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REINO PLANTAE, ANGIOSPERMA

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REINO PLANTAE: ANGIOSPERMA
No processo evolutivo, as angiospermas (Filo
Anthophyta) surge como mais um grupo de plantas
que mantém a característica de formar sementes, no
entanto, a principal diferença desse grupo para os das
gimnospermas é de que os óvulos estão encerrados
em ovários. Outra novidade nesse grupo, está em
manter os órgãos produtores de grãos de pólen como
os de óvulos agrupados em estruturas denominadas
flores.
Baseado nas características morfológicas, as
angiospermas são classificadas em dois grandes
grupos, as monocotiledôneas e as dicotiledôneas,
onde em plantas com a presença de um cotilédone são
denominadas de monocotiledôneas e dicotiledônea
para plantas com dois cotilédones presentes em uma
semente. Além da presença de somente um cotilédone,
as monocotiledôneas têm suas partes florais
constituídas de três elementos que as denominamos
de flores trímeras, nas folhas as nervuras se
apresentam paralelas, assim denominamos as folhas
de folhas paralelinérveas, em cortes histológicos não
se identifica nesse grupo a presença do câmbio
vascular e seus feixes vasculares se apresentam
dispersos no caule, sendo o estelo do tipo atactostelo.
Uma revolução no mundo vegetal se deu com o
surgimento das flores. Essas estruturas são ramos
dispostas a partir dos nós, e que porta esporofilos. A
grande maioria das flores apresentam quatro conjuntos
de apêndices, dois estéreis e dois férteis, ligados ao
receptáculo, dispostos em verticilos.
Mais interno as partes estéreis da flor, o perianto,
encontramos as partes férteis. O androceu, o primeiro
deles, formados de microsporófilos modificados
denominados de estames. O estame é uma estrutura
composta pelo filete e pela antera, esse último é onde
se forma e armazena o grão de pólen. O conjunto de
estames é denominado de androceu. A estrutura
definitiva da flor é o carpelo (vaso), que é um
megasporófilo especializado e soldado
longitudinalmente, que portam um ou mais óvulos. O
carpelo isolado ou conjunto de carpelos fundidos são
chamados de pistilo. Estão mais internamente na flor e
as partes do pistilo são o estigma, estilete e ovário
onde está encerrado o óvulo. O conjunto de pistilo é
denominado de gineceu. De acordo com o nível de
inserção das sépalas, pétalas e estames no eixo flora
em relação ao nível do ovário, podemos classificar
tanto a flor como o ovário. O ovário súpero é aquele
que está livre com peças florais se localizando abaixo
ou em torno do gineceu. Nesse caso as flores são ditas
hipóginas. Quando as peças florais se inserem
próximo ao topo do ovário, dizemos que o mesmo é
ínfero. Nesse as flores são denominadas de epíginas.
Se sépalas, pétalas e estames fundidos, forma o
hipanto, as flores são denominadas de períginas.
A formação do grão de pólen parte das células
esporógenas que se tornam microsporócitos diploides.
Esses sofrem meiose e cada microsporócito origina
uma tétrade de micrósporos haploides, cada
micrósporo é denominado de grão de pólen. O
micrósporo (grão de pólen) sofre mitose, forma duas
células no seu interior, a célula do tubo ou célula
vegetativa e a outra é a célula geradora. A célula
geradora divide-se e origina dois gametas masculinos,
os núcleos espermáticos.
Os frutos podem ser simples, onde os quais se
originaram de um só ovário. Dentro desse grupo temos
os frutos carnosos que se caracterizam por apresentar
material suculento como visto em baga, peponídeo,
drupa, hesperídeo, etc... Já os frutos secos, apresenta
material seco e duro. Esses podem ser deiscente que
se abre quando maduro e indeiscente quando não se
abre quando maduro. Dentre os deiscentes temos
folículo, síliqua, legume, cápsula, etc... Já os
indeiscentes podemos citar a cariopse, sâmara,
aquênio, etc... Os frutos podem ser múltiplos onde se
originam de uma única flor que tem vários ovários,
como visto nos morangos. Os frutos também podem
ser compostos, originam-se dos ovários de muitas
flores que crescem em um mesmo ramo, como o
abacaxi. O termo usado para definir os pseudofrutos é
todo parte carnosa que se origina de outra parte da flor
que não seja o ovário.
Professor: Ronny Francisco de Souza

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