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RESUMO EMBRIOLOGIA 
Fases do desenvolvimento embrionário: Segmentação, Gastrulação e Organogênese. 
1. SEGMENTAÇÃO: CLIVAGEM, MÓRULA E BLÁSTULA 
Quando o zigoto sofre várias divisões mitóticas e resulta num aumento 
significativo de células, dizemos que este processo denomina-se clivagem. Estas 
células resultantes são embrionárias, denominadas de blastômeros, e tornam-se 
menores a cada divisão por clivagem que ocorre. Na ilustração abaixo é possível 
perceber os vários estágios desta clivagem, o blastômero e outras estruturas também 
importantes que são formadas neste processo. 
 
 
Abaixo, uma microscopia eletrônica que mostra a divisão inicial do zigoto: primeiro em 
dois blastômeros, em seguida em quatro, depois em oito e assim sucessivamente. 
https://www.infoescola.com/biologia/mitose/
 
 
Este processo normalmente acontece quando o zigoto atravessa a tuba uterina em 
direção ao útero. Durante este processo o zigoto está dentro da zona pelúcida e sua divisão 
em blastômeros acontece cerca de 30h após sua formação. Em seguida ao estágio de 9 
células, os blastômeros mudam de forma e se compactam, este fenômeno (compactação) 
é provavelmente mediado por glicoproteínas de adesão. Quando já existem de 12 a 32 
blastômeros, o ser humano em desenvolvimento atinge o estágio de mórula. As células 
internas da mórula estão envoltas por uma camada celular externa. A estrutura morular 
começa se formar 3 dias após a fertilização e então alcança o útero. 
Ocorrendo quando no interior da mórula surge uma cavidade blastocística, um espaço 
que será preenchido por um fluido chamado de blastocele (um poro dentro da blástula). 
Já toda a camada de células que envolve a blástula é chamada de Blastoderme. 
A Blastoderme, consequentemente os blastômeros são separados em dois tipos: 
- Trofoblasto: é uma camada celular externa delgada, que irá compor a parte embrionária 
da placenta. (não falei na aula, mas é uma informação super válida) 
- Embrioblasto: é um grupo de blastômeros, situado no centro da massa celular interna, 
que originará o embrião. 
https://www.infoescola.com/sistema-reprodutor/utero/
https://www.infoescola.com/embriologia/trofoblasto/
https://www.infoescola.com/embriologia/embriao/
Todo esse processo de desenvolvimento é conhecido como blastogênese, e o concepto 
neste estágio é chamado de blastocisto. O embrioblasto então se projeta para a cavidade 
blastocística e o trofoblasto forma a parede do blastocisto, que aumenta rapidamente de 
tamanho assim que a zona pelúcida se degenera. Por volta de 6 dias após a fertilização o 
blastocisto adere ao epitélio endometrial. 
ATENÇÃO!!! 
Embrioblasto é a massa interna de células do blastocisto, que formará o embrião 
propriamente dito; enquanto o trofoblasto (camada externa de células) formará a placenta. 
O embrioblasto (disco embrionário) é dividido em epiblasto e hipoblasto, esse 
último está em contato com a blastocele (cavidade do blastocisto). 
Os poríferos param seu desenvolvimento nessa fase: São organismos que não formam 
tecido verdadeiro, ABLÁSTICOS. 
 
2. GASTRULAÇÃO: GÁSTRULA 
Logo após a segmentação, inicia-se a fase de gastrulação, que acontece durante a 
terceira semana de gestação. A gastrulação é uma etapa importante do desenvolvimento 
embrionário, pois é nessa fase que ocorrem o crescimento e a diferenciação das 
células para formação dos três folhetos germinativos (ectoderma, mesoderma e 
endoderma). Esses folhetos são responsáveis por originar órgãos e tecidos do embrião. 
https://www.biologianet.com/embriologia-reproducao-humana/segmentacao.htm
Durante a primeira fase da gastrulação ocorre a formação da endoderme a partir da 
invaginação do antigo blastoderme que se diferencia no primeiro folheto germinativo. 
Enquanto a parte mais externa do blastoderme dá origem ao ectoderma. Existem 
organimos que apresentam apenas esses 2 folhetos embrionários. Como é o caso dos 
cnidários. Outros são triblásticos e apresentam os três folhetos. 
- Organismos Diblásticos – apenas dois folhetos germinativos (ectoderma 
endoderma, 
- Organismos Triblásticos – apresentam três folhetos germinativos (ectoderma, 
endoderme e mesoderme que vai se diferenciar durante a organogênese, na neurulação.) 
 
Outra classificação importante que surge durante a gastrulação está relacionado ao 
poro que é formado durante o processo de invaginação da endoderme e ectoderma. Nesse 
processo é formado um poro chamado blastóporo. Esse blastóporo pode dar origem 
primeiro a boca em alguns organismos; e em outros organismos esse blastóporo pode dar 
origem primeiro ao ânus: 
- Organismos Protostômios: são aqueles em que o blastóporo da origem primeiro à 
boca e depois ao ânus. Ex. Cnidaria, platelmintos e nematelmintos, mollusca, annelida, 
Arthropoda. 
- Organismos Deuterostômios: são aqueles em o blastóporo da origem primeiro ao 
ânus para depois dar origem à boca. Ex. Echinodermata e chordata. 
 
