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QUESTIONÁRIO UNIDADE III PROPEDEUTICA E PROCESSO DE CUIDAR NA SAUDE DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE

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Revisar envio do teste: QUESTIONÁRIO UNIDADE III
PROPEDEUTICA E PROCESSO DE CUIDAR NA SAUDE DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE 7493-90_44701_R_F1_20232_01 CONTEÚDO
Usuário jociele.bacellar @aluno.unip.br
Curso PROPEDEUTICA E PROCESSO DE CUIDAR NA SAUDE DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE
Teste QUESTIONÁRIO UNIDADE III
Iniciado 05/10/23 11:06
Enviado 05/10/23 11:32
Status Completada
Resultado da tentativa 2,5 em 2,5 pontos  
Tempo decorrido 25 minutos
Resultados exibidos Todas as respostas, Respostas enviadas, Respostas corretas, Comentários, Perguntas respondidas incorretamente
Pergunta 1
Resposta Selecionada: c. 
Respostas: a. 
b. 
c. 
d. 
e. 
Comentário
da resposta:
“Estima-se que, no mundo em desenvolvimento, 174 milhões de crianças menores de cinco anos têm desnutrição indicada pelo baixo peso para
a idade e 230 milhões, pela baixa estatura para a idade. Reconhece-se que 6,6 milhões dos 12,2 milhões de mortes entre crianças menores de
cinco anos, ou seja, 55% das mortes infantis em países em desenvolvimento estão associadas à desnutrição. Sobre a desnutrição em crianças,
pode-se dizer que:
 
I. Alteração na composição dos alimentos consumidos, ou seja, alteração da qualidade da dieta, o que pode provocar um tipo de desnutrição
severa chamada marasmo.
II. A presença de edema no Kwashiorkor, é considerado como diagnóstico crucial para diferenciar as duas síndromes, apesar de na sua forma
típica outras diferenças aparecerem.
III. Crianças com edema que pesam entre 60-80% de peso esperado para a idade são classi�cadas como tendo Kwashiorkor. Aquelas sem
edema pesando menos que 60% de peso esperado para a idade são consideradas marasmáticas.
 
De acordo com as a�rmações, assinale a alternativa correta:
I está incorreta.
I e II estão corretas.
I e III estão corretas.
I está incorreta.
I está correta.
Todas estão corretas.
Resposta: C
Comentário: a palavra kwashiorkor, na língua de Gana, signi�ca “doença do primogênito, quando nasce o segundo �lho”. Dessa
forma, pensando que ao nascer o segundo �lho, ocorre o desmame do primeiro, e a falta de alimentos, pobreza e condições de
vida, faz com que essas crianças não se alimentem efetivamente, levando a desnutrição calórico-proteica (BRASIL, 2002).
Afeta crianças acima de 2 anos (principalmente 2 e 3 anos), em que se veri�ca carência mais proteica do que energética, em que
o tecido celular subcutâneo é preservado. A falta de ingesta proteica leva a hipoalbuminemia, que leva ao edema, importante
sinal desse tipo de desnutrição. Apresenta hepatomegalia, devido à esteatose hepática e diarreia (BRASIL, 2005). É uma doença
ocasionada pela desnutrição, em que a ingestão calórica é adequada, mas insu�ciente de proteínas. Geralmente são crianças
alimentadas à base de carboidratos (mandioca e milho), muitas vezes única e restrita fonte de alimento. O marasmo é uma
desnutrição proteico-calórica do tipo seco, decorrente de dé�cit calórico-proteico. Isso ocorre quando a mãe não pode
amamentar, resultando em uma criança extremamente magra, decorrente da perda de gordura corporal e, principalmente, de
tecido muscular, fazendo com que o peso e a altura dessa criança sejam baixos em relação à sua idade. Observa-se uma criança
muito emagrecida e desidratada (BRASIL, 2005; BRASIL, 2017). Acomete, geralmente, crianças menores de 1 ano (lactentes), que
apresentam características como fácies senil, perda do tecido celular subcutâneo e muscular, cabelos escassos e �nos, ausência
de lesões de pele, ausência de esteatose hepática, albumina sérica, geralmente dentro dos valores normais de referência;
abdome proeminente devido à magreza e a pele na região glútea, frouxa e solta (CARVALHO, 2015).
Pergunta 2
Resposta
Selecionada:
d.
