Buscar

RESENHA CRÍTICA O PROBLEMA MENTE CORPO (1)

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

O problema mente – corpo: um guia introdutório 
Livro virtual 
Santos, Raphael Rodrigo dos 
Cuiabá,MT: Ed. Do Autor, 2020 
 In: Uma breve introdução à filosofia. 
 
Maria do Socorro Cosme Do Nascimento – RA: 622202710 
Pós-graduanda em Psicopedagogia Clínica e Institucional/ Lato Sensu [Uninove] 
 São Paulo, SP – Brasil 
mariacosssme@uni9.edu.br 
 
 
O Problema Mente-Corpo levanta questões sobre como os estados e eventos mentais estão 
relacionados com os estados e eventos de nosso corpo físico. 
A interação mente-corpo é uma via de mão dupla. Não só os fatores psicológicos podem 
contribuir para o início ou o agravamento de vários distúrbios físicos, como as doenças 
orgânicas também podem afetar a forma de pensar ou o estado de ânimo. 
 
A grande dúvida da relação entre a mente e o corpo é tão antigo quanto a própria filosofia. 
Ao longo da história, inúmeras abordagens foram propostas para abordar essa questão 
fundamental. Apesar disso, ainda não há um consenso definitivo sobre como a mente e o 
corpo se relacionam. Dificuldades surgem na tentativa de estabelecer uma relação 
satisfatória entre as propriedades físicas e mentais. 
 
Vale a pena dizer que termos como “mente”, mental consciência, subjetividade, 
intencionalidade, por vezes não pareceram coerente pelos pontos distintos. René Descartes 
(1596-1650) foi o primeiro a definir a mente como uma substância, além de defini-lá desta 
forma ainda afirmou que a mesma era diferente da corpórea. É possível entender melhor 
este ponto de vista através de sua obra Meditações Metafísicas de 1641: Dito assim em sua 
passagem (...) primeiramente, que há grande diferença entre corpo e espírito, o corpo, por 
sua própria natureza, sempre divisível e o espírito inteiro. 
 
 Thomas Nagel é um filósofo estadunidense, professor de filosofia e direito na 
Universidade de Novas Iorque. Seus trabalhos reconcentram em filosofia da 
mente, filosofia política e ética. Autor de “Uma breve introdução à filosofia”, obra 
divulgação que aborda temas da filosofia em linguagem acessível, propondo uma 
reflexão individual acerca de questões como saber o que é certo e o que é errado. 
 O presente capítulo, problema-mente e corpo, busca trazer a distinção de 
mente e cérebro, trazendo-o como duas instituições diferentes, porém sempre 
trabalhando juntas. A principal distinção se faz no fato de que o cérebro é um 
conjunto de células observáveis, já amente é fruto da interioridade do ser humano, 
no qual só ele possui acesso. Assim, o capítulo afirma que o ser não é 
somente conceituado pela parte física, o cérebro e os sistemas nervosos, há mais 
além, no caso a mente que guarda nossa subjetividade, onde não é passível de 
mailto:mariacosssme@uni9.edu.br
observação de modo científico, tal como, abrir sua cabeça para analisar Seu cérebro, como 
citado no texto. 
 Sendo assim, é levantada a questão do dualismo, onde então seríamos divididos 
por um corpo físico que é complexo e uma alma mental. Essa divisão recebeu 
muitas críticas, principalmente dos materialistas os quais acreditavam que tudo era 
resumido a partes físicas, e que só ela era necessária para desenvolver a mente. 
 Além do dualismo e do materialismo, existe o aspecto dual, no qual a mente 
estaria em uma parte interior do cérebro, ou seja, o ser seria composto somente 
pelo corpo, mas seu cérebro não seria somente baseado em partes físicas, pois 
nele haveria algo escondido onde nenhum cientista conseguiria chegar, a não ser si 
próprio. 
 Por fim, o autor coloca que enquanto não for descoberto como elementos 
combinados formam além de um ser biológico funcional, mas sim, um ser 
consciente, esses meios serão insuficientes. Ainda afirma que é possível que a 
ciência tenha deixado para traz problema da mente, e que podem existir coisas 
que a ciência física não é capaz de entender. 
 Tendo em vista o texto trabalhado, é certo que possuímos nossa subjetividade, e que 
existem coisas em nosso interior que não são passíveis de observação de modo 
científico, porém ao levantar questão mente – corpo já não é certo o jeito em que elas se 
constituem e se mantém presente na nossa vida. Muitas interpretações podem ser 
tiradas em cima dos três aspectos levantados, no caso o materialismo, dualismo e o 
aspecto dual. É necessário ser muito cético para acreditar que não somos nada além 
de partes físicas e biológicas perfeitamente construídas, igualmente é necessária 
uma grande crença para que acredite em uma alma mental separada do nosso 
corpo físico. Sendo assim, um equilíbrio entre ambas seria no ponto de vista da 
dupla, o aspecto dual, no qual possuímos o físico, o biológico, a mente e nossa 
subjetividade num mesmo corpo, mantendo equilibradas nossas convicções. 
 
Referências bibliográficas 
LIVRO: Problema Mente-Corpo: um guia introdutório 
Problema Mente-Corpo: um guia introdutório - Kindle (amazon.com.br) 
Filósofo: Thomas Nagel e seus estudos filosóficos. 
https://ler.amazon.com.br/kp/embed?preview=newtab&linkCode=kpd&asin=B08D65W5YW&from=Bookcard&tag=saraivalivrosnew-20&amazonDeviceType=A2CLFWBIMVSE9N&reshareId=FPFE0429SMPFNVPZH7MP&reshareChannel=system

Continue navegando

Outros materiais