Os cnidários são organismo que param seu desenvolvimento durante a gastrulação. São 
organismos diblásticos. 
 
3. ORGANIGÊNESE: NEURULAÇÃO 
A última fase do desenvolvimento embrionário é a organogênese, no qual os folhetos 
embrionários se diferenciação nos tecidos e órgãos. 
 
O primeiro estágio dela é a neurulação, quando há formação do tubo neural, que se 
diferenciará no sistema nervoso central. Durante a neurulação, o embrião recebe o nome 
de nêurula. Outras estruturas terminam sua formação também na organogênese são elas: 
- Notocorda – Estrutura presente nos mamíferos forma um bastão formado de uma 
estrutura flexível que vara origem aos músculos da coluna vertebral. 
- Celoma - Cavidade do corpo derivada do mesoderma do embrião, presente em 
animais de diversos filos. No interior dessa cavidade, o celoma, vão se desenvolver as 
vísceras. 
- Mesoderme – Terceiro folheto embrionário de organismos triblásticos que termina 
de se diferenciar na neurulação. 
 
Uma outra classificação dos organismos surge por conta da cavidade corpórea 
Celoma. No qual os organismos são classificados segundo a presença, ou não de celoma: 
Organismos Acelomados: NÃO apresentam cavidade celomática. Ex. Platelmintos. 
Organismos Celomados: apresenta uma cavidade celomática TOTALMENTE 
revestida por mesoderme. Ex. Nematelmintos. 
Organismos Pseudocelomados: possuem uma cavidade celomática 
PARCIALMENTE revestida de mesoderme. No qual a cavidade é externamente revestida 
de mesoderme e a internamente revestida por endoderme. Ex. Anelídeos. 
 
 
 
 
 
A organogênese termina até a oitava semana de gestação, por volta do 56º dia. Nesse 
período, o embrião mede cerca de 3 cm de comprimento. Depois da nona semana até o 
nascimento, o indivíduo em formação passa a ser chamado de feto. O nascimento ocorre 
em média durante a 38ª semana de gestação. 
GÊMEOS UNIVITELINOS E DIZIGÓTICOS 
Como será nascer com uma cópia idêntica a si mesmo, mesmo que aos poucos ela 
vá se modificando? Porque essas pessoas aparentemente iguais e fruto da mesma gestação 
reagem de forma diferente diante dos estímulos recebidos e desenvolvem personalidades 
distintas? 
Como se sentirão os gêmeos dizigóticos, aqueles gerados por dois óvulos e dois 
espermatozóides, portanto com carga genética distinta, que não são necessariamente 
parecidos, mas que estiveram juntos desde o útero materno? 
Gêmeos sempre despertam curiosidade, especialmente os univitelinos que são 
monozigóticos, isto é, formados a partir da divisão de um único óvulo fecundado por um 
só espermatozóide. A gestação gemelar tem características particulares e implica 
seguimento mais cuidadoso por parte do médico e da própria gestante. Dificilmente atinge 
as quarenta semanas previstas porque a capacidade de distensão do útero vai até certo 
ponto e a maioria dos partos é feita por via alta, ou seja, por cesariana. 
 
O que são gêmeos univitelinos? 
Os gêmeos podem ser de dois tipos: monozigóticos e dizigóticos.Os gêmeos 
monozigóticos são também chamados de idênticos ou univitelinos. Eles se originam de 
um único zigoto (célula-ovo), ou seja, um único óvulo fecundado por um único 
espermatozóide. A célula –ovo, por um processo ainda não muito esclarecido, se divide 
em duas partes iguais, as quais, cada uma originará um bebê. 
Do ponto de vista genético, esses gêmeos são idênticos e, obviamente, pertencem 
sempre ao mesmo sexo. Cerca de 25% dos gêmeos são monozigóticos. Gêmeos 
univitelinos têm o mesmo genoma, mas apresentam diferenças físicas e psíquicas 
adquiridas em processos distintos de desenvolvimento individual. 
 
Diferenças na gravidez: 
Quando a separação dos gêmeos humanos acontece dentro de 72 horas após a 
fertilização, resultam dois embriões distintos, cada um com seu cório e âmnio. Isto 
acontece em certa de 30% das gestações monozigóticas. Se a separação dos gêmeos 
humanos acontecer 4-8 dias após a fertilização, haverá a formação de um só cório mas 
duas cavidades amnióticas. Esta variação ocorre em 2/3 das gestações monozigóticas. 
Quando a separação dos gêmeos acontece 8-13 dias, apenas um âmnio e cório se formam. 
Certa de 2% das gestações incluem essa variação. 
O saco vitelino, o alantóide e o cordão umbilical formam-se separadamente, com 
cada embrião possuindo o seu. Menos comuns são os gêmeos idênticos originados na fase 
de segmentação, onde precocemente os blastômeros (2-8) se separam. Neste caso, cada 
gêmeo possui seus próprios anexos embrionários, mas as placentas de ambos podem de 
fundir. 
 