É muito importante que o enfermeiro conheça e utilize as terminologias de acordo com as de�nições de aleitamento materno adotadas pela
Organização Mundial da Saúde (OMS) e reconhecidas no mundo inteiro. Assim, de acordo com as classi�cações do aleitamento materno,
assinale a correta:
Aleitamento materno complementado – quando a criança recebe, além do leite materno, qualquer alimento sólido ou
semissólido com a �nalidade de complementá-lo, e não de substituí-lo.
UNIP EAD BIBLIOTECAS MURAL DO ALUNO TUTORIAISCONTEÚDOS ACADÊMICOS
0,25 em 0,25 pontos
0,25 em 0,25 pontos
http://company.blackboard.com/
https://ava.ead.unip.br/webapps/blackboard/execute/courseMain?course_id=_295377_1
https://ava.ead.unip.br/webapps/blackboard/content/listContent.jsp?course_id=_295377_1&content_id=_3448914_1&mode=reset
https://ava.ead.unip.br/webapps/portal/execute/tabs/tabAction?tab_tab_group_id=_10_1
https://ava.ead.unip.br/webapps/portal/execute/tabs/tabAction?tab_tab_group_id=_27_1
https://ava.ead.unip.br/webapps/portal/execute/tabs/tabAction?tab_tab_group_id=_47_1
https://ava.ead.unip.br/webapps/portal/execute/tabs/tabAction?tab_tab_group_id=_29_1
https://ava.ead.unip.br/webapps/portal/execute/tabs/tabAction?tab_tab_group_id=_25_1
https://ava.ead.unip.br/webapps/login/?action=logout
Respostas: a.
b.
c.
d.
e. 
Comentário da
resposta:
Aleitamento materno exclusivo – quando a criança recebe, além do leite materno, água ou bebidas à base de água (água
adocicada, chás, infusões), sucos de frutas e �uidos rituais.
Aleitamento materno predominante – quando a criança recebe somente leite materno, direto da mama ou ordenhado, ou
leite humano de outra fonte, sem outros líquidos ou sólidos, com exceção de gotas ou xaropes contendo vitaminas, sais de
reidratação oral, suplementos minerais ou medicamentos.
Aleitamento materno – quando a criança recebe leite materno apenas direto das mamas, independentemente de receber
ou não outros alimentos. Esse termo não deve ser usado para leite materno ordenhado.
Aleitamento materno complementado – quando a criança recebe, além do leite materno, qualquer alimento sólido ou
semissólido com a �nalidade de complementá-lo, e não de substituí-lo.
Aleitamento materno alternativo ou imparcial – quando a criança recebe leite materno e outros tipos de leite.
Resposta: D
Comentário: o aleitamento materno é recomendado por várias instituições de referência, nacionais e internacionais, para
ser mantido por dois anos ou mais, sendo exclusivo nos primeiros seis meses. Não há vantagens em se iniciar os alimentos
complementares antes dos seis meses, podendo, inclusive, haver prejuízos à saúde da criança.
Pergunta 3
Resposta Selecionada: d. 
Respostas: a. 
b. 
c. 
d. 
e. 
Comentário
da resposta:
“A Organização Mundial da Saúde (OMS) publicou a estratégia global para alimentação de lactentes e crianças pequenas, que visa a revitalizar
os esforços no sentido de promover, proteger e apoiar adequadamente a alimentação das crianças. Em todo o mundo cerca de 30% das
crianças menores de cinco anos apresentam baixo peso, como consequência da má alimentação e repetidas infecções. Mesmo em países em
desenvolvimento, com escassez de recursos, a ênfase em ações de orientação alimentar pode conduzir a melhores práticas alimentares,
levando ao melhor estado nutricional. Nas últimas décadas, avançou-se muito nas evidências das necessidades biológicas das crianças, o que
possibilita recomendar práticas alimentares que propiciam o crescimento adequado das crianças” (WORLD HEALTH ORGANIZATION, 2011). De
acordo com as recomendações e as diretrizes para uma adequada alimentação da criança, o enfermeiro deve-se atentar para as orientações e a
vigilância em saúde, levando em consideração que:
 
I. A partir dos seis meses de idade, deve-se introduzir, além do aleitamento persistente, conhecido também como essencial, a alimentação
complementar adequada à idade, a �m de suplementar a energia e micronutrientes necessários para o crescimento e o desenvolvimento
saudável das crianças.
