Logo Passei Direto
Buscar
Material
páginas com resultados encontrados.
páginas com resultados encontrados.

Prévia do material em texto

Centro 
Cirúrgico
Professora Priscila Miranda
Assistência Intraoperatória
A fase intra ou trans-operatória:
- inicia quando o paciente é admitido na Unidade
de Centro Cirúrgico;
- termina quando o mesmo é admitido na Sala
de Recuperação Pós-Anestésica.
É NESSA FASE QUE OCORRE O ATO CIRÚRGICO
Assistência Intraoperatória
A atuação da equipe de
enfermagem nessa fase exige que os
envolvidos possuam conhecimento
sobre os eventos que ocorrem
durante o procedimento cirúrgico.
Assistência Intraoperatória
Neste período, a primeira ação é 
recepcionar o paciente na Unidade.
Os profissionais deverão estar 
devidamente paramentados
O que devemos fazer nesse momento?
Transportado à sala de cirurgia
• evitando movimentos inesperados,
• mantendo o paciente aquecido e a
• comunicação com o mesmo,
• observando constantemente as infusões,
• avaliando os drenos, sondas e cateteres quando houver.
Observar as condições que o paciente apresenta no momento da 
admissão no Centro Cirúrgico.
Preparo da Sala Cirúrgica
• A montagem ou o preparo da sala
operatória consiste em um procedimento
realizado com o objetivo de organização
e provisão adequada dos artigos e
equipamentos necessários para
assegurar o desenvolvimento do ato
anestésico-cirúrgico com qualidade e
segurança ao paciente.
Etapas de preparo e a organização 
da sala operatória:
• verificação da mobília e dos equipamentos,
organizando para que os mesmos não estejam
prejudicando a dinâmica;
• verificação de funcionamento e realização
de teste de todos os equipamentos que
serão utilizados;
Etapas de preparo e a 
organização da sala operatória:
- verificação e teste do painel de gases medicinais;
- checagem dos materiais que compõem o carrinho de 
anestesia;
- observação e controle da temperatura da sala de operação;
- disposição dos materiais nas mesas auxiliares em quantidade adequada;
- artigos esterilizados conforme rotina da Instituição;
- medicamentos e materiais provenientes da farmácia, conforme rotina da Instituição;
- provisão e reposição de impressos e registros conforme rotina.
Caixas de instrumentais, pacotes de campos
cirúrgicos, equipamentos e mesas auxiliares,
devem estar dispostos de forma a facilitar a
dinâmica de movimentação da equipe
cirúrgica, evitando assim a contaminação dos
artigos expostos.
VIDEO DEMONSTRATIVO 
DO CENTRO CIRURGICO
https://www.youtube.com/watch?v=ofsSmymDtCA
https://www.youtube.com/watch?v=ofsSmymDtCA
Admissão na 
sala cirúrgica
• Ao receber o paciente é necessário se
identificar e dizer qual o seu papel na equipe,
perguntar o nome do paciente e se comunicar
sempre olhando nos olhos, isso transmite
segurança.
• É de fundamental importância que o mesmo
não seja deixado sozinho na mesa de cirurgia,
pois tal ação pode aumentar o risco de
acidente, acarretando queda.
Transferência para Mesa de Cirurgia
Após a recepção do paciente ele deverá ser
transferido para a mesa cirúrgica.
Essa transferência deve ser realizada com
cuidado, observando e zelando pelos
drenos, cateteres, sondas, tubos de
ventilação e outros dispositivos.
Podem ser tracionados e removidos
acidentalmente durante esse processo,
deve-se evitar grandes movimentações.
POSICIONAMENTO 
DO PACIENTE 
CIRÚRGICO
O enfermeiro tem o papel de identificar os riscos
relacionados ao posicionamento do paciente, para
que possa realizar o planejamento de intervenções
que minimizem as complicações.
OBJETIVOS:
• Promover ótima exposição do Sítio Cirúrgico.
• Prevenção de complicações.
Responsabilidade de toda equipe.
O posicionamento cirúrgico do paciente se trata de uma atividade relacionada à 
assistência com segurança, já que através de um posicionamento adequado:
Evita-se lesões, desconforto muscular no pós-operatório, e consequente redução de 
eventos adversos, além de minimizar o risco de complicações.
É importante que toda a assistência prestada esteja devidamente documentada e 
registrada, assim como a mobilização, locais em que foram utilizados mecanismos de 
proteção e condições clínicas/físicas do paciente antes de ser posicionado, durante a 
permanência na mesa cirúrgica e após ser retirado da posição.
COMPLICAÇÕES DECORRENTES DO 
POSICIONAMENTO CIRÚRGICO
Deslocamento de 
articulações.
Danos 
cardiovasculares e 
pulmonares.
Dor 
musculoesquelético.
Deslocamento e 
danos aos nervos 
periféricos.
Lesões de pele.
Queimaduras 
elétricas.
EQUIPE DE 
ENFERMAGEM
• O circulante juntamente com o
enfermeiro é responsável por
avaliar as condições do paciente
durante a cirurgia, observando o
posicionamento cirúrgico e as
intervenções executadas.
• É de responsabilidade do circulante
de sala ainda a comunicação de
todas as informações referentes ao
paciente, equipamentos e
materiais utilizados durante a
cirurgia em impressos próprios.
EQUIPE DE ENFERMAGEM
• Ao término do procedimento cirúrgico, além dos
registros e assistência realizada ao paciente, caso haja
peça removida durante o ato cirúrgico, o circulante é o
profissional responsável em realizar a pesagem,
identificação e encaminhamento dessa peça, ela pode
ser destinada à análise, sendo assim encaminhada ao
laboratório de anatomopatológico, ou, então, para
incineração ou sepultamento, dependendo da
orientação do cirurgião responsável.
PLACA 
DISPERSIVA
A placa dispersiva deve ser posicionada sempre após o 
posicionamento do paciente na mesa cirúrgica para o ato 
cirúrgico, mantendo- o em superfície seca, e impedindo o 
contato com as partes metálicas da mesa cirúrgica.
Entre as ações realizadas no 
transoperatório: posicionamento da placa dispersiva do 
eletrocautério no paciente, esta deve ser colocada o mais 
próximo possível do sítio cirúrgico, em região que haja 
massa muscular, devendo se evitar áreas nas quais há 
saliência óssea, podendo provocar queimaduras.
Equipe de Enfermagem
Após o regresso do efeito da anestesia e estabilidade do paciente, o paciente deverá ser 
encaminhado à Sala de Recuperação Pós-Anestésica (SRPA).
Antes de sair:
• o circulante de sala deve retirar a monitorização,
• a placa de cautério,
• realizar a limpeza da pele do paciente nas áreas que contêm resíduos de sangue e outras 
substâncias que possam ter sido utilizadas durante a cirurgia,
• colocar roupas limpas e secas,
• promover o aquecimento com lençóis e cobertores e
• proceder com o encaminhamento acompanhado pelo anestesiologista responsável pelo 
ato anestésico até à SRPA.
PARA FINALIZAR!
ATÉ A 
PRÓXIMA 
AULA

Mais conteúdos dessa disciplina