos de aplicação 
Efeitos fisiológicos: 
Aumento da permeabilidade da membrana 
Vasodilatação na área tratada 
Liquefazer edemas crônicos 
Efeitos sobre nervos periféricos 
Aumento na síntese de colágenos, proteínas e 
fibroblastos. 
Efeitos terapêuticos do ultrassom 
Anti-inflamatório; Analgésico; Regeneração 
tissular e reparo de tecidos; Relaxamento 
muscular; Regeneração óssea. 
2. FORNO DE BIER 
É uma técnica de calor superficial 
Revestido de alumínio com madeira nas 
extremidades para não queimar o paciente. 
Por dentro tem papelão e entre o alumínio e o 
papelão tem o feltro 
Tem uma resistência de cada lado de amianto. 
termostato 
 
 
Deve-se aquecer ate 40° a 45° (para obter 
efeito terapêutico) 
Duração do tratamento: 20 a 30 minutos 
Técnicas de aplicação: 
Calor seco (colocar a área a ser tratada 
desnuda dentro do forno) 
Calor úmido (colocar uma toalha molhada com 
água quente sobre a área a ser tratada dentro 
do forno). 
CUIDADOS: 
Verificar utilização de objetos plásticos e 
met6alicos e retira-los; sobre a área a ser 
tratada não pode3 ter roupa sintética; qualquer 
tipo de creme ou pomada, deve ser usado na 
pele, apenas após exposição à fonte 
Indicado: 
Processo de contratura muscular, pré-
cinesioterapia, massoterapia, relaxamento, 
analgésico. 
 
Contraindicado: 
Processos inflamatórios agudos, caixa craniana, 
processos hemorrágico ativos, queimaduras em 
qualquer fase, principalmente na cicatricial, ou 
depois de exposição ao UV, tumor, alterações 
de sensibilidade. 
 
 
 
 
 
3. BANHO DE PARAFINA 
 
 
Contém uma mistura de cera e óleo mineral, na 
proporção de sete partes de cera para uma 
parte de óleo (7:1) 
 
Temperatura 
47,7° a 52,2° para extremidades superiores 
45° a 49° para extremidades inferiores (porque 
a circulação é menos eficiente). 
 
A parafina é sentida como mais fria e mais 
tolerável que a água à mesma temperatura. 
É uma forma de calor superficial usada para 
oferecer calor em áreas pequenas é de formas 
irregulares: 
Mãos, dedos, punhos e pés. 
 
Efeitos sobre o ciclo de reposta à lesão 
Além dos efeitos da aplicação do calor, a 
parafina aumenta a perspiração na área tratada 
e amacia e umedece a pele. 
 
Métodos de aplicação 
Imersão, luva (revestimento), enfaixamento. 
 
Observação: 
Para evitar a contaminação da mistura, a parte 
do corpo a ser tratada deve ser cuidadosamente 
limpa e seca antes do tratamento. 
 
Banho de imersão: 
Maior probabilidade de queimaduras 
(acompanhar o paciente cuidadosamente) 
1 – Mergulhar a área a ser tratada na parafina e 
depois retire-a e deixe secar. 
2 – Repetir este procedimento de 6 a 12 vezes. 
3 – em seguida, o paciente mergulha e mantém 
a área a ser tratada na parafina, durante o 
tempo de tratamento (15 a 20 minutos) 
4 – Instrua o paciente a não movimentar as 
articulações que estão dentro da parafina. 
5 – Após o tratamento, retire a parafina 
endurecida e devolva-a para a unidade de 
aquecimento. 
Luva ou revestimento 
 É o método mais seguro 
1 - Mergulhar a área a ser tratada na parafina e 
depois retire-a e deixe secar. 
2 – Repetir este procedimento de 7 a 12 vezes. 
3 – Após a última retirada, cubra a extremidade 
com um saco plástico, folha de alumínio. Em 
seguida, enrole uma toalha ao redor da área 
4 – Se indicado, a parte do corpo pode ser 
elevada. 
5 – Após o tratamento, remova a toalha e as 
camadas internas. Retire a parafina endurecida 
e devolva-a para a unidade de aquecimento. 
 
Enfaixamento 
1 – Mergulhe uma faixa dentro da parafina. 
2 – Envolva a área a ser tratada com esta faixa. 
3 – Cubra a extremidade com um saco plástico 
e em seguida enrole uma toalha ao redor da 
área a ser tratada. 
 
Precauções 
A sensação da parafina é enganosa quanto à 
real temperatura de aplicação. A temperatura da 
parafina é suficiente para causar queimaduras. 
Evite usar parafina em pessoas que usam as 
mãos para atividades de preensão. 
O óleo mineral na mistura da parafina tende a 
tornar as mãos escorregadias, dificultando as 
tarefas. 
Indicações 
Quadros inflamatórios crônicos ou sub-agudos, 
Limitação do movimento após a imobilização 
 
Contraindicações 
Feridas abertas: a parafina e o óleo mineral 
irritam os tecidos Infecções cutâneas. 
Perda sensorial Doença vascular periférica 
 
 
 
 
 
4. TURBILHÃO 
 
Aplicação 
Pedir ao paciente pra não ligar ou desligar o 
aparelho; encher o turbilhão até cobrir o 
seguimento a ser tratado, porém existe uma 
profundidade mínima para o funcionamento 
do motor; A temperatura terapêutica oscila 
entre 39 a 43 ºC; Tempo de tratamento de 
5` a 30` 
Indicações: 
Redução de ADM; Processo inflamatório 
subagudo e crônica; Lesões de nervos 
periféricos 
Precauções: 
A tomada deve ter aterramento; manter o 
paciente acompanhado; O turbilhão 
aumenta o edema; Paciente com 
cardiopatias, distúrbios convulsivos. 
 
Contraindicações: 
Processos patológicos agudos; Febre; 
Infecções; Alterações posturais; Feridas 
abertas 
 
 
5. BANHO DE CONTRASTE 
 
Imersão alternada em água fria e quente; 
geralmente utilizado na transição da 
crioterapia para termoterapia; 
Utilizados nas fases subagudos e crônicos 
com o objetivo de drenar edemas ou 
equimoses; 
A proporção de tempo entre frio e calor não 
é bem determinada, mas as mais utilizadas 
são 3:1 ou 4:1 (3 a 4 minutos em imersão 
quente para 1 minuto em imersão fria); O 
tratamento pode acabar tanto em água fria 
como quente; 
Ginástica vascular 
Aplicação: 
Prepare dois recipientes com água, sendo a 
fria entre 10 a 15º e a quente de 40 a 43º 3 
a 4 minutos água quente para 1 minuto de 
água fria; Tempo de aplicação 20 a 30 
minutos 
 
Precauções: 
Mesmos cuidados do turbilhão 
Indicações 
Remoção de equimoses; Remoção de 
edema; Circulação prejudicada; Redução de 
quadro álgico; Aumento da ADM 
Contraindicações: 
Lesões agudas; Hipersensibilidade ao frio; 
Contraindicações ao frio, quente e a água 
6. COMPRESSA QUENTE 
 
 Podem ser de gel, pois mantém uma 
temperatura terapêutica durante 30 a 45 
minutos, após o seu aquecimento em água 
quente; Calor superficial, normalmente 
aplicada em áreas que não podem ser 
imersas, como coluna cervical; A sua 
eficácia diminui em superfíciesirregulares, 
como mão e tornozelo. 
 
Aplicação 
Coloque toalha entre a compressa e o 
paciente; A bolsa deve ficar confortável em 
contato com o paciente e de preferência 
sobre o corpo do mesmo, e não o paciente 
deitado sobre a bolsa; 
Pode-se substituir a bolsa após 10 minutos, 
porém deve-se ter cuidado com 
queimaduras; O tempo de tratamento é de 
20 a 30 minutos 
 
Precauções: 
Não permitir que a bolsa entre em contato 
direto com a pele do paciente; se houver 
troca da compressa durante o tratamento, 
aumentar o cuidado com queimaduras; 
Cuidado com o paciente deitado sobre a 
compressa. 
Indicações: 
Inflamação subaguda e crônica; quadro 
álgico; espasmos musculares; hematomas 
crônicos; edemas crônicos; limitações 
articulares 
Contraindicações: 
Doenças vasculares periféricas; Alteração 
na regulação térmica; Trombose venosa 
profunda; Quadros agudos. 
7. CRIOPTERAPIA 
A utilização do frio com objetivos 
terapêuticos. 
 
Indicação 
Trauma agudo; lesão subaguda; diminuir o 
desconforto após exercício e reabilitação; 
inflamação aguda ou subaguda; dor aguda; 
controle da hemorragia e edema (inchaço); 
pontos-gatilho miofasciais; tensão muscular 
aguda; torção ligamentar aguda; contusão 
aguda; bursite; tenossinovite; tendinite 
Efeitos fisiológicos 
Vasoconstrição que limita a passagem da 
corrente sanguínea; diminuição da dor; 
diminuição do espasmo muscular; 
diminuição da excitabilidade muscular; 
diminuição da despolarização do fuso 
muscular; diminuição do fluxo linfático 
diminuição do metabolismo; diminuição da 
velocidade de condução nervosa; 
diminuição da formação /acumulação de 
edema 
 
 
 
 
Fases sensoriais comuns na 
aplicação de gelo 
Desconfortável sensação de frio 2 
“Ferroada” 
Ardor ou comichão 
Dormência 
Zonas de aplicação: 
A utilização do frio sobre regiões pouco 
profundas, como pulso, mão, pé, dedos 
devem ter a duração de 5 a 10 minutos; 
Quando a aplicação é sobre áreas mais 
densas como o quadríceps ou isquiotibiais, 
a duração pode ir até aos 15/20 min; 
Os tratamentos de crioterapia não devem 
prolongar-se por mais de 30 minutos com 
risco de congelarmos o tecido (frostbite). 
Contraindicações: 
Circulação insuficiente; doença vascular 
periférica; hipersensibilidade ao frio; 
anestesia da pele; feridas abertas ou 
problemas de pele; infecção; Síndrome de 
Raynaud 
Crioterapia Aplicação 
Padrão circular onde cada círculo que se 
sucede cobre metade da passagem 
anterior; num movimento longitudinal onde 
cada passagem se sobrepõe à metade da 
passagem anterior; duração 15 a 20 
minutos (dependente da zona); 
Normalmente inclui-se um padrão de 
passagens circulares e longitudinais; O 
tratamento padrão permite ao paciente 
colocar aplicações frias de 2 em 2 horas; 
não esquecer que normalmente a 
progressão para a dormência ocorre entre 
os 7 e os 10 minutos 
 
 
 
 
 
 
FOTOTERAPIA 
1. LUZ INFRAVERMELHA 
 
A terapia com luz infravermelha é usada na 
fisioterapia para promover o aumento da 
temperatura de firma superficial e seca no 
local a sder tratado, o que promove a 
vasodilatação e aumenta a circulação 
sanguínea, favorecendo a reparação dos 
tecidos porque penetra no corpo atuando 
sobre os pequenos vasos sanguíneos, 
capilares e as terminações nervosas. 
 
Indicações: 
Alivio da dor, aumentar a mobilidade das 
articulações, relaxamento muscular, favorecer 
a cicatrização da pele e dos musculosd, 
alterações na pele, como infecção por fungos 
e em caso de psríase. 
 
Contraindicações: 
Ferida aberta na pele (promove desidratação 
dos tecidos) 
Testículos (por diminuir contagem de 
espermatozoides) 
Bebês (riscos de apneia); idosos 
(desidratação, redução temporária da 
pressão, tontura); em caso de febre, dermatite 
ou eczema. 
 
Parâmetros: 
Frequência: 50 a 250W 
Profundidade: 0,3 até 2,5 mm (de acordo 
com a lâmpada utilizada e sua distância da 
pele) 
Tempo: 10 a 20 min 
Temperatura da luz no local de tratamento: 
40 a 45°C por pelo menos 5 minutos. 
Distância entre a lâmpada e o corpo: 50 a 
70cm. 
** A temperatura na região tratada deve voltar 
ao normal após cerca de 30 a 35 minutos 
 
Cuidados: 
Pra iniciar o tratamento a pessoa deve 
manter-se numa posição confortável, 
mantendo o membro a ser tratado em 
repouso, podendo estar sentado ou deitado. A 
pele deve estar exporta, limpa e seca, e deve-
se manter os olhos fechados para evitar o 
ressecamento ocular. 
 
2. LASER 
 
Dosimetria 
 Ação anti-inflamatória: 1J a 3J/cm² 
Ação circulatória: 1J a 3J/cm² 
Ação analgésica: 2J a 4J/cm² 
Ação regenerativa: 3J a 6J/cm² 
Parâmetros em relação à 
enfermidade: 
Casos superficiais e agudos: 1J a 3J/cm² 
Casos superficiais e crônico: 3J a 9J/cm² 
Casos profundos e agudos: 10J a 15J/cm² 
Caos profundos e crônicos: 15J a 20J/cm² 
Parâmetros relacionados a nutrição e 
hidratação: 
Paciente desnutrido ou desidratado: reduz 
1J/cm² 
Paciente nutrido e hidratado: sem alterações 
Parâmetros relacionados a gordura: 
Paciente obeso: aumenta 1J/cm² 
Paciente normal: sem alterações 
Parâmetros relacionados a melanina: 
Paciente negro: aumenta 1j/cm² 
Paciente branco: sem alterações 
Área de aplicação de laser 
Para cálculo do tempo de aplicação deve-se 
saber qual é a dose em J/cm² que se deseja 
aplicar, conhecer o tamanho da área a ser 
tratada em cm² que é calculada pela 
multiplicação de um lado para o outro. Tendo 
todos esses elementos, temos 
T (s) = dose desejada (J/cm²) x Área (cm²) 
____________________________________ 
Potência (w) 
 
 
 
 
 
Técnica de Aplicação: 
Em áreas pequenas a aplicação é pontual no 
local da dor. Em áreas grandes a aplicação de 
laser é em varredura, para atingir uma margem 
maior. 
Indicação: 
1) Processos degenerativos e inflamatórios das 
lesões dos tecidos moles como ligamentos, 
tendões e músculos. 
2) Edemas periarticulares 
3) Cicatrização de feridas abertas 
4) Lesões nervosas periféricas 
Contraindicações: 
O laser não deve ser aplicado sobre a retina, 
sobre neoplasias, processos bacterianos, sobre 
tecidos especializados como ovários e 
testículos. 
Cuidados: 
O ângulo de incidência para aplicação de 
laser deve sempre estar localizado sobre à 
área de aplicação; Fisioterapeuta e paciente 
devem estar usando proteção ocular 
específica; Pele do paciente deve sempre 
estar limpa, sem cremes, óleos, ou mesmo 
secreções sebáceas; Antes do uso é 
importante testar a caneta do LASER. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3. Radiação ultra violeta 
É uma radiação luminosa de calor 
superficial, cujo método de dissipação é a 
conversão. O comprimento de onda é de 
200 a 400 nm (0,20 a 0,40 µm ou 2000 a 
4000 Å) do Ultravioleta. 
 
O ultravioleta é dividido em três 
seções: 
UVA - 320 / 400 nm 
UVB - 290 / 320 nm 
UVC - 200 / 290 nm 
A radiação UV não é visível a olho nu. 
Vemos uma luz branca devido a um filtro 
branco. 
O UV apresenta um comprimento de 
onda menor que o comprimento de 
onda do infravermelho 
> Comprimento de onda < penetração 
UVA penetra menos que UVC 
Efeito a curto prazo sobre a pele: 
Eritema, é uma reação inflamatória aguda 
que tem como resultado final o eritema 
(avermelhamento da pele associado com 
queimadura solar), a pigmentação 
(bronzeamento) e o aumento da espessura 
epidérmica.; 
Inflamação, resposta da pele à exposição 
UV. Começa algumas horas após a 
irradiação e atinge um pico de 8 a 24 horas 
após a exposição. A resposta inflamatória é 
caracterizada por vasodilatação local e pelo 
aumento da permeabilidade capilar; 
Após 24 horas o processo inflamatório está 
completo e em 30 horas começa a 
reconstrução, caracterizado pelo aumento 
na atividade dos queratinócitos e resulta em 
espessamento da epiderme (hiperplasia). 
PROTEÇÃO 
Obs: Os efeitos podem ser exacerbados 
quando há alguma medicação ou 
substância química napele ou no corpo – 
fotossensibilização. 
Bronzeamento: 
O bronzeamento consiste no aumento da 
pigmentação da pele e é um mecanismo 
protetor ativado pela exposição à UV; 
aumento da MELANINA (filtro biológico da 
UV). 
Efeito a longo prazo sobre a pele: 
Envelhecimento prematuro: ressecamento, 
fissuras e diminuição da elasticidade; 
Câncer de pele: tumor maligno mais comum 
em seres humanos. O índice de cura 
excede 95% dos casos com detecção e 
tratamento precoces. 
Efeitos sobre os olhos: 
A exposição dos olhos à UV causa 
inflamação aguda chamada fotoceratite 
(reação tardia -6 e 24 horas após a 
exposição); desenvolve conjuntivite seguida 
de eritema da pele facial adjacente; a 
pessoa refere sensação de corpo estranho 
no olho; os sintomas desaparecem em 48 
horas. 
Efeitos sistêmicos: Síntese de vitamina D: 
exposição da pele na faixa de UVB; a 
vitamina D é responsável pela regulação do 
cálcio e do fósforo; o UV pode tratar 
distúrbios como raquitismo e tetania. 
Todas as lâmpadas produzem os três tipos 
de raios, porém as clínicas produzem maior 
número de UVA.; as lâmpadas não 
possuem diferença do raio do sol, apenas 
podem ter predominância de um dos tipos. 
UVC: é utilizado beneficamente para 
esterilização, desnaturando as proteínas de 
bactérias. 
Lâmpadas de bronzeamento possuem 
principalmente raios UVB e menos UVA. As 
máquinas de bronzeamento podem ser 
úteis na prevenção de osteoporose, 
tratamento de psoríase e de acníase. 
Efeitos adversos: 
Queimaduras de pele; irritação dos olhos; 
cegueira noturna; carcinoma de células 
basais (câncer de pele) 
Indicações: 
Psoríase; prurido bactericida; úlceras de 
pressão; raquitismo; cicatrização de feridas 
abertas; aumento da produção de vitamina 
D; bronzeamento; esfoliação; acne 
Contraindicações: 
Micoses em geral; lúpus eritematosos; 
dermatite generalizada; herpes simples; 
área dos olhos; drogas fotossensíveis; 
câncer; albinismo; cicatriz recente 
DEM (dose eritema mínimo) - Teste de 
Saidman 
Utilizado para determinar a dose de eritema 
mínimo, DEM, que é o mínimo de tempo 
que o raio UV leva para produzir a 
vermelhidão. 
O eritema pode aparecer imediatamente, 
mas pode levar de 30 min. a 8 horas para 
aparecer. Pede para o paciente marcar o 
eritema que estiver mais claro. 
 Se não aparecer eritema, coloca o 
dispositivo de novo e deixa os 5 orifícios 
recebendo radiação por 5 min. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Eritema 
 
N° de 
melanócito 
 
Indicação 
 
 
UV
A 
Tem 
eritema 
mínimo 
 
Não altera 
Bronzeamento 
artificial 
e psoríase 
UV
B 
200x 
maior a 
chance 
 
Aumenta 
Vitiligo prurido 
UV
C 
Eritema 
a partir 
de 3h de 
sol 
 
Não 
comprovado 
Antibactericida 
Secar feridas 
abertas

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