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Atlas Parasitologia – Prova 1 Giardia lamblia: Trofozoíto – Giardia lamblia Trofozoíto – Giardia lamblia A imagem mostra Trofozoítos de Giardia lamblia com formato piriforme (formato de Pêra), com o corpo dividido em face dorsal lisa e convexa e face ventral côncava, apresenta dois núcleos, um disco suctorial (também chamado de disco ventral ou adesivo) na face ventral, um par de corpos medianos, blefaroplastos (onde ocorre a ancoragem dos flagelos ), 4 pares de flagelos livres (um par anterior, um par ventral, um par posterior e um par caudal). Trofozoíto – Giardia lamblia A imagem mostra Trofozoítos de Giardia lamblia com formato piriforme (forrmato de Pêra), com o corpo dividido em face dorsal lisa e convexa e face ventral côncava, apresenta dois núcleos, um disco suctorial (também chamado de disco ventral ou adesivo) na face ventral, um par de corpos medianos, blefaroplastos (onde ocorre a ancoragem dos flagelos ), 4 pares de flagelos livres (um par anterior, um par ventral, um par posterior e um par caudal). Trofozoíto – Giardia lamblia A imagem mostra Cistos de Giardia lamblia com formato oval ou elipsoide, apresentando de 2 a 4 núcleos, Axonemas, Corpos parabasais (corpos escuros) e membrana cística refringente. Cisto – Giardia lamblia Cisto – Giardia lamblia Cisto – Giardia lamblia Cisto – Giardia lamblia Cisto – Giardia lamblia A imagem mostra um cisto de Giardia lamblia com formato oval ou elipsoide e membrana cística refringente e axonemas visíveis. Não foi possível observar os núcleos (que nessa espécie podem ser de 2 a 4 núcleos). Trofozoíto – Giardia lamblia Existem duas formas evolutivas de G. lamblia: o Trofozoíto (A-D), que apresenta formato piriforme, com simetria bilateral, apresentando face dorsal lisa e ventral côncava, apresentando uma estrutura semelhante a uma ventosa (disco adesivo), além de duas estruturas em forma de vírgula (corpos medianos - M), dois núcleos (N) e 4 pares de flagelos (F); e o Cisto (E), que pode ser oval ou elipsóide, com dois a quatro núcleos, um número variável de fibrilas e estruturas em formato de meia-lua (corpos escuros). Trichomonas vaginalis: Não tem cisto. Trofozoíto – Trichomonas vaginalis (figura 1) Trofozoíto – Trichomonas vaginalis A imagem mostra Trofozoítos de Trichomonas vaginalis apresentando células polimórficas (com formato elipsoides, esféricas ou ovais), apresentando 4 flagelos livres e de tamanhos distintos, com membrana ondulante ancorada em uma costa, com grânulos densos (hidrogenossomos), um único núcleo e axóstilo. A imagem mostra Trofozoítos de Trichomonas vaginalis apresentando células polimórficas (com formato elipsoides, esféricas ou ovais), apresentando 4 flagelos livres e de tamanhos distintos, com membrana ondulante ancorada em uma costa, com grânulos densos (hidrogenossomos), um único núcleo e axóstilo. Trofozoíto – Trichomonas vaginalis Trofozoíto – Trichomonas vaginalis Trofozoíto – Trichomonas vaginalis Trofozoíto – Trichomonas vaginalis Trofozoíto – Trichomonas vaginalis Entamoeba histolytica/E. díspar: Trofozoíto - Entamoeba histolytica/E. díspar Trofozoíto - Entamoeba histolytica/E. díspar Cisto - Entamoeba histolytica/E. díspar Cisto - Entamoeba histolytica/E. díspar Cisto uninucleado - E. histolytica / E. díspar: coloração pela solução de lugol. Citoplasma de cor amarelada Cisto binucleado - E. histolytica / E. dispar: corado pelo tricrômico. Os corpos cromatóides no citoplasma se coram em vermelho. A imagem mostra um trofozoíto de Entamoeba histolytica por ser pleomórfica com emissão de pseudópodes, um único núcleo com cariossoma pequeno e central e citoplasma dividido em ectoplasma (mais claro na periferia) e endoplasma (mais granuloso e escuro próximo ao núcleo) e uma hemácia fagocitada. A presença da hemácia fagocitada permite diferenciar a E. histolytica da E. dispar. A capacidade de fagocitar hemácias é uma característica da E. histolytica patogênica e invasiva. A figura mostra um trofozoíto de Entamoeba histolytica com aspecto pleomórfico e emissão de pseudópodes, um único núcleo com cariossoma pequeno e central, cariossoma com membrana nuclear delgada e cromatina justaposta internamente a ela formada por pequenos grânulos (aspecto de roda de carroça) e o citoplasma dividido em ectoplasma (mais claro na periferia) e endoplasma (granuloso e mais escuro próximo ao núcleo). Podemos afirmar que é a Entamoeba histolytica por ter várias hemácias fagocitadas no seu interior. Essa propriedade é da Entamoeba histolytica patogênica e invasiva. Lembrem-se que a Entamoeba dispar é comensal e inofensiva, bem como a Entamoeba coli. A imagem mostra um cisto de Entamoeba histolytica/ E. dispar corado em amarelo pelo lugol com forma esférica e membrana cística refringente, presença de 2 núcleos (nessas espécies podem ser de 1 a 4 núcleos) com cariossoma pequeno e central e corpos cromatóides em forma de bastonetes ou charutos. A imagem mostra um trofozoíto de Entamoeba histolytica/E. dispar por ser pleomórfica com emissão de pseudópodes, um único núcleo com cariossoma pequeno e central e citoplasma dividido em ectoplasma (mais claro na periferia) e endoplasma (mais granuloso e escuro próximo ao núcleo). A morfologia das duas espécies são idênticas. Quando existem hemácias fagocitadas é possível diferenciar, por ser uma característica da Entamoeba histolytica patogênica e invasiva. Nessa imagem não é possível diferenciar as duas espécies. A imagem mostra um cisto de Entamoeba histolytica/ E. dispar corado em amarelo pelo lugol com forma esférica e membrana cística refringente, presença de 2 núcleos (nessas espécies podem ser de 1 a 4 núcleos) com cariossoma pequeno e central e corpos cromatóides em forma de bastonetes ou charutos. Trofozoíto de Entamoeba histolytica / E. dispar: corado pela hematoxilina férrica. Entamoeba histolytica/dispar. O cisto é esférico ou oval (8-20 μm), podendo apresentar de um a quatro núcleos (N), quando maduro, com corpos cromatóides em forma de bastonete ou charuto (CC), apresentando as pontas arredondadas (seu número é variável, em geral, de um a quatro). Cisto - Entamoeba histolytica/E. díspar Entamoeba histolytica/dispar. O trofozoíto (20-40 μm) geralmente tem um só núcleo, apresentando-se esférico e com a cromatina envolvendo a fina membrana nuclear de forma justaposta, formada por pequenos grânulos, dispostos uniformemente. O cariossoma (Ca) apresenta-se central. Trofozoíto - Entamoeba histolytica/E. díspar Trofozoíto - Entamoeba histolytica/E. díspar Trofozoíto - Entamoeba histolytica/E. díspar Entamoeba coli: Cisto - Entamoeba coli Cisto - Entamoeba coli A figura mostra um cisto de Entamoeba coli com forma esférica e membrana cística refringente, presença de 6 núcleos (nessa espécie são de 5 a 8 núcleos) e corpos cromatóides finos (como feixes de agulhas). A figura mostra um cisto de Entamoeba coli com forma esférica e membrana cística refringente, presença de 6 núcleos (nessa espécie são de 5 a 8 núcleos) e corpos cromatóides finos (como feixes de agulhas). Entamoeba Coli - Trofozoíto mede cerca de 20 a 50 µm, o citoplasma não é diferenciado em endo e ectoplasma; o núcleo apresenta a cromatina grosseira e irregular e o cariossoma grande e excêntrico. Entamoeba coli. O cisto apresenta-se como uma pequena esfera, contendo até oito núcleos (N), com corpos cromatóides finos, semelhantes a feixes ou agulhas. Tamanho de 15-20 μm. Entamoeba coli. O trofozoíto (20-50 μm) não apresenta citoplasma diferenciado em ecto e endoplasma. O núcleo (N) contém cromatina grosseira e irregularmente distribuída ao redor do envelope nuclear, com cariossoma (Ca) grande e excêntrico. Cisto - Entamoebacoli Trofozoíto - Entamoeba coli Plasmodium sp.: Merócito – Plasmodium sp. Merócito – Plasmodium sp. Trofozoíto - Plasmodium sp. Trofozoíto - Plasmodium sp. A imagem mostra um merócito de Plasmodium sp., tendo como carcterísticas: forma intra-eritrocitária e apresentando-se como uma estrutura sacular com vários merozoítos em seu interior. Cada uma possui membrana tripla e complexo apical. A imagem mostra um merócito de Plasmodium sp., tendo como carcterísticas: forma intra-eritrocitária e apresentando-se como uma estrutura sacular com vários merozoítos em seu interior. Cada uma possui membrana tripla e complexo apical. A imagem apresenta uma hemácia parasitada por dois trofozoítos de Plasmodium sp. com morfologia arrendondada, núcleo periférico e formato de anel de bacharel. A imagem apresenta uma hemácia parasitada por um trofozoíto de Plasmodium sp. com morfologia arrendondada, núcleo periférico e formato de anel de bacharel. Trofozoíto - Plasmodium sp. Merócito – Plasmodium sp. Trofozoíto – Plasmodium sp. Toxoplasma gondii: Taquizoíto – Toxoplasma gondii Taquizoíto – Toxoplasma gondii A imagem mostra taquizoítos de Toxoplasma gondii rompendo células do sistema fagocítico mononuclear. A imagem apresenta taquizoítos de Toxoplasma gondii em formato de meia-lua, com extremidade anterior mais afilada e posterior mais arredondada e apresentando complexo apical. Toxoplasma gondii (A-B: taquizoito); (C: bradizoito) Toxoplasma gondii – taquizoíto Leishmania sp.: Leishmania sp. – promastigota Trata-se de uma formação específica que surge em cultura celular de promastigotas de Leishmania sp. chamada de rosetas. Lembrando que pela morfologia da forma evolutiva promastigota não é possível identificar a espécie. Portanto, deve-se identificá-las como Leishmania sp. A promastigota possui corpo alongado e cinetoplasto anterior ao núcleo com flagelo livre na porção anterior do parasito e habita o tubo digestivo do flebotomíneo (invertebrado), mas pode ser cultiva em meios de cultura. Promastigotas - Leishmania sp. Promastigotas - Leishmania sp. A imagem mostra promastigotas de Leishmania sp. com corpo alongado, cinetoplasto anterior ao núcleo e presença de flagelo livre na porção anterior do parasito e habitam o intestino do hospedeiro invertebrado. As formas promastigotas (A, C) de Leishmania sp. são alongadas, em cuja região anterior emerge um flagelo livre. O núcleo (N) tende a se localizar na região central. O cinetoplasto (K) apresenta-se anterior ao núcleo, adjacente ao local de emergência do flagelo. As formas amastigotas (B, D, E) apresentam-se tipicamente ovóides ou esféricas, com um único núcleo disposto em geral em um dos lados da célula e o cinetoplasto em forma de bastão situado próximo ao núcleo. Não há flagelo livre. Amastigota – Leishmania sp. Promastigota - Leishmania sp. Trypanosoma cruzi: Epimastigota – Trypanosoma cruzi Tripomastigota – Trypanosoma cruzi Tripomastigota Sanguínea – Trypanosoma cruzi Tripomastigota Sanguínea – Trypanosoma cruzi Família: Trypanosomatidae – Amastigota Família: Trypanosomatidae – Amastigota Trypanosoma cruzi – epimastigota Trypanosoma cruzi – epimastigota A imagem mostra uma epimastigota de Trypanosoma cruzi que é uma forma extracelular encontrada no intestino de triatomíneos. É uma forma alongada com cinetoplasto justanuclear e anterior ao núcleo, com pequena membrana ondulante lateralmente disposta, presença de flagelo livre na porção anterior do parasito. Trata-se de formas amastigotas parasitando o interior de células fagocitárias do hospedeiro vertebrado. São ovóides, com um único núcleo grande, cinetoplasto anterior ao núcleo, não apresenta flagelo livre com bolsa flagelar. As formas amastigotas não permitem diferenciar entre os gêneros Leishmania sp. e Trypanosoma sp. Portanto, deve-se identificar apenas a família Trypanosomatidae. Pode-se observar na figura a imagem de um Tripomastigota sanguínea de Trypanosoma cruzi. Ela é uma forma extracelular (está fora das células sanguínea), alongada, com núcleo central e cinetoplasto na extremidade posterior do corpo, o flagelo forma uma extensa membrana ondulante e torna-se livre na porção anterior do parasito. Esta forma habita a corrente sanguínea dos hospedeiros vertebrados e é a forma infectante dos insetos triatomíneos; Pode-se observar a imagem de um Tripomastigota sanguínea de Trypanosoma cruzi. Ela é uma forma extracelular (está fora das células sanguínea), alongada, com núcleo central e cinetoplasto na extremidade posterior do corpo, o flagelo forma uma extensa membrana ondulante e torna-se livre na porção anterior do parasito. Esta forma habita a corrente sanguínea dos hospedeiros vertebrados e é a forma capaz de infectar os insetos triatomíneos. A imagem mostra epimastigotas de Trypanosoma cruzi. Forma extracelular, alongada com cinetoplasto justanuclear e anterior ao núcleo, com pequena membrana ondulante e presença de flagelo livre na porção anterior do parasito. Trypanosoma cruzi – (A: tripomastigota); (B – amastigota); (C – epimastigota)
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