Slides - UNIDADE IV - DO PODER JUDICIÁRIO

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UNIDADE IV
DO PODER 
JUDICIÁRIO
Prof. Me. Antônio Flávio de Oliveira
A Atividade do Poder 
Judiciário
• Enquanto na estrutura do Estado tripartite o Legislativo
atua como uma espécie de cérebro, responsável pelo
pensamento do Estado que se fará lei e, portanto,
ordem a ser executada pelo corpo – o Executivo; ao
mesmo passo esse “pensamento” expendido pelo
Legislativo terá o caráter “regra de conduta” cuja
cobrança ao próprio Estado e aos seus cidadãos será
feita pelo Judiciário.
• A atividade do Judiciário, portanto, feita a analogia
acima, consiste predominantemente em dizer a todos,
inclusive aos demais Poderes do Estado, da
imperatividade da observância das regras estabelecidas
pelo próprio Estado. Entretanto, essa necessidade de
observância da lei será conduzida pelo Judiciário
sempre se levando em conta a necessidade de se
realizar o fim da realização do bem-comum, que nesta
seara recebe o nome de JUSTIÇA.
Estrutura do Poder 
Judiciário no Brasil
• Encontra-se o Judiciário brasileiro dividido em
instâncias, cabendo às primeiras conhecer os
pedidos de prestação jurisdicional e dar-lhes a
decisão adequada ao cumprimento da lei e à
realização da justiça, como meio de pacificação
social.
• Porém, não há uma rigidez quanto a qual seja a
primeira instância nesta estrutura do Poder
Judiciário, apenas quanto ao fato de que juízos
singulares sempre estarão colocados em situação
que lhes confere a qualidade de instância inicial,
mas o mesmo não se poderá afirmar quanto aos
Tribunais, que em vista de suas diversas
competências atuarão ora como instância
recursal, ora como instância inicial (nessa situação
em se tratando de competência originária).
Estrutura do Poder 
Judiciário no Brasil – cont.
• Além dessa situação, a possibilidade da interposição de recursos
para além da segunda instância abre espaço a que tenhamos
mais do que somente dois graus de jurisdição, sendo que quanto
a isto há divergência se a atuação, p. ex., do Supremo Tribunal
Federal, ao julgar recurso extraordinário, no caso em que houve
simultaneamente a interposição de recurso especial,
posteriormente ao julgamento do STJ, poderia ser qualificada
como julgamento de instância mais elevada, porquanto cuidaram
de matérias diferentes, conforme se pode denotar da leitura dos
dispositivos constitucionais que disciplinam as situações em que
esses recursos constitucionais poderão ser interpostos.
• Enfim, resta trabalhar de forma simplificada com o que nos
apresenta o texto constitucional acerca da estruturação do Poder
Judiciário, recentemente acrescida de mais um órgão – o
Conselho Nacional de Justiça, introduzido pela Emenda
Constitucional n.º 45, 08 de dezembro de 2004, passando, por
isso, o art. 92 da CF a expressar a seguinte estrutura:
• Art. 92. São órgãos do Poder Judiciário:
• I – o Supremo Tribunal Federa;
• I-A – o Conselho Nacional de Justiça;
• II – o Superior Tribunal de Justiça;
• III – os Tribunais Regionais Federais e Juízes Federais;
• IV – os Tribunais e Juízes do Trabalho;
• V – os Tribunais e Juízes Eleitorais;
• VI – os Tribunais e Juízes Militares;
• VII – os Tribunais e Juízes dos Estados e do Distrito Federal e Territórios.
Promoção e 
Subsídio
Competência do Poder 
Judiciário na CF/1988
• Uma vez que o Brasil adota o sistema de jurisdição única a
prestação jurisdicional constitui monopólio do Poder Judiciário,
não significando isto que somente o Poder Judiciário exerça
tarefas judicantes, mas que mesmo que existam julgamento
realizados na esfera dos demais Poderes ou órgãos
constitucionais autônomos (Ministério Público e Tribunais de
Conta), tais julgamentos jamais terão o condão de fazer coisa
julgada de modo que impeça a sua apreciação pelo Judiciário,
porquanto incidente a regra do art. 5º, inc. XXXV, segundo o qual
“A lei não excluirá da apreciação do Poder Judiciário lesão ou
ameaça a direito”.
• Portanto, toda e qualquer ameaça ou lesão, mesmo que objeto
de decisão administrativa, está sujeita à apreciação do Poder
Judiciário, a quem compete com exclusividade o proferimento
de decisões que em razão do transcurso de determinado lapso
de tempo, ou da prática de ações incompatíveis com a
irresignação que caracteriza a interposição de recursos fará coisa
julgada, impedindo nova manifestação a respeito.
Funções do 
Poder Judiciário
A Reforma do 
Judiciário (EC n.º 45)
• A partir da promulgação da EC 45 a estrutura do Poder
Judiciário passou a contar com o intitulado Conselho
Nacional de Justiça, este com a atribuição de zelar pela
autonomia do Judiciário; pela observância do art. 37 no
âmbito desse Poder, em razão da prática de atos de
gestão administrativa de sua própria estrutura; receber e
conhecer reclamações contra membros ou órgão do
Judiciário; representar ao Ministério Público no caso de
crime contra a Administração Pública ou abuso de
autoridade; rever de ofício ou mediante provocação os
processos disciplinares de juízes e membros de tribunais
julgados há menos de um ano; elaborar relatório
estatístico sobre processos e sentenças prolatadas por
unidade da federação, nos diferentes órgãos do
Judiciário; elaborar relatório anual propondo as
providências que entender necessárias, sobre a situação
do Judiciário e de suas próprias atividades.
A Reforma do Judiciário 
(EC n.º 45) – cont.
• O Conselho da Justiça Nacional será integrado por quinze
membros, sendo 09 (nove) deles integrantes do próprio
Poder Judiciário e 06 (seis) advindos do MP, da OAB e
cidadãos, conforme a composição indicada no art. 103-B,
incisos I a XIII.
• Embora se tenha falado em controle externo do Judiciário, o
fato de ter sido o Conselho incluído na estrutura deste Poder
estatal retira-lhe, no nosso entender a condição de controle
externo. Trata-se, na verdade, de órgão interno de controle
com a participação na sua composição de membros oriundos
de outras categorias.
• A criação do Conselho Nacional da Justiça implica muito
mais na redundância de controle das atividades do
Judiciário, já objeto de fiscalização pelas Corregedorias do
que efetivamente na criação de uma nova estrutura com
funções diferenciadas daquelas já existentes.
O que é súmula
vinculante?
O que é acórdão 
vinculante?
• O efeito vinculante é conferido às decisões
proferidas nas ações de controle
concentrado de constitucionalidade,
conforme a previsão trazida pela redação do
art. 102, § 2º, da CF/1988, alterada com a EC
n.º 45:
Art. 102. [...]
§ 2º As decisões definitivas de mérito, proferidas
pelo Supremo Tribunal Federal, nas ações diretas
de inconstitucionalidade e nas ações
declaratórias de constitucionalidade produzirão
eficácia contra todos e efeito vinculante,
relativamente aos demais órgãos do Poder
Judiciário e à administração pública direta e
indireta, nas esferas federal, estadual e
municipal. (Redação dada pela Emenda
Constitucional nº 45, de 2004)
	UNIDADE IV��DO PODER JUDICIÁRIO
	A Atividade do Poder Judiciário
	Estrutura do Poder Judiciário no Brasil
	Estrutura do Poder Judiciário no Brasil – cont.
	Número do slide 5
	Número do slide 6
	Número do slide 7
	Promoção e Subsídio
	Competência do Poder Judiciário na CF/1988
	Funções do Poder Judiciário
	A Reforma do Judiciário (EC n.º 45)
	A Reforma do Judiciário (EC n.º 45) – cont.
	O que é súmula vinculante?
	O que é acórdão vinculante?