II. As situações mais comuns relacionadas à alimentação complementar oferecida de forma inadequada são: anemia, excesso de peso e
desnutrição.
III. As reservas de ferro da criança que recebe com exclusividade o leite materno, nos seis primeiros meses de idade, atendemàs necessidades
�siológicas, não necessitando de qualquer forma de complementação nem de introdução de alimentos sólidos.
IV. Os hábitos alimentares são formados por meio de complexa rede de in�uências genéticas e ambientais. Por esse motivo, considera-se a
mudança de comportamento alimentar um desa�o para os pro�ssionais de saúde.
V. Em geral, as crianças tendem a rejeitar alimentos que não lhe são familiares e esse tipo de comportamento manifesta-se precocemente.
Porém, com exposições frequentes, os alimentos novos passam a ser aceitos, podendo ser incorporados à dieta da criança.
I, III e V estão corretas.
I, II e V estão corretas.
I, II, IV e V estão corretas.
Todas as a�rmações estão corretas.
I, III e V estão corretas.
II, III, IV e V estão corretas.
Resposta: D
Comentário: devido aos inúmeros fatores existentes no leite materno que protegem contra infecções, ocorrem menos mortes
entre as crianças amamentadas. Nenhuma outra estratégia isolada alcança o impacto que a amamentação tem na redução
das mortes de crianças menores de 5 anos. A proteção do leite materno contra mortes infantis é maior quanto menor é a
criança (BRASIL, 2015). Dessa forma, então, além do leite materno contém todos os nutrientes essenciais para o crescimento e
o desenvolvimento ótimos da criança pequena, além de ser mais bem digerido. Quando comparado com leites de outras
espécies, ele possui numerosos fatores imunológicos que protegem a criança contra infecções (LEIFER, 2013).
Pergunta 4
Uma menina com 3 meses de idade, acompanhada pela mãe, foi atendida em um Centro de Saúde por um enfermeiro em uma consulta
previamente agendada. Ao relato da mãe pode-se identi�car que a criança recebeu aleitamento materno exclusivo até os 2 meses de idade e
depois fórmula láctea na mamadeira até 7 vezes ao dia. Relata que dorme à noite, porém acorda duas vezes para mamar. Durante o dia
demonstra-se ativa, com dois períodos de sono à tarde. A criança encontra-se com boas condições de higiene. Apresenta-se com o
desenvolvimento neuropsicomotor-DNPM adequado à idade, assim como o calendário de vacinação. Sobre o histórico da curva de crescimento,
observa-se que até o 2º mês de idade, os percentis para peso e estatura encontram-se no P50. O enfermeiro mediu e pesou a criança,
identi�cando que, atualmente, encontra-se no P50 para altura e no P50 para o peso. Sobre o histórico alimentar da criança, avalie a alimentação
0,25 em 0,25 pontos
0,25 em 0,25 pontos
Resposta Selecionada: a. 
Respostas: a. 
b. 
c. 
d. 
e. 
Comentário
da resposta:
oferecida à criança, leia as a�rmativas e assinale a alternativa correta:
 
I. A alimentação oferecida pela mãe até o 2º mês está adequada: aleitamento exclusivo.
II. Embora a oferta de fórmula láctea não seja a recomendada, o enfermeiro deverá veri�car como está sendo realizada a diluição do leite, se o
tipo de leite está adequado à idade da criança, a aceitação atual da criança (volume) e as condições de higiene do preparo.
III. Deve-se investigar também os hábitos intestinais da lactente e o motivo do desmame.
IV. Até o momento observa-se que o tipo de leite oferecido não representa nenhum risco ao crescimento da criança visto que os percentis do
peso e da altura continuam convergentes e no per�l do histórico do nascimento.
I, II, III e IV.
I, II, III e IV.
I, II e III.
III e IV.
I e IV.
II e III.
