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divisão matemática

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Versão On-line ISBN 978-85-8015-075-9
Cadernos PDE
OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE
NA PERSPECTIVA DO PROFESSOR PDE
Produções Didático-Pedagógicas
 
 
FICHA PARA IDENTIFICAÇÃO DA PRODUÇÃO DIDÁTICO - PEDAGÓGICA 
PROFESSOR PDE/2013 
 
 
 
TÍTULO: Técnicas e Métodos da Divisão na Educação Básica 
 
 
 
NOME DO PROFESSOR PDE: Luiz dos Santos Oliveira 
 
 
 
ÁREA/ DISCIPLINA: Matemática. 
 
 
 
ESCOLA DE IMPLEMENTAÇÃO: Colégio Estadual Maria Dalila Pinto – EFM - EJA 
 
 
 
LOCALIZAÇÃO DA ESCOLA: Rua Vicente Gois Cintra, 180 – Jardim Bela Vista. 
 
 
 
MUNICÍPIO DA ESCOLA: Santo Antônio da Platina - PR 
 
 
 
NRE: Jacarezinho. 
 
 
 
PROFESSOR ORIENTADOR IES: Prof.Esp.Fernando Oliveira da Silva 
 
 
 
 IES VINCULADA: UENP/CCHE/CJ. 
 
 
 
FORMATO DO MATERIAL DIDÁTICO: Produção Didático – Pedagógica 
 
 
 
PÚBLICO ALVO DA INTERVENÇÃO: Alunos do EJA - Curso Ensino Fundamental. 
 
 
 
 
 
 
 
 
UNIVERSIDADE ESTADUAL DO NORTE DO PARANÁ 
CAMPUS DE JACAREZINHO 
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO 
PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL - PDE 
 
 
 
 
 
LUIZ DOS SANTOS OLIVEIRA 
 
 
 
 
 
 
 
TÉCNICAS E MÉTODOS DA DIVISÃO NA EDUCAÇÃO BÁSICA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
JACAREZINHO 
2013 
 
 
 
 
 
 
 
 
RESUMO 
 
 
 
O presente trabalho tem em foco a preocupação com a dificuldade que os 
educandos apresentam em resolver operações de divisão e o desenvolvimento de 
outras disciplinas que necessitam desses conhecimentos para a solução de seus 
problemas. Diagnosticar as concepções e as dificuldades na compreensão dos 
métodos e técnicas sobre o algoritmo da divisão; Identificar os procedimentos 
utilizados pelos alunos para resolver as operações de divisão de números naturais e 
decimais; Identificar as estratégias utilizadas pelos alunos na resolução de 
problemas envolvendo divisão de números naturais e decimais; Levantar as 
dificuldades na resolução do algoritmo da divisão e de problemas de divisão com 
números naturais e decimais; Esclarecer os métodos e técnicas para que o algoritmo 
da divisão seja o mais claro e compreensivo possível. Foi constatado através de 
nossa prática docente que muitos dos alunos resolviam operações de soma, 
subtração e multiplicação sem maiores problemas. Mas, quando se deparavam com 
operações de divisão, a maioria deles já demonstrava certa falta de conhecimento 
com esta operação matemática e que estas dificuldades estavam atreladas à 
ausência da compreensão dos procedimentos adotados no espaço escolar para a 
solução dos problemas, tendo em vista que o foco estava, geralmente, voltado para 
o resultado e não para o procedimento. Por este motivo pretendo aplicar este projeto 
com os alunos do ensino fundamental da EJA. Pesquisar com os alunos, as 
aplicações das operações de divisão no seu cotidiano. Coletar dados dessas 
aplicações. Discutir essas informações. Analisar as formas de resolução dos alunos. 
Apresentar os métodos e técnicas dos algoritmos da divisão. 
 
