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DD Lei Seca- Semana 11


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CADERNO DE LEI SECA
SEMANA 11
CADERNO DE LEI SECA
DELEGADO DISTRITO FEDERAL TURMA 8
SEMANA 11/18
Sumário
SEGUNDA-FEIRA .......................................................................................................................................................................4
Leitura da Constituição Federal Artigos 220 a 232 .................................................................................................4
Leitura do Código Penal Artigos 338 a 349-A ........................................................................................................ 15
Leitura do Código de Processo Penal Artigos 513 a 530- I ................................................................................. 20
TERÇA-FEIRA........................................................................................................................................................................... 25
Leitura da Constituição Federal Artigos 234 a 250 .............................................................................................. 25
Leitura do Código Penal Artigos 350 a 359 ............................................................................................................ 31
Leitura do Código Civil Artigos 927 ao 943 ............................................................................................................ 34
QUARTA-FEIRA ....................................................................................................................................................................... 42
Leitura do Código Penal Artigos 359-A a 360 ........................................................................................................ 42
Leitura do Código Civil Artigos 944 ao 954 ............................................................................................................ 49
Leitura do Código Florestal ........................................................................................................................................... 53
QUINTA-FEIRA ...................................................................................................................................................................... 117
Leitura da Lei 12.037/09 (Identificação Criminal).................................................................................................. 117
Leitura do Decreto 6.170/07 ...................................................................................................................................... 122
SEXTA-FEIRA ......................................................................................................................................................................... 137
Leitura da Lei de Racismo ............................................................................................................................................ 137
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DELEGADO DISTRITO FEDERAL TURMA 8
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SEGUNDA-FEIRA
Leitura da Constituição Federal Artigos 220 a 232
CAPÍTULO V
DA COMUNICAÇÃO SOCIAL
Art. 220. A manifestação do pensamento, a criação, a expressão e a informação, sob qualquer forma, 
processo ou veículo NÃO sofrerão qualquer restrição, observado o disposto nesta Constituição.
§ 1º. Nenhuma lei conterá dispositivo que possa constituir embaraço à plena liberdade de 
informação jornalística em qualquer veículo de comunicação social, observado o disposto no art. 5º, IV, V, 
X, XIII e XIV.
§ 2º. É VEDADA toda e qualquer censura de natureza política, ideológica e artística.
§ 3º. Compete à LEI FEDERAL:
I - regular as diversões e espetáculos públicos, cabendo ao Poder Público informar sobre a natureza 
deles, as faixas etárias a que não se recomendem, locais e horários em que sua apresentação se mostre 
inadequada;
II - estabelecer os meios legais que garantam à pessoa e à família a possibilidade de se defenderem de 
programas ou programações de rádio e televisão que contrariem o disposto no art. 221, bem como da 
propaganda de produtos, práticas e serviços que possam ser nocivos à saúde e ao meio ambiente.
§ 4º. A propaganda comercial de tabaco, bebidas alcoólicas, agrotóxicos, medicamentos e terapias 
estará sujeita a restrições legais, nos termos do inciso II do parágrafo anterior, e conterá, sempre que 
necessário, advertência sobre os malefícios decorrentes de seu uso.
§ 5º. Os meios de comunicação social NÃO podem, direta ou indiretamente, ser objeto de monopólio 
ou oligopólio.
§ 6º. A publicação de veículo impresso de comunicação INDEPENDE de licença de autoridade.
Art. 221. A produção e a programação das emissoras de rádio e televisão atenderão aos seguintes
princípios:
I - preferência a finalidades educativas, artísticas, culturais e informativas;
II - promoção da cultura nacional e regional e estímulo à produção independente que objetive sua 
divulgação;
III - regionalização da produção cultural, artística e jornalística, conforme percentuais estabelecidos 
em lei;
IV - respeito aos valores éticos e sociais da pessoa e da família.
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Art. 222. A propriedade de empresa jornalística e de radiodifusão sonora e de sons e imagens é 
privativa de brasileiros natos ou naturalizados há mais de 10 (dez) anos, ou de pessoas jurídicas 
constituídas sob as leis brasileiras e que tenham sede no País. 
(Redação dada pela Emenda Constitucional nº 36, de 2002).
§ 1º. Em qualquer caso, pelo menos 70% (setenta por cento) do capital total e do capital votante das 
empresas jornalísticas e de radiodifusão sonora e de sons e imagens deverá pertencer, direta ou 
indiretamente, a brasileiros natos ou naturalizados há mais de 10 (dez) anos, que exercerão 
obrigatoriamente a gestão das atividades e estabelecerão o conteúdo da programação.
(Redação dada pela Emenda Constitucional nº 36, de 2002).
§ 2º. A responsabilidade editorial e as atividades de seleção e direção da programação veiculada são 
privativas de brasileiros natos ou naturalizados há mais de 10 (dez) anos, em qualquer meio de 
comunicação social.
(Redação dada pela Emenda Constitucional nº 36, de 2002).
§ 3º. Os meios de comunicação social eletrônica, independentemente da tecnologia utilizada para a 
prestação do serviço, deverão observar os princípios enunciados no art. 221, na forma de lei específica, que 
também garantirá a prioridade de profissionais brasileiros na execução de produções nacionais.
(Incluído pela Emenda Constitucional nº 36, de 2002).
§ 4º. Lei disciplinará a participação de capital estrangeiro nas empresas de que trata o § 1º. 
(Incluído pela Emenda Constitucional nº 36, de 2002).
§ 5º. As alterações de controle societário das empresas de que trata o § 1º serão comunicadas ao 
Congresso Nacional.
(Incluído pela Emenda Constitucional nº 36, de 2002).
Art. 223. Compete ao Poder Executivo outorgar e renovar concessão, permissão e autorização para 
o serviço de radiodifusão sonora e de sons e imagens, observado o princípio da complementaridade dos 
sistemas privado, público e estatal.
§ 1º. O Congresso Nacional apreciará o ato no prazo do art. 64, § 2º e § 4º (até 45 dias), a contar do 
recebimento da mensagem.
§ 2º. A NÃO renovação da concessão ou permissão dependerá de APROVAÇÃO de, no mínimo, 2/5
(dois quintos) do Congresso Nacional, em votação nominal.
§ 3º. O ato de outorga ou renovação somente produzirá efeitos legais após deliberação do Congresso 
Nacional, na forma dos parágrafos anteriores.
§ 4º. O CANCELAMENTO da concessão ou permissão, ANTES de vencido o prazo, depende de 
DECISÃO JUDICIAL.
§ 5º. O prazo da concessão ou permissão será de 10 (dez) anos para as emissoras de rádio e de 15
(quinze) para as de televisão.
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PRAZO DA CONCESSÃO OU PERMISSÃO
EMISSORAS DE RÁDIO EMISSORAS DE TELEVISÃO
10 anos 15 anos
Art. 224. Para os efeitos do disposto neste capítulo, oCongresso Nacional instituirá, como seu órgão 
auxiliar, o Conselho de Comunicação Social, na forma da lei.
CAPÍTULO VI
DO MEIO AMBIENTE
Art. 225. Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do 
povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de 
defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações. 
§ 1º. Para assegurar a efetividade desse direito, incumbe ao Poder Público:
I - preservar e restaurar os processos ecológicos essenciais e prover o manejo ecológico das espécies 
e ecossistemas; 
II - preservar a diversidade e a integridade do patrimônio genético do País e fiscalizar as entidades 
dedicadas à pesquisa e manipulação de material genético;
III - definir, em todas as unidades da Federação, espaços territoriais e seus componentes a serem 
especialmente protegidos, sendo a alteração e a supressão permitidas somente através de LEI, VEDADA 
qualquer utilização que comprometa a integridade dos atributos que justifiquem sua proteção; 
IV - exigir, na forma da lei, para instalação de obra ou atividade potencialmente causadora de 
significativa degradação do meio ambiente, estudo prévio de impacto ambiental, a que se dará 
publicidade;
V - controlar a produção, a comercialização e o emprego de técnicas, métodos e substâncias que 
comportem risco para a vida, a qualidade de vida e o meio ambiente;
VI - promover a educação ambiental em todos os níveis de ensino e a conscientização pública para a 
preservação do meio ambiente;
VII - proteger a fauna e a flora, VEDADAS, na forma da lei, as práticas que coloquem em risco sua 
função ecológica, provoquem a extinção de espécies ou submetam os animais a crueldade.
VIII - manter regime fiscal favorecido para os biocombustíveis destinados ao consumo final, na forma 
de lei complementar, a fim de assegurar-lhes tributação inferior à incidente sobre os combustíveis fósseis, 
capaz de garantir diferencial competitivo em relação a estes, especialmente em relação às contribuições de 
que tratam a alínea "b" do inciso I e o inciso IV do caput do art. 195 e o art. 239 e ao imposto a que se refere 
o inciso II do caput do art. 155 desta Constituição. 
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(Incluído pela Emenda Constitucional nº 123, de 2022)
Art. 155, CF. Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir impostos sobre: [...]
(Redação dada pela Emenda Constitucional nº 3, de 1993)
II - operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte 
interestadual e intermunicipal e de comunicação, ainda que as operações e as prestações se iniciem no 
exterior;
(Redação dada pela Emenda Constitucional nº 3, de 1993)
Art. 195, CF. A seguridade social será financiada por toda a sociedade, de forma direta e indireta, nos termos 
da lei, mediante recursos provenientes dos orçamentos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos 
Municípios, e das seguintes contribuições sociais: 
I - do empregador, da empresa e da entidade a ela equiparada na forma da lei, incidentes sobre: [...]
(Redação dada pela Emenda Constitucional nº 20, de 1998)
b) a receita ou o faturamento;
(Incluído pela Emenda Constitucional nº 20, de 1998)
[...]
IV - do importador de bens ou serviços do exterior, ou de quem a lei a ele equiparar.
(Incluído pela Emenda Constitucional nº 42, de 19.12.2003)
Art. 239, CF. A arrecadação decorrente das contribuições para o Programa de Integração Social, criado 
pela Lei Complementar nº 7, de 7 de setembro de 1970, e para o Programa de Formação do Patrimônio do 
Servidor Público, criado pela Lei Complementar nº 8, de 3 de dezembro de 1970, passa, a partir da 
promulgação desta Constituição, a financiar, nos termos que a lei dispuser, o programa do seguro-
desemprego, outras ações da previdência social e o abono de que trata o § 3º deste artigo.
(Redação dada pela Emenda Constitucional nº 103, de 2019)
§ 2º. Aquele que explorar recursos minerais fica obrigado a recuperar o meio ambiente degradado, 
de acordo com solução técnica exigida pelo órgão público competente, na forma da lei.
§ 3º. As condutas e atividades consideradas LESIVAS AO MEIO AMBIENTE sujeitarão os infratores, 
pessoas físicas ou jurídicas, a sanções penais e administrativas, independentemente da obrigação de 
reparar os danos causados.
§ 4º. A Floresta Amazônica brasileira, a Mata Atlântica, a Serra do Mar, o Pantanal Mato-Grossense
e a Zona Costeira são patrimônio nacional, e sua utilização far-se-á, na forma da lei, dentro de condições 
que assegurem a preservação do meio ambiente, inclusive quanto ao uso dos recursos naturais.
§ 5º. São INDISPONÍVEIS as terras devolutas ou arrecadadas pelos Estados, por ações 
discriminatórias, necessárias à proteção dos ecossistemas naturais.
§ 6º. As usinas que operem com reator nuclear deverão ter sua localização definida em lei FEDERAL, 
sem o que não poderão ser instaladas. 
§ 7º. Para fins do disposto na parte final do inciso VII do § 1º deste artigo, NÃO se consideram cruéis 
as práticas desportivas que utilizem animais, desde que sejam manifestações culturais, conforme o § 1º do 
art. 215 desta Constituição Federal, registradas como bem de natureza imaterial integrante do patrimônio 
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cultural brasileiro, devendo ser regulamentadas por lei específica que assegure o bem-estar dos animais 
envolvidos. 
(Incluído pela Emenda Constitucional nº 96, de 2017)
Art. 215, § 1º, CF. O Estado protegerá as manifestações das culturas populares, indígenas e afro-brasileiras, 
e das de outros grupos participantes do processo civilizatório nacional.
CAPÍTULO VII
DA FAMÍLIA, DA CRIANÇA, DO ADOLESCENTE, DO JOVEM E DO IDOSO
(Redação dada pela Emenda Constitucional nº 65, de 2010).
Art. 226. A família, base da sociedade, tem especial proteção do Estado.
§ 1º. O casamento é civil e gratuita a celebração.
§ 2º. O casamento religioso tem efeito civil, nos termos da lei.
§ 3º. Para efeito da proteção do Estado, é reconhecida a união estável entre o homem e a mulher 
como entidade familiar, devendo a lei facilitar sua conversão em casamento.
Vale ressaltar que o STF, na ADI nº 4.277 e ADPF nº 132, reconheceu o direito ao estabelecimento de união 
estável por casais homoafetivos, reconhecendo-os como entidade familiar.
§ 4º. Entende-se, também, como entidade familiar a comunidade formada por qualquer dos pais e 
seus descendentes.
§ 5º. Os direitos e deveres referentes à sociedade conjugal são exercidos igualmente pelo homem e 
pela mulher.
§ 6º. O casamento civil pode ser dissolvido pelo divórcio.
(Redação dada pela Emenda Constitucional nº 66, de 2010).
§ 7º. Fundado nos princípios da dignidade da pessoa humana e da paternidade responsável, o 
planejamento familiar é livre decisão do casal, competindo ao Estado propiciar recursos educacionais e 
científicos para o exercício desse direito, VEDADA qualquer forma coercitiva por parte de instituições 
oficiais ou privadas.
§ 8º. O Estado assegurará a assistência à família na pessoa de cada um dos que a integram, criando 
mecanismos para coibir a violência no âmbito de suas relações.
Súmula nº 536, STJ. A suspensão condicional do processo e a transação penal não se aplicam na hipótese 
de delitos sujeitos ao rito da Lei Maria da Penha.
Art. 227. É dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança, ao adolescente e ao jovem, 
com absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao lazer, à profissionalização, 
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à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária, além de colocá-los a 
salvo de toda forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão.
(Redação dada pela Emenda Constitucional nº 65, de 2010).§ 1º. O Estado promoverá programas de assistência integral à saúde da criança, do adolescente e do 
jovem, admitida a participação de entidades não governamentais, mediante políticas específicas e 
obedecendo aos seguintes preceitos:
(Redação dada pela Emenda Constitucional nº 65, de 2010).
I - aplicação de percentual dos recursos públicos destinados à saúde na assistência materno-infantil;
II - criação de programas de prevenção e atendimento especializado para as pessoas portadoras de 
deficiência física, sensorial ou mental, bem como de integração social do adolescente e do jovem portador 
de deficiência, mediante o treinamento para o trabalho e a convivência, e a facilitação do acesso aos bens 
e serviços coletivos, com a eliminação de obstáculos arquitetônicos e de todas as formas de discriminação.
(Redação dada pela Emenda Constitucional nº 65, de 2010). 
§ 2º. A lei disporá sobre normas de construção dos logradouros e dos edifícios de uso público e de 
fabricação de veículos de transporte coletivo, a fim de garantir acesso adequado às pessoas portadoras de 
deficiência. 
§ 3º. O direito a proteção especial abrangerá os seguintes aspectos:
I - idade mínima de 14 (quatorze) anos para admissão ao trabalho, observado o disposto no art. 7º, 
XXXIII;
Art. 7º, XXXIII, CF - proibição de trabalho noturno, perigoso ou insalubre a menores de 18 (dezoito) e de 
qualquer trabalho a menores de 16 (dezesseis) anos, SALVO na condição de aprendiz, a partir de 14 
(quatorze) anos;
II - garantia de direitos previdenciários e trabalhistas;
III - garantia de acesso do trabalhador adolescente e jovem à escola;
(Redação dada pela Emenda Constitucional nº 65, de 2010).
IV - garantia de pleno e formal conhecimento da atribuição de ato infracional, igualdade na relação 
processual e defesa técnica por profissional habilitado, segundo dispuser a legislação tutelar específica;
V - obediência aos princípios de brevidade, excepcionalidade e respeito à condição peculiar de 
pessoa em desenvolvimento, quando da aplicação de qualquer medida privativa da liberdade;
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VI - estímulo do Poder Público, através de assistência jurídica, incentivos fiscais e subsídios, nos 
termos da lei, ao acolhimento, sob a forma de guarda, de criança ou adolescente órfão ou abandonado;
VII - programas de prevenção e atendimento especializado à criança, ao adolescente e ao jovem 
dependente de entorpecentes e drogas afins.
(Redação dada pela Emenda Constitucional nº 65, de 2010).
§ 4º. A lei punirá severamente o abuso, a violência e a exploração sexual da criança e do adolescente.
§ 5º. A adoção será assistida pelo Poder Público, na forma da lei, que estabelecerá casos e condições 
de sua efetivação por parte de estrangeiros.
§ 6º. Os filhos, havidos ou não da relação do casamento, ou por adoção, terão os mesmos direitos e 
qualificações, PROIBIDAS quaisquer designações discriminatórias relativas à filiação.
§ 7º. No atendimento dos direitos da criança e do adolescente levar-se- á em consideração o disposto 
no art. 204.
Art. 204, CF. As ações governamentais na área da assistência social serão realizadas com recursos do 
orçamento da seguridade social, previstos no art. 195, além de outras fontes, e organizadas com base nas 
seguintes diretrizes:
I - descentralização político-administrativa, cabendo a coordenação e as normas gerais à esfera federal e a 
coordenação e a execução dos respectivos programas às esferas estadual e municipal, bem como a 
entidades beneficentes e de assistência social;
II - participação da população, por meio de organizações representativas, na formulação das políticas e no 
controle das ações em todos os níveis.
Parágrafo único. É facultado aos Estados e ao Distrito Federal vincular a programa de apoio à inclusão e 
promoção social até cinco décimos por cento de sua receita tributária líquida, VEDADA a aplicação desses 
recursos no pagamento de: 
(Incluído pela Emenda Constitucional nº 42, de 19.12.2003)
Aplicação de qualquer medida 
privativa de liberdade
Obediência aos 
princípios de
Brevidade;
Excepcionalidade;
Respeito à condição peculiar de 
pessoa em desenvolvimento.
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I - despesas com pessoal e encargos sociais; 
(Incluído pela Emenda Constitucional nº 42, de 19.12.2003)
II - serviço da dívida; 
(Incluído pela Emenda Constitucional nº 42, de 19.12.2003)
III - qualquer outra despesa corrente não vinculada diretamente aos investimentos ou ações apoiados. 
(Incluído pela Emenda Constitucional nº 42, de 19.12.2003)
§ 8º. A LEI estabelecerá:
(Incluído pela Emenda Constitucional nº 65, de 2010).
I - o estatuto da juventude, destinado a regular os direitos dos jovens;
(Incluído pela Emenda Constitucional nº 65, de 2010).
II - o plano nacional de juventude, de duração decenal, visando à articulação das várias esferas do 
poder público para a execução de políticas públicas. 
(Incluído pela Emenda Constitucional nº 65, de 2010).
Art. 228. São PENALMENTE INIMPUTÁVEIS os menores de 18 (dezoito) anos, sujeitos às normas da 
legislação especial (ECA).
Súmula nº 605, STJ. A superveniência da maioridade penal não interfere na apuração de ato infracional 
nem na aplicabilidade de medida socioeducativa em curso, inclusive na liberdade assistida, enquanto não 
atingida a idade de 21 anos.
Adulto Adolescente
Igual ou maior que 18 anos. De 12 até 18 anos.
Obs.: se a pessoa cometer o fato no dia do 
seu 18º aniversário, já é considerada adulta, 
não sendo mais adolescente.
Comete crime e contravenção penal. Pratica ato infracional.
Recebe pena (sanção penal). Recebe medida socioeducativa.
A execução da pena é regulada pela Lei 
nº 7.210/84.
A execução da medida socioeducativa é 
regulada pela Lei nº 12.594/2012.
Obs.: criança (até 12 anos de idade incompletos) receberá medida protetiva (art. 101, ECA).
CAVALCANTE, Márcio André Lopes. Súmula 605-STJ. Buscador Dizer o Direito, Manaus. Disponível em: 
<https://www.buscadordizerodireito.com.br/jurisprudencia/detalhes/da647c549dde572c2c5edc4f5bef039
c>. 
Acesso em: 28/11/2022
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Art. 112, ECA. Verificada a prática de ato infracional, a autoridade competente poderá aplicar ao adolescente 
as seguintes medidas:
I - advertência;
II - obrigação de reparar o dano;
III - prestação de serviços à comunidade;
IV - liberdade assistida;
V - inserção em regime de semiliberdade;
VI - internação em estabelecimento educacional;
VII - qualquer uma das previstas no art. 101, I a VI.
§ 1º. A medida aplicada ao adolescente levará em conta a sua capacidade de cumpri-la, as circunstâncias e a 
gravidade da infração.
§ 2º. Em hipótese alguma e sob pretexto algum, será admitida a prestação de trabalho forçado.
§ 3º. Os adolescentes portadores de doença ou deficiência mental receberão tratamento individual e 
especializado, em local adequado às suas condições.
Art. 229. Os pais têm o dever de assistir, criar e educar os filhos menores, e os filhos maiores têm o 
dever de ajudar e amparar os pais na velhice, carência ou enfermidade.
Art. 230. A família, a sociedade e o Estado têm o dever de amparar as pessoas idosas, assegurando 
sua participação na comunidade, defendendo sua dignidade e bem-estar e garantindo-lhes o direito à vida.
§ 1º. Os programas de amparo aos idosos serão executados preferencialmente em seus lares.
§ 2º. Aos maiores de 65 (sessenta e cinco) anos é garantida a gratuidade dos transportes coletivos 
urbanos.
CAPÍTULO VIII
DOS ÍNDIOS
Art. 231. São reconhecidos aos índios sua organização social, costumes, línguas, crenças e tradições, 
e os direitos originários sobre as terras que tradicionalmente ocupam, competindo à UNIÃO demarcá-las, 
proteger e fazer respeitar todos os seus bens. 
§ 1º. São terras tradicionalmente ocupadas pelosíndios as por eles habitadas em caráter 
permanente, as utilizadas para suas atividades produtivas, as imprescindíveis à preservação dos recursos 
ambientais necessários a seu bem-estar e as necessárias a sua reprodução física e cultural, segundo seus 
usos, costumes e tradições.
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São terras tradicionalmente ocupadas pelos índios:
permanente;
-estar; e
segundo seus usos, costumes e tradições.
§ 2º. As terras tradicionalmente ocupadas pelos índios destinam-se a sua posse permanente, 
cabendo-lhes o USUFRUTO EXCLUSIVO das riquezas do solo, dos rios e dos lagos nelas existentes. 
§ 3º. O aproveitamento dos recursos hídricos, incluídos os potenciais energéticos, a pesquisa e a 
lavra das riquezas minerais em terras indígenas só podem ser efetivados com AUTORIZAÇÃO DO 
CONGRESSO NACIONAL, ouvidas as comunidades afetadas, ficando-lhes assegurada participação nos 
resultados da lavra, na forma da lei.
§ 4º. As terras de que trata este artigo são INALIENÁVEIS E INDISPONÍVEIS, e os direitos sobre elas, 
IMPRESCRITÍVEIS.
§ 5º. É VEDADA a remoção dos grupos indígenas de suas terras, SALVO, "ad referendum" do 
Congresso Nacional, em caso de CATÁSTROFE ou EPIDEMIA que ponha em risco sua população, ou no 
interesse da soberania do País, após deliberação do Congresso Nacional, garantido, em qualquer hipótese, 
o retorno imediato logo que cesse o risco.
Regra: é VEDADA a remoção dos grupos indígenas de suas terras.
Exceções:
Ad referendum do Congresso Nacional em caso de:
após deliberação do Congresso Nacional.
É garantido, em qualquer hipótese, o retorno imediato logo que cesse o risco.
§ 6º. São NULOS E EXTINTOS, NÃO produzindo efeitos jurídicos, os atos que tenham por objeto a 
ocupação, o domínio e a posse das terras a que se refere este artigo, ou a exploração das riquezas naturais 
do solo, dos rios e dos lagos nelas existentes, ressalvado relevante interesse público da União, segundo o 
que dispuser lei complementar, NÃO gerando a nulidade e a extinção direito a indenização ou a ações 
contra a União, SALVO, na forma da lei, quanto às benfeitorias derivadas da ocupação de BOA-FÉ.
Terras tradicionalmente 
ocupadas pelos índios
Inalienáveis;
Indisponíveis;
Direitos sobre elas Imprescritíveis.
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São NULOS e EXTINTOS NÃO PRODUZINDO EFEITOS JURÍDICOS:
a ocupação;
o domínio; e
a posse das terras indígenas; ou
a exploração das riquezas naturais do solo, dos rios e dos lagos nelas existentes.
Ressalvado relevante interesse público da União segundo o que dispuser lei complementar.
Não gerando nulidade e a extinção direito a indenização ou a ações contra a União
* SALVO quanto às benfeitorias derivadas da ocupação de BOA-FÉ.
§ 7º. Não se aplica às terras indígenas o disposto no art. 174, § 3º e § 4º.
Art. 174, CF. Como agente normativo e regulador da atividade econômica, o Estado exercerá, na forma da 
lei, as funções de fiscalização, incentivo e planejamento, sendo este determinante para o setor público e 
indicativo para o setor privado. [...]
§ 3º. O Estado favorecerá a organização da atividade garimpeira em cooperativas, levando em conta a 
proteção do meio ambiente e a promoção econômico-social dos garimpeiros.
§ 4º. As cooperativas a que se refere o parágrafo anterior terão prioridade na autorização ou concessão para 
pesquisa e lavra dos recursos e jazidas de minerais garimpáveis, nas áreas onde estejam atuando, e naquelas 
fixadas de acordo com o art. 21, XXV, na forma da lei.
Art. 232. Os índios, suas comunidades e organizações são partes legítimas para ingressar em juízo
em defesa de seus direitos e interesses, intervindo o Ministério Público em todos os atos do processo. 
São partes legítimas para ingressar em juízo em defesa dos direitos e interesses dos índios:
O Ministério Público deverá intervir em todos os atos do processo.
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Leitura do Código Penal Artigos 338 a 349-A
CAPÍTULO III
DOS CRIMES CONTRA A ADMINISTRAÇÃO DA JUSTIÇA
Reingresso de estrangeiro expulso
Art. 338. Reingressar no território nacional o estrangeiro que dele foi expulso:
Pena - RECLUSÃO, de 1 a 4 anos, sem prejuízo de nova expulsão após o cumprimento da pena.
Denunciação caluniosa
Art. 339. Dar causa instauração de inquérito policial, de procedimento investigatório criminal, de 
processo judicial, de processo administrativo disciplinar, de inquérito civil ou de ação de improbidade 
administrativa contra alguém, imputando-lhe crime, infração ético-disciplinar ou ato ímprobo de que o sabe 
inocente:
(Redação dada pela Lei nº 14.110, de 2020)
Pena - RECLUSÃO, de 2 a 8 anos, e multa.
Para configuração do delito de denunciação caluniosa, exige-se que o agente saiba que a pessoa é inocente, 
ou seja, é necessário dolo direto.
-fé, ou seja, 
que a sua única intenção era a de atribuir fato criminoso a pessoa que ele sabia ser inocente.
STF. 1ª Turma. Inq 3133/AC, Rel. Min. Luiz Fux, julgado em 5/8/2014 (Info 753).
No mesmo sentido é a posição 5ª e da 6ª Turmas do STJ (RHC 50672/SP, Rel. Min. Sebastião Reis Júnior, 6ª 
Turma, j. 18/09/2014 e RHC 63061/RS, Rel. Min. Jorge Mussi, 5ª Turma, j. 03/11/2015).
Não há crime de denunciação caluniosa caso o agente tenha agido com dolo eventual (STF, 2ª Turma, HC 
106466/SP, rel. Min. Ayres Britto, 14/02/2012).
CAVALCANTE, Márcio André Lopes. Denunciação caluniosa: exigência de dolo direto do agente. Buscador 
Dizer o Direito, Manaus. Disponível em: 
<https://www.buscadordizerodireito.com.br/jurisprudencia/detalhes/ac796a52db3f16bbdb6557d3d89d1c
5a>. 
Acesso em: 25/01/2023
§ 1º. A pena é AUMENTADA de 1/6 (sexta parte), se o agente se serve de anonimato ou de nome 
suposto.
§ 2º. A pena é DIMINUÍDA de METADE, se a imputação é de prática de contravenção.
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Comunicação falsa de crime ou de contravenção
Art. 340. Provocar a ação de autoridade, comunicando-lhe a ocorrência de crime ou de contravenção 
que sabe não se ter verificado:
Pena - detenção, de 1 (um) a 6 (seis) meses, OU multa.
Autoacusação falsa
Art. 341. Acusar-se, perante a autoridade, de crime inexistente ou praticado por outrem:
Pena - detenção, de 3 (três) meses a 2 (dois) anos, OU multa.
Falso testemunho ou falsa perícia
Art. 342. Fazer afirmação falsa, ou negar ou calar a verdade como testemunha, perito, contador, 
tradutor ou intérprete em processo judicial, ou administrativo, inquérito policial, ou em juízo arbitral:
Pena - RECLUSÃO, de 2 (dois) a 4 (quatro) anos, e multa.
O crime de falso testemunho é de natureza formal.
Consuma-se no momento em que é feita a afirmação falsa a respeito de fato juridicamente relevante, 
aperfeiçoando-se quando encerrado o depoimento, podendo, inclusive, a testemunha ser autuada em 
flagrante delito.
Para que esse delito ocorra, não interessa se as afirmações feitas possuem ou não potencialidade lesiva.
STJ. 5ª Turma. AgRg no AREsp 603.029/SP, Rel. Min. Jorge Mussi, julgado em 23/05/2017.
STJ. 6ª Turma. AgRg no AREsp 723.184/SP, Rel. Min. Nefi Cordeiro, julgado em 22/11/2016.
CAVALCANTE, Márcio André Lopes. Falso testemunho é crime formal. Buscador Dizer o Direito, Manaus. 
Disponível em: 
<https://www.buscadordizerodireito.com.br/jurisprudencia/detalhes/d80b7040b773199015de6d3b4293c
8ff>. 
Acesso em: 25/01/2023
§ 1º. As penas AUMENTAM-SE de 1/6 (um sexto) a 1/3 (um terço), se o crime é praticado mediante 
suborno ou se cometido com o fim de obter prova destinada a produzir efeito em processo penal, ou em 
processo civil em que for parte entidade da administração pública direta ou indireta. 
§ 2º. O fato DEIXA DE SER PUNÍVEL se, ANTES DA SENTENÇA no processo em que ocorreu o ilícito, o 
agente se retrata ou declara a verdade. 
Suborno
Art. 343. Dar, oferecer ou prometer dinheiro ou qualquer outra vantagema testemunha, perito, 
contador, tradutor ou intérprete, para fazer afirmação falsa, negar ou calar a verdade em depoimento, 
perícia, cálculos, tradução ou interpretação:
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Pena - RECLUSÃO, de 3 (três) a 4 (quatro) anos, e multa. 
Parágrafo único. As penas AUMENTAM-SE de 1/6 (um sexto) a 1/3 (um terço), se o crime é cometido 
com o fim de obter prova destinada a produzir efeito em processo penal ou em processo civil em que for 
parte entidade da administração pública direta ou indireta.
Coação no curso do processo
Art. 344. Usar de violência ou grave ameaça, com o fim de favorecer interesse próprio ou alheio, 
contra autoridade, parte, ou qualquer outra pessoa que funciona ou é chamada a intervir em processo
judicial, policial ou administrativo, ou em juízo arbitral:
Pena - RECLUSÃO, de 1 (um) a 4 (quatro) anos, e multa, além da pena correspondente à violência.
Parágrafo único. A pena AUMENTA-SE de 1/3 (um terço) ATÉ A METADE se o processo envolver crime 
contra a dignidade sexual. 
(Incluído pela Lei nº 14.245, de 2021)
Exercício arbitrário das próprias razões
Art. 345. Fazer justiça pelas próprias mãos, para satisfazer pretensão, embora legítima, SALVO 
quando a lei o permite:
Pena - detenção, de 15 (quinze) dias a 1 (um) mês, OU multa, além da pena correspondente à violência.
Parágrafo único. Se não há emprego de violência, somente se procede mediante queixa.
-se ser suficiente, para a consumação do
delito, que os atos que buscaram fazer justiça com as próprias mãos tenham visado obter a pretensão, mas 
não é necessário que o agente tenha conseguido efetivamente satisfazê-la, por meio da conduta arbitrária. 
A satisfação, se ocorrer, constitui mero exaurimento da conduta.
Ex: o credor encontrou a devedora na rua e tentou tomar o seu aparelho de celular como forma de satisfazer 
o débito. Chegou a puxar seu braço e seu cabelo, mas a devedora conseguiu fugir levando o celular. O crime 
está consumado mesmo ele não tendo conseguido o resultado pretendido.
STJ. 6ª Turma. REsp 1860791, Rel. Min. Laurita Vaz, julgado em 09/02/2021 (Info 685).
CAVALCANTE, Márcio André Lopes. O crime de exercício arbitrário das próprias razões é formal e consuma-
se com o emprego do meio arbitrário, ainda que o agente não consiga satisfazer a sua pretensão. Buscador 
Dizer o Direito, Manaus. Disponível em: 
<https://www.buscadordizerodireito.com.br/jurisprudencia/detalhes/46ba59a6994802347d659680875fb1
73>. 
Acesso em: 25/01/2023
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Art. 346. Tirar, suprimir, destruir ou danificar coisa própria, que se acha em poder de terceiro por 
determinação judicial ou convenção:
Pena - detenção, de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos, e multa.
Fraude processual
Art. 347. Inovar artificiosamente, na pendência de processo civil ou administrativo, o estado de 
lugar, de coisa ou de pessoa, com o fim de induzir a erro o juiz ou o perito:
Pena - detenção, de 3 (três) meses a 2 (dois) anos, e multa.
Parágrafo único. Se a inovação se destina a produzir efeito em processo penal, ainda que não iniciado, 
as penas aplicam-se EM DOBRO.
Favorecimento pessoal
Art. 348. Auxiliar a subtrair-se à ação de autoridade pública autor de crime a que é cominada pena 
de RECLUSÃO:
Pena - detenção, de 1 (um) a 6 (seis) meses, e multa.
§ 1º. Se ao crime não é cominada pena de RECLUSÃO: 
Pena - detenção, de 15 (quinze) dias a 3 (três) meses, e multa.
§ 2º. Se quem presta o auxílio é ascendente, descendente, cônjuge ou irmão do criminoso, fica 
ISENTO de pena.
Favorecimento real
Art. 349. Prestar a criminoso, fora dos casos de coautoria ou de receptação, auxílio destinado a 
tornar seguro o proveito do crime:
Pena - detenção, de 1 (um) a 6 (seis) meses, e multa.
Art. 349-A. Ingressar, promover, intermediar, auxiliar ou facilitar a entrada de aparelho telefônico 
de comunicação móvel, de rádio ou similar, sem autorização legal, em estabelecimento prisional:
Pena - detenção, de 3 (três) meses a 1 (um) ano.
A conduta de ingressar em estabelecimento prisional com chip de celular não se subsome ao tipo penal 
previsto no art. 349-A do Código Penal.
STJ. 5ª Turma. HC 619776/DF, Rel. Min. Ribeiro Dantas, julgado em 20/04/2021 (Info 693).
Cuidado para não confundir:
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A posse de chip de telefone celular pelo preso, dentro de estabelecimento prisional, configura falta disciplinar 
de natureza grave, ainda que ele não esteja portando o aparelho (STJ. 5ª Turma. HC 260122-RS, Rel. Min. 
Marco Aurélio Bellizze, julgado em 21/3/2013).
CAVALCANTE, Márcio André Lopes. Introduzir chip de aparelho celular em presídio não caracteriza crime. 
Buscador Dizer o Direito, Manaus. Disponível em: 
<https://www.buscadordizerodireito.com.br/jurisprudencia/detalhes/c035226640b6b89ffaf333f54e523c1
0>. 
Acesso em: 25/01/2023
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Leitura do Código de Processo Penal Artigos 513 a 530- I
CAPÍTULO II
DO PROCESSO E DO JULGAMENTO DOS CRIMES DE RESPONSABILIDADE DOS FUNCIONÁRIOS PÚBLICOS
Art. 513. Os crimes de responsabilidade dos funcionários públicos, cujo processo e julgamento 
competirão aos juízes de direito, a queixa ou a denúncia será instruída com documentos ou justificação 
que façam presumir a existência do delito ou com declaração fundamentada da impossibilidade de 
apresentação de qualquer dessas provas.
Art. 514. Nos crimes AFIANÇÁVEIS, estando a denúncia ou queixa em devida forma, o juiz mandará 
autuá-la e ordenará a notificação do acusado, para responder por escrito, dentro do prazo de 15 (quinze) 
dias.
Parágrafo único. Se não for conhecida a residência do acusado, ou este se achar fora da jurisdição 
do juiz, ser-lhe-á nomeado defensor, a quem caberá apresentar a resposta preliminar.
Art. 515. No caso previsto no artigo anterior, durante o prazo concedido para a resposta, os autos 
permanecerão em cartório, onde poderão ser examinados pelo acusado ou por seu defensor.
Parágrafo único. A resposta poderá ser instruída com documentos e justificações.
Art. 516. O juiz rejeitará a queixa ou denúncia, em despacho fundamentado, se convencido, pela
resposta do acusado ou do seu defensor, da inexistência do crime ou da improcedência da ação.
Art. 517. Recebida a denúncia ou a queixa, será o acusado citado, na forma estabelecida no Capítulo 
I do Título X do Livro I.
Art. 518. Na instrução criminal e nos demais termos do processo, observar-se-á o disposto 
nos Capítulos I e III, Título I, deste Livro.
CAPÍTULO III
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DO PROCESSO E DO JULGAMENTO DOS CRIMES DE CALÚNIA E INJÚRIA, DE COMPETÊNCIA DO JUIZ 
SINGULAR
Art. 519. No processo por crime de calúnia ou injúria, para o qual não haja outra forma estabelecida 
em lei especial, observar-se-á o disposto nos Capítulos I e III, Titulo I, deste Livro, com as modificações 
constantes dos artigos seguintes.
Art. 520. Antes de receber a queixa, o juiz oferecerá às partes oportunidade para se reconciliarem, 
fazendo-as comparecer em juízo e ouvindo-as, separadamente, sem a presença dos seus advogados, não 
se lavrando termo.
Art. 521. Se depois de ouvir o querelante e o querelado, o juiz achar provável a reconciliação, 
promoverá entendimento entre eles, na sua presença.
Art. 522. No caso de reconciliação, depois de assinado pelo querelante o termo da desistência, a 
queixa será arquivada.
Art. 523. Quando for oferecida a exceção da verdade ou da notoriedade do fato imputado, o 
querelante poderá contestar a exceção no prazo de 2 (dois) dias, podendo ser inquiridas as testemunhas 
arroladas na queixa, ou outras indicadas naquele prazo, em substituição às primeiras, ou para completar o 
máximo legal.
CAPÍTULO IV
DO PROCESSO E DO JULGAMENTO DOS CRIMES CONTRA A PROPRIEDADEIMATERIAL
Art. 524. No processo e julgamento dos crimes contra a propriedade imaterial, observar-se-á o 
disposto nos Capítulos I e III do Título I deste Livro, com as modificações constantes dos artigos seguintes.
Art. 525. No caso de haver o crime deixado vestígio, a queixa ou a denúncia NÃO será recebida se 
não for instruída com o exame pericial dos objetos que constituam o corpo de delito.
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Art. 526. Sem a prova de direito à ação, NÃO será recebida a queixa, nem ordenada qualquer 
diligência preliminarmente requerida pelo ofendido.
Art. 527. A diligência de busca ou de apreensão será realizada por dois peritos nomeados pelo juiz, 
que verificarão a existência de fundamento para a apreensão, e quer esta se realize, quer não, o laudo 
pericial será apresentado dentro de 3 (três) dias após o encerramento da diligência.
Parágrafo único. O requerente da diligência poderá impugnar o laudo contrário à apreensão, e o juiz 
ordenará que esta se efetue, se reconhecer a improcedência das razões aduzidas pelos peritos.
Art. 528. Encerradas as diligências, os autos serão conclusos ao juiz para homologação do laudo.
Art. 529. Nos crimes de ação privativa do ofendido, NÃO será admitida queixa com fundamento em 
apreensão e em perícia, se decorrido o prazo de 30 (trinta) dias, após a homologação do laudo.
Parágrafo único. Será dada vista ao Ministério Público dos autos de busca e apreensão requeridas 
pelo ofendido, se o crime for de ação pública e não tiver sido oferecida queixa no prazo fixado neste artigo.
Art. 530. Se ocorrer prisão em flagrante e o réu não for posto em liberdade, o prazo a que se refere o 
artigo anterior será de 8 (oito) dias.
Art. 530-A. O disposto nos arts. 524 a 530 será aplicável aos crimes em que se proceda mediante 
queixa. 
(Incluído pela Lei nº 10.695, de 1º.7.2003)
Art. 530-B. Nos casos das infrações previstas nos §§ 1º, 2º e 3º do art. 184 do Código Penal (violação 
de direito autoral), a autoridade policial procederá à apreensão dos bens ilicitamente produzidos ou 
reproduzidos, em sua totalidade, juntamente com os equipamentos, suportes e materiais que 
possibilitaram a sua existência, desde que estes se destinem precipuamente à prática do ilícito.
(Incluído pela Lei nº 10.695, de 1º.7.2003)
Violação de direito autoral
Art. 184. Violar direitos de autor e os que lhe são conexos: Queixa.
Pena - detenção, de 3 (três) meses a 1 (um) ano, ou multa.
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§ 1º. Se a violação consistir em reprodução total ou parcial, com intuito de lucro direto ou indireto, por 
qualquer meio ou processo, de obra intelectual, interpretação, execução ou fonograma, sem autorização 
expressa do autor, do artista intérprete ou executante, do produtor, conforme o caso, ou de quem os 
represente: APP incondicionada.
Pena - RECLUSÃO, de 2 (dois) a 4 (quatro) anos, e multa.
§ 2º. Na mesma pena do § 1º incorre quem, com o intuito de lucro direto ou indireto, distribui, vende, expõe 
à venda, aluga, introduz no País, adquire, oculta, tem em depósito, original ou cópia de obra intelectual ou 
fonograma reproduzido com violação do direito de autor, do direito de artista intérprete ou executante ou 
do direito do produtor de fonograma, ou, ainda, aluga original ou cópia de obra intelectual ou fonograma, 
sem a expressa autorização dos titulares dos direitos ou de quem os represente.
APP incondicionada.
Súmula nº 502, STJ. Presentes a materialidade e a autoria, afigura-se típica, em relação ao crime previsto 
no art. 184, parágrafo 2º, do Código Penal, a conduta de expor à venda CDs e DVDs piratas.
Súmula nº 574, STJ. Para a configuração do delito de violação do direito autoral e a comprovação da sua 
materialidade, é suficiente a perícia realizada por amostragem do produto apreendido, nos aspectos 
extremos do material, e é desnecessária a identificação dos titulares dos direitos autorais violados ou 
daqueles que os representem.
§ 3º. Se a violação consistir no oferecimento ao público, mediante cabo, fibra ótica, satélite, ondas ou 
qualquer outro sistema que permita ao usuário realizar a seleção da obra ou produção para recebê-la em um 
tempo e lugar previamente determinados por quem formula a demanda, com intuito de lucro, direto ou 
indireto, sem autorização expressa, conforme o caso, do autor, do artista intérprete ou executante, do 
produtor de fonograma, ou de quem os represente: APP condicionada à representação.
Pena - RECLUSÃO, de 2 (dois) a 4 (quatro) anos, e multa.
§ 4º. O disposto nos §§ 1º, 2º e 3º não se aplica quando se tratar de exceção ou limitação ao direito de autor 
ou os que lhe são conexos, em conformidade com o previsto na Lei nº 9.610, de 19 de fevereiro de 1998, 
nem a cópia de obra intelectual ou fonograma, em um só exemplar, para uso privado do copista, sem intuito 
de lucro direto ou indireto.
Art. 530-C. Na ocasião da apreensão será lavrado termo, assinado por 2 (duas) ou mais testemunhas, 
com a descrição de todos os bens apreendidos e informações sobre suas origens, o qual deverá integrar o 
inquérito policial ou o processo. 
(Incluído pela Lei nº 10.695, de 1º.7.2003)
Art. 530-D. Subsequente à apreensão, será realizada, por perito oficial, ou, na falta deste, por pessoa 
tecnicamente habilitada, perícia sobre todos os bens apreendidos e elaborado o laudo que deverá integrar 
o inquérito policial ou o processo.
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(Incluído pela Lei nº 10.695, de 1º.7.2003)
Art. 530-E. Os titulares de direito de autor e os que lhe são conexos serão os fiéis depositários de todos 
os bens apreendidos, devendo colocá-los à disposição do juiz quando do ajuizamento da ação. 
(Incluído pela Lei nº 10.695, de 1º.7.2003)
Art. 530-F. Ressalvada a possibilidade de se preservar o corpo de delito, o juiz poderá determinar, a 
requerimento da vítima, a destruição da produção ou reprodução apreendida quando não houver 
impugnação quanto à sua ilicitude ou quando a ação penal não puder ser iniciada por falta de 
determinação de quem seja o autor do ilícito. 
(Incluído pela Lei nº 10.695, de 1º.7.2003)
Art. 530-G. O juiz, ao prolatar a sentença condenatória, poderá determinar a destruição dos bens 
ilicitamente produzidos ou reproduzidos e o perdimento dos equipamentos apreendidos, desde que 
precipuamente destinados à produção e reprodução dos bens, em favor da Fazenda Nacional, que deverá 
destruí-los ou doá-los aos Estados, Municípios e Distrito Federal, a instituições públicas de ensino e 
pesquisa ou de assistência social, bem como incorporá-los, por economia ou interesse público, ao 
patrimônio da União, que não poderão retorná-los aos canais de comércio.
(Incluído pela Lei nº 10.695, de 1º.7.2003)
Art. 530-H. As associações de titulares de direitos de autor e os que lhes são conexos poderão, em seu 
próprio nome, funcionar como assistente da acusação nos crimes previstos no art. 184 do Código Penal, 
quando praticado em detrimento de qualquer de seus associados. 
(Incluído pela Lei nº 10.695, de 1º.7.2003)
Art. 530-I. Nos crimes em que caiba ação penal pública incondicionada ou condicionada, observar-se-
ão as normas constantes dos arts. 530-B, 530-C, 530-D, 530-E, 530-F, 530-G e 530-H.
(Incluído pela Lei nº 10.695, de 1º.7.2003)
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TERÇA-FEIRA
Leitura da Constituição Federal Artigos 234 a 250
TÍTULO IX
DAS DISPOSIÇÕES CONSTITUCIONAIS GERAIS
Art. 233. (Revogado pela Emenda Constitucional nº 28, de 25/05/2000).
Art. 234. É VEDADO à União, direta ou indiretamente, assumir, em decorrência da criação de Estado, 
encargos referentes a despesas com pessoal inativo e com encargos e amortizações da dívida interna ou 
externa da administração pública, inclusive da indireta.
Art. 235. Nos 10 (dez) primeiros anos da criaçãode Estado, serão observadas as seguintes normas 
básicas:
I - a Assembleia Legislativa será composta de 17 (dezessete) Deputados se a população do Estado for 
inferior a 600 (seiscentos) mil habitantes, e de 24 (vinte e quatro), se igual ou superior a esse número, até 1 
(um) milhão e quinhentos mil;
II - o Governo terá no máximo 10 (dez) Secretarias;
III - o Tribunal de Contas terá 3 (três) membros, nomeados, pelo Governador eleito, dentre brasileiros 
de comprovada idoneidade e notório saber;
IV - o Tribunal de Justiça terá 7 (sete) Desembargadores;
V - os primeiros Desembargadores serão nomeados pelo Governador eleito, escolhidos da seguinte 
forma:
a) 5 (cinco) dentre os magistrados com mais de 35 (trinta e cinco) anos de idade, em exercício na área 
do novo Estado ou do Estado originário;
b) 2 (dois) dentre promotores, nas mesmas condições, e advogados de comprovada idoneidade e saber 
jurídico, com 10 (dez) anos, no mínimo, de exercício profissional, obedecido o procedimento fixado na 
Constituição;
VI - no caso de Estado proveniente de Território Federal, os 5 (cinco) primeiros Desembargadores 
poderão ser escolhidos dentre juízes de direito de qualquer parte do País;
VII - em cada Comarca, o primeiro Juiz de Direito, o primeiro Promotor de Justiça e o primeiro Defensor 
Público serão nomeados pelo Governador eleito após concurso público de provas e títulos;
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VIII - até a promulgação da Constituição Estadual, responderão pela Procuradoria-Geral, pela 
Advocacia-Geral e pela Defensoria-Geral do Estado advogados de notório saber, com 35 (trinta e cinco) anos 
de idade, no mínimo, nomeados pelo Governador eleito e demissíveis "ad nutum";
IX - se o novo Estado for resultado de transformação de Território Federal, a transferência de encargos 
financeiros da União para pagamento dos servidores optantes que pertenciam à Administração Federal 
ocorrerá da seguinte forma:
a) no 6º (sexto) ano de instalação, o Estado assumirá 20% (vinte por cento) dos encargos financeiros 
para fazer face ao pagamento dos servidores públicos, ficando ainda o restante sob a responsabilidade da 
União;
b) no 7º (sétimo) ano, os encargos do Estado serão acrescidos de 30% (trinta por cento) e, no 8º 
(oitavo), dos restantes 50% (cinquenta por cento);
X - as nomeações que se seguirem às primeiras, para os cargos mencionados neste artigo, serão 
disciplinadas na Constituição Estadual;
XI - as despesas orçamentárias com pessoal NÃO poderão ultrapassar 50% (cinquenta por cento) da 
receita do Estado.
Art. 236. Os serviços notariais e de registro são exercidos em caráter privado, por delegação do Poder 
Público.
§ 1º. LEI regulará as atividades, disciplinará a responsabilidade civil e criminal dos notários, dos oficiais 
de registro e de seus prepostos, e definirá a fiscalização de seus atos pelo Poder Judiciário.
§ 2º. Lei federal estabelecerá normas gerais para fixação de emolumentos relativos aos atos praticados 
pelos serviços notariais e de registro.
§ 3º. O ingresso na atividade notarial e de registro depende de concurso público de provas e títulos, 
NÃO se permitindo que qualquer serventia fique vaga, sem abertura de concurso de provimento ou de 
remoção, por mais de 6 (seis) meses.
Art. 237. A fiscalização e o controle sobre o comércio exterior, essenciais à defesa dos interesses 
fazendários nacionais, serão exercidos pelo Ministério da Fazenda.
Art. 238. A LEI ordenará a venda e revenda de combustíveis de petróleo, álcool carburante e outros 
combustíveis derivados de matérias-primas renováveis, respeitados os princípios desta Constituição.
Art. 239. A arrecadação decorrente das contribuições para o Programa de Integração Social, criado 
pela Lei Complementar nº 7, de 7 de setembro de 1970, e para o Programa de Formação do Patrimônio do 
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Servidor Público, criado pela Lei Complementar nº 8, de 3 de dezembro de 1970, passa, a partir da 
promulgação desta Constituição, a financiar, nos termos que a lei dispuser, o programa do seguro-
desemprego, outras ações da previdência social e o abono de que trata o § 3º deste artigo.
(Redação dada pela Emenda Constitucional nº 103, de 2019)
§ 1º. Dos recursos mencionados no caput, no mínimo 28% (vinte e oito por cento) serão destinados 
para o financiamento de programas de desenvolvimento econômico, por meio do Banco Nacional de 
Desenvolvimento Econômico e Social, com critérios de remuneração que preservem o seu valor.
(Redação dada pela Emenda Constitucional nº 103, de 2019)
§ 2º. Os patrimônios acumulados do Programa de Integração Social e do Programa de Formação do 
Patrimônio do Servidor Público são preservados, mantendo-se os critérios de saque nas situações previstas 
nas leis específicas, COM EXCEÇÃO da retirada por motivo de casamento, ficando VEDADA a distribuição da 
arrecadação de que trata o caput deste artigo, para depósito nas contas individuais dos participantes.
§ 3º. Aos empregados que percebam de empregadores que contribuem para o Programa de Integração 
Social ou para o Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público, até dois salários-mínimos de 
remuneração mensal, é assegurado o pagamento de um salário-mínimo anual, computado neste valor o 
rendimento das contas individuais, no caso daqueles que já participavam dos referidos programas, até a data 
da promulgação desta Constituição.
§ 4º. O financiamento do seguro-desemprego receberá uma contribuição adicional da empresa cujo 
índice de rotatividade da força de trabalho superar o índice médio da rotatividade do setor, na forma 
estabelecida por lei.
§ 5º. Os programas de desenvolvimento econômico financiados na forma do § 1º e seus resultados 
serão anualmente avaliados e divulgados em meio de comunicação social eletrônico e apresentados em 
reunião da comissão mista permanente de que trata o § 1º do art. 166.
(Incluído pela Emenda Constitucional nº 103, de 2019)
Art. 166, § 1º, CF. Caberá a uma Comissão mista permanente de Senadores e Deputados:
I - examinar e emitir parecer sobre os projetos referidos neste artigo e sobre as contas apresentadas 
anualmente pelo Presidente da República;
II - examinar e emitir parecer sobre os planos e programas nacionais, regionais e setoriais previstos nesta 
Constituição e exercer o acompanhamento e a fiscalização orçamentária, sem prejuízo da atuação das demais 
comissões do Congresso Nacional e de suas Casas, criadas de acordo com o art. 58.
Art. 240. Ficam ressalvadas do disposto no art. 195 as atuais contribuições compulsórias dos 
empregadores sobre a folha de salários, destinadas às entidades privadas de serviço social e de formação 
profissional vinculadas ao sistema sindical.
Súmula nº 499, STJ. As empresas prestadoras de serviços estão sujeitas às contribuições ao Sesc e Senac, 
SALVO se integradas noutro serviço social.
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Art. 241. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios disciplinarão por meio de LEI os 
consórcios públicos e os convênios de cooperação entre os entes federados, autorizando a gestão 
associada de serviços públicos, bem como a transferência total ou parcial de encargos, serviços, pessoal e 
bens essenciais à continuidade dos serviços transferidos.
(Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998).
Art. 242. O princípio do art. 206, IV, NÃO se aplica às instituições educacionais oficiais criadas por lei 
estadual ou municipal e existentes na data da promulgação desta Constituição, que não sejam total ou 
preponderantemente mantidas com recursos públicos.
§ 1º. O ensino da História do Brasil levará em conta as contribuições das diferentes culturas e etnias 
para a formação do povo brasileiro.
§ 2º. O Colégio Pedro II, localizado na cidade do Rio de Janeiro, será mantido na órbita federal.
Art. 243. Aspropriedades rurais e urbanas de qualquer região do País onde forem localizadas 
CULTURAS ILEGAIS DE PLANTAS PSICOTRÓPICAS ou a EXPLORAÇÃO DE TRABALHO ESCRAVO na forma da 
lei serão EXPROPRIADAS e destinadas à reforma agrária e a programas de habitação popular, SEM 
QUALQUER INDENIZAÇÃO AO PROPRIETÁRIO e sem prejuízo de outras sanções previstas em lei, observado, 
no que couber, o disposto no art. 5º.
(Redação dada pela Emenda Constitucional nº 81, de 2014).
Parágrafo único. Todo e qualquer bem de valor econômico apreendido em decorrência do tráfico 
ilícito de entorpecentes e drogas afins e da exploração de trabalho escravo será confiscado e reverterá a 
fundo especial com destinação específica, na forma da lei.
(Redação dada pela Emenda Constitucional nº 81, de 2014).
Art. 244. A lei disporá sobre a adaptação dos logradouros, dos edifícios de uso público e dos veículos 
de transporte coletivo atualmente existentes a fim de garantir acesso adequado às pessoas portadoras de 
deficiência, conforme o disposto no art. 227, § 2º.
Art. 227, § 2º, CF. A lei disporá sobre normas de construção dos logradouros e dos edifícios de uso público e 
de fabricação de veículos de transporte coletivo, a fim de garantir acesso adequado às pessoas portadoras 
de deficiência.
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Art. 245. A lei disporá sobre as hipóteses e condições em que o Poder Público dará assistência aos 
herdeiros e dependentes carentes de pessoas vitimadas por crime DOLOSO, SEM prejuízo da 
responsabilidade civil do autor do ilícito.
Art. 246. É VEDADA a adoção de medida provisória na regulamentação de artigo da Constituição cuja 
redação tenha sido alterada por meio de emenda promulgada entre 1º de janeiro de 1995 até a promulgação 
desta emenda, inclusive. 
(Redação dada pela Emenda Constitucional nº 32, de 2001).
Art. 247. As leis previstas no inciso III do § 1º do art. 41 e no § 7º do art. 169 estabelecerão critérios e 
garantias especiais para a perda do cargo pelo servidor público estável que, em decorrência das atribuições 
de seu cargo efetivo, desenvolva atividades exclusivas de Estado.
(Incluído pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998).
Parágrafo único. Na hipótese de insuficiência de desempenho, a perda do cargo somente ocorrerá 
mediante processo administrativo em que lhe sejam assegurados o contraditório e a ampla defesa. 
(Incluído pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998).
Art. 248. Os benefícios pagos, a qualquer título, pelo órgão responsável pelo regime geral de 
previdência social, ainda que à conta do Tesouro Nacional, e os não sujeitos ao limite máximo de valor fixado 
para os benefícios concedidos por esse regime observarão os limites fixados no art. 37, XI.
(Incluído pela Emenda Constitucional nº 20, de 1998).
Art. 249. Com o objetivo de assegurar recursos para o pagamento de proventos de aposentadoria e 
pensões concedidas aos respectivos servidores e seus dependentes, em adição aos recursos dos respectivos 
tesouros, a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios poderão constituir fundos integrados pelos 
recursos provenientes de contribuições e por bens, direitos e ativos de qualquer natureza, mediante lei que 
disporá sobre a natureza e administração desses fundos.
(Incluído pela Emenda Constitucional nº 20, de 1998).
Art. 250. Com o objetivo de assegurar recursos para o pagamento dos benefícios concedidos pelo 
regime geral de previdência social, em adição aos recursos de sua arrecadação, a União poderá constituir 
fundo integrado por bens, direitos e ativos de qualquer natureza, mediante lei que disporá sobre a natureza 
e administração desse fundo.
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(Incluído pela Emenda Constitucional nº 20, de 1998).
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Leitura do Código Penal Artigos 350 a 359
Exercício arbitrário ou abuso de poder
Art. 350. (Revogado pela Lei nº 13.869, de 2019). 
Fuga de pessoa presa ou submetida a medida de segurança
Art. 351. Promover ou facilitar a fuga de pessoa legalmente presa ou submetida a medida de 
segurança detentiva:
Pena - detenção, de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos.
§ 1º. Se o crime é praticado a mão armada, OU por mais de uma pessoa, ou mediante arrombamento, 
a pena é de RECLUSÃO, de 2 (dois) a 6 (seis) anos.
§ 2º. Se há emprego de violência contra pessoa, aplica-se também a pena correspondente à violência.
§ 3º. A pena é de RECLUSÃO, de 1 (um) a 4 (quatro) anos, se o crime é praticado por pessoa sob cuja 
custódia ou guarda está o preso ou o internado.
§ 4º. No caso de culpa do funcionário incumbido da custódia ou guarda, aplica-se a pena de detenção, 
de 3 (três) meses a 1 (um) ano, OU multa.
Evasão mediante violência contra a pessoa
Art. 352. Evadir-se ou tentar evadir-se o preso ou o indivíduo submetido a medida de segurança
detentiva, usando de violência contra a pessoa:
Pena - detenção, de 3 (três) meses a 1 (um) ano, além da pena correspondente à violência.
Arrebatamento de preso
Art. 353. Arrebatar preso, a fim de maltratá-lo, do poder de quem o tenha sob custódia ou guarda:
Pena - RECLUSÃO, de 1 (um) a 4 (quatro) anos, além da pena correspondente à violência.
Motim de presos
Art. 354. Amotinarem-se presos, perturbando a ordem ou disciplina da prisão:
Pena - detenção, de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos, além da pena correspondente à violência.
Patrocínio infiel
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Art. 355. Trair, na qualidade de advogado ou procurador, o dever profissional, prejudicando 
interesse, cujo patrocínio, em juízo, lhe é confiado:
Pena - detenção, de 6 (seis) meses a 3 (três) anos, e multa.
Somente existe o crime de patrocínio infiel se o agente ostentava a qualidade de advogado ou procurador 
da pessoa. Assim, este delito pressupõe que o profissional da advocacia tenha recebido outorga de poderes 
para representar seu cliente.
STF. 1ª Turma. HC 110196/PA, rel. Min. Marco Aurélio, 14/5/2013 (Info 706).
CAVALCANTE, Márcio André Lopes. Patrocínio infiel (art. 355 DO CP). Buscador Dizer o Direito, Manaus. 
Disponível em: 
<https://www.buscadordizerodireito.com.br/jurisprudencia/detalhes/c913303f392ffc643f7240b18060265
2>. 
Acesso em: 25/01/2023
Patrocínio simultâneo ou tergiversação
Parágrafo único. Incorre na pena deste artigo o advogado ou procurador judicial que defende na 
mesma causa, simultânea ou sucessivamente, partes contrárias.
Sonegação de papel ou objeto de valor probatório
Art. 356. Inutilizar, total ou parcialmente, ou deixar de restituir autos, documento ou objeto de valor 
probatório, que recebeu na qualidade de advogado ou procurador:
Pena - detenção, de 6 (seis) meses a 3 (três) anos, e multa.
Exploração de prestígio
Art. 357. Solicitar ou receber dinheiro ou qualquer outra utilidade, a pretexto de influir em juiz, 
jurado, órgão do Ministério Público, funcionário de justiça, perito, tradutor, intérprete ou testemunha:
Pena - RECLUSÃO, de 1 (um) a 5 (cinco) anos, e multa.
Parágrafo único. As penas AUMENTAM-SE de 1/3 (um terço), se o agente alega ou insinua que o 
dinheiro ou utilidade também se destina a qualquer das pessoas referidas neste artigo.
Violência ou fraude em arrematação judicial
Art. 358. Impedir, perturbar ou fraudar arrematação judicial; afastar ou procurar afastar concorrente 
ou licitante, por meio de violência, grave ameaça, fraude ou oferecimento de vantagem:
Pena - detenção, de 2 (dois) meses a 1 (um) ano, OU multa, além da pena correspondente à violência.
Desobediência a decisão judicial sobre perda ou suspensão de direito
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Art. 359. Exercer função, atividade, direito, autoridade ou múnus, de que foi suspenso ou privado 
por decisão judicial:
Pena - detenção, de 3 (três) meses a 2 (dois) anos, OU multa.
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Leitura do Código Civil Artigos 927 ao 943
TÍTULO IX
DA RESPONSABILIDADE CIVIL
CAPÍTULO I
DA OBRIGAÇÃO DE INDENIZAR
Art. 927. Aquele que, por ato ILÍCITO (arts. 186 e 187), causar dano a outrem, fica obrigado a 
repará-lo.
Art. 186, CC. Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar 
dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito.
Art. 187, CC. Também comete ato ilícito o titular de um direito que, ao exercê-lo, excede manifestamente os 
limites impostos pelo seu fim econômico ou social, pela boa-fé ou pelos bons costumes.
Súmula nº 37, STJ. São cumuláveis as indenizações por dano material e dano moral oriundos do mesmo 
fato.
Súmula nº 43, STJ. Incide correção monetária sobre dívida por ato ilícito a partir da data do efetivo prejuízo.
Súmula nº 137, STJ. Compete à Justiça Comum Estadual processar e julgar ação de servidor público 
municipal, pleiteando direitos relativos ao vínculo estatutário.
Súmula nº 145, STJ. No transporte desinteressado, de simples cortesia, o transportador só será civilmente 
responsável por danos causados ao transportado quando incorrer em dolo ou culpa grave.
Súmula nº 221, STJ. São civilmente responsáveis pelo ressarcimento de dano, decorrente de publicação 
pela imprensa, tanto o autor do escrito quanto o proprietário do veículo de divulgação.
Súmula nº 227, STJ. A pessoa jurídica pode sofrer dano moral.
Súmula nº 246, STJ. O valor do seguro obrigatório deve ser deduzido da indenização judicialmente fixada.
Súmula nº 403, STJ. Independe de prova do prejuízo a indenização pela publicação não autorizada da 
imagem de pessoa com fins econômicos ou comerciais.
Súmula nº 479, STJ. As instituições financeiras respondem objetivamente pelos danos gerados por fortuito 
interno relativo a fraudes e delitos praticados por terceiros no âmbito de operações bancárias.
Súmula nº 595, STJ. As instituições de ensino superior respondem objetivamente pelos danos suportados 
pelo aluno/consumidor pela realização de curso não reconhecido pelo Ministério da Educação, sobre o qual 
não lhe tenha sido dada prévia e adequada informação.
Súmula nº 161, STF. Em contrato de transporte, é inoperante a cláusula de não indenizar.
I Jornada de Direito Civil - Enunciado 38. A responsabilidade fundada no risco da atividade, como prevista 
na segunda parte do parágrafo único do art. 927 do novo Código Civil, configura-se quando a atividade 
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normalmente desenvolvida pelo autor do dano causar a pessoa determinada um ônus maior do que aos 
demais membros da coletividade.
III Jornada de Direito Civil - Enunciado 189. Na responsabilidade civil por dano moral causado à pessoa 
jurídica, o fato lesivo, como dano eventual, deve ser devidamente demonstrado.
IV Jornada de Direito Civil - Enunciado 377. O art. 7º, inc. XXVIII, da Constituição Federal não é 
impedimento para a aplicação do disposto no art. 927, parágrafo único, do Código Civil quando se tratar de 
atividade de risco.
V Jornada de Direito Civil - Enunciado 443. O caso fortuito e a força maior somente serão considerados 
como excludentes da responsabilidade civil quando o fato gerador do dano não for conexo à atividade 
desenvolvida.
V Jornada de Direito Civil - Enunciado 444. A responsabilidade civil pela perda de chance não se limita à 
categoria de danos extrapatrimoniais, pois, conforme as circunstâncias do caso concreto, a chance perdida 
pode apresentar também a natureza jurídica de dano patrimonial. A chance deve ser séria e real, não ficando 
adstrita a percentuais apriorísticos.
V Jornada de Direito Civil - Enunciado 445. O dano moral indenizável não pressupõe necessariamente a 
verificação de sentimentos humanos desagradáveis como dor ou sofrimento.
V Jornada de Direito Civil - Enunciado 446. A responsabilidade civil prevista na segunda parte do parágrafo 
único do art. 927 do Código Civil deve levar em consideração não apenas a proteção da vítima e a atividade 
do ofensor, mas também a prevenção e o interesse da sociedade.
V Jornada de Direito Civil - Enunciado 447. As agremiações esportivas são objetivamente responsáveis por 
danos causados a terceiros pelas torcidas organizadas, agindo nessa qualidade, quando, de qualquer modo, 
as financiem ou custeiem, direta ou indiretamente, total ou parcialmente.
V Jornada de Direito Civil - Enunciado 448. A regra do art. 927, parágrafo único, segunda parte, do CC 
aplica-se sempre que a atividade normalmente desenvolvida, mesmo sem defeito e não essencialmente 
perigosa, induza, por sua natureza, risco especial e diferenciado aos direitos de outrem. São critérios de 
avaliação desse risco, entre outros, a estatística, a prova técnica e as máximas de experiência.
VI Jornada de Direito Civil - Enunciado 551. Nas violações aos direitos relativos a marcas, patentes e 
desenhos industriais, será assegurada a reparação civil ao seu titular, incluídos tanto os danos patrimoniais 
como os danos extrapatrimoniais.
VI Jornada de Direito Civil - Enunciado 553. Nas ações de responsabilidade civil por cadastramento 
indevido nos registros de devedores inadimplentes realizados por instituições financeiras, a responsabilidade 
civil é objetiva.
VI Jornada de Direito Civil - Enunciado 554. Independe de indicação do local específico da informação a 
ordem judicial para que o provedor de hospedagem bloqueie determinado conteúdo ofensivo na internet.
VI Jornada de Direito Civil - Enunciado 555. "Os direitos de outrem" mencionados no parágrafo único do 
art. 927 do Código Civil devem abranger não apenas a vida e a integridade física, mas também outros direitos, 
de caráter patrimonial ou extrapatrimonial.
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VII Jornada de Direito Civil - Enunciado 587. O dano à imagem restará configurado quando presente a 
utilização indevida desse bem jurídico, independentemente da concomitante lesão a outro direito da 
personalidade, sendo dispensável a prova do prejuízo do lesado ou do lucro do ofensor para a caracterização 
do referido dano, por se tratar de modalidade de dano in re ipsa.
VII Jornada de Direito Civil - Enunciado 588. O patrimônio do ofendido não pode funcionar como 
parâmetro preponderante para o arbitramento de compensação por dano extrapatrimonial.
VII Jornada de Direito Civil - Enunciado 589. A compensação pecuniária não é o único modo de reparar o 
dano extrapatrimonial, sendo admitida a reparação in natura, na forma de retratação pública ou outro meio.
Parágrafo único. Haverá obrigação de reparar o dano, independentemente de culpa, nos casos 
especificados em lei, ou quando a atividade normalmente desenvolvida pelo autor do dano implicar, por 
sua natureza, risco para os direitos de outrem.
V Jornada de Direito Civil - Enunciado 448. A regra do art. 927, parágrafo único, segunda parte, do CC 
aplica-se sempre que a atividade normalmente desenvolvida, mesmo sem defeito e não essencialmente 
perigosa, induza, por sua natureza, risco especial e diferenciado aos direitos de outrem. São critérios de 
avaliação desse risco, entre outros, a estatística, a prova técnica e as máximas de experiência.
VI Jornada de Direito Civil - Enunciado 554. Independe de indicação do local específico da informação a 
ordem judicial para que o provedor de hospedagem bloqueie determinado conteúdo ofensivo na internet.
VI Jornada de Direito Civil - Enunciado 555. "Os direitos de outrem" mencionados no parágrafo único do 
art. 927 do Código Civil devem abranger não apenas a vida e a integridade física, mas também outros direitos, 
de caráter patrimonial ou extrapatrimonial.
Art. 928. O incapaz responde pelos prejuízos que causar, se as pessoas por ele responsáveis não 
tiverem obrigação de fazê-lo ou não dispuserem de meios suficientes.
Parágrafo único. A indenização prevista neste artigo,que deverá ser equitativa, NÃO terá lugar se 
privar do necessário o incapaz ou as pessoas que dele dependem.
V Jornada de Direito Civil - Enunciado 449. A indenização equitativa a que se refere o art. 928, parágrafo 
único, do Código Civil não é necessariamente reduzida sem prejuízo do Enunciado n. 39 da I Jornada de 
Direito Civil.
Art. 929. Se a pessoa lesada, ou o dono da coisa, no caso do inciso II do art. 188, não forem 
culpados do perigo, assistir-lhes-á direito à indenização do prejuízo que sofreram.
No caso de deterioração ou destruição da coisa alheia, ou a lesão a pessoa, a fim de remover perigo 
iminente.
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Art. 930. No caso do inciso II do art. 188, se o perigo ocorrer por culpa de terceiro, contra este terá 
o autor do dano ação regressiva para haver a importância que tiver ressarcido ao lesado.
Art. 188, CC. Não constituem atos ilícitos:
I - os praticados em legítima defesa ou no exercício regular de um direito reconhecido;
II - a deterioração ou destruição da coisa alheia, ou a lesão a pessoa, a fim de remover perigo iminente.
Parágrafo único. No caso do inciso II, o ato será legítimo somente quando as circunstâncias o tornarem 
absolutamente necessário, não excedendo os limites do indispensável para a remoção do perigo.
Parágrafo único. A mesma ação competirá contra aquele em defesa de quem se causou o dano (art. 
188, inciso I).
Art. 931. Ressalvados outros casos previstos em lei especial, os empresários individuais e as 
empresas respondem independentemente de culpa pelos danos causados pelos produtos postos em 
circulação.
I Jornada de Direito Civil - Enunciado 42. O art. 931 amplia o conceito de fato do produto existente no art. 
12 do Código de Defesa do Consumidor, imputando responsabilidade civil à empresa e aos empresários 
individuais vinculados à circulação dos produtos.
I Jornada de Direito Civil - Enunciado 43. A responsabilidade civil pelo fato do produto, prevista no art. 931 
do novo Código Civil, também inclui os riscos do desenvolvimento.
III Jornada de Direito Civil - Enunciado 190. A regra do art. 931 do novo Código Civil não afasta as normas 
acerca da responsabilidade pelo fato do produto previstas no art. 12 do Código de Defesa do Consumidor, 
que continuam mais favoráveis ao consumidor lesado.
IV Jornada de Direito Civil - Enunciado 378. Aplica-se o art. 931 do Código Civil, haja ou não relação de 
consumo.
VI Jornada de Direito Civil - Enunciado 562. Aos casos do art. 931 do Código Civil aplicam-se as excludentes 
da responsabilidade objetiva.
Art. 932. São também responsáveis pela reparação civil:
Também responderão pelos atos praticados pelos terceiros referidos, ainda que não haja culpa de sua 
parte.
V Jornada de Direito Civil - Enunciado 451. A responsabilidade civil por ato de terceiro funda-se na 
responsabilidade objetiva ou independente de culpa, estando superado o modelo de culpa presumida.
I - os pais, pelos filhos menores que estiverem sob sua autoridade e em sua companhia;
V Jornada de Direito Civil - Enunciado 450. Considerando que a responsabilidade dos pais pelos atos 
danosos praticados pelos filhos menores é objetiva, e não por culpa presumida, ambos os genitores, no 
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exercício do poder familiar, são, em regra, solidariamente responsáveis por tais atos, ainda que estejam 
separados, ressalvado o direito de regresso em caso de culpa exclusiva de um dos genitores.
VII Jornada de Direito Civil - Enunciado 590. A responsabilidade civil dos pais pelos atos dos filhos menores, 
prevista no art. 932, inc. I, do Código Civil, não obstante objetiva, pressupõe a demonstração de que a 
conduta imputada ao menor, caso o fosse a um agente imputável, seria hábil para a sua responsabilização.
II - o tutor e o curador, pelos pupilos e curatelados, que se acharem nas mesmas condições; 
Estiverem sob sua autoridade e em sua companhia.
III - o empregador ou comitente, por seus empregados, serviçais e prepostos, no exercício do 
trabalho que lhes competir, ou em razão dele;
Súmula nº 130, STJ. A empresa responde, perante o cliente, pela reparação de dano ou furto de veículo 
ocorridos em seu estacionamento.
III Jornada de Direito Civil - Enunciado 191. A instituição hospitalar privada responde, na forma do art. 932, 
III, do Código Civil, pelos atos culposos praticados por médicos integrantes de seu corpo clínico.
IV - os donos de hotéis, hospedarias, casas ou estabelecimentos onde se albergue por dinheiro, 
mesmo para fins de educação, pelos seus hóspedes, moradores e educandos;
V - os que gratuitamente houverem participado nos produtos do crime, até a concorrente quantia.
Súmula nº 492, STF. A empresa locadora de veículos responde, civil e solidariamente com o locatário, pelos 
danos por este causados a terceiro, no uso do carro locado.
Art. 933. As pessoas indicadas nos incisos I a V do artigo antecedente, ainda que não haja culpa de 
sua parte, responderão pelos atos praticados pelos terceiros ali referidos.
Art. 934. Aquele que ressarcir o dano causado por outrem pode reaver o que houver pago daquele 
por quem pagou, SALVO se o causador do dano for descendente seu, absoluta ou relativamente incapaz.
Súmula nº 187, STF. A responsabilidade contratual do transportador, pelo acidente com o passageiro, não 
é elidida por culpa de terceiro, contra o qual tem ação regressiva.
Súmula nº 188, STF. O segurador tem ação regressiva contra o causador do dano, pelo que efetivamente 
pagou, até ao limite previsto no contrato de seguro.
Art. 935. A responsabilidade civil é independente da criminal, não se podendo questionar mais 
sobre a existência do fato, ou sobre quem seja o seu autor, quando estas questões se acharem decididas 
no juízo criminal.
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Súmula nº 18, STJ. A sentença concessiva do perdão judicial é declaratória da extinção da punibilidade, não 
subsistindo qualquer efeito condenatório.
I Jornada de Direito Civil - Enunciado 45. No caso do art. 935, não mais se poderá questionar a existência 
do fato ou quem seja o seu autor se essas questões se acharem categoricamente decididas no juízo criminal.
Art. 936. O dono, ou detentor, do animal ressarcirá o dano por este causado, se não provar culpa 
da vítima ou força maior.
V Jornada de Direito Civil - Enunciado 452. A responsabilidade civil do dono ou detentor de animal é 
objetiva, admitindo-se a excludente do fato exclusivo de terceiro.
Art. 937. O dono de edifício ou construção responde pelos danos que resultarem de sua ruína, se 
esta provier de falta de reparos, cuja necessidade fosse manifesta.
VI Jornada de Direito Civil - Enunciado 556. A responsabilidade civil do dono do prédio ou construção por 
sua ruína, tratada pelo art. 937 do CC, é objetiva.
Art. 938. Aquele que habitar prédio, ou parte dele, responde pelo dano proveniente das coisas que 
dele caírem ou forem lançadas em lugar indevido.
VI Jornada de Direito Civil - Enunciado 557. Nos termos do art. 938 do CC, se a coisa cair ou for lançada de 
condomínio edilício, não sendo possível identificar de qual unidade, responderá o condomínio, assegurado o 
direito de regresso.
Art. 939. O credor que demandar o devedor antes de vencida a dívida, fora dos casos em que a lei 
o permita, ficará obrigado a esperar o tempo que faltava para o vencimento, a descontar os juros 
correspondentes, embora estipulados, e a pagar as custas em dobro.
Art. 940. Aquele que demandar por dívida já paga, no todo ou em parte, sem ressalvar as quantias 
recebidas ou pedir mais do que for devido, ficará obrigado a pagar ao devedor, no primeiro caso, o dobro 
do que houver cobrado e, no segundo, o equivalente do que dele exigir, SALVO se houver prescrição.
CADERNO DE LEI SECA
DELEGADO DISTRITO FEDERAL TURMA 8
SEMANA 11/18
40
Súmula nº 159, STF. Cobrança excessiva,

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