Resposta: A
Comentário: podemos enumerar inúmeras vantagens da amamentação: a prevenção de mortes entre as crianças de menor
nível socioeconômico, principalmente relacionadas à diarreia e inclusive sobre sua gravidade; proteção contra infecções
respiratórias; diminuição da gravidade dos episódios de infecção respiratória; diminuição do risco de alergia à proteína do leite
de vaca, de dermatite atópica e de outros tipos de alergias, incluindo asma e sibilos recorrentes; bene�cia, a longo prazo,
doenças crônicas como hipertensão, colesterol total e menores risco de apresentar diabetes tipo 2. Além das vantagens
exclusivas à saúde da criança, é importante salientar sobre as questões favoráveis quanto à praticidade, às condições de
higiene, à disponibilidade e ao custo. A criança amamentada possui um melhor desenvolvimento cognitivo (BRASIL, 2015;
LEIFER 2013).
Pergunta 5
Resposta Selecionada: b. 
Respostas: a. 
b. 
c. 
d. 
e. 
Comentário
da resposta:
“A Organização Mundial da Saúde (OMS) publicou a estratégia global para alimentação de lactentes e crianças pequenas, que visa a revitalizar
os esforços no sentido de promover, proteger e apoiar adequadamente a alimentação das crianças. Em todo o mundo cerca de 30% das
crianças menores de cinco anos apresentam baixo peso, como consequência da má alimentação e repetidas infecções. Mesmo em países em
desenvolvimento, com escassez de recursos, a ênfase em ações de orientação alimentar pode conduzir a melhores práticas alimentares,
levando ao melhor estado nutricional. Nas últimas décadas, avançou-se muito nas evidências das necessidades biológicas das crianças, o que
possibilita recomendar práticas alimentares que propiciam o crescimento adequado das crianças” (WORLD HEALTH ORGANIZATION, 2003). De
acordo com as recomendações e as diretrizes para uma adequada alimentação da criança, o enfermeiro deve-se atentar para as orientações e a
vigilância em saúde, levando em consideração que:
 
I. A partir dos seis meses de idade, a alimentação complementar, é indicada a �m de complementar a energia e micronutrientes necessários
para o crescimento e o desenvolvimento saudável das crianças.
II. As situações mais comuns relacionadas à alimentação complementar oferecida de forma inadequada são: anorexia, excesso de peso e
desnutrição.
III. A anemia por de�ciência de ferro, em termos de magnitude, é, na atualidade, o principal problema em escala de saúde pública do mundo. As
reservas de ferro da criança que recebe com exclusividade o leite materno, nos seis primeiros meses de idade, atendem às necessidades
�siológicas, não necessitando de qualquer forma de complementação nem de introdução de alimentos sólidos.
IV. Os hábitos alimentares são formados por meio de complexa rede de in�uências genéticas e ambientais. Por esse motivo, considera-se a
mudança de comportamento alimentar um desa�o para os pro�ssionais de saúde.
V. Em geral, as crianças tendem a rejeitar alimentos que não lhe são familiares e esse tipo de comportamento manifesta-se precocemente.
Porém, com exposições frequentes, os alimentos novos passam a ser aceitos, podendo ser incorporados à dieta da criança.
I, III, IV e V estão corretos.
I, II e V estão corretos.
I, III, IV e V estão corretos.
Todas as a�rmações estão corretas.
I, III e V estão corretos.
II, III e IV estão corretos.
Resposta: B
Comentário: o desmame é um processo que faz parte da evolução da mulher como mãe e do desenvolvimento da criança,
que deve ocorrer naturalmente, na medida em que a criança vai amadurecendo. No desmame natural, a criança se
autodesmama, o que pode ocorrer em diferentes idades, em média entre dois e quatro anos e raramente antes de um ano.
Geralmente, o desmame natural ocorre na criança com idade maior que um ano, que passa a demonstrar menos interesse
nas mamadas e aceita variedade de outros alimentos (BRASIL, 2015; 2017).
Pergunta 6
0,25 em 0,25 pontos
0,25 em 0,25 pontos
Resposta
Selecionada:
a.
Respostas: a.
b.
c. 
d. 
e. 
Comentário
da resposta:
A de�nição do período adequado para iniciar a introdução dos alimentos deve levar em consideração a maturidade �siológica e neuromuscular
da criança e as necessidades nutricionais. Por volta dos quatro a seis meses de vida, a aceitação e a tolerância da alimentação pastosa
melhoram sensivelmente não só em função do desaparecimento do re�exo de protrusão da língua, como também pela maturação das funções
gastrointestinal e renal e também do desenvolvimento neuromuscular (BRASIL, 2015). Outras características do lactente aos seis meses de
idade favorecem a introdução de novos alimentos complementando o aleitamento materno, tais como:Por volta dos seis meses de vida, o grau de tolerância gastrointestinal e a capacidade de absorção de nutrientes atingem um
nível satisfatório e, por sua vez, a criança vai se adaptando física e �siologicamente para uma alimentação mais variada
quanto à consistência e à textura.