 
PALAVRAS – CHAVES: Ensino de Jovens e Adultos; ensino de matemática; 
algoritmos de divisão; 
 
 
 
1 
 
PRODUÇÃO DIDÁTICO – PEDAGÓGICA 
 
 
1. APRESENTAÇÃO 
 
 
A Produção Didático-Pedagógica aqui apresentada é uma das fases do 
Programa de desenvolvimento Educacional (PDE) e temos como objetivo propiciar 
ao educando da EJA fundamental, uma visão mais ampla no que diz respeito à 
capacidade de interpretar e resolver determinados problemas que na maioria das 
vezes recaem nas quatro operações básicas. Pois faz parte do projeto de vida do 
educando ter um emprego, uma situação financeira estável e possuir uma família. 
Para isso, ter o conhecimento dos métodos e técnicas da divisão lhe auxiliará no 
controle de sua vida financeira. Proporcionando assim uma tranquilidade no que diz 
respeito a sua estabilidade financeira controlada, podendo desenvolver bem o seu 
projeto de vida ou auxiliar o projeto de vida de outras pessoas através das atividades 
prestadas pelo seu trabalho. A importância deste projeto está em transmitir para o 
educando temas vitais para sua qualidade de vida, enfatizando de forma positiva a 
consciência social, pois ao saber aplicar seus conhecimentos dos métodos e 
técnicas da divisão, independentemente dos recursos tecnológicos disponíveis, os 
educandos tem com certeza a capacidade de solucionar problemas em seu dia-a-
dia. 
Movido por um ideal e disposto a partilhar meus anseios com educandos que 
acreditam num processo de renovação, venho manifestar os pontos fundamentais 
no desenvolvimento do Programa de Desenvolvimento de Educação – PDE. 
 
 
2. UMA BREVE DISCUSSÃO SOBRE O TEMA 
 
Para que os educandos sejam motivados a aprender os métodos e técnicas 
da divisão na educação básica, e necessário que visualizem a matemática no nosso 
cotidiano. Como disse Barbosa: 
 
A matemática está presente na vida da maioria das pessoas de maneira direta 
ou indireta. Em quase todos os momentos do cotidiano, exercita-se os 
conhecimentos matemáticos. Apesar de ser utilizada praticamente em todas as 
2 
 
áreas do conhecimento, nem sempre é fácil mostrar aos alunos, aplicações que 
despertem seu interesse ou que possam motivá-los através de problemas 
contextualizados (BARBOSA, 2008, p.8). 
 
De acordo com as Diretrizes para o Ensino da Matemática (MEC, 2006), um 
dos desafios do ensino da matemática é a abordagem de conteúdos para resolução 
de problemas. Trata-se de uma metodologia pela qual o estudante tem oportunidade 
de aplicar conhecimentos matemáticos adquiridos em novas situações, de modo a 
resolver a questão proposta. 
Segundo os PCNs (1997), a matemática tem o intuito de formar cidadãos, ou 
seja, preparar para o mundo do trabalho e ter uma relação com as outras pessoas 
que vivem no seu meio social. A educação matemática deve atender aos objetivos 
do ensino fundamental explicitados nos Parâmetros Curriculares Nacionais: utilizar a 
linguagem matemática como meio para produzir, expressar e comunicar suas ideias 
e saber utilizar diferentes recursos tecnológicos para adquirir e construir 
conhecimentos. 
Rêgo e Rêgo (2000) destacam que é premente a introdução de novas 
metodologias de ensino, onde o aluno seja sujeito da aprendizagem, respeitando-se 
o seu contexto e levando em consideração os aspectos recreativos e lúdicos das 
motivações próprias de sua idade, sua imensa curiosidade e desejo de realizar 
atividades em grupo. 
Sabemos que no ensino da Matemática é comum, muitas vezes, a utilização 
de técnicas e procedimentos que fazem uso de uma linguagem simplificada àquilo 
que se está trabalhando. Parte disso deve-se ao fato de, por uma questão de 
economia de tempo, utilizarmos apenas algoritmos e também às alterações de 
sentido cometidas quando “da cópia, da cópia, da cópia” dos conhecimentos 
matemáticos (RICIERI, 2008). 
Nesses parágrafos procuramos expor, algumas das dificuldades já estudadas 
no ensino da Matemática, em especial no que diz respeito à operação de divisão. 
Gómez- Granell (2006, p. 263) aponta que, tradicionalmente, o ensino da 
Matemática tivesse como objetivo fundamental o ensino da sua linguagem, 
acrescentando que não há como negar o papel desta linguagem no processo de 
construção do pensamento matemático, porém sempre que possível devemos 
atribuir um significado aos símbolos que manipulamos. Afinal as ferramentas e 
3 
 
