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Regimento Interno da Câmara dos Deputados - Parte IV Resolução n. 17, de 1989 Professora: Cristiane Capita FICHA TÉCNICA DO MATERIAL grancursosonline.com.br CÓDIGO: 2162023649 TIPO DE MATERIAL: E-book TÍTULO: Regimento Interno da Câmara os Deputados – Parte IV ÚLTIMA ATUALIZAÇÃO: 6/2023 3www.grancursosonline.com.br Professora: Cristiane Capita REGIMENTO INTERNO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS – PARTE IV Sumário DO CRONOGRAMA .........................................................................................................4 INTRODUÇÃO ..................................................................................................................7 REGIMENTO INTERNO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS – PARTE IV ....................8 CAPÍTULO V .................................................................................................................8 DO INTERSTÍCIO ..........................................................................................................8 CAPÍTULO VI ................................................................................................................9 DO REGIME DE TRAMITAÇÃO ....................................................................................9 CAPÍTULO VII ...............................................................................................................11 DA URGÊNCIA ..............................................................................................................11 CAPÍTULO VIII ..............................................................................................................15 DA PRIORIDADE ...........................................................................................................15 CAPÍTULO IX ................................................................................................................16 DA PREFERÊNCIA ........................................................................................................16 CAPÍTULO X .................................................................................................................18 DO DESTAQUE .............................................................................................................18 CAPÍTULO XI ................................................................................................................20 DA PREJUDICIALIDADE ..............................................................................................20 CAPÍTULO XII ...............................................................................................................22 DA DISCUSSÃO ............................................................................................................22 CAPÍTULO XIII ..............................................................................................................29 DA VOTAÇÃO ...............................................................................................................29 CONSIDERAÇÕES FINAIS.............................................................................................38 4www.grancursosonline.com.br Professora: Cristiane Capita REGIMENTO INTERNO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS – PARTE IV DO CRONOGRAMA Seguiremos com a seguinte programação: AULA ASSUNTOS 01 DISPOSIÇÕES PRELIMINARES DA SEDE DAS SESSÕES LEGISLATIVAS DAS SESSÕES PREPARATÓRIAS; DA POSSE DOS DEPUTADOS; DA ELEIÇÃO DA MESA DOS LÍDERES DOS BLOCOS PARLAMENTARES, DA MAIORIA E DA MINORIA DOS ÓRGÃOS DA CÂMARA: DISPOSIÇÕES GERAIS; DA PRESIDÊNCIA; DA SECRETARIA DO COLÉGIO DE LÍDERES DA SECRETARIA DA MULHER DA SECRETARIA DA PRIMEIRA INFÂNCIA, INFÂNCIA, ADOLESCÊNCIA E JUVENTUDE DA PROCURADORIA PARLAMENTAR DA OUVIDORIA PARLAMENTAR DO CONSELHO DE ÉTICA E DECORO PARLAMENTAR DA CORREGEDORIA PARLAMENTAR DA SECRETARIA DE RELAÇÕES INTERNACIONAIS DA SECRETARIA DE COMUNICAÇÃO SOCIAL DA SECRETARIA DE PARTICIPAÇÃO, INTERAÇÃO E MÍDIAS DIGITAIS DA SECRETARIA DA TRANSPARÊNCIA DAS COMISSÕES; DISPOSIÇÕES GERAIS DAS COMISSÕES PERMANENTES; DA COMPOSIÇÃO E INSTALAÇÃO DAS SUBCOMISSÕES E TURMAS DAS MATÉRIAS OU ATIVIDADES DE COMPETÊNCIA DAS COMISSÕES DAS COMISSÕES TEMPORÁRIAS DAS COMISSÕES ESPECIAIS DAS COMISSÕES PARLAMENTARES DE INQUÉRITO DAS COMISSÕES EXTERNAS 02 DA PRESIDÊNCIA DAS COMISSÕES DOS IMPEDIMENTOS E AUSÊNCIAS DAS VAGAS DAS REUNIÕES DOS TRABALHOS; DA ORDEM DOS TRABALHOS; DOS PRAZOS DA ADMISSIBILIDADE E DA APRECIAÇÃO DAS MATÉRIAS PELAS COMISSÕES DA FISCALIZAÇÃO E CONTROLE DA SECRETARIA E DAS ATAS DO ASSESSORAMENTO LEGISLATIVO DAS SESSÕES DA CÂMARA; DISPOSIÇÕES GERAIS DAS SESSÕES PÚBLICAS; DO PEQUENO EXPEDIENTE; DA ORDEM DO DIA; DO GRANDE EXPEDIENTE; DAS COMUNICAÇÕES DE LIDERANÇAS; DAS COMUNICAÇÕES PARLAMENTARES; DA COMISSÃO GERAL DAS SESSÕES SECRETAS DA INTERPRETAÇÃO E OBSERVÂNCIA DO REGIMENTO; DAS QUESTÕES DE ORDEM; DAS RECLAMAÇÕES DA ATA 5www.grancursosonline.com.br Professora: Cristiane Capita REGIMENTO INTERNO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS – PARTE IV AULA ASSUNTOS 03 DAS PROPOSIÇÕES; DISPOSIÇÕES GERAIS DOS PROJETOS DAS INDICAÇÕES DOS REQUERIMENTOS; SUJEITOS A DESPACHO APENAS DO PRESIDENTE; SUJEITOS A DESPACHO DO PRESIDENTE, OUVIDA A MESA; SUJEITOS A DELIBERAÇÃO DO PLENÁRIO; DAS EMENDAS DOS PARECERES DA APRECIAÇÃO DAS PROPOSIÇÕES: DA TRAMITAÇÃO DO RECEBIMENTO E DA DISTRIBUIÇÃO DAS PROPOSIÇÕES DA APRECIAÇÃO PRELIMINAR DOS TURNOS A QUE ESTÃO SUJEITAS AS PROPOSIÇÕES 04 DA APRECIAÇÃO DAS PROPOSIÇÕES: DO INTERSTÍCIO DO REGIME DE TRAMITAÇÃO DA URGÊNCIA; DISPOSIÇÕES GERAIS; DO REQUERIMENTO DE URGÊNCIA; DA APRECIAÇÃO DE MATÉRIA URGENTE DA PRIORIDADE DA PREFERÊNCIA DO DESTAQUE DA PREJUDICIALIDADE DA DISCUSSÃO; DISPOSIÇÕES GERAIS; DA INSCRIÇÃO E DO USO DA PALAVRA: DA INSCRIÇÃO DE DEBATEDORES; DO USO DA PALAVRA; DO APARTE; DO ADIAMENTO DA DISCUSSÃO; DO ENCERRAMENTO DA DISCUSSÃO; DA PROPOSIÇÃO EMENDADA DURANTE A DISCUSSÃO DA VOTAÇÃO; DISPOSIÇÕES GERAIS; DAS MODALIDADES E PROCESSOS DE VOTAÇÃO; DO PROCESSAMENTO DA VOTAÇÃO; DO ENCAMINHAMENTO DA VOTAÇÃO; DO ADIAMENTO DA VOTAÇÃO 05 DA REDAÇÃO DO VENCIDO, DA REDAÇÃO FINAL E DOS AUTÓGRAFOS DAS MATÉRIAS SUJEITAS A DISPOSIÇÕES ESPECIAIS: DA PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO DOS PROJETOS DE INICIATIVA DO PRESIDENTE DA REPÚBLICA COM SOLICITAÇÃO DE URGÊNCIA DOS PROJETOS DE CÓDIGO DOS PROJETOS DE CONSOLIDAÇÃO DAS MATÉRIAS DE NATUREZA PERIÓDICA: DOS PROJETOS DE FIXAÇÃO DA REMUNERAÇÃO DOS MEMBROS DO CONGRESSO NACIONAL, DO PRESIDENTE E DO VICE-PRESIDENTE DA REPÚBLICA E DOS MINISTROS DE ESTADO DA TOMADA DE CONTAS DO PRESIDENTE DA REPÚBLICA DO REGIMENTO INTERNO DA AUTORIZAÇÃO PARA INSTAURAÇÃO DE PROCESSO CRIMINAL CONTRA O PRESIDENTE E O VICE-PRESIDENTE DA REPÚBLICA E OS MINISTROS DE ESTADO DO PROCESSO NOS CRIMES DE RESPONSABILIDADE DO PRESIDENTE E DO VICE- PRESIDENTE DA REPÚBLICA E DE MINISTRO DE ESTADO DO COMPARECIMENTO DE MINISTRO DE ESTADO DA PARTICIPAÇÃO NA COMISSÃO REPRESENTATIVA DO CONGRESSO NACIONAL E NO CONSELHO DA REPÚBLICA DOS DEPUTADOS: DO EXERCÍCIO DO MANDATO; DA LICENÇA; DA VACÂNCIA; DA CONVOCAÇÃO DE SUPLENTE; DO DECORO PARLAMENTAR DA LICENÇA PARA INSTAURAÇÃO DE PROCESSO CRIMINAL CONTRA DEPUTADO 6www.grancursosonline.com.br Professora: Cristiane Capita REGIMENTO INTERNO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS – PARTE IV AULA ASSUNTOS 06 DA PARTICIPAÇÃO DA SOCIEDADE CIVIL: DA INICIATIVA POPULAR DE LEI DAS PETIÇÕES E REPRESENTAÇÕES E OUTRAS FORMAS DE PARTICIPAÇÃO; DA AUDIÊNCIA PÚBLICA DO CREDENCIAMENTO DE ENTIDADES E DA IMPRENSA DA ADMINISTRAÇÃO E DA ECONOMIA INTERNA: DOS SERVIÇOS ADMINISTRATIVOS DA ADMINISTRAÇÃO E FISCALIZAÇÃO CONTÁBIL, ORÇAMENTÁRIA, FINANCEIRA, OPERACIONAL E PATRIMONIAL DA POLÍCIA DA CÂMARA DA DELEGAÇÃO DE COMPETÊNCIA DO SISTEMA DE CONSULTORIA E ASSESSORAMENTO DAS DISPOSIÇÕES FINAIS 7www.grancursosonline.com.br Professora: Cristiane Capita REGIMENTO INTERNO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS – PARTE IV INTRODUÇÃO Nesta quarta aula do nosso curso sobre o Regimento Interno da Câmara dos Deputados, continuaremos a explorar os procedimentos e as etapas que compõem o processo em um contextolegislativo. Neste encontro, discutiremos temas fundamentais relacionados à apre- ciação das proposições, abordando questões como o interstício, o regime de tramitação e a urgência. Além disso, analisaremos as disposições gerais e os requisitos para o requeri- mento de urgência, bem como a apreciação de matérias urgentes. Também estudaremos conceitos como prioridade e preferência, destacando sua impor- tância na condução dos debates. Ao longo da aula, trataremos sobre a inscrição e o uso da palavra, incluindo a inscrição de debatedores, o aparte, o adiamento da reunião e o encer- ramento da mesma. Abordaremos, ainda, a situação em que uma proposição é emendada durante uma discussão. Por fim, entenderemos o processo de votação, suas modalidades, o seu processamento e encaminhamento, bem como a possibilidade de adiamento. Prepare-se para uma aula repleta de informações cruciais para a compreensão do fun- cionamento do processo de elaboração das proposições legislativas! Bons estudos! Cristiane Capita A Prof. Cristiane Capita é servidora do Ministério Público da União, lotada no Conselho Nacional do Ministério Público-CNMP, bacharel em Direito e especialista em Direito Processual Civil. Aprovada nos concursos do Ministério do Planejamento-MPOG, Secretaria de Estado de Educação do DF /SEE-DF, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística-IBGE e Ministério da Educação-MEC. É professora do Gran e integrante dos Gran Experts, que é a equipe de especialistas em planejamento de estudos e mentoria do Gran. Em 2004, ela deu início à sua trajetória nos concursos públicos e, desde então, tem se dedicado incan- savelmente a aprimorar um método de estudos, sempre ressaltando que a consistência é um funda- mento para alcançar a aprovação. Depois de acumular uma experiência valiosa ao longo de sua trajetória, ela optou por compartilhar seu conhecimento e auxiliar outros estudantes em sua jornada em busca do sucesso. No ano de 2018, com o intuito de expandir seu alcance e impactar um número ainda maior de pessoas, criou o perfil @cris_capita/Probatus Mentoria, para concursos no Instagram. Nesse perfil, disponibiliza uma série de informações, dicas e técnicas de estudo altamente eficientes, adquiridas através de sua própria vivência e também em colaboração com pessoas experientes na área. Como mentora de estudos, ela se dedica a auxiliar concurseiros em todas as etapas do processo pre- paratório. Através de sessões personalizadas de mentoria, ela ajuda os alunos a estabelecer metas claras e realistas, identificar suas áreas de maior dificuldade e criar um planejamento para otimizar seu tempo de estudo e maximizar seu desempenho. Além disso, oferece orientação individualizada sobre as melhores técnicas de estudo, métodos de organização eficientes e táticas de resolução de exercícios, fornecendo ferramentas e recursos valio- sos para que seus clientes alcancem uma preparação sólida e consistente. Com um compromisso permanente com o sucesso de seus orientados, ela se esforça para cultivar um ambiente de apoio e motivação, encorajando seus alunos a persistirem diante dos desafios e a acredi- tarem em seu potencial para conquistar seus objetivos. Por meio de seu trabalho como mentora e planejadora de estudos, busca capacitar e inspirar os estu- dantes, ajudando-os a trilhar um caminho mais eficaz rumo à aprovação em concursos e, assim, alcan- çar suas aspirações de carreira no serviço público. 8www.grancursosonline.com.br Professora: Cristiane Capita REGIMENTO INTERNO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS – PARTE IV REGIMENTO INTERNO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS – PARTE IV PROFESSORA CRISTIANE CAPITA RESOLUÇÃO N. 17, DE 1989. APROVA O REGIMENTO INTERNO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Com as alterações trazidas pela Resolução n. 2, de 2011, que acrescenta o Capítulo III-B ao Título II; altera o art. 180 do Regimento Interno da Câmara dos Deputados, aprovado pela Resolução n. 17, de 1989. Atualizado até a Resolução n. 2, de 2023. CAPÍTULO V DO INTERSTÍCIO Interstício é um conceito fundamental que estabelece o intervalo mínimo de tempo entre as etapas do processo legislativo. Ele se refere ao período que deve transcorrer entre a dis- cussão e a votação de determinadas matérias, como emendas, projetos de lei, requerimen- tos e outros documentos em tramitação. O interstício tem o propósito de garantir um debate adequado e um tempo suficiente para que os parlamentares possam analisar e refletir sobre o conteúdo das proposições. O Regi- mento Interno estabelece prazos específicos para diferentes tipos de matérias, levando em consideração sua relevância e complexidade. Dessa forma, o interstício é uma medida de controle temporal que visa assegurar um pro- cesso legislativo mais criterioso, permitindo que os parlamentares tenham acesso adequado às informações e que haja espaço para o debate democrático antes da votação. Resumindo, interstício é o intervalo de tempo necessário entre as etapas sucessivas do procedimento legislativo, podendo ser contado em sessões, dias ou horas. Dispensa de Interstício A dispensa de interstício para inclusão em Ordem do Dia de matéria constante da agenda mensal pode ser concedida pelo Plenário da Câmara dos Deputados, a partir de um reque- rimento apresentado por um décimo dos membros da Casa ou por meio de um acordo entre as Lideranças. No entanto, para que seja efetivado, é necessário que a distribuição dos documentos avulsos seja realizada com antecedência mínima de quatro horas. Essa medida visa asse- gurar que os parlamentares tenham acesso prévio ao conteúdo das proposições, permitindo um debate mais informado e embasado antes da votação. 9www.grancursosonline.com.br Professora: Cristiane Capita REGIMENTO INTERNO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS – PARTE IV CAPÍTULO VI DO REGIME DE TRAMITAÇÃO O regime de tramitação é o conjunto de regras que determina o procedimento pelo qual uma proposição legislativa é atendida e deliberada, variando de acordo com a natureza e a importância da matéria. O regime define prazos, etapas, comissões responsáveis pela análise, emendas, debates e votação e tem por objetivo garantir uma análise criteriosa, res- peitando os direitos dos parlamentares e promovendo a transparência e a participação no processo legislativo. Há três regimes de tramitação de proposições: de urgência, de prioridade e ordinário. Assim, quanto à natureza de sua tramitação, podem ser: I – urgentes as proposições: a) sobre declaração de guerra, celebração de paz, ou remessa de forças brasileiras para o exterior; b) sobre suspensão das imunidades de deputados, na vigência do estado de sítio ou de sua prorrogação; c) sobre requisição de civis e militares em tempo de guerra, ou quaisquer providências que interessem à defesa e à segurança do País; d) sobre decretação de impostos, na iminência ou em caso de guerra externa; e) sobre medidas financeiras ou legais, em caso de guerra; f) sobre transferência temporária da sede do Governo Federal; g) sobre permissão para que forças estrangeiras transitem pelo território nacional ou nele permaneçam temporariamente; h) sobre intervenção federal, ou modificação das condições de intervenção em vigor; i) sobre autorização ao Presidente ou ao Vice-Presidente da República para se ausentarem do País; 10www.grancursosonline.com.br Professora: Cristiane Capita REGIMENTO INTERNO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS – PARTE IV j) oriundas de mensagens do Poder Executivo que versem sobre acordos, tratados, convenções, pactos, convênios, protocolos e demais instrumentos de política internacional, a partir de sua aprovação pelo órgão técnico específico, através de projeto de decreto legislativo, ou que sejam por outra forma apreciadas conclusivamente; l) de iniciativa do Presidente da República, com solicitação de urgência (Destaca- se que a urgência solicitada pelo presidente da República para proposições de sua iniciativa decorre de disposição constitucional e o trâmite é diferente nas Casas); m) constituídas pelas emendasdo Senado Federal a projetos de iniciativa do Presidente da República, com solicitação de urgência; n) referidas no art. 15, XII; (“Art. 15. À Mesa compete, dentre outras atribuições estabelecidas em lei, neste Regimento ou por resolução da Câmara, ou delas implicitamente resultantes: XII – promover ou adotar, em virtude de decisão judicial, as providências necessárias, de sua alçada ou que se insiram na competência legislativa da Câmara dos Deputados (...)”); o) reconhecidas, por deliberação do Plenário, de caráter urgente, nas hipóteses do art. 153; II – de tramitação com prioridade: a) os projetos de iniciativa do Poder Executivo, do Poder Judiciário, do Ministério Público, da Mesa, de Comissão Permanente ou Especial, do Senado Federal ou dos cidadãos; b) os projetos: 1 – de leis complementares e ordinárias que se destinem a regulamentar dispositivo constitucional, e suas alterações; 2 – de lei com prazo determinado; 3 – de regulamentação de eleições, e suas alterações; 4 – de alteração ou reforma do Regimento Interno; III – de tramitação ordinária: os projetos não compreendidos nas hipóteses dos incisos anteriores. 11www.grancursosonline.com.br Professora: Cristiane Capita REGIMENTO INTERNO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS – PARTE IV CAPÍTULO VII DA URGÊNCIA O regime de tramitação de urgência é um tipo de procedimento legislativo que busca ace- lerar a apreciação das proposições por meio de prazos mais curtos e da dispensa de alguns interstícios e formalidades regimentais. Esse regime tem como objetivo agilizar o processo de análise das matérias, permitindo uma tramitação mais rápida e eficiente. A adoção da urgência é utilizada quando se identifica a necessidade de uma resposta ágil e prioritária do legislativo diante de determinadas questões ou demandas urgentes. Seção I Disposições Gerais A urgência é a medida que dispensa exigências, interstícios ou formalidades regimentais, exceto aquelas mencionadas a seguir, a fim de permitir que uma determinada proposição, devido à sua natureza, seja considerada imediatamente até a sua decisão final. Assim, há as situações em que não serão dispensados alguns requisitos, tais como: No regime de urgência não se dispensam os seguintes requisitos: I – publicação e distribuição, em avulsos ou por cópia, da proposição principal e, se houver, das acessórias; II – pareceres das Comissões ou de Relator designado; III – quórum para deliberação. O regime de urgência pode ser estabelecido devido à natureza da matéria da proposi- ção ou por meio de um requerimento aprovado pelo Plenário e essas proposições urgentes, devido à natureza da matéria ou aprovadas por requerimento do Plenário, seguirão o mesmo tratamento e procedimento regimental. Seção II Do Requerimento de Urgência A urgência poderá ser requerida quando: I – tratar-se de matéria que envolva a defesa da sociedade democrática e das liberdades fundamentais; II – tratar-se de providência para atender à calamidade pública; III – visar à prorrogação de prazos legais a se findarem, ou à adoção ou alteração de lei para aplicar-se em época certa e próxima; 12www.grancursosonline.com.br Professora: Cristiane Capita REGIMENTO INTERNO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS – PARTE IV IV – pretender-se a apreciação da matéria na mesma sessão. Quórum O requerimento de urgência só pode ser submetido à deliberação do Plenário se for apre- sentado por: I – dois terços dos membros da Mesa, quando se tratar de matéria da competência desta; II – um terço dos membros da Câmara, ou Líderes que representem esse número; III – dois terços dos membros de Comissão competente para opinar sobre o mérito da proposição. O pedido de urgência não é passível de discussão, mas sua votação pode ser encami- nhada pelo autor e por um líder, relator ou deputado que seja o contrário, cada um com o prazo máximo de cinco minutos, sem possibilidade de prorrogação. E nos casos dos incisos I e III acima, o orador favorável será o membro da Mesa ou de Comissão designado pelo respectivo presidente. ATENÇÃO Estando em tramitação duas matérias em regime de urgência, em razão de requerimento aprovado pelo Plenário, não se votará outro. Conforme previsto no Regimento Interno, é possível solicitar a urgência quando se deseja que a matéria seja apreciada na mesma sessão. Além disso, ele estabelece que uma pro- posição que trate de assunto de relevante e inadiável interesse nacional pode ser automa- ticamente incluída na Ordem do Dia para discussão e votação imediata, mesmo que uma sessão já tenha sido iniciada. Essa situação é comumente chamada de “urgência urgentís- sima” na Casa. A urgência urgentíssima pode ser exigida pela maioria absoluta da composição da Câmara ou pelos líderes que representam esse número, sendo necessária a sua aprovação pela maioria absoluta dos deputados. Vale ressaltar que não há restrição para votar outra matéria em regime de urgência quando já estão em tramitação duas matérias com esse status devido ao requerimento apro- vado pelo Plenário. E observe ainda que, nos termos acima, a aprovação da urgência: I – impede a apresentação, na mesma sessão, de requerimento de retirada de pauta; 13www.grancursosonline.com.br Professora: Cristiane Capita REGIMENTO INTERNO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS – PARTE IV II – impede a apresentação ou implica a prejudicialidade de requerimento de adiamento de discussão, se a matéria estiver instruída com todos os pareceres. Retirada do Requerimento de Urgência A retirada do requerimento de urgência, bem como a extinção do regime de urgência atenderão às seguintes regras dispostas no art. 104 do RI: Art. 104. A retirada de proposição, em qualquer fase do seu andamento, será requerida pelo Autor ao Presidente da Câmara, que, tendo obtido as informações necessárias, de- ferirá, ou não, o pedido, com recurso para o Plenário. § 1º Se a proposição já tiver ao menos um parecer favorável, somente ao Plenário cum- pre deliberar a respeito da retirada. § 2º No caso de iniciativa coletiva, a retirada será feita a requerimento de, pelo menos, metade mais um dos subscritores da proposição. § 3º A proposição de Comissão ou da Mesa só poderá ser retirada a requerimento de seu Presidente, com prévia autorização do colegiado. § 4º A proposição retirada na forma deste artigo não pode ser reapresentada na mesma sessão legislativa, salvo deliberação do Plenário. § 5º Às proposições de iniciativa do Senado Federal, de outros Poderes, do Procurador- -Geral da República ou de cidadãos aplicar-se-ão as mesmas regras. Seção III Da Apreciação de Matéria Urgente Se o regime de urgência for estabelecido por meio da aprovação de um requerimento, e uma vez sendo aprovado, a matéria entrará em discussão na sessão imediata, ocupando o primeiro lugar na Ordem do Dia. E no caso de não haver parecer e as Comissões responsáveis pela matéria não se consi- derarem aptas a emitir o parecer na sessão em questão, elas têm a possibilidade de solicitar um prazo conjunto de até duas sessões para essa finalidade. Essa solicitação será conce- dida pelo Presidente e comunicada ao Plenário. No regime de urgência, determinado pela natureza da matéria tratada, a proposi- ção, após ser recebida pela Mesa, é desde logo encaminhada às comissões com- petentes, que devem apresentar seus pareceres no prazo máximo, e conjunto, de cinco sessões. Após o término do prazo concedido às comissões, a proposição será incluída na Ordem do Dia para discussão e votação imediata, independentemente de possuir parecer ou não. 14www.grancursosonline.com.br Professora: Cristiane Capita REGIMENTO INTERNO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS – PARTE IV Caso não haja parecer de nenhuma Comissão, o Presidente designará um relator que apresentará o parecer verbalmente durante a sessão em curso ou, se necessário, na sessão seguinte, mediante solicitação do relator. ATENÇÃO Na discussão e no encaminhamento de votação de proposição em regime de urgência, so- mente o Autor, o Relator e os deputados inscritos poderão usarda palavra, por três minutos cada, alternando-se, quanto possível, os oradores favoráveis e contrários e, após falarem doze deputados, admitir-se-á requerimento da maioria absoluta da composição da Câma- ra, ou de Líderes que representem esse número, destinado ao encerramento da discussão e do encaminhamento da votação. A aprovação do requerimento de encerramento de discussão e encaminhamento de vota- ção na mesma sessão impede a apresentação de requerimentos de adiamento de votação, a menos que o Relator, ao analisar as emendas, faça modificações no texto a ser subme- tido ao Plenário, o que caracterizaria a prejudicialidade dos requerimentos de adiamento de votação. Após o encerramento da discussão com emendas, elas serão imediatamente distribuídas às respectivas Comissões e enviadas para publicação. As Comissões terão o prazo de uma sessão, a partir do recebimento das emendas, para emitir parecer, o qual poderá ser apre- sentado verbalmente, desde que haja um motivo justificado. ATENÇÃO A realização de diligência nos projetos em regime de urgência não implica dilação dos prazos para sua apreciação. Quando o parecer às emendas de plenário for oferecido no decorrer da sessão, por Relator designado, o Presidente aguardará o interstício de dez minutos, após a disponibilização do parecer, para iniciar o processo de votação. 15www.grancursosonline.com.br Professora: Cristiane Capita REGIMENTO INTERNO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS – PARTE IV CAPÍTULO VIII DA PRIORIDADE O regime de tramitação com prioridade é mais ágil do que o regime ordinário, dispen- sando algumas das exigências regimentais. Então, prioridade é a dispensa de exigências regimentais para que determinada proposi- ção seja incluída na Ordem do Dia da sessão seguinte, logo após as proposições em regime de urgência. E somente poderá ser admitida a prioridade para a proposição: I – numerada; II – publicada no Diário da Câmara dos Deputados e em avulsos; III – distribuída em avulsos, com pareceres sobre a proposição principal e as acessórias, se houver, pelo menos uma sessão antes. Além dos projetos mencionados no art. 151, § 2º, do Regimento Interno, que possuem tramitação em regime de prioridade, a proposição poderá ser proposta ao Plenário: I – pela Mesa; II – por Comissão que houver apreciado a proposição; III – pelo Autor da proposição, apoiado por um décimo dos deputados ou por Líderes que representem esse número. Assim, o regime de tramitação com prioridade pode ser estabelecido por meio da apro- vação de um requerimento pelo Plenário ou em conformidade com as determinações regimentais. 16www.grancursosonline.com.br Professora: Cristiane Capita REGIMENTO INTERNO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS – PARTE IV CAPÍTULO IX DA PREFERÊNCIA A preferência refere-se à prioridade na discussão ou votação de uma proposição em rela- ção a outras. Os projetos em regime de urgência possuem preferência sobre os projetos em regime de prioridade, os quais, por sua vez, têm preferência sobre os projetos em tramitação ordinária. Dentro dessa categoria, os projetos que receberam preferência têm prioridade sobre aque- les que possuem pareceres favoráveis de todas as Comissões às quais foram distribuídos. Ordem de Preferência • Entre os projetos em regime de urgência, haverá a seguinte ordem de preferência: 1. declaração de guerra e correlatos; 2. estado de defesa, estado de sítio e intervenção federal nos Estados; 3. matéria considerada urgente; 4. acordos internacionais; 5. fixação dos efetivos das Forças Armadas. • Dentre os projetos em regime de prioridade, as proposições de iniciativa da Mesa ou das Comissões Permanentes possuem preferência em relação às demais. • Entre os requerimentos, haverá a seguinte precedência: I – O requerimento sobre proposição em Ordem do Dia terá votação preferencial, antes de iniciar-se a discussão ou votação da matéria a que se refira; II – o requerimento de adiamento de discussão, ou de votação, será votado antes da proposição a que disser respeito; III – quando ocorrer a apresentação de mais de um requerimento, o Presidente regulará a preferência pela ordem de apresentação ou, se simultâneos, pela maior importância das matérias a que se reportarem; IV – quando os requerimentos apresentados, na forma do inciso anterior, forem idênticos em seus fins, serão postos em votação conjuntamente, e a adoção de um prejudicará os demais, o mais amplo tendo preferência sobre o mais restrito. 17www.grancursosonline.com.br Professora: Cristiane Capita REGIMENTO INTERNO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS – PARTE IV • Qualquer deputado terá permissão para requerer preferência, antes do início da Ordem do Dia, para a votação ou discussão de uma proposição em relação às demais do mesmo grupo. – Quando os requerimentos de preferência excederem a cinco, o Presidente, se enten- der que isso pode tumultuar a ordem dos trabalhos, verificará, por consulta prévia, se a Câmara admite modificação na Ordem do Dia. – Admitida a modificação, os requerimentos serão considerados um a um na ordem de sua apresentação. – Recusada a modificação na Ordem do Dia, considerar-se-ão prejudicados todos os requerimentos de preferência apresentados, não se recebendo nenhum outro na mesma sessão. • A matéria que tenha preferência solicitada pelo Colégio de Líderes será apreciada logo após as proposições em regime especial. 18www.grancursosonline.com.br Professora: Cristiane Capita REGIMENTO INTERNO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS – PARTE IV CAPÍTULO X DO DESTAQUE O destaque é uma ferramenta regimental que possibilita a inclusão de modificações nos textos das proposições durante o processo de votação. Admitem-se destaques para: I – votação em separado de parte de proposição; II – votação de emenda, subemenda, parte de emenda ou de subemenda; III – tornar emenda ou parte de uma proposição projeto autônomo; IV – votação de projeto ou substitutivo, ou de parte deles, quando a preferência recair sobre o outro ou sobre proposição apensada; Os destaques de que tratam os incisos III e IV acima dependem de aprovação do Plenário. ATENÇÃO Não será permitido destacar a parte do projeto de lei que tenha sido apreciada conclusiva- mente pelas Comissões, a menos que tenha sido objeto de recurso, conforme estabelecido no § 2º do art. 132 do RI e aprovado pelo Plenário. Relembre o recurso previsto: Art. 132, § 2º Não se dispensará a competência do Plenário para discutir e votar, global- mente ou em parte, projeto de lei apreciado conclusivamente pelas Comissões se, no pra- zo de cinco sessões da publicação do respectivo anúncio no Diário da Câmara dos De- putados e no avulso da Ordem do Dia, houver recurso nesse sentido, de um décimo dos membros da Casa, apresentado em sessão e provido por decisão do Plenário da Câmara. Ressalvados os casos de iniciativa individual e destaque requerido em emendas com parecer favorável, o destaque constitui prerrogativa de bancada de Partido, observada a seguinte proporcionalidade: I – de 5 (cinco) até 24 (vinte e quatro) deputados: 1 (um) destaque; II – de 25 (vinte e cinco) até 49 (quarenta e nove) deputados: 2 (dois) destaques; III – de 50 (cinquenta) até 74 (setenta e quatro) deputados: 3 (três) destaques; 19www.grancursosonline.com.br Professora: Cristiane Capita REGIMENTO INTERNO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS – PARTE IV IV – de 75 (setenta e cinco) ou mais deputados: 4 (quatro) destaques. ATENÇÃO Será admitido destaque de iniciativa individual, que somente será submetido à deliberação do Plenário se houver a concordância da unanimidade dos Líderes, por escrito. Em relação aos destaques, serão observadas as seguintes normas: I – o destaque deverá ser apresentado até o anúncio da votação da proposição, se atingir alguma de suas partes ou emendas; II – a Presidência, antes de iniciada a votação da matéria principal, dará conhecimento ao Plenário dos destaques regularmente apresentados à Mesa; III – não se admitirá destaque de emendas para constituição degrupos diferentes daqueles a que, regimentalmente, pertençam; IV – não será permitido destaque de expressão cuja retirada inverta o sentido da proposição ou a modifique substancialmente; V – o destaque será possível quando o texto destacado possa ajustar-se á proposição em que deva ser integrado e forme sentido completo; VI – o destaque para votação em separado será apreciado submetendo-se a votos, primeiramente, a matéria principal e, em seguida, a destacada, que somente integrará o texto se for aprovada; VII – a deliberação sobre o destaque para projeto em separado precederá a da matéria principal; VIII – o destaque de emenda para ser votada separadamente, ao final, deve ser apresentado antes de anunciada a votação; IX – não se admitirá destaque para projeto em separado quando a disposição a destacar seja de projeto do Senado, ou se a matéria for insuscetível de constituir proposição de curso autônomo; X – o Autor do destaque para projeto em separado terá o prazo de duas sessões para oferecer o texto com que deverá tramitar o novo projeto, após a aprovação do destaque pelo Plenário; XI – o projeto resultante de destaque terá a tramitação de proposição inicial; XII – havendo retirada do requerimento de destaque, a matéria destacada voltará ao grupo a que pertencer; XIII – considerar-se-á insubsistente o destaque se, anunciada a votação de dispositivo ou emenda destacada, o Autor do requerimento não pedir a palavra para encaminhá-la, voltando a matéria ao texto ou grupo a que pertencia; XIV – em caso de mais de um requerimento de destaque, poderão os pedidos ser votados em globo, se requerido por Líder e aprovado pelo Plenário. 