Por volta dos seis meses de vida, o grau de tolerância gastrointestinal e a capacidade de absorção de nutrientes atingem um
nível satisfatório e, por sua vez, a criança vai se adaptando física e �siologicamente para uma alimentação mais variada
quanto à consistência e à textura.
Por volta dos seis meses de vida, o grau de tolerância gastrointestinal e a capacidade de absorção de nutrientes não são
satisfatórios para introdução de novos alimentos e, por sua vez, a criança poderá apresentar diarreia e, consequentemente,
risco para desidratação.
Ainda não sustenta a cabeça, di�cultando a alimentação oferecida por colher.
Como ainda não desenvolveu o paladar, consequentemente, começa a estabelecer preferências alimentares.
Manifesta excitação à visão do alimento, porém os re�exos necessários para a deglutição não estão desenvolvidos.
Resposta: A
Comentário: a garantia do suprimento adequado de nutrientes para o crescimento e desenvolvimento da criança após os seis
meses de vida depende da disponibilidade de nutrientes proveniente do leite materno e da alimentação complementar. A
formação dos hábitos alimentares se processa de modo gradual, principalmente durante a primeira infância. É necessário que
as mudanças de hábitos inadequados sejam alcançadas no tempo adequado, sob orientação correta. Não se deve esquecer
que, nesse processo, também estão envolvidos valores culturais, sociais, afetivos/emocionais e comportamentais, que precisam
ser cuidadosamente integrados às propostas de mudanças (BRASIL, 2014). A de�nição do período adequado para iniciar a
introdução dos alimentos deve levar em consideração a maturidade �siológica e neuromuscular da criança e as necessidades
nutricionais. Por volta dos quatro a seis meses de vida, a aceitação e a tolerância da alimentação pastosa melhoram
sensivelmente não só em função do desaparecimento do re�exo de protrusão da língua, como também pela maturação das
funções gastrointestinal e renal e também do desenvolvimento neuromuscular. Por volta dos seis meses de vida, o grau de
tolerância gastrointestinal e a capacidade de absorção de nutrientes atingem um nível satisfatório e, por sua vez, a criança vai
se adaptando física e �siologicamente para uma alimentação mais variada quanto a consistência e textura (BRASIL, 2015).
Pergunta 7
O período de introdução da alimentação complementar é de elevado risco para a criança, tanto pela oferta de alimentos inadequados, quanto
pelo risco de sua contaminação devido à manipulação ou preparo inadequados, favorecendo a ocorrência de doença diarreica e desnutrição
(BRASIL, 2014). Sobre o período de introdução da alimentação complementar, leia as a�rmativas e assinale a alternativa correta:
 
I. As situações mais comuns relacionadas à alimentação complementar oferecida de forma inadequada são: anemia, de�ciência de vitamina A e
outras de�ciências de micronutrientes, excesso de peso e desnutrição.
II. O enfermeiro deve orientar o cuidador para iniciar a alimentação complementar aos poucos e aumentar gradativamente, até atingir cerca de
4 a 6 colheres de sopa. Começar sempre com um só tipo de fruta, cereal ou legumes e a cada 2 a 3 dias ir substituindo por outro para a criança
conhecer novos sabores e texturas nos alimentos.
III. Caso a criança recuse determinado alimento, oferecê-lo novamente em outras refeições. É necessário oferecer várias vezes um determinado
alimento para que ele seja aceito pela criança.
IV. O enfermeiro deverá oferecer adequada orientação para as mães, durante esse período, não somente sobre a transição gradual dos
alimentos complementares, assim como as práticas de higiene deles, como meios de prevenção e redução da ocorrência das doenças diarreicas
e suas consequentes repercussões negativas para o estado nutricional das crianças.
0,25 em 0,25 pontos
Resposta Selecionada: a. 
Respostas: a. 
b. 
c. 
d. 
e. 
Comentário
da resposta:
I, II, III e IV.
I, II, III e IV.
I, II e III.
II e III.
I e IV.
II, III e IV.
