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Introdução ao Concreto Protendido Curso de Concreto Protendido / Prof. Joaquim E. Mota O que é Concreto Protendido ? Para respondermos a esta questão precisamos primeiro compreender quais são as LIMITAÇÕES e INCONVENIENTES do nosso Concreto Armado convencional. 1. FISSURAÇÃO EM SERVIÇO: Mesmo em serviço as peças tracionadas, fletidas ou torcida apresen- tam fissuras devido à baixa resistência à tração do concreto. Este fato pode acarretar: a) Baixa rigidez às deformações e vibrações. b) Comprometimento da proteção das armaduras e portanto da dura- bilidade da peça. c) Comprometimento da aparência da peça. Introdução ao Concreto Protendido Curso de Concreto Protendido / Prof. Joaquim E. Mota Ensaios de Emil Moersch Universidade Técnica de Stuttgart Introdução ao Concreto Protendido Curso de Concreto Protendido / Prof. Joaquim E. Mota Resistências Compressão: 20-50 [MPa] 50-120 [MPa] Tração: 2-4 [MPa] 3/23,0 fckfctm = Introdução ao Concreto Protendido Curso de Concreto Protendido / Prof. Joaquim E. Mota Introdução ao Concreto Protendido Curso de Concreto Protendido / Prof. Joaquim E. Mota Introdução ao Concreto Protendido Curso de Concreto Protendido / Prof. Joaquim E. Mota NBR6118/2003 Introdução ao Concreto Protendido Curso de Concreto Protendido / Prof. Joaquim E. Mota Introdução ao Concreto Protendido Curso de Concreto Protendido / Prof. Joaquim E. Mota Introdução ao Concreto Protendido Curso de Concreto Protendido / Prof. Joaquim E. Mota Introdução ao Concreto Protendido Curso de Concreto Protendido / Prof. Joaquim E. Mota Introdução ao Concreto Protendido Curso de Concreto Protendido / Prof. Joaquim E. Mota Introdução ao Concreto Protendido Curso de Concreto Protendido / Prof. Joaquim E. Mota Introdução ao Concreto Protendido Curso de Concreto Protendido / Prof. Joaquim E. Mota 2. IMPOSSIBILIDADE DE UTILIZAÇÃO DE AÇOS DE ALTA RESISTÊNCIA No Concreto Armado convencional o aço trabalha solidário com o con- creto, tendo os dois materiais a mesma deformação (alongamento ou en- tamento), graças a propriedade de ADERÊNCIA. Este princípio fundamental do Concreto Armado só é considerado váli- do até o limite de alongamento de 10mm/m. Valor este já estabelecido no nosso conhecido diagrama de Deformação no Estado Limite Último (ELU) para solicitações normais. Mossas para aumento da aderência Introdução ao Concreto Protendido Curso de Concreto Protendido / Prof. Joaquim E. Mota Flexão Flexão Introdução ao Concreto Protendido Curso de Concreto Protendido / Prof. Joaquim E. Mota Os aços de Alta Resistência, o CP 190RB, por exemplo, vão apresentar deformação de escoamento convencional da ordem de 10mm/m. O que significa dizer que na maioria das situações de ruína do concreto arma- do, o aço não atingiria a sua tensão de escoamento ou seja não estaria sendo aproveitado em toda a sua potencialidade. Desta forma não há significativa vantagem econômica em se utilizar estes aços no concreto armado convencional já que não poderemos mobilizar toda a sua capa- cidade. CA-50A CP-190RB Introdução ao Concreto Protendido Curso de Concreto Protendido / Prof. Joaquim E. Mota A armadura convencional de concreto armado é chamada de ARMADURA PASSIVA, porque só entra em ação quando a peça é solici- citada. Devido os incoveniente citados em 1 e 2 as peças de concreto armado convencional passam a ser antieconômicas para vãos superiores a : 10m em Edifícios e 25m em Pontes A relação (g+q)/peso atinge valores muito baixos. A idéia da protensão do concreto desenvol- vida nos anos 30 e 40 na Europa, veio por as- sim dizer, salvar o con- creto destas LIMITAÇÕES Introdução ao Concreto Protendido Curso de Concreto Protendido / Prof. Joaquim E. Mota Vejamos agora o conceito de protensão segundo as idéias originais de Eugène Freyssinet (1879-1962) Introdução ao Concreto Protendido Curso de Concreto Protendido / Prof. Joaquim E. Mota Para Freyssinet o concreto protendido não deveria fissurar o que lhe permitiria trabalhar em serviço sempre no ESTÁDIO I. Diferentemente do concreto armado que tinha uma formulação essen- cialmente empírica, o concreto protendido poderia ser tratado em serviço como material homogêneo e portanto obedecendo uma formu- lação inteiramente racional. Nas suas primeiras peças os aços de pro- tensão não tinham aderência ao concreto e praticamente não havia armaduras passivas. Ponte do Galeão 1949 Introdução ao Concreto Protendido Curso de Concreto Protendido / Prof. Joaquim E. Mota Se pré comprimirmos o tirante com uma força P=60tf por exemplo; o tirante poderá agora suportar uma carga de até: 60+8=68 tf Como criar esta pré-compressão ? Introdução ao Concreto Protendido Curso de Concreto Protendido / Prof. Joaquim E. Mota Introdução ao Concreto Protendido Curso de Concreto Protendido / Prof. Joaquim E. Mota
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