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UNIVERSIDADE DO OESTE DE SANTA CATARINA
Área das Ciências da Vida e da Saúde
Curso de Ciências Biológicas - Campus Joaçaba
Componente Curricular: Biologia da Conservação
Professor(a): Fernanda M. D’Agostini
LAUDO TÉCNICO AMBIENTAL:
PARQUE MUNICIPAL IVAN ORESTES BONATO LOCALIZADO NOMUNICÍPIO
DE JOAÇABA/SC
Ana Carolina Guberte
Lais Rovea
Otavio Luís Dallolmo
Polliany Parno Brandalise
Joaçaba/SC
2023
1. INTRODUÇÃO
O laudo técnico ambiental é um diagnóstico que fornece descrições detalhadas quanto
ao meio ambiente local, sendo conduzido por entidades e indivíduos especializados a respeito
das análises ambientais. Por meio deste, também são realizados diagnósticos do solo, água, ar,
vegetação, fauna e flora dentro da área designada e seus arredores. Além disso, o relatório
apresenta as circunstâncias atuais, bem como uma possível situação de impacto futuro da área.
É fundamental seguir os protocolos estabelecidos pelos órgãos ambientais para uma execução
sublime do relatório técnico ambiental (HORIZONTE AMBIENTAL, 2020) .
Com isso, mitigar os danos causados é de suma importância tanto para o meio
ambiente quanto para a saúde humana em seu entorno. O laudo técnico ambiental visa o
equilíbrio entre a humanidade e o meio ambiente, regulando e controlando as atividades
humanas, deliberando medidas no que diz respeito à exploração e utilização dos recursos
naturais.
Segundo o Instituto Estadual do Ambiente (2023), a implementação de qualquer forma
de empreendimento que tenha o potencial de causar danos ou afetar o meio ambiente
necessita de autorização, veiculada por órgãos ambientais hábeis. Essa autorização é
proveniente de uma análise preliminar detalhada, conclusiva e sugestiva da situação acerca da
área designada.
Desta forma, objetiva-se realizar o laudo técnico ambiental para fornecer uma análise
sobre as implicações positivas e negativas associadas à implantação e funcionamento do
Parque Ivan Orestes Bonato no município de Joaçaba, Santa Catarina. Isso inclui a
identificação de potenciais danos ambientais, assim como, a proposta de medidas para reduzir,
compensar e controlar impactos existentes.
1
2. CARACTERIZAÇÃO DA ÁREA
O Parque Municipal Ivan Orestes Bonato está localizado na cidade de Joaçaba, Santa
Catarina, situada a aproximadamente 40 metros do Rio do Tigre e abrange uma área de
aproximadamente 15.000 m² (1,5 hectare) cujas coordenadas geográficas são 27º10”06’S e
51º30”50’W (Figura 01).
O local faz parte da região caracterizada por abrigar duas formações vegetais, a cidade,
portanto, é um ecótono de floresta ombrófila mista e floresta estacional decidual
(FAVRETTO, 2015). No primeiro tipo de vegetação a espécie predominante mais comum é a
araucária, já no segundo tipo há maior presença de espécies decíduas como o angico (SNIF,
2020). A fauna é composta, sobretudo, por aves de florestas e de borda de mata,
principalmente insetívoras e onívoras (FAVRETTO, 2015), há observações de capivaras
(Hydrochoerus hydrochaeris); cutias (Dasyprocta azarae); Graxaim-do-mato (Cerdocyon
thous); paca (Cuniculus paca); quati-de-cauda-anelada (Nasua nasua);
gambá-de-orelha-branca (Didelphis albiventris) e tatu galinha (Dasypus novemcinctus)
(FAVRETTO; ONGHERO JR., 2011).
A área é constituída por diversas construções como quadra de futebol, quadra de
basquete, quadra de vôlei, parquinho para crianças, bancos de descanso, quiosque com mesas,
cancha de bocha, banheiros, pista para ciclismo, pista para caminhada e atualmente está sendo
implementada uma trilha ecológica dentro do parque.
Existe um espaço plano com mais de 2.000 m² de concreto utilizado para feiras e pela
população jovem como espaço para skate, onde há bancos espalhados, todavia, os bancos não
são sombreados haja vista que toda a extensão, em geral, têm uma incidência solar bastante
significativa durante a maior parte do dia, evidenciando, assim, que o local não detém de
muita vegetação arbórea, ainda que haja pontos com algumas árvores e pontos com espécies
ainda jovens.
Figura 01 - Área de estudo, Parque Central.
2
Fonte: Google Earth (2022).
3
3. AVALIAÇÃO DOS IMPACTOS AMBIENTAIS
A Constituição Federal de 1988 declara através do art. 225, inciso IV, que é um dever
do poder público exigir, na forma da lei, para realização de obras ou atividades
potencialmente causadoras de significativa degradação do meio ambiente, estudo prévio de
impacto ambiental. A avaliação de impacto ambiental é exigida para todos os
empreendimentos potencialmente danosos, desta forma, possibilitando a harmonização entre o
homem e o ambiente, disciplinando a ação humana e impondo limites à utilização dos
recursos naturais.
O Parque Municipal Ivan Orestes Bonato, localizado no município de Joaçaba, Santa
Catarina, foi inaugurado pela prefeitura do município em Junho de 2018, sendo anteriormente
ocupado, respectivamente, pelo Estádio Municipal Oscar Rodrigues da Nova (1951) e pelo
Ginásio de Esportes (1968). Portanto, observa-se a longevidade do espaço e sua então
degradação.
Ao verificar o local, percebe-se que para a instalação e operação do parque e das
edificações anteriores, não foram realizadas avaliações de impacto ambiental, do mesmo
modo, não encontrou-se nenhuma documentação relacionada em websites oficiais do
município e/ou estado, ou seja, o presente diagnóstico objetiva relatar os impactos negativos e
positivos consequentes da construção do parque, assim como, a sugestão de medidas
mitigatórias/compensatórias.
Após a finalização da obra do parque, como estratégia de reaproveitamento de espaço,
elaborou-se o projeto de instalação de uma Trilha Ecológica. Este espaço localiza-se em uma
porção de acentuado relevo na marginal do parque, além disso, apresenta grande degradação
do meio físico e biológico. Como forma de reverter esta situação, introduziram-se mudas de
árvores nativas, no entanto, urge-se de outras medidas para recuperação da área para exercer
sua funcionalidade, pois trilhas ecológicas são definidas como percursos demarcados em áreas
naturais que propiciam a interpretação ambiental, o resgate histórico-cultural e os fenômenos
locais. Ressalta-se que a trilha ecológica possui acessibilidade para pessoas, o que auxilia no
alcance de toda a diversidade populacional, porém, restringe a passagem de fauna e o
repelimento destes animais no local, demonstrando-se inseguro para o estabelecimento de
fauna.
4
Além disso, outro problema que constata-se é a presença de uma pequena área de mata
ciliar ao lado do Rio do Tigre. O Código Florestal define uma delimitação para as faixas
marginais, em detrimento da importância de áreas de matas ciliares, porém, dificulta-se a
realização de um processo de recuperação desta área no entorno do Rio do Tigre, em razão da
construção de habitações e vias de tráfego de veículos. As diretrizes municipais de Joaçaba
estabelecem uma faixa de mata ciliar mínima de 15 metros, todavia, o Rio do Tigre conta com
uma pequena faixa de APP (Área de Preservação Permanente) ao longo de seu curso, por
vezes, menor que esta delimitação, apresentando-se bastante degradada e com espécies
exóticas introduzidas, como Hovenia dulcis (Uva-do-Japão), principalmente nas proximidades
do Parque Ivan Oreste Bonato.
3.1. IDENTIFICAÇÃO E DESCRIÇÃO DOS IMPACTOS AMBIENTAIS
3.1.1. Meio físico
● IMPACTO 01: Alteração da paisagem
Ação geradora: Retirada de vegetação nativa; Introdução de moradias nas proximidades;
Construção de vias para tráfego de veículos;
Descrição e análise: Estas ações podem afetar o lençol freático, bem como as espécies da
fauna do ecossistema, provocando, até mesmo, o afugentamento destas espécies, assim como
alterações físicas do ambiente.
● IMPACTO 02: Alteração do microclima
Ação Geradora: Retirada da flora nativa
Descrição e análise: A retirada da flora nativa provoca um ciclo da água mais lento, redução
do escoamento superficial; as raízes das árvores estimulam a infiltração de água para camadas
inferioresdo solo, esse processo afeta todo o microclima do local, pois a porcentagem de água
na atmosfera é maior com a presença de árvores. Deve ser ressaltado que a proteção vegetal
não permite que o solo capte energia solar, o que reduz sua temperatura. Devido o solo conter
5
maior quantidade de água retida tanto nas camadas superiores quanto nas inferiores, associado
ao fato de haver menor área de captação de luz solar, a temperatura do solo se manterá mais
amena. As árvores também exercem a função de barreiras naturais contra os ventos.
● IMPACTO 03: Alteração qualidade do ar
Ação geradora: Movimentação de veículos
Descrição e análise: A movimentação de veículos para as atividades rotineiras da população
gera a emissão de material particulado na atmosfera. O solo, em grande parte desprotegido,
apenas pavimentado, torna-se vulnerável à ação dos ventos, promovendo a proliferação de
micro partículas para as zonas de habitação e outras regiões.
● IMPACTO 04: Alteração do nível do solo
Ação geradora: Nivelamento do relevo para implantação da edificação
Descrição e análise: Uniformização do relevo para a implantação do parque para a realização
de suas atividades de lazer, em detrimento do relevo acidentado do município.
● IMPACTO 05: Redução da fertilidade e capacidade do solo de sustentar a fauna
edáfica nativa
Ação geradora: Retirada da vegetação nativa; Movimentação de pessoas; Introdução da
espécie exótica Hovenia dulcis (Uva-do-Japão)
Descrição e análise: A exposição do solo devido à retirada da vegetação nativa, alinhada a
movimentação de pessoas, ocasiona na compactação do solo e sua desestruturação, reduzindo
a porosidade, aeração, muitas vezes, alterando o pH, que desconfigura diretamente a fauna
edáfica e a fertilidade do solo. A introdução de uma espécie exótica, principalmente em áreas
de mata ciliar mostra-se preocupante, devido ao fato de rápida proliferação por zoocoria, além
de alterar as propriedades do solo, da serapilheira, da diversidade de espécies faunísticas
associadas ao habitat e gerar competição com outras espécies nativas.
6
● IMPACTO 06: Incidência de poluição sonora
Ação geradora: Movimentação de veículos e pessoas
Descrição e análise: Geração de ruídos pela população e veículos locais, pois o parque
localiza-se em um ponto movimentado do município.
3.1.2. Meio Biótico
● IMPACTO 01: Redução da composição vegetal nativa
Ação geradora: Retirada para implementação da edificação
Descrição e análise: A retirada da cobertura vegetal pode provocar alterações físicas no solo,
microclima e ar, assim como, desequilíbrio ecossistêmico em detrimento da diminuição da
densidade populacional das espécies relacionadas àqueles habitats.
● IMPACTO 02: Redução da biodiversidade faunística
Ação geradora: Retirada de vegetação; Movimentação de transportes e pessoas
Descrição e análise: Estas ações provocam a redução populacional e afugentamento de
espécies, principalmente, devido às ações antrópicas no local.
3.1.3. Meio Antrópico
● IMPACTO 01: Aumento da contração de doenças
Ação geradora: Retirada de vegetação; Acúmulo de entulhos
Descrição e análise: A degradação de um habitat pode provocar a migração de vetores para
núcleos populacionais, se instalando em materiais descartados pela comunidade e
adaptando-se a estes locais.
7
● IMPACTO 02: Geração de empregos
Ação geradora: Contratação de funcionários para a gestão dos vários âmbitos do parque
Descrição e análise: A contratação de pessoas é necessária, pois o parque possui diferentes
áreas a serem gerenciadas para atender as demandas populacionais.
● IMPACTO 03: Captura de animais silvestres e atropelamentos
Ação geradora: Retirada da vegetação nativa; Tráfego de veículos nas vias
Descrição e análise: A retirada da vegetação nativa provoca a migração da fauna para outros
locais, para encontrar um novo habitat para se estabelecer, desta forma, estas espécies entram
em contato com a população, onde são capturados e inseridos no tráfico de animais silvestres,
ainda, podem morrer por atropelamentos, comprometendo, também, a vida do motorista do
veículo.
● IMPACTO 04: Melhoria qualidade de vida populacional
Ação geradora: Instalação de atividades de lazer
Descrição e análise: O parque é um local de fácil acesso contendo diversas atividades para o
lazer populacional. A prefeitura municipal de Joaçaba é responsável pela realização de
eventos culturais e relacionados a promoção de atividades físicas para todas as idades, assim
como, a promoção de feiras artesanais. Estas ações surtem efeitos positivos no bem-estar e na
melhoria da qualidade de vida populacional.
Figura 02 - Construção Parque Ivan Oreste Bonato
8
Fonte: Google Imagens.
Figura 03 - Espécie exótica Hovenia dulcis (Uva-do-Japão)
Fonte: os autores.
9
Figura 04 - Áreas com pouco sombreamento para a população em virtude da retirada de vegetação
Fonte: os autores.
Figura 05 - Mata ciliar com delimitação menor que 15 metros
Fonte: os autores.
10
Figura 06 - Via de tráfego e estacionamento impedindo o restabelecimento da mata ciliar
Fonte: os autores.
Figura 07 - Alta incidência de Vanellus chilensis (Quero-quero) - espécie generalista
Fonte: os autores.
11
Figura 08 - Trilha Ecológica
Fonte: os autores.
12
4. MEDIDAS DE MITIGAÇÃO E COMPENSATÓRIAS
As medidas mitigadoras, identificam-se como atividades que tem o objetivo de
reduzir a gravidade ou a relevância dos impactos ambientais, enquanto as medidas
compensatórias, são atividades desenvolvidas para compensar os impactos que não podem ser
evitados e/ou não podem ser mitigados, e de mesmo modo ainda apresentam grande
magnitude.
Impactos como a alteração da paisagem, do microclima, da qualidade do ar, do nível
do solo e a incidência de poluição sonora tornaram-se consequências permanentes devido à
falta de planejamento nas edificações anteriores. Esses efeitos destacam a importância de um
planejamento cuidadoso e medidas preventivas para evitar impactos relacionados ao meio
ambiente sempre que possível, especialmente em áreas sensíveis. Quando não for possível
evitar ou mitigar esses impactos, é crucial adotar medidas compensatórias para minimizar os
danos ambientais.
Tabela 01 - Medidas de mitigação/compensatórias
Redução da fertilidade e capacidade do solo
de sustentar a fauna edáfica nativa
Realização de avaliação das propriedades
físico-químicas para o plantio de mudas nativas
pioneiras em áreas restritas do parque, criando
barreiras físicas para evitar o acesso populacional.
Realizar o monitoramento, a fim de verificar
aumento da fertilidade após medida compensatória.
Redução composição vegetal nativa
Reflorestar em áreas de compensação; Plantio de
espécies de flora nativa em áreas degradadas no
parque e em área de mata ciliar degradada ao longo
do Rio do Tigre; Plantio de espécies de flora nativa,
visando o maior sombreamento dos espaços do
parque; Monitoramento da flora nas áreas de
influência e inserção do parque.
Redução da biodiversidade faunística
Estabelecer programas de Educação Ambiental, de
forma a conscientizar os moradores no entorno da
região do parque quanto à importância da
preservação da fauna local, bem como a proibição da
caça e das consequências de sua prática do ponto de
vista ambiental, administrativo e criminal.
