Buscar

relatorio_tecnico_atividade02 - UC 10

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

PROJETO TÉCNICO PARA CORREDOR ECOLÓGICO – EAD CENTER
	I. INFORMAÇÕES SOBRE O EAD CENTER
Estado: Paraná
Bairro: Santo Inácio
Cidade: Curitiba
Coordenada geográfica: Latitude: 25º 13’ 23” e 25º 38’ 23” Sul
			 Longitude: 49º 15’ 00” e 49º 22’ 20” W-GR
Representante legal
Nome: Prefeitura Municipal de Curitiba 
	II. CARACTERÍSTICAS GERAIS 
A definição dada pela Resolução CONAMA nº 9/1996 é de que corredores ecológicos podem ser sintetizados como uma área de trânsito para a fauna, a resolução também estabelece parâmetros e procedimentos que permitem a identificação dos corredores e a sua proteção.
Caracteriza-se, portanto, como uma faixa de cobertura vegetal existente entre remanescentes de vegetação em estágio médio e avançado de regeneração, como unidades de conservação e áreas de proteção permanente, capaz de servir como área de trânsito ou habitat para fauna. A área dos corredores deve ser, em largura, cerca de 10% do seu comprimento total, sendo no mínimo 100 metros.
O conceito dos corredores ecológicos surgiu na década de 90, sendo uma das principais estratégias de conservação da biodiversidade, seu objetivo é reduzir ou prevenir a fragmentação florestal que é causada por ação antrópica levando ao isolamento de espécies devido à perda de habitat e de populações. Os corredores permitem que haja o trânsito de animais entre áreas, bem como a dispersão de sementes, processos essenciais para a recolonização de ambientes. Aumentam também o fluxo gênico, aumentando a chance de sobrevivência de comunidades biológicas, podendo até funcionar como habitat para algumas espécies, garantindo a sua sobrevivência.
A região da Unidade de Conservação Parque Municipal Barigui está na região da Floresta Ombrófila Mista, conhecida popularmente como Floresta de Araucária, com a urbanização, as áreas de vegetação foram quase totalmente suprimidas, restando apenas fragmentos que integram os parques e praças da capital paranaense.
A mata ciliar que existia no entorno do rio Barigui encontra-se hoje descaracterizada, a vegetação do parque também é composta por plantios referentes à arborização urbana, realizada pela prefeitura, em sua maioria de espécies exóticas. A maior porção de Floresta de Araucárias da unidade de conservação encontra-se em estágio médio de sucessão secundária.
Os remanescentes florestais do parque formam pequenos conjuntos delimitados pela expansão urbana, com essa fragmentação e redução de áreas florestais, as espécies de fauna que precisam de amplas áreas desapareceram. Outro fator de interferência foi a retificação do curso do rio Barigui e a contaminação por efluentes, também a introdução de espécies vegetais exóticas, que são competidoras com as nativas, o que gera alterações no comportamento de diversos grupos faunísticos. A mastofauna local é atualmente representada por espécies adaptadas às alterações sofridas no habitat. Já a avifauna é a tipicamente associada às florestas de araucária, campos com vegetação herbácea e banhados, as aves residentes no local possuem hábitos aquáticos e terrestres, recebendo também espécies migratórias. 
	III. PROPOSTA PARA ELABORAÇÃO DO CORREDOR ECOLÓGICO
A área para o corredor ecológico deve ser estudada em conjunto com a prefeitura do município e do órgão regulador ambiental municipal e estadual, seguindo os parâmetros ditados pela Resolução CONAMA nº 9/1996.
Para avaliação e monitoramento de flora cabe estudo da vegetação nativa e exótica aplicada na arborização urbana e suas interferências no ecossistema local. Após estudo é necessário efetuar o mapeamento da vegetação, com a identificação dos espécimes presentes e, se necessária, coleta de material botânico para precisa identificação, imagens aéreas devem ser feitas para delimitação de área. Após, classificação da vegetação secundária, definindo seus estágios, inicial, médio e avançado. Todos esses parâmetros devem ser acompanhados periodicamente, a fim de avaliar o desenvolvimento e possíveis interferências externas.
Com o auxílio de imagens aéreas, pontos amostrais podem ser estabelecidos, a fim de avaliar os habitats e espécies moradoras do local, bem como o constante monitoramento a fim de avaliar o desenvolvimento das espécies e possíveis interferências externas prejudiciais.

Continue navegando