20www.grancursosonline.com.br Professora: Cristiane Capita REGIMENTO INTERNO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS – PARTE IV CAPÍTULO XI DA PREJUDICIALIDADE A prejudicialidade refere-se a uma situação em que uma proposição legislativa ou parte dela torna-se inconciliável ou contrária a outra proposição já em tramitação. Quando ocorre a prejudicialidade, a proposição considerada prejudicada não pode ser votada ou prosseguir em sua tramitação. Isso ocorre para evitar conflitos ou duplicidades entre as proposições, garantindo uma análise legislativa coerente e eficiente. A prejudicialidade pode surgir quando uma proposição trata de um assunto já regulamen- tado por outra lei ou quando há incompatibilidade entre as propostas apresentadas. A decisão sobre a prejudicialidade de uma proposição é tomada pelo Presidente da casa legislativa ou pela Mesa Diretora, com base nas normas regimentais. Considera-se prejudicada proposição de tipo principal que se enquadre em uma das seguintes situações: I – a discussão ou a votação de qualquer projeto idêntico a outro que já tenha sido aprovado, ou rejeitado, na mesma sessão legislativa, ou transformado em diploma legal; II – a discussão ou a votação de qualquer projeto semelhante a outro considerado inconstitucional de acordo com o parecer da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania; III – a discussão ou a votação de proposição apensa quando a aprovada for idêntica ou de finalidade oposta à apensada; IV – a discussão ou a votação de proposição apensa quando a rejeitada for idêntica à apensada; V – a proposição, com as respectivas emendas, que tiver substitutivo aprovado, ressalvados os destaques; VI – a emenda de matéria idêntica à de outra já aprovada ou rejeitada; VII – a emenda em sentido absolutamente contrário ao de outra, ou ao de dispositivo, já aprovados; VIII – o requerimento com a mesma, ou oposta, finalidade de outro já aprovado; IX – os requerimentos destinados ao adiamento da discussão ou da votação, quando se seguirem à rejeição do requerimento de retirada da proposição da Ordem do Dia. 21www.grancursosonline.com.br Professora: Cristiane Capita REGIMENTO INTERNO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS – PARTE IV E há outros casos de declaração de prejudicialidade, professora? Sim, por decisão do Presidente da Câmara ou de Comissão, dessa forma, o Presidente da Câmara ou de Comissão, de ofício ou mediante provocação de qualquer deputado, decla- rará prejudicada matéria pendente de deliberação: I – por haver perdido a oportunidade; II – em virtude de prejulgamento pelo Plenário ou Comissão, em outra deliberação. Em qualquer caso, a declaração de prejudicialidade será feita perante a Câmara ou Comissão, sendo o despacho publicado no Diário da Câmara dos Deputados Recurso da Declaração de Prejudicialidade O Autor da proposição tem o direito de interpor recurso ao Plenário da Câmara caso a declaração de prejudicialidade seja feita. Esse recurso pode ser apresentado dentro de um prazo de cinco sessões a partir da publicação do despacho, ou imediatamente, caso a preju- dicialidade seja declarada durante o processo de votação. O Plenário da Câmara irá deliberar sobre o recurso, ouvindo a opinião da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania. • Se a prejudicialidade, declarada no curso de votação, disser respeito a emenda ou dis- positivo de matéria em apreciação, o parecer da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania será proferido oralmente. • E a proposição dada como prejudicada será definitivamente arquivada pelo Presidente da Câmara. https://www.grancursosonline.com.br/assinatura-ilimitada#utm_source=Landing_Page&utm_medium=Materiais_Gratuitos&utm_campaign=anuncio_material_gratuito_AI Do cronograma INTRODUÇÃO Regimento Interno da Câmara dos Deputados – Parte IV Professora Cristiane Capita CAPÍTULO V DO INTERSTÍCIO CAPÍTULO VI DO REGIME DE TRAMITAÇÃO CAPÍTULO VII DA URGÊNCIA CAPÍTULO VIII DA PRIORIDADE CAPÍTULO IX DA PREFERÊNCIA CAPÍTULO X DO DESTAQUE CAPÍTULO XI DA PREJUDICIALIDADE CAPÍTULO XII DA DISCUSSÃO CAPÍTULO XIII DA VOTAÇÃO Considerações Finais
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