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1 ALGETEC – SOLUÇÕES TECNOLÓGICAS EM EDUCAÇÃO 
CEP: 40260-215 Fone: 71 3272-3504 
E-mail: contato@algetec.com.br | Site: www.algetec.com.br 
 
LABORATÓRIO DE PRINCÍPIOS E PRÁTICAS DE ESTÉTICA FACIAL 
AVALIAÇÃO FACIAL 
 
AVALIAÇÃO FACIAL 
 
 
 
1. INTRODUÇÃO 
 
Antes de iniciar um tratamento estético é essencial que o profissional conheça o 
paciente/cliente, sua história, suas expectativas, seus hábitos e problemas de saúde. 
Dessa forma, poderá elaborar um plano de tratamento personalizado com o objetivo de 
evitar complicações e obter os melhores resultados. Para isso, como ponto inicial do 
tratamento, o profissional deve realizar uma avaliação que é composta por: anamnese 
(também chamada de ficha de anamnese), que deve ser preenchida por meio de uma 
entrevista com o cliente/paciente; exame físico visual da pele, que pode ser feito com 
auxílio de equipamentos. 
 
2. ANAMNESE 
 
Essa parte da avaliação é realizada por meio de uma entrevista com base nas 
informações da ficha de anamnese dirigida que deve ser preenchida. O objetivo é 
conhecer o cliente, entender o contexto e os objetivos que o levaram a procurar um 
tratamento investigando e analisando as informações para chegar a um diagnóstico 
assertivo. As principais informações a serem colhidas são: dados pessoais: nome 
completo, endereço, telefone, data de nascimento, gênero, profissão, dentre outras 
informações; queixa principal; se realiza ou já realizou algum tratamento 
estético/dermatológico e quais os resultados obtidos; histórico clínico: alergias, 
presença de doenças, histórico familiar, possíveis restrições, cirurgias recentes e uso de 
medicamentos; hábitos de vida: alimentação, atividade física, ingestão de água e álcool, 
tabagismo, qualidade do sono, estresse, hábito de exposição ao sol e uso de lentes de 
contato. Além disso, em relação aos hábitos, deve-se questionar o paciente acerca dos 
mailto:contato@algetec.com.br
 
 
2 ALGETEC – SOLUÇÕES TECNOLÓGICAS EM EDUCAÇÃO 
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LABORATÓRIO DE PRINCÍPIOS E PRÁTICAS DE ESTÉTICA FACIAL 
AVALIAÇÃO FACIAL 
hábitos de cuidados com a pele investigando se o paciente possui uma rotina de 
cuidados com a pele. 
Na anamnese voltada para a avaliação facial de mulheres, é importante que se 
questionem informações como: ciclo menstrual, método contraceptivo, climatério e 
gestação. 
Vale destacar que as informações coletadas vão além da formalidade. Cada 
pergunta da anamnese tem um propósito e o profissional deve entender como cada 
informação coletada irá auxiliar no planejamento do tratamento do cliente. 
Neste sentido, os dados pessoais são para: identificar o cliente; obter formas de 
contato, caso haja necessidade de comunicação; analisar a relação da idade cronológica 
do paciente/cliente e a condição de pele apresentada; relacionar certas alterações 
inestéticas que são mais frequentes no gênero feminino ou masculino; conhecer a rotina 
diária de cuidados com a pele e como as condições do ambiente interferem na saúde 
cutânea. 
Além disso, é fundamental que o profissional entenda o que motivou o 
cliente/paciente a procurar tratamento estético e como esta queixa o afeta. Para tal, é 
importante ouvir o cliente/paciente com atenção, para identificar qual o objetivo com o 
tratamento e quais são suas expectativas em relação ao resultado. Conhecer o histórico 
de tratamentos estéticos já realizados e os resultados alcançados é uma forma de medir 
a satisfação e suas expectativas. Ademais, caso esteja realizando qualquer outro 
tratamento estético ou dermatológico no momento, o profissional deve avaliar se isso 
pode interferir no tratamento que será proposto. 
Acerca do histórico clínico, este é fundamental para a segurança do 
cliente/paciente e para identificar problemas de saúde que possam interferir na 
qualidade da pele e agravar as alterações inestéticas. É nessa etapa também que o 
profissional identifica a existência de condições ou problemas de saúde que 
contraindiquem o uso de alguns cosméticos, de equipamentos e de algumas técnicas de 
tratamento. 
Conhecer os hábitos de vida do cliente é essencial para identificar costumes que 
estejam interferindo na condição da pele ou que possam vir a interferir durante o 
tratamento, podendo inclusive ocasionar complicações. 
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LABORATÓRIO DE PRINCÍPIOS E PRÁTICAS DE ESTÉTICA FACIAL 
AVALIAÇÃO FACIAL 
Ainda em relação aos hábitos, é importante que o profissional avalie a rotina de 
cuidados cosméticos com a pele, pois o uso de produtos cosméticos inadequados pode 
causar alterações indesejáveis na pele. Por esse motivo, o profissional deve listar todos 
os cosméticos utilizados pelo cliente/paciente, bem como sua frequência de aplicação. 
Caso identifique algum produto que não seja adequado, o profissional deve 
orientar o cliente/paciente sobre a utilização de produtos de home care (cuidados em 
casa) adequados para seu tipo de pele. É fundamental que o profissional saiba se o 
cliente/paciente faz o uso do protetor solar diariamente, se realiza a reaplicação ao 
longo do dia, o fator de proteção solar e se é de amplo espectro. 
Alguns hábitos, como alimentação rica em açúcar, gordura e sal, baixa ingestão 
de água, ingestão de álcool, o uso de cigarros, má qualidade do sono, frequente 
exposição ao sol sem proteção são exemplos de hábitos que podem agravar alterações 
inestéticas. 
Tanto os hábitos de vida como os cuidados com a pele que o cliente/paciente 
possui interferem diretamente no resultado do tratamento. É imprescindível que o 
profissional tenha uma conversa clara explicando como esses fatores interferem no 
tratamento e definindo possíveis mudanças de hábitos. 
 
3. AVALIAÇÃO FÍSICA 
 
Nessa etapa, o profissional realiza uma avaliação visual e palpatória da pele do 
cliente/paciente para identificar características e possíveis alterações cutâneas. 
Para visualizar de formar adequada, é necessário que o profissional faça a 
higienização da pele do cliente para retirar sujidades e maquiagem. Todavia, é 
importante que o profissional observe o estado da pele antes de realizar a higienização, 
para entender como a pele se comporta durante o dia. 
É importante que o profissional possa identificar as seguintes características e 
alterações de pele na avaliação física: biótipo cutâneo; grau de hidratação; 
sensibilidade; espessura e textura; fototipo cutâneo; presença de lesões elementares; 
presença de discromias; tônus tissular e muscular. 
Para facilitar a avaliação, em especial para analisar o biótipo cutâneo e a 
presença de discromias faciais, o profissional pode ainda utilizar alguns equipamentos 
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LABORATÓRIO DE PRINCÍPIOS E PRÁTICAS DE ESTÉTICA FACIAL 
AVALIAÇÃO FACIAL 
para obter uma avalição mais apurada, como: lupa com iluminação acoplada, para 
ampliar a visualização da pele; luz de Wood, lupa com lâmpada de luz fluorescente 
acoplada, utilizada em ambiente escuro para a visualização de discromias, hidratação, 
oleosidade e comedões. 
 
 
Figura 1 – Avaliação física facial com auxílio de uma lupa com iluminação acoplada. 
 
 
Figura 2 – Avaliação dermatológica com auxílio de uma luz de Wood. 
 
A lâmpada de Wood possibilita visualizar de forma mais precisa as hipercromias, 
bem como sua profundidade: nível epidérmico, hiperpigmentação superficial, com a 
aplicação da luz apresenta-se mais escura e enegrecida; nível dérmico, 
hiperpigmentação profunda, com a aplicação da luz apresenta-se mais azulada e menos 
intensa. 
mailto:contato@algetec.com.brhttps://www.shutterstock.com/pt/image-photo/young-woman-beauty-clinic-cosmetology-service-1542210647
https://www.shutterstock.com/pt/image-photo/young-woman-beauty-clinic-cosmetology-service-1542210647
 
 
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AVALIAÇÃO FACIAL 
Todas as informações da avaliação física devem ser registradas no prontuário do 
paciente, para posteriormente ser elaborado o plano de tratamento estético, com base 
nas informações que constam nesta avaliação. Assim como, as informações relativas à 
avaliação, que constam no prontuário, servem para acompanhamento da evolução do 
tratamento. 
 
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AVALIAÇÃO FACIAL 
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
 
 
PEREIRA, MARIA DE F. L. (Org.) Recursos técnicos em estética. Volume I. 1ª edição. São 
Paulo: Editora Difusão, 2013. 
 
HARRIS, M. I. N. DE C. Pele. Edição do Kindle. São Paulo: Editora Senac,2017. 
 
IFOULD, J. Técnicas em estética [recurso eletrônico] 3. ed. – Porto Alegre: Artmed, 2015. 
 
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