Resposta: A
Comentário: a água usada no preparo deve ser de boa qualidade e, quando se desconhece a procedência da água, é
recomendado tratá-la adicionando um agente desinfetante com o objetivo de eliminar os microrganismos e tornar a água
própria para consumo, ou seja, potável (BRASIL, 2017).
Os pais podem ainda contribuir positivamente para a aceitação alimentar por meio da estimulação dos sentidos. Isso pode ser
feito por meio de palavras elogiosas e incentivadoras, com o toque carinhoso e permitindo ambiente acolhedor, com pouco
ruído, boa luminosidade e conforto à criança. Muitos pais, talvez por falta de informação, não entendem esse comportamento
como sendo normal e interpretam a rejeição inicial pelo alimento como uma aversão permanente, desistindo de oferecê-lo à
criança. Além disso, como consequência do seu desenvolvimento, a criança não se satisfaz mais em apenas olhar e receber
passivamente a alimentação. É comum querer colocar as mãos na comida. É importante que se dê liberdade para que ela
explore o ambiente e tudo que a cerca, inclusive os alimentos, permitindo que tome iniciativas. Isso aumenta o interesse da
criança pela comida (BRASIL, 2015). Crianças a partir do 6º mês de vida, além da oferta da alimentação complementar,
precisam ser suplementadas com ferro para a prevenção da anemia.
Pergunta 8
Resposta
Selecionada:
a.
Respostas: a.
b.
c.
d.
e.
Comentário
da resposta:
A prevenção e o controle da desnutrição dependem de medidas mais amplas e e�cientes de combate à pobreza e à fome, e de políticas de
inclusão social. No entanto, é responsabilidade dos pro�ssionais de saúde o atendimento à criança com desnutrição de acordo com o atual
conhecimento cientí�co disponível e a atuação efetiva, tanto para salvar as vidas dessas crianças, como para promover a sua recuperação e
evitar recaídas (BRASIL, 2005). A classi�cação da desnutrição se faz conforme sua origem ou gravidade. De acordo com o tema, assinale a
correta:
Quanto à origem, a desnutrição pode ser primária caso a oferta e/ou disponibilidade de alimentos são insu�cientes, e
secundária quando os alimentos são fornecidos de maneira satisfatória, mas com aproveitamento inadequado e/ou
elevação do gasto energético associado alguma doença de base.
Quanto à origem, a desnutrição pode ser primária caso a oferta e/ou disponibilidade de alimentos são insu�cientes, e
secundária quando os alimentos são fornecidos de maneira satisfatória, mas com aproveitamento inadequado e/ou
elevação do gasto energético associado alguma doença de base.
Quanto ao tratamento, a desnutrição pode ser aleatória caso a oferta e/ou disponibilidade de alimentos são insu�cientes, e
intermediária quando os alimentos são fornecidos de maneira satisfatória, mas com aproveitamento inadequado e/ou
elevação do gasto energético associado alguma doença de base.
Quanto ao tratamento, a desnutrição pode ser primária caso a oferta e/ou disponibilidade de alimentos são insu�cientes, e
secundária quando os alimentos são fornecidos de maneira satisfatória, mas com aproveitamento inadequado e/ou
elevação do gasto energético associado alguma doença de base.
Quanto à origem, a desnutrição pode ser primária quando os alimentos são fornecidos de maneira satisfatória, mas com
aproveitamento inadequado e/ou elevação do gasto energético associado alguma doença de base e secundária caso a
oferta e/ou disponibilidade de alimentos são insu�cientes.
Quanto aos sinais e sintomas, a desnutrição pode ser primária caso a oferta e/ou disponibilidade de alimentos são
insu�cientes, e secundária quando os alimentos são fornecidos de maneira satisfatória, mas com aproveitamento
inadequado e/ou elevação do gasto energético associado alguma doença de base.
Resposta: A
Comentário: o sucessono cuidado da criança com desnutrição grave requer que ambos os problemas, clínico e social, sejam
identi�cados, prevenidos e resolvidos da melhor forma possível. Se a doença é abordada apenas do ponto de vista clínico, é
provável que a criança tenha uma recaída quando voltar para casa e que outras crianças da família estejam, entrem ou
permaneçam em risco de desnutrição. Do mesmo modo, se o problema é abordado apenas como social, muitas vidas serão
perdidas, uma vez que a desnutrição requer agilidade e presteza no seu enfrentamento. A criança com desnutrição grