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PORTFÓLIO DA DISCIPLINA PRÁTICA DE EXTENSÃO INTERDISCIPLINAR – PEI III Curso de Graduação em Engenharia Civil A IMPORTÂNCIA DO ENGENHEIRO CIVIL PARA A CONSTRUÇÃO DE UMA ESCOLA INCLUSIVA VITÓRIA-ES 2023 Integrantes: Igor Firme de Souza Rafaela S. Santos Viana José Vitor de Brite Ferreira Elismar Júnior Ribeiro da Silva Jonston Antônio Caldeira de Souza Scarleth Nunes Barbosa APRESENTAÇÃO Igor Firme de Souza, nascido em São Mateus-ES em 17 de Agosto de 1979. Atualmente cursando o 6º período de engenharia civil na faculdade Multivix-Serra, tem como objetivo atuar de forma responsável no setor de obras contribuindo com o meio ambiente agindo de forma sustentável. Minha expectativa em relação a disciplina PEI é intervir através de ações de pesquisa e conhecimento que possam me favorecer no âmbito profissional afim de me tornar mais completo e preparado. Meu nome é José Vitor de Brite Ferreira, moro em Itapemirim-ES. Atualmente trabalho na empresa construtora Ferreira Grilo, na função encarregado, escolheu engenharia civil porque já é a área que trabalho. Um dia sonho em me forma em engenharia e trabalhar como engenheiro na empresa onde eu trabalho. Olá, me chamo Elismar Junior, tenho 24 anos,do 4º perido de engenharia civil, sou natural de Nova Venécia / ES. Sou Técnico em Edificações pelo Instituto Federal do Espirito Santo e atualmente trabalho como Programador de Serviços de manutenção de redes de água e Esgoto da CESAN. Possuo domínio na área de saneamento básico e na elaboração de projetos residenciais. Meus objetivos no curso são desenvolver habilidades no ramo da construção civil de forma responsável, sustentável e que possam trazer benefícios a sociedade. Jonston Antonio Caldeira de Souza. Nascido no dia 30 de outubro de 1954 em Teófilo Otoni (MG). Técnico especializado na área de construções “Off Shore” até sua aposentadoria em 2015. Atualmente atua como sócio proprietário da JCS Projetos Industriais em Serra (ES) na área de projetos industriais, modelagem e impressão 3D. Em 2021, ingressei na faculdade Multivix Serra (ES) no curso de engenharia civil para agregar mais conhecimentos em meu currículo profissional e atender melhor o mercado atual de trabalho Me chamo Scarleth Nunes Barbosa, tenho 28 anos e sou formada em Engenharia de Produção pela Multivix Vitória desde 2019. Trabalho no ramo da construção civil pesada e me apaixonei pela área, o que me fez iniciar o curso de Engenharia Civil, também pela Multivix, onde atualmente sou discente do 6º período. Minhas expectativas para a disciplina é conseguir integrar de forma ativa os conhecimentos teóricos e aprender na prática seus fundamentos INTRODUÇÃO Nesse trabalho iremos elaborar um projeto sobre a educação inclusiva nas escolas e a importância do engenheiro civil na acessibilidade adaptadas para cada deficiência. PROBLEMA Um desafio bastante latente em nosso país é a aplicação de uma educação inclusiva nas escolas e a infraestrutura das instituições. Para que a escola possa aceitar e desenvolver o ensino- aprendizagem de alunos especiais, ela precisa estar devidamente estruturada, isso significa que ela deve estar equipada com todos os meios de acesso possíveis, como rampas, banheiros acessíveis, piso diferenciado e demais medidas de acessibilidade. O que acontece é que nem isso é sempre cumprido, sobretudo em escolas públicas, que contam muitas vezes com um baixo investimento governamental, dificultando a circulação dos estudantes nas dependências da escola. Os alunos que precisam de medidas especiais querem se sentir aceitos e acolhidos, como quaisquer outros, e isso começa na infraestrutura. Se há medidas que atendam às especificidades, então o primeiro passo já foi dado. OBJETIVO O principal objetivo da educação inclusiva é criar um ambiente de igualdade com possibilidades e oportunidades para que todos possam ter acesso a uma educação de qualidade e que considere as particularidades de cada indivíduo. Dessa forma, é possível que portadores de deficiências físicas ou mentais, por exemplo, possam de fato se qualificar através de uma educação eficiente e assim possam conviver ativamente em sociedade, contribuindo da forma que desejarem no cenário acadêmico. METODOLOGIA Neste trabalho entrevistamos pessoas com deficiência e coletamos informações sobre a falta de acessibilidade nas escolas. Grande parte dos entrevistados convivem com a falta de educação inclusiva. Identificação do entrevistado: Nome: Victor Gabriel Gomes Rodrigues Mãe: Rosângela da Silva gomes Localização: Boa Esperança-ES Idade: 11 anos Ocupação: Estudante Sexo: Masculino Identificação da Categoria de deficiência: ( x) Deficiência Múltipla Questionário: 1 — Para você, o que seria um espaço acessível? •Onde meu filho pudesse ter mais autonomia, e brincar com as outras crianças. 2— Os espaços aos quais frequenta (escolas, ruas, shoppings, ônibus) são acessíveis? Caso não, quais as maiores dificuldades? •Não a maior dificuldade é de levá-lo pra sair e ter que pegar ele no colo, Não consigo por ele no ônibus escolar pois não tem adaptações. 3— A partir desses problemas citados anteriormente, quais adaptações são necessárias para que você execute suas tarefas de forma autônoma? (recursos tecnológicos, espaços físicos adaptados.„). •Espaços físicos adaptados para ele. 4- Quais adaptações já existem no seu cotidiano? Elas atendem suas necessidades? • Estou tentando modificar minha calçada pra sair com ele sem ter q pegar ele e a cadeira. Mas a maioria dos lugares não atende as necessidades dele. 5— Em sua opinião, as pessoas no seu redor entende a real necessidade da existência de espaços acessíveis? Elas estão preparadas para utilização de ferramentas que tornam os lugares acessíveis? •Não. Só quem precisa que compreende, deveríamos ter mais informações sobre acessibilidade. 6— O local onde reside, foi projetado/pensado para ser um local acessível? Alguma modificação foi feita? Se sim, qual? •Não 7— Enfrenta, ou já enfrentou alguma barreia de acesso a locais públicos? Se sim, cite alguns como exemplo. •Sim. Na escola dele tiveram que mudar a turma para o andar de baixo. 8— A falta de acessibilidade nos espaços públicos (escolas, ruas, shoppings) já impediu alguma vezo seu acesso? • Sim! 9— Os transportes públicos na sua cidade são adaptados para atender as suas necessidades? Não! IO — Por fim, deseja fazer algum comentário I sugestão para contribuir com os pontos questionados? Precisamos de mais visibilidade , investimento e informação sobre o que pessoas especiais precisam para ser mais autônomos. Esse é o Victor Gabriel Gomes Rodrigues e a mãe Rosângela da Silva gomes Identificação do entrevistado: Nome: Charlyson de Paula Barcellos Mãe: Dejanira Lea de Paula Localização: Boa Esperança-ES) Idade: 15 anos Ocupação: Estudante Sexo: Masculino Identificação da Categoria de deficiência atendidas pela escola: ( x ) Transtorno do Espectro Autista: Questionário: I — Para você, o que seria um espaço acessível? •Um lugar acessível seria um ambiente onde ele pudesse se sentir livre sem nada que interfira em suas necessidades e seu bem estar. 2— os espaços aos quais frequenta (escolas, ruas, shoppings, ônibus) são acessíveis? Caso não, quais as maiores dificuldades? • Não. Os lugares que frequentamos quase não oferecem acessibilidade, visto que a deficiência dele é intelectual e a falta de compreensão limita muito o espaço dele. Já passei alguns perrengues em supermercados, bancos , lojas de roupas enfim ... , em vários estabelecimentos comercias. 3— A partir desses problemas citados anteriormente, quais adaptações são necessárias para que você execute suas tarefas de forma autónoma? (recursos tecnológicos, espaços físicos adaptados...). •Espaços físicos adaptados com certeza, 4- Quais adaptações já existem no seu cotidiano? Em casa já fiz algumas adaptações que atendem a necessidades dele, mas no meio social fica mais difícil. 5-Em sua opinião, as pessoas no seu redor entende a real necessidade da existência de espaços acessíveis? Elas estão preparadas para utilização de ferramentas que tornam os lugares acessíveis? •Não. Falta informação e interesse por diversos motivos. 6—O local onde reside, foi projetado/pensado para ser um local acessível? Alguma modificação foi feita? Se sim, qual? •Não. 7— Enfrenta, ou já enfrentou alguma barreia de acesso a locais públicos? Se sim, cite alguns como exemplo? •Nos órgãos públicos mesmo que com a cara de espanto e nojo das pessoas eu ainda tenho cara de pau de ir e frequentar. Mas no meio social eu já evitei muito e as vezes ainda evito frequentar, tipo aniversário e alguns eventos sociais, também evito muito de ir a igrejas, pois o ambiente "exige" silêncio e isso é meio que impossível por aqui. 8— A falta de acessibilidade nos espaços públicos (escolas, ruas, shoppings) já Impediu alguma vez o seu acesso? •Sim Entrevista com a Mãe de Charlyson, dejanira lea de Paula à esquerda da foto 9—Os transportes públicos na sua cidade são adaptados para atenderas suas necessidades? • Os ônibus não possuem adaptação Nenhuma. Falta informação, falta cuidador para acompanhar os alunos que necessitam de um apoio maior. Tanto que o Charlyson se sente desconfortável no ônibus por esses motivos. 10— Por fim, deseja fazer algum comentário / sugestão para contribuir com os pontos abordados? • Acho que a inclusão real começa pelo respeito. Entender que "somos todos iguais" porém também somos todos diferentes. Cada ser é único, tem suas particularidades. Acho que o tema deveria ser mais discutido para que haja uma conscientização de verdade. As pessoas precisam conhecer para facilitar o acesso dos deficientes na sociedade. A informação ainda é o primeiro passo. Acredito também que os governantes devem dar um suporte maior porque a falha do sistema é gigantesca. Identificação do entrevistado: Nome: Vanessa Caliman Localização: Boa Esperança-ES Idade: 40 anos Ocupação: Diretora escolar Sexo: Feminino Identificação da Categoria de deficiência atendidas pela escola: ( x) Deficiência Visual; ( ) Deficiência Auditiva; ( x) Deficiência Física; ( x) Deficiência Mental / Intelectual; (x ) Transtorno do Espectro Autista; ( x) Deficiência Múltipla: ( x) outras: Quais? TDH Questionário: 1 — Para você, o que seria um espaço acessível? • Ambiente onde todos os alunos tivessem acesso. 2— Os espaços aos quais frequenta (escolas, ruas, shoppings, ônibus) são acessíveis? Caso não, quais as maiores dificuldades? Não. Degraus, calçadas, tipo de pavimentação. 3— A partir desses problemas citados anteriormente, quais adaptações são necessárias para que você execute suas tarefas de forma autônoma? (recursos tecnológicos, espaços físicos adaptados...). •Mais recursos para melhorias do ambiente escolar. 4- Quais adaptações já existem no seu cotidiano? Elas atendem suas necessidades? •Corrimão e um banheiro acessível. Está servido mas com a chegada de novos alunos, teremos dificuldades em atendê-los, por ter tão pouca estrutura. 5— Em sua opinião, as pessoas no seu redor entende a real necessidade da existência de espaços acessíveis? Elas estão preparadas para utilização de ferramentas que tornam os lugares acessíveis? •Não. Quanto mais informações melhor até mesmo pra nós na área pedagógica, sempre Tem algo novo para ser visto. 6— Os transportes públicos na sua cidade são adaptados para atender as suas necessidades? •Não! Tive dificuldade em levar um aluno a uma visita a Câmara Municipal devido a precariedade do transporte. Vanessa Caliman, Diretora da escola 7— Por fim, deseja fazer algum comentário / sugestão para contribuir com os pontos questionados? •Mais infraestrutura para as escolas que atendem de forma humanizada e hábil todos os alunos com necessidades especiais RELATO DE EXPERIÊNCIA Nesse trabalho aprendemos como a engenharia civil tem um papel fundamental na vida das pessoas. Quando um engenheiro faz um projeto deve se pensar em cada detalhe, e ter visão de quem irá utilizar os espaços planejados. Para nós foi uma grande experiência como seres humanos e como futuros engenheiros. Nos sensibilizamos muito com o depoimento das mães que sofrem juntas com seus filhos por não terem o direito garantido. Nosso papel agora com mais essa experiência que a disciplina nos proporcionou é elaborar projetos que alcance a necessidade das pessoas, e nos projetos executados por nós teremos um olhar mais humano para atender a todos. Essa experiência nos acompanhará em toda nossa carreira profissional. Considerações finais Esse trabalho resultou as principais faltas de acessibilidade inclusiva na EMEF Escola Municipal de ensino Fundamental “Professora Izaura de Almeida Silva”, assim procuramos conscientizar os profissionais da área da educação junto à secretaria de educação através das redes sociais, conseguindo alcançar o máximo de pessoas entre entrevistas e pesquisas buscando atenção a esse que é um problema social que atinge principalmente as crianças. Referências https://diversa.org.br/educacao-inclusiva/o-que-e-educacao-inclusiva/ https://educacao.imaginie.com.br/os-desafios-da-educacao-inclusiva-no-brasil/ https://www.unovacursos.com.br/blog/educacao-inclusiva https://diversa.org.br/educacao-inclusiva/o-que-e-educacao-inclusiva/ https://educacao.imaginie.com.br/os-desafios-da-educacao-inclusiva-no-brasil/ https://www.unovacursos.com.br/blog/educacao-inclusiva
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