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Captura de animais silvestres e
atropelamentos
Estabelecer programas de Educação Ambiental, de
forma a conscientizar os moradores do no entorno da
região do parque quanto à importância da
preservação da fauna local, bem como a proibição da
caça e das consequências de sua prática do ponto de
vista ambiental, administrativo e criminal.
Aumento da contração de vetores
Monitorar a presença de vetores que transmitem
doenças; Realizar campanhas de alerta para a
população de entulhos como abrigo para vetores.
Introdução da espécie exótica Hovenia
dulcis (Uva-do-Japão)
Realizar a retirada dos indivíduos exóticos da espécie
Hovenia dulcis da marginal do curso doRio do Tigre
e realizar o monitoramento destas áreas.
Construção de Trilha Ecológica
Monitoramento do crescimento de árvores nativas;
Realizar a instalação de passagem de fauna em áreas
de inserção e influência do parque.
Fonte: os autores.
14
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS E RECOMENDAÇÕES
O município de Joaçaba estabelece no artigo 11, inciso V, através do Plano Diretor do
Desenvolvimento Sustentável (2021): “a preservação dos recursos naturais, dos mananciais de
abastecimento de água no município e a recuperação de áreas degradadas, visando à melhoria
do meio ambiente”, à vista disso, a avaliação do impacto ambiental no Parque Municipal Ivan
Oreste Bonato identificou uma série de desafios ambientais, sociais e econômicos que devem
ser envolvidos para garantir a preservação a longo prazo deste espaço. Ao longo das análises
realizadas, ficou claro que há uma falta de planejamento prévio, principalmente no que diz
respeito à avaliação de impacto ambiental, investigada em impactos significativos no meio
físico, biótico e antrópico do parque.
Consequentemente, é crucial reconhecer que certos impactos ambientais são
irreversíveis, principalmente os relacionados à modificação da paisagem e ao microclima. No
entanto, é possível implementar medidas mitigadoras e compensatórias para diminuir o
impacto contínuo e promover a restauração de certos aspectos do ecossistema do parque e do
seu entorno.
Ademais, é fundamental promover a conscientização da população sobre a importância
da preservação ambiental e a responsabilidade de todos na conservação do parque. Programas
de educação ambiental e campanhas de conscientização são ferramentas essenciais para
atingir esse objetivo. Além disso, recomenda-se a implementação de um programa de
monitoramento ambiental contínuo para avaliar a eficácia das ações adotadas e adequá-las
conforme a necessidade.
15
6. CONCLUSÃO
Portanto, é importante encontrar um equilíbrio entre a utilização do parque pela
comunidade e a proteção dos recursos naturais, visando promover a harmonia entre o ser
humano, meio ambiente e a fauna local que utiliza este espaço. Ao implementar
adequadamente as propostas mencionadas e contar com o comprometimento constante das
autoridades e da comunidade, é viável assegurar a sustentabilidade a longo prazo desse local,
que poderá continuar sendo uma área relevante para o entretenimento e a qualidade de vida da
população.
16
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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do Brasil. Joaçaba, 2011. Disponível em:
<https://periodicos.unoesc.edu.br/acbs/article/view/1057/pdf_191>. Acesso em: 12 set. 2023.
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04 set. 2023.
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11.428, de 22 de dezembro de 2006; revoga as Leis nºs 4.771, de 15 de setembro de 1965, e
7.754, de 14 de abril de 1989, e a Medida Provisória nº 2.166-67, de 24 de agosto de 2001; e
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<https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2012/lei/L12651compilado.htm>.
Acesso em: 04 set. 2023.
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SC: Diário Oficial dos Municípios de Santa Catarina, 2021. Disponível em:
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a-outras-providencias>. Acesso em: 11 set. 2023.
DALAZEN, M. L.; PAZETTI, C. F.; FREITAS, V. A. L. Ações mitigadoras e
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FAVRETTO, Mario. Comparação entre a avifauna de três remanescentes florestais urbanos e
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