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FRATURAS DA CINTURA ESCAPULAR, OMBRO E COTOVELO FRATURAS DA CLAVÍCULA Comum, 70% do terço médio e 15% em cada extremidade. Mecanismo: queda com o braço estendido e apoio na mão ou queda sobre o ombro. TERÇO PROXIMAL – pouco desvio e tratamento conservador. TERÇO MÉDIO – apesar dos desvios – tratamento conservador, cirurgia só nas expostas, lesão neurovascular, politrauma e pseudoartrose. Tratamento conservador – tipóias Velpeau ou Oito por 4 a 6 semanas. FRATURA DO TERÇO DISTAL – faz parte do mecanismo suspensor do ombro e requer cirurgia quando instável (quando rompe ligamentos). Toda vez que opera clavícula, ela tem dificuldade para consolidar, visto que ela possui ossificação endocontral e semimembranosa, diferente de ossos longos (endocondral). LUXAÇÃO ACRÔMIOCLAVICULAR Dói para movimentar, mas mexe ombro; clavícula pode ir para cima e para baixo. É diferente de luxação glenumeral, em que paciente chega segurando o braço com o outro. Classificação de Rockwood: até grau 2 não opera, 3 pode operar, e 4,5 e 6 opera. FRATURA DA ESCÁPULA Extra-articular (trauma direto, sem desvio significado e de consolidação rápida), intra-articular e do colo da glenóide (quando desvios operar). FRATURAS DO TERÇO PROXIMAL DO ÚMERO Maioria com desvio mínimo e geralmente tratamento conservador no idoso. No jovem, dependendo do trauma, é mais complexo. O osso esponjoso predominante e a fina camada cortical, dificulta as fixações metálicas e os traços de fratura podem comprometer a irrigação sanguínea. Fraturas não-desviadas (1 parte), e fraturas desviadas (2, 3 e 4 partes) levam em conta os quatro elementos do umero (colo cirurgico, colo anatomico, tuberosidade maior e tuberosidade menor. Frente corrigido, axilar e perfil da escápula ( ou Y de escápula) Quando fratura colo anatômico do úmero é grave, pois é altamente vascularizado. Porém, quando ocorre no colo cirúrgico não há tanto problema. Fraturas sem desvios: imobilização com tipóia até 4 semanas. Fratura em duas partes (arrancou tubérculo maior e menor): cirurgia. Duas partes colo cirurgico ou anatomico. Em quatro partes e epifisárias: especialista, são de mau prognóstio pois pode ocorrer necrose vascular. FRATURA DA DIÁFISE DO ÚMERO Pode estar associada a lesão do nervo radial (ver se tem extensão do punho e polegar). Pode tratar incruentamente. Lesão do nervo radial na hora do trauma não é necessária cirurgia, mas se lesão surgiu durante incruento: cirurgia de urgência. FRATURA E LUXAÇÕES COTOVELO Articulação muito complexa e sensível. Integridade anatomica e fundamental para estabilidade e funcionabilidade. Fratura do terço distal do úmero: podem ser graves. Fraturas da cabeça do rádio: movimento de pronação e supinação boa – conservador. Fraturas do terço proximal da ulna. Fraturas do olecrano, processo coronóide. LUXAÇÕES DO COTOVELO Comum em alcóolatras, são lesoes com desvio geralmente posterior do antebraço por trauma em semiflexão e apoio da mão. Ocorre ruptura capsuloligamentar com possibilidade de fibrose e calcificação periarticular. Redução: se faz com tração e flexão do antebraço. Cuidado com fratura do rádio proximal: pode passar desapercebida. Palpar rádio e fazer prono-supinação = dor. Pedir raio X oblíquo. SÍNDROME DA PRONAÇÃO DOLOROSA Mãe puxa criança pelo braço (para tirar do berço, atravessar rua), ocorrendo uma subluxação da cabeça do rádio. Ocorre devido a frouxidão capsuloligamentar, até os 3 anos. Redução: extende braço, palpa rádio e faz flexão.
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