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FUNDAMENTOS DE PERIODONTIA 
 
Nova classificação da doença periodontal 
 
Na nova classificação das doenças periodontais entra a mucosite e a perimplantite. 
Os instrumentais são necessários para o diagnóstico, é necessário o kit clínico e isso inclui 
a sonda periodontal. 
 
• Sonda OMS: Criada pela OMS; feita para o exame PSR; feita ara ser inserida na 
margem gengival; deve medir 0,69mm 
• Carolina do Norte: É como se fosse uma régua 
• Nabers: É para região furca 
 
O diagnóstico começa na anamnese, pois sabe-se se o paciente toma medicamento, se tem 
alteração sistêmica, se escova ou não os dentes, se usa fio dental. A sondagem 
complementa. 
 
A gengivite está associada ao periodonto de proteção, normalmente induzida pelo 
biofilme. Reversível em periodonto íntegro. A periodontite está associada ao periodonto 
de sustenção e é irreversível. Além disso, é importante ressaltar que com o passar da 
idade perdemos periodonto naturalmente. 
 
Existem sextantes que são mais acometidos por cálculos como o 5, 1, 3 sextante por causa 
dos ductos salivares. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Examina 3 pontos com a OMS pela língua e 3 pontos pelo vestibular e o número que 
descreve no PSR é o código maior do sextante. 
 
 
 
 
 
Paciente 1 e 2 associa-se a gengivite pois não tem profundidade de sondagem = faz 
raspagem supragengival; Qualquer fator retentivo é 2 (cálculo, aparelho, restauração 
mal adaptada) 
Se tem um cálculo dentro da gengiva, mas ele está na margem livre, é considerado 
supragengival. Só é considerado subgengival quando tem bolsa e faz raspagem 
subgengival. 
No score 3 começa a ter bolsa pois não consegue ver a tarjeta preta toda. 
Até 5, 5.5, 6 consegue raspar com o instrumental, mas maiores profundidades precisam 
fazer uma cirurgia de acesso para raspagem, é preciso descolar a gengiva. 
 
1. Saúde Periodontal, Condições e Doenças Gengivais 
 
1.1 Saúde periodontal e gengival 
 
A. Saúde clínica em um periodonto íntegro: 
 
Sem perda de inserção; profundidade de sondagem de até 3 mm; sangramento à sondagem 
em menos de 10% dos sítios; sem perda óssea radiográfica; não tem bolsa periodontal; 
não tem ressecção gengival. (Paciente 0) 
 
B. Saúde clínica gengival em um periodonto reduzido: 
 
O tecido já foi reduzido de alguma forma; já perdeu tecido; se reduz tecido, reduz 
proteção; Perda de inserção profundidade de sondagem de até 3 mm, sem sítios com 
profundidade de sondagem igual ou superior a 4 mm com sangramento à sondagem 
em menos de 10% dos sítios; com perda óssea radiográfica. 
 
-Paciente com periodontite estável– 
 
Com o avançar da idade, traumas, uso de aparelho ortodôntico pode haver perda do 
periodonto. Isso faz com que caso haja uma inflamação, ela se espalhe mais rápido. 
Geralmente é um paciente que vem de algum uso de aparelho ortodôntico prévio ou 
movimentação 
 
B. Saúde clínica gengival em um periodonto reduzido: 
 
Perda de inserção; Profundidade de sondagem de até 3 mm; Sangramento à sondagem em 
menos de 10% dos sítios; Possível perda óssea radiográfica (por exemplo, em casos de 
recessão gengival e aumento de coroa clínica) (O paciente tem ressecção gengival; tem 
sensibilidade; 0*; tem-se o periodonto reduzido por qualquer outro fator/sequela ou 
doença periodontal prévia; tem que ter cuidado mesmo que o paciente não tenha 
periodontite no momento pois o risco de progressão caso a doença voltar é maior) 
 
– Paciente sem periodontite – 
 
1.2 Gengivite induzida pelo biofilme 
 
Pode ser: 
 
A. Associada somente ao biofilme dental 
B. Mediada por fatores de risco sistêmicos ou locais 
C. Associada a medicamento para aumento de tecido gengival 
 