O que são gêmeos fraternos? 
Os gêmeos fraternos são dizigóticos ou bivitelinos e são resultado de fertilização 
de dois óvulos e dois espermatazoides. Eles compartilham até 50% de informação 
genética, podem ou não ser do mesmo sexo e ter ou não o mesmo fator sanguíneo. E não 
se assemelham mais do que dois irmãos com a mesma idade. 
Metade de todos os gêmeos fraternos são pares formados por menino e menina. 
Um quarto é composto de dois meninos e outro quarto de duas meninas. Ficam em duas 
bolsas amnióticas e duas placentas separadas, mas há casos em que se alojam tão próximo 
um do outro que as placentas se fundem como se fossem uma só. A maioria dos gêmeos 
fraternos desenvolvem-se de óvulos fecundados na mesma ocasião, mas as vezes o 
segundo óvulo é fecundado após dois dias. Mesmo assim, os dois bebes nascem com um 
intervalo de alguns minutos. Um em cada milhão de gêmeos deste tipo têm cores 
diferentes, mesmo sendo do mesmo pai. É possível gêmeos fraternos terem pais 
diferentes. 
 
O normal é a mulher liberar apenas um óvulo que será fecundado por um único 
espermatozóide e dará origem a um só feto. Por que algumas mulheres eliminam dois 
óvulos ao mesmo tempo ou um óvulo que depois de fecundado dá origem a dois 
embriões? 
Existem várias teorias para explicar o caso dos gêmeos não-idênticos. Uma delas 
defende que a elevação de certos hormônios estimula a liberação dos óvulos e por isso as 
gestações gemelares são mais freqüentes entre os 30 e 37 anos da mulher. Outra levanta 
a possibilidade de que essa elevação hormonal esteja associada a alguns tipos de 
alimentos. Já se constatou também que a freqüência dessas gestações é pequena entre os 
orientais e um pouco menor entre os brancos do que entre os negros. 
Quanto à gestação de gêmeos idênticos provenientes de um único óvulo, as teorias 
são muitas, mas nada de muito concreto foi encontrado para explicar por que isso 
acontece. Parece não haver dúvida, porém, de que não há componente genético envolvido, 
ao contrário do que acontece com os gêmeos não-idênticos. 
 
 
O que são gêmeos siameses? 
 
Os gêmeos xifópagos, ou siameses, são monozigóticos, ou seja, formados a partir 
da mesma célula ovo. Em geral, em pouco mais de uma semana o embrião se separa em 
dois, mas se essa divisão demorar mais que 12 dias, será tarde demais e as células 
acabarão formando partes do corpo ou órgãos em comum aos dois. Quando isso acontece 
em partes vitais como pulmão, coração ou cérebro, um dos gêmeos tem de ser sacrificado. 
Se não, podem ser separados cirurgicamente. 
O embrião de gêmeos xifópagos é, então, constituído de apenas uma massa 
celular, sendo desenvolvido na mesma placenta, com o mesmo saco aminiótico. Estima-
se que dentre 40 gestações gemelares monozigóticas, uma resulta em gêmeos interligados 
por não separação completa. 
 
Num outro tipo de gêmeos xipófagos (hoje sabidamente mais comum) a união 
acontece depois, ou seja, são gêmeos idênticos separados que se unem em alguma gase 
da gestação por partes semelhantes: Cabeça com cabeça; Abdomen com abdomen; 
Nádegas com nádegas, etc. Quando vemos alguma noticia de gêmeos que fora 
"separados" por cirurgia, trata-se, quase sempre, de um caso deste. 
 
Do ponto de vista médico, os casos de siameses compõem o interessante capítulo 
da embriologia chamado "teratologia". Nela se estudam as anormalidades anatômicas 
acusadas em um único indivíduo ou em duplos. Teríamos na classificação principal os 
"monstros de eixos corporais paralelos" (teratópagos), os em forma de "Y", "Y" invertido 
e os parasitários. Nos primeiros, conforme as partes do corpo ligadas, existem várias 
classificações e sub-classificações. Teríamos os toracópagos (ligados pelo tórax), os 
esternópagos (ligados pelo osso externo) os cefalotoracópagos (ligados pela cabeça e 
tórax), os metópagos (ligados pela face) e os pigópagos (ligados pelo dorso). Naqueles 
em forma de "Y", há uma bifurcação a partir de certo ponto do eixo do corpo, isto é, duas 
cabeças e dois troncos para um par de pernas. Nos "Y" invertidos, há uma cabeça e tronco 
e pares de membros duplos. No grupo dos parasitários, um dos indivíduos é atrofiado e 
parasita o outro, que, em geral, é bem desenvolvido e proporcionado.

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