noções elaboradas em determinada época refletem um contexto sócio-econômico 
cultural que não é o vivenciado por nossos alunos. 
Na História da Matemática, Gómez-Granell (2006, p. 260), cita a existência de 
muitos exemplos demonstrando como a elaboração de linguagens mais complexas 
exigia a formulação de linguagens mais abstratas que, em função disso, 
possibilitavam novos modelos de cálculos e conclusões. 
Já Santaló (1996, p. 18), expõe a necessidade de ir educando o aluno, desde 
as primeiras séries, não apenas na Matemática, mas também no raciocínio, já que 
este é consideradoa base desta Ciência e imprescindível para ordenar e assimilar 
toda a classe de conhecimento. Isto significa que é preciso: 
 
 
educar o aluno na linguagem adequada para compreender a nomenclatura e 
funcionamento da tecnologia atual, assim como na base científica que o 
sustenta. [...] Mais importante é ir aprendendo as leis do raciocínio de maneira 
natural, como algo inerente à linguagem, da mesma maneira que se aprende a 
falar sem conhecer a etimologia das palavras. 
 
 
 
Roland Charnay (1996, p. 37) considera que uma das grandes dificuldades do 
ensino da Matemática, é tornar o conteúdo carregado de significação, de modo que 
tenha sentido para o aluno. Este autor utiliza Brousseau (apud. CHARNAY, 1996, p. 
37) como referência, e aponta que a construção da significação de um conhecimento 
deve ser considerada em dois níveis: 
, e quais 
são os limites desse campo; 
 
Pensando na operação de divisão, podemos associar ao nível externo 
questionamentos como: 
“Para que serve a divisão? Onde usar a divisão?”. Por outro lado, ao nível interno de 
significação de um conhecimento associam-se questões do tipo: “Como funciona o 
algoritmo? Por que conduz a resposta procurada?”. 
Além disso, Charnay (1996, p. 38) coloca que o aluno deve “... ser capaz não só de 
repetir ou refazer, mas também de ressignificar em situações novas, de adaptar, de 
transferir seu conhecimento para resolver problemas”. 
Da mesma forma, Gómez-Granell (2006, p. 274) expõe que: 
 
4 
 
Saber matemática implica em dominar os símbolos formais independentemente 
das situações específicas e, ao mesmo tempo, poder devolver a tais símbolos 
o seu significado referencial e então usá-los nas situações problemas que 
assim o requeiram. 
 
 
Encontramos nesta fala a fundamentação teórica para um dos objetivos 
específicos deste trabalho, de levar estudante a identificar que os símbolos 
matemáticos obedecem a regras próprias, independentes do contexto em que estão 
inseridos. Em geral, o ensino da operação divisão está baseado na apresentação de 
um método de cálculo associado a um pequeno universo de problemas que, 
pressupõe-se, “darão conta” do significado do conceito. Qualquer algoritmo, e em 
especial no caso o da divisão, isolado do contexto, converge para uma resposta de 
perguntas futuras que não são conhecidas previamente. O algoritmo é “aprendido” 
para servir na resolução de problemas, porém não se conhece de que problema 
trata-se. 
Em seu artigo “Dividir com dificuldade ou a dificuldade de dividir”, Irma Saiz 
(1996, p. 182) diz não ser possível tirar conclusões gerais em relação ao assunto da 
divisão. Deixa clara a sua intenção de análise das dificuldades, das crianças, com a 
divisão e também de proporcionar aos professores recursos para análise da 
produção de seus alunos. Apesar disso, durante todo o tempo vivido no magistério, 
observamos o que Saiz (1996, p. 170) coloca com propriedade: 
 
Os alunos não atribuem significado ao algoritmo que aplicam, portanto não 
podem interpretar o que obtiveram nas diferentes etapas do cálculo, em termos 
do problema formulado (...). O algoritmo ensinado parece como um puro 
trabalho sobre os números, independente dos dados da situação enunciada. 
 
 
A tendência à economia de tempo seja no ensino como na aprendizagem, 
favorecem a aplicação de algoritmos que geralmente acarretam uma perda de 
sentido. Segundo Saiz (1996, p. 168): 
 
A representação da divisão não pode reduzir-se ao conhecimento de uma 
estratégia de solução acompanhada de um suposto “sentido” ou significado da 
operação que permita aplicá-la, porém implica a capacidade de controlar as 
várias estratégias, passando de uma a outra, segundo as circunstâncias. 
 
 
Enquanto, na antiguidade, a divisão era uma operação realizada apenas por 
sábios, atualmente contamos com um algoritmo rápido e eficaz para efetuá-la 
5 
 
utilizado por muitos e ainda com a possibilidade de utilizar máquinas (calculadoras e 
computadores) que resolvem cálculos, em menos tempo que as pessoas. Mesmo 
assim, ocorrem nas escolas, crianças que já tiveram contato com a divisão e mesmo 
assim assumem a falta do “saber dividir”, já que não atribuem significado ao 
algoritmo ou ao resultado obtido. 
Com todo o avanço tecnológico presente reconhece-se que o conhecimento 
não é mais monopólio das escolas. Santaló (1996) coloca que a educação informal 
dos meios extraescolares encontra-se em ascensão. Se a escola prender-se 
exclusivamente em uma educação para um mundo ideal fatalmente distanciar-se-á 
cada vez mais da realidade. Tal situação tende a provocar um afastamento dos 
ensinamentos do professor para ter mais crédito o mundo simplificado da ciência-
ficção presentes no cinema, televisão, revistas, internet, videogame. Desta forma, os 
indivíduos, ao saírem para atuar na sociedade, serão inconsistentes, não possuirão 
uma base firme, de conhecimento organizado que é o que a escola deve 
proporcionar-lhes. Reafirma-se assim a necessidade dos conceitos estarem 
consolidados, porém próximos das facilidades atuais. Selva & Borba (2005, p. 51) 
em seu artigo “O uso de diferentes representações na resolução de problemas de 
divisão inexata: analisando a contribuição da calculadora”, apresentam resultados de 
pesquisas de diversos autores que abordam este tema. Quando do uso da 
calculadora por crianças na resolução de problemas matemáticos abertos puderam 
constatar, de um modo geral, que a sua utilização proporcionou maior agilidade nas 
tentativas conduzindo o estudante a colocar maior atenção na maneira utilizada na 
resolução do que no cálculo em si. Tal alternativa proporciona de fato uma 
discussão matemática em sala de aula. Outra situação também citada é que mesmo 
com a possibilidade do uso da calculadora não se dispensa o cálculo mental e nem 
o manual durante a busca de resolução do problema. 
 
Considerando o tempo que atuo no magistério, tive a oportunidade de 
compartilhar experiências com outros professores de matemática e inclusive 
professores das séries iniciais, e através deste contato puderam constatar que uma 
das dificuldades tanto de alguns professores, quanto da maioria dos alunos, está na 
operação de divisão de números inteiros e decimais. 
O método utilizado neste trabalho consiste em transmitir da forma mais clara 
possível aos alunos os termos: dividendo, divisor, quociente, resto, e os processos 
6 
 
longo e breve do algoritmo da divisão. Para isto destaquei uma sequência de 
operações de divisão, que serão desenvolvidas em seis passos, classificadas por 
grau de dificuldade, abaixo relacionados: 
 Divisão entre números inteiros com restos iguais a zero (quociente inteiro); 
 Divisão entre números inteiros com restos diferentes de zero (quociente 
inteiro); 
 Divisão entre números decimais com restos iguais a zero (quociente inteiro); 
 Divisão entre números decimais com restos deferentes de zero (quociente 
inteiro); 
 Divisão entre números inteiros e decimais com restos iguais a zero (quociente 
decimal); 
 Divisão entre números inteiros e decimais com restos diferentes de zero 
(quociente decimal); 
 
3. Relevância do trabalho 
 
 
Os alunos apresentam dificuldade em desenvolver atividades que recaem em 
operações de divisão e multiplicação que estão ligadas diretamente nas operações 
de adição e subtração respectivamente. Estas operações que são muito utilizadas 
nas áreas de física, química e algumas áreas da biologia, além da própria 
matemática. Portanto este projeto se justifica pelo fato de encontrar uma forma de 
esclarecer os mecanismos para facilitar o desenvolvimento das disciplinas que 
necessitam de forma direta ou indireta dos métodos e técnicas das operações 
matemáticas que auxiliam as resoluções dos mais diversos temas das ciências da 
natureza. 
Mesmo considerando que tais dificuldades poderiam ser amenizadas com a 
utilização de materiais tecnológicos como, porexemplo: calculadoras, celulares, 
tablets entre outros. É relevante lembrar que um dos objetivos de nossos educandos 
pode ser ingressar em concursos públicos, privados, vestibulares e etc, e o 
conhecimento dessas técnicas e métodos são, neste caso, essenciais. Entretanto, 
entendo que haja a necessidade de disponibilizar aos educandos metodologias, 
estratégias e instrumentos que possam tornar a aprendizagem mais significativa a 
partir da elaboração do conhecimento do próprio educando, estando em 
7 
 
consonância com o que determina as diretrizes curriculares da Educação Básica. 
 
 
4. Aplicação das atividades 
 
Procedimentos a serem efetuados: 
 
 Aplicar um questionário com o objetivo de visualizar melhor a situação dos 
educandos; 
 Tabular os dados; 
 Esboçar gráficos com os resultados obtidos; 
 Expor aos alunos a situação real da sala no inicio do projeto através dos 
gráficos; 
 Explicar cada um dos passos da divisão antes de sua aplicação; 
 Aplicar cada um dos seis passos da divisão para os alunos através de 
material impresso; 
 Tabular os dados de cada um dos procedimentos; 
 Esboçar o gráfico de cada um dos procedimentos; 
 Esclarecer aos educandos através dos dados e gráficos obtidos a situação 
real da sala; 
 Explicar aos educandos o(s) passo(s) que implicaram em maior número de 
erros e esclarecê-los. 
 
 
1. Primeiro procedimento: 
 
 
Vamos passar aos alunos uma pesquisa (questionário), pois queremos conhecer 
algumas informações referentes ao saber do discente sobre o algoritmo da divisão. 
Utilizaremos as seguintes perguntas no processo mencionado a seguir: 
 
 
 
 
 
8 
 
QUESTIONÁRIO 
 
 
 
01 – Nome completo: 
 
02 – Profissão: 
 
03 – Rua de sua residência: 
 
04 – Bairro: 
 
05 – Você utiliza diariamente as operações de divisão, além das demais operações 
matemáticas, em seu dia-a-dia? 
 ( ) sim 
 ( ) não 
 
06 – Qual dos processos de divisão você conhece: 
 ( ) o breve 
 ( ) o longo. 
 
07 – Qual é o método que você utiliza para resolver operações de divisão de 
números inteiros e decimais. 
 ( ) o breve 
 ( ) o longo. 
 
08 – Você tem conhecimento que o processo longo e o processo breve consistem 
em operações de multiplicação e subtração? 
 ( ) sim 
 ( ) não 
 
09 – Você se lembra dos termos dividendo, divisor, quociente e resto. 
 ( ) sim 
 ( ) não 
 
10 – Você se lembra, por exemplo, de que: 2 milésimos = 20 centésimos = 200 
dezenas = 2000 unidades? 
 ( ) sim 
 ( ) não 
 
11 – Você encontra muita dificuldade em operações de divisão com números 
decimais (números com vírgula)? 
 ( ) sim 
 ( ) não 
 
12 – Você julga necessário conhecer a tabuada para desenvolver os passos da 
divisão? 
 ( ) sim 
 ( ) não 
 
9 
 
2. Segundo procedimento: 
 
Revisar com os educandos, os seguintes conteúdos que serão necessários 
para o desenvolvimento deste passo: 
Decomposição dos números em partes inteiras escrevendo o mesmo número 
em milhares, centenas, dezenas e unidades e a decomposição dos números em 
partes decimais escrevendo o mesmo número em décimos, centésimos, milésimos, 
décimos de milésimos, centésimos de milésimos, milionésimos, a importância de 
entender a tabuada, pois é fator importante no processo. Os termos: dividendo, 
divisor, quociente, resto, e os processos longo e breve do algoritmo da divisão. 
 
Os passos da divisão de números inteiros destacados neste projeto são: 
 
 Divisão entre números inteiros com restos iguais a zero (quociente inteiro); 
 Divisão entre números inteiros com restos diferentes de zero (quociente 
inteiro); 
 Divisão entre números decimais com restos iguais a zero (quociente inteiro); 
 Divisão entre números decimais com restos deferentes de zero (quociente 
inteiro); 
 Divisão entre números inteiros e decimais com restos iguais a zero (quociente 
decimal); 
 Divisão entre números inteiros e decimais com restos diferentes de zero 
(quociente decimal); 
 
 
Para que haja uma fixação da parte teórica relatada anteriormente, realizaremos 
a aplicação de seis atividades envolvendo cada um dos diferentes passos do 
algoritmo da divisão. Em cada uma das atividades contendo dez questões, serão 
esclarecidos antecipadamente que os resultados obtidos nas resoluções serão 
tabulados e depois de comentados para que haja uma autocorreção das questões 
incorretas. Para isso utilizaremos o primeiro bimestre do ano letivo de 2014. 
 
 
 
10 
 
3. Terceiro procedimento: 
 
O tempo previsto para aplicação é de 02 horas-aula. E o objetivo desta atividade é 
minimizar ao máximo as dúvidas sobre a divisão. 
 
SANTO ANTONIO DA PLATINA-PR, _____ DE __________________ DE 2014. 
 
NOME: ________________________________ EJA – ENSINO FUNDAMENTAL 
 
 
ATIVIDADE – 01 
 
 
 Divisão entre números inteiros com restos iguais a zero (quociente inteiro) 
 
 
a) 18 / 3 = 
 
 
b) 96 / 32 = 
 
 
c) 147 / 21 = 
 
 
d) 256 / 8 = 
 
 
e) 600 / 120 = 
 
 
f) 720 / 24 = 
 
 
g) 475 / 5 = 
 
 
h) 2874 / 3 = 
 
 
i) 3648 / 12 = 
 
 
j) 10584 / 287 = 
 
 
 
 
10 
 
4. Quarto procedimento: 
 
O tempo previsto para aplicação é de 02 horas-aula. E o objetivo desta atividade é 
minimizar ao máximo as dúvidas sobre a divisão. 
 
SANTO ANTONIO DA PLATINA-PR, _____ DE __________________ DE 2014. 
 
NOME: ________________________________ EJA – ENSINO FUNDAMENTAL 
 
 
 
ATIVIDADE – 02 
 
 
 
 Divisão entre números inteiros com restos diferentes de zero (quociente 
inteiro) 
 
a) 57 / 6 = 
 
 
b) 85 / 13 = 
 
 
c) 247 / 25 = 
 
 
d) 498 / 12 = 
 
 
e) 689 / 123 = 
 
 
f) 8421 / 8 = 
 
 
g) 2743 / 13 = 
 
 
h) 6917 / 84 = 
 
 
i) 18542 / 235 = 
 
 
j) 12835 / 306 = 
 
 
 
 
11 
 
5. Quinto procedimento: 
 
O tempo previsto para aplicação é de 02 horas-aula. E o objetivo desta atividade é 
minimizar ao máximo as dúvidas sobre a divisão. 
 
 
SANTO ANTONIO DA PLATINA-PR, _____ DE __________________ DE 2014. 
 
NOME: ________________________________ EJA – ENSINO FUNDAMENTAL 
 
 
 
ATIVIDADE – 03 
 
 
 
 Divisão entre números decimais com restos iguais a zero (quociente inteiro) 
 
a) 7,2 / 2,4 = 
 
 
b) 16,10 / 3,5 = 
 
 
c) 8,286 / 0,2 = 
 
 
d) 18,85 / 6,5 = 
 
 
e) 638,3 / 98,2 = 
 
 
f) 11003,88 / 128,4 = 
 
 
g) 2866,28 / 52,4 = 
 
 
h) 2428,8 / 35,2 = 
 
 
i) 8076,9 / 123,5 = 
 
 
j) 38695,8 / 85,8 =
 
 
 
 
12 
 
6. Sexto procedimento: 
 
O tempo previsto para aplicação é de 02 horas-aula. E o objetivo desta atividade é 
minimizar ao máximo as dúvidas sobre a divisão. 
 
 
SANTO ANTONIO DA PLATINA-PR, _____ DE __________________ DE 2014. 
 
NOME: ________________________________ EJA – ENSINO FUNDAMENTAL 
 
 
 
ATIVIDADE – 04 
 
 
 
 Divisão entre números decimais com restos diferentes de zero (quociente 
inteiro) 
 
a) 8,5 / 2,7 = 
 
 
b) 32,4 / 4,2 = 
 
 
c) 12,345 / 0,8 = 
 
 
d) 748,45 / 32,4 = 
 
 
e) 2831,3 / 12,6 = 
 
 
f) 9032,45 / 82,7 = 
 
 
g) 12452, 1 / 2,684 = 
 
 
h) 8,7 / 2,35 = 
 
 
i) 1,82 / 0,312 = 
 
 
j) 5327,1 / 2,45 = 
 
 
 
13 
 
7. Sétimo procedimento: 
 
O tempo previsto para aplicação é de 02 horas-aula. E o objetivo desta atividade é 
minimizar ao máximo as dúvidas sobre a divisão. 
 
 
SANTO ANTONIO DA PLATINA-PR, _____ DE __________________ DE 2014. 
 
NOME: ________________________________ EJA – ENSINO FUNDAMENTAL 
 
 
 
ATIVIDADE – 05 
 
 
 
 Divisão entre números inteiros e decimais com restos iguais a zero (quociente 
decimal) 
 
a) 8 / 0,125 = 
 
 
b) 12 / 0,25 = 
 
 
c) 63 / 1,8 = 
 
 
d) 72 / 0,6 = 
 
 
e) 2282 / 3,50 = 
 
 
f) 6,25 / 25 = 
 
 
g) 374,4 / 96 = 
 
 
h) 280,35 / 45 = 
 
 
i) 139,2 / 24 = 
 
 
j) 719,6 / 56 = 
 
 
 
14 
 
8. Oitavo procedimento: 
 
O tempo previsto para aplicação é de 02 horas-aula. E o objetivo desta atividade é 
minimizar ao máximo as dúvidas sobre a divisão. 
 
SANTO ANTONIO DA PLATINA-PR, _____ DE __________________ DE 2014. 
 
NOME: ________________________________EJA – ENSINO FUNDAMENTAL 
 
 
 
ATIVIDADE – 06 
 
 Divisão entre números inteiros e decimais com diferentes de zero (quociente 
decimais) com aproximação de 0,01 
 
a) 10 / 0,23 = 
 
 
b) 27 / 0,81 = 
 
 
c) 104 / 2,8 = 
 
 
d) 280 / 3,14 = 
 
 
e) 2873 / 12,85 = 
 
 
f) 24,7 / 43 = 
 
 
g) 128,43 / 35 = 
 
 
h) 340,85 / 54 = 
 
 
i) 1438,123 / 8= 
 
 
j) 87,41 / 149 = 
 
 
 
 
 
 
 
 
5. REFERÊNCIAS 
 
 
BARBOSA, S. L. P. Jogos Matemáticos como Metodologia de Ensino- 
Aprendizagem das Operações com Números Inteiros. 2008. Projeto de 
Intervenção Pedagógica na Escola apresentado ao Programa de Desenvolvimento 
Educacional. Universidade Estadual de Londrina, Londrina. Disponível: 
<http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/pde/arquivos/1948-6.pdf>. Acesso em 
02 Jul. 2013. 
 
BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares 
Nacionais: Matemática. Brasília: MEC, 1998. 148 p. 
 
BROSSEAU, Guy. Os diferentes papéis do professor. In: PARRA, Cecília & SAIZ, 
Irma (Orgs.). Didática da matemática: reflexões psicopedagógicas. 
 
CARVALHO, Alice; GONÇALVES, Henriqueta, Multiplicação e divisão: conceitos. 
em construção... Educação em Matemática nº 75, Novembro/Dezembro de 2003. 
 
DIRETRIZES CURRICULARES. Disponível no site: 
http://www.seed.pr.gov.br/portals/portal/semana/t_matematica.pdf: Acesso em 15 de 
junho de 2013. 
 
FREIRE, Paulo, Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. São 
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