A. Associada somente ao biofilme dental 
• Gengivite em periodonto íntegro: sítios com profundidade de sondagem menor 
ou igual a 3 mm; 10% ou mais de sítios com sangramento à sondagem; ausência 
de perda de inserção; ausência de perda óssea radiográfica (paciente 1 ou 2) 
• Gengivite em periodonto reduzido: sítios com profundidade de sondagem de até 
3 mm; 10% ou mais dos sítios com sangramento à sondagem, perda de inserção; 
possível perda óssea radiográfica (paciente 1* ou 2*) 
• Gengivite em periodonto reduzido tratado periodontalmente: paciente tem história 
de tratamento de periodontite portanto apresenta perda de inserção; sítios com 
bolsa periodontal de até 3 mm; 10% ou mais dos sítios com sangramento à 
sondagem; perda óssea radiográfica. (Essa gengivite pode se tornar periodontite 
mais facilmente e rapidamente) 
 
B. Mediada por fatores de risco sistêmicos ou locais 
• Fatores de risco sistêmicos (fatores modificadores): Tabagismo, Hiperglicemia, 
Fatores nutricionais, Agentes farmacológicos, Hormônios esteroides sexuais 
(puberdade, ciclo menstrual, gravidez e contraceptivos orais), Condições 
hematológicas. 
• Fatores de risco locais (fatores predisponentes): (a) Fatores de retenção de 
biofilme dental (por exemplo: margens de restaurações proeminentes, 
restaurações fraturadas ou com excesso, algum resíduo que fraturou naquela 
região, uso de aparelhos ortodônticos), (b) Secura bucal (trata o fator causal) 
 
C. Associada a medicamento para aumento de tecido gengival 
• Ciclosporina, Fenitoína, Nifedipina... 
 
1.3 Doenças gengivais não induzidas pelo biofilme 
 
A. Desordens Genéticas e de Desenvolvimento B. Infecções Específicas 
C. Condições Inflamatórias e Imunes 
D. Processos Reacionais 
E. Neoplasias 
F. Doenças Endócrinas, Nutricionais e Metabólicas G. Lesões Traumáticas 
H. Pigmentação Gengival 
 
Gengivite no PSR é número 1 ou 2, pois gengivite NÃO tem profundidade de 
sondagem. 
 
2. Condições e doenças periodontais 
 
2.1 Doenças periodontais necrosantes 
 
Processo inflamatório do periodonto caracterizado por necrose/ulceração da papila 
interdental, sangramento gengival, halitose, dor e perda óssea rápida. Outros 
sinais/sintomas associados podem incluir formação de pseudomembrana, linfadenopatia 
e febre. 
É importante sempre checar a vitalidade do dente para fazer um diagnóstico diferencial. 
Em caso de condições periodontais, há vitalidade da polpa, dente íntegro, coroa integra, 
dente vital. 
 
1. Gengivite necrosante: Processo inflamatório agudo do tecido gengival; presença 
de necrose/ulceração das papilas interdentais; sangramento gengival e dor. É 
comum pela falta de higienização e também por uma situação de imunossupressão 
(mesmo que seja momentânea; exemplo- paciente que passa por um momento de 
estresse e há uma imunossupressão fazendo com que a doença progrida). 
2. Periodontite necrosante: Processo inflamatório do periodonto; Presença de 
necrose/ulceração das papilas interdentais; Sangramento gengival; Halitose; Dor. 
Tem perda óssea rápida, é como se o paciente tivesse uma periodontite 
instantânea, o paciente pode ter sequestro ósseo – as vezes, nesse processo de 
necrose, o osso começa a se desprender. 
3. Estomatite necrosante: Condição inflamatória severa do periodonto e da 
cavidade oral (quando se fala em estomatite necrosante, a cavidade oral como um 
todo é afetada),; necrose dos tecidos moles se estende além da gengiva; 
desnudação óssea pode ocorrer por meio da mucosa alveolar; formação de 
sequestro ósseo; tem como diagnóstico diferencial candidíase; quanto mais 
imunossuprimido é o paciente, maior a consequência (tipicamente ocorre em 
pacientes sistêmica e severamente comprometidos). 
 
É mais comum ter sequelas da Periodontite necrosante e Estomatite necrosante do que da 
Gengivite necrosante. 
 
Urgências periodontais: Doença Periodontal Necrosante (Gun e PUN); Lesão 
inflamatória não induzida por biofilme (Gengivoestometite herpética primária); 
Abscessos (gengiva, pericoronário e periodontal). 
 
• Doença periodontal necrosante 
 
GUN (gengivite ulcerativa necrosante): Infecção bacteriana gengival; microbiota 
potencialmente patogênica x deficiência do hospedeiro; um dente,grupo de dentes ou a 
boca toda; destruição do periodonto de proteção; aparecimento súbito; doença debilitante 
geralmente associada a trabalho intenso, má-nutrição, tabagismo, estresse psicológico. 
Geralmente tem dor intensa, sangramento, halitose, salivação aumentada. O tratamento 
imediato consiste em raspagens superficiais (raspagens supragengival e subgengival), 
antibiótico sistêmico, bochecho com clorexidina (não indica bochecho na gengivite e 
periodontite mas na GUN indica pois é mais grave), IHB, analgésico. O que se busca 
fazer nas sessões clínicas é o alívio da inflamação aguda – redução da carga microbiana 
e remoção do tecido necrótico e alívio dos sintomas generalizados como dor, febre, mal-
estar (prescreve analgésicos...). Tratamento mediado é terapia periodontal, raspagens sub 
e supragengival, profilaxia/polimento, IHB e reavaliação. 
 
PUN (periodontite ulcerativa necrosante): Semelhante a GUN, mas envolve também o 
periodonto de suporte (GUN + Periodonto de suporte), doenças periodontais necrosantes 
com diferentes níveos de gravidade; tem progressão destrutiva, perda óssea, perda de 
inserção (afeta o osso); o paciente pode ter crateras interdentais, mobilidade, perda 
dentária; tem sequestro ósseo. (Doenças como gengivite e periodontite demoram para se 
desenvolver mas PUN e GUN se desenvolvem em dias). O tratamento imediato consiste 
em: raspagens superficiais, antibiótico sistêmico, bochecho, IHB, analgésicos. O 
tratamento mediado consiste em terapia periodontal básica (raspagem sub e 
supragengival, profilaxia/polimento, IHB – instrução de higiene bucal, reavaliação) 
terapia periodontal complementar (depois que o paciente estiver cicatrizado faz-se 
cirurgias e reabilitação). 
 
 
Periodontite ulcerativa necrosante: tratamento físico da superfície radicular com Erbium YAG laser. (unesp.br) 
https://repositorio.unesp.br/bitstream/handle/11449/149594/000867279.pdf?sequence=1
 
Geralmente quem tem GUN vai estacionar nela, pois foi um desequilíbrio pontual na 
resposta imune do paciente que foi restabelecido em seguida. Eventualmente se o 
paciente tem uma deficiência imune, ele pode estar susceptível a todos os graus de 
necrose. 
 
• Abscessos: Podem ser gengivais (superficial, em tecido mole) ou periodontal 
(afeta o periodonto); inflamação purulenta nos tecidos periodontais. 
 
Abscesso gengival: Lesão inflamatória aguda localizada em gengiva marginal ou 
interdental; infecção por biofilme, trauma ou impacção de corpo estranho. Edema 
localizado, eritematoso, flutuante, pode haver supuração, a dor pode estar presente. O 
tratamento consiste em raspagem subgengival, remoção do fator etiológico, instrução de 
higiene bucal (IHB), prescrição de clorexidina 0,12%, reavaliação (é preciso fazer teste 
de vitalidade pulpar e radiografia para excluir a possibilidade de tratamento endodôntico). 
 
Abscesso periodontal: Acúmulo de micro-organismo e secreção purulenta na bolsa 
periodontal. Geralmente as causas são periodontites não tratadas, bolsas moderadas a 
profundas, remoção incompleta de cálculo (pode acontecer após a raspagem pois ao invés 
do dentista fazer a raspagem em direção a coroa, o dentista faz o contrário, formando um 
abscesso), perfurações, fraturas, impacções de corpo estranho, Diabetes Mellitus (está 
relacionada a doença periodontal). Edema ovoide e localizado, área eritematosa, 
desconforto, paciente pode ter dor, supuração, bolsa periodontal associada, pode ter 
mobilidade do dente (diferente do abscesso gengival que é mais uma gengiva eritematosa, 
o abscesso periodontal tem comprometimento da estrutura do dente podendo a ver 
mobilidade). O tratamento imediato consiste em remoção do fator etiológico, raspagens 
superficiais e irrigação com clorexidina, antibiótico sistêmico (faz-se o uso de 
Amoxicilina 500mg + Metronidazol 250mg 3x ao dia durante 7 dias; no abscesso 
gengival pode ou não utilizar antibiótico), bochecho e IHB. 
 
É importante checar a vitalidade do dente, se o dente tiver necrosado faz a 
endodontia. Se não, faz raspagem. 
 
Casos agudos acontecem de forma rápida (necrose, abscessos). Periodontite e 
Gengivite são crônicas e se forma aos poucos 
 
NOMA: É caracterizado por uma afecção gangrenosa que afeta principalmente a face, 
podendo esporadicamente atingir pescoço, couro cabeludo, períneo e vulva. Suas 
principais vítimas são crianças entre 2-7 anos com problemas nutricionais e que vivem 
em condições de extrema pobreza. Porém, pode acometer adultos imunodeprimidos. 
Sabe-se que a doença afeta países subdesenvolvidos tendo maior prevalência na África. 
 
 
A Doença chamada de Noma é conhecida como doença da fome - Sou Enfermagem 
https://www.souenfermagem.com.br/noticias/a-doenca-chamada-de-noma-e-conhecida-como-doenca-da-fome/
2.2 Periodontite 
 
Doença inflamatória crônica multifatorial associada ao biofilme e caracterizada pela 
destruição progressiva do aparato de inserção dental; tem relação com o periodonto de 
sustentação, há destruição dele; toda periodontite vem de uma gengivite, mas nem sempre 
uma gengivite vai progredir para uma periodontite, mas tratamos de uma forma como se 
todos pudessem progredir para uma periodontite. 
 
A periodontite e gengivite são multifatoriais. Existem vários fatores que podem ocasionar 
a doença periodontal, tais como condição socioeconômica, cultura. 
 
Diferente da gengivite, a periodontite é irreversível pois há perda de inserção. O paciente 
que tem gengivite, quando trata a gengiva volta ao normal, diferentemente do paciente 
que teve Periodontite, pois a perda de inserção continuará lá. 
 
O diagnóstico da Periodontite consiste em exame clínico, anamnese e PSR. 
 
A periodontite tem perda de inserção (aparato de sustentação que se perdeu naquele 
dente). Profundidade de sondagem + Recessão gengival = Perda de inserção. 
 
Quando há profundidade de sondagem há bolsa periodontal. 
 
Diagnóstico clínico da periodontite: Sinais clínicos da gengivite induzida por biofilme, 
perda de inserção e bolsas periodontais verdadeiras, recessão gengival, cálculo 
subgengival (não dá para ver; é tátil) e sangramento a sondagem (o sangramento indica 
que a doença está ativa), mobilidade devido a perda de inserção (perde o aparto de 
sustentação e a mobilidade pode aparecer; a depender do grau de mobilidade o dente tem 
prognóstico desfavorável). 
 
Passo a passo para o diagnóstico: identificar o paciente como caso de periodontite, 
identificar o estadiamento e identificar o grau. 
 
Às vezes é necessário fazer cirurgia de acesso para raspagem. Descola o tecido, 
visualiza onde vai raspar, faz a raspagem e fecha = raspagem a campo aberto. 
 
Antes da nova classificação a periodontite era classificada em periodontite crônica, 
severa, generalizada, localizada..., mas uma das maiores mudanças na Nova classificação 
é que a Periodontite é classificada de acordo com o seu estágio (severidade da doença) e 
seu grau (progressão da doença). Quando se pensa em prognóstico, pensa em progressão 
(grau) da doença especialmente em diabéticos e tabagistas (o grau da doença está 
diretamente relacionado a presença do paciente ser fumante e/ou diabético). 
 
Estágio: Fala da severidade da doença. 
 
ESTÁGIO I: Profundidade de sondagem de até 4 mm, sem perda dental a periodontite e 
padrão de perda óssea horizontal. 
 
ESTÁGIO II: Profundidade de sondagem de até 5 mm, sem perda dental devido a 
periodontite e padrão de perda óssea horizontal. 
 
O que diferencia o estágio I e II é o valor da profundidade de sondagem; o paciente 
está em 3 no PSR. 
 
ESTÁGIO III: Profundidade de sondagem de 6 mm ou mais, com perda dental devido a 
periodontite em até 4 dentes. Perda óssea vertical, lesões de furca grau II ou III e defeito 
do rebordo. 
 
ESTÁGIO IV: Perda dental de 5 ou mais dentes devido a periodontite, disfunção 
mastigatória, trauma de oclusão (aspecto de mordida em leque devidoa perda do aparato 
de inserção), menos de 20 dentes remanescentes. 
 
A maior diferença entre os estágios III e IV, é a quantidade de perda de dentes. 
 
Grau: Risco de progressão da doença e seus efeitos na saúde sistêmica. Todo paciente 
deve ser considerado grau B, podendo se modificar para A ou C, o que diferencia é o 
paciente ser A ou C é ser diabético e/ou fumante. 
 
A: Progressão lenta: Paciente com grande acúmulo de biofilme, mas pouca destruição 
periodontal. Sem fatores de risco (tabagismo ou diabetes mellitus). 
 
B: Progressão moderada: Destruição compatível com depósitos de biofilme. Pode ter 
associação a fatores de risco (10 cigarros por dia e/ou diabetes mellitus). 
 
C: Progressão rápida: Destruição excede ao esperado para a quantidade de biofilme. 
Molar e incisivo (maior profundidade de sondagem) e ausência de resposta esperada às 
terapias de controle do biofilme. Pode ter associação com fatores de risco: Tabagismo 
(mais de 10 cigarros) e diabetes; a quantidade de biofilme que a gente observa não é 
compatível com a destruição que a gente vê. Antigamente era chamada de periodontite 
agressiva. 
 
As mudanças mais importantes da classificação: Apareceu as doenças peri-implantares, a 
forma como é tratada a periodontite pois fala dos fatores de risco (dividida em estágio em 
grau e dentro da classificação aborda os fatores de risco – diabéticos e fumantes). 
 
2.3 Periodontite como manifestação de doenças sistêmicas 
 
Doenças que tem interferência no periodonto de sustentação, mas não são causadas pelas 
periodontite propriamente dita. 
 
Desordem sistêmica 
Desordem genética 
Doenças associadas com desordens imunológicas 
Doenças que afetam a mucosa oral e tecido gengival 
Desordens metabólicas e endócrinas 
Doenças de imunodeficiência adquirida 
Outras doenças sistêmicas que influenciam a patogênese das doenças periodontais 
(diabetes, obesidade, osteoporose, artrite, estresse, depressão, tabagismo, uso de 
medicações.) 
 
 
O mais importante na pasta de dente é o flúor - 1500ppm 
Os bochechos são complementares, deve-se fazer a remoção mecânica do biofilme com 
escova e fio dental. 
A clorexidina 0,12% ou + não deve ser utilizada por mais de 10 dias na boca do paciente. 
 
Tem-se o biofilme para a doença periodontal e para cárie (são diferentes; geralmente 
quem tem doença periodontal é mais difícil ter cárie e vice-versa). 
 
A higienização mecânica é o melhor método para remover o biofilme da superfície 
dentária, pode ser realizado com escova e fio dental além da profilaxia profissional. 
 
A pasta de dente contém abrasivos para ajudar na remoção mecânica da escova (a escova 
de dente sem pasta de dente tem a capacidade de desorganizar biofilme, mas com o 
abrasivo da pasta essa capacidade aumenta); detergentes para quebrar as proteínas; 
solventes e aglutinantes; umectante para a pasta não secar; corante para mascarar o gosto; 
conservante; fluoretos. 
 
Pirofosfato está mais associado ao efeito do cálculo; a pasta anticálculo não remove o 
cálculo da boca do paciente, mas minimiza a formação de um novo cálculo. Geralmente 
diminui a formação de cálculo, mas pode dar sensibilidade; não tem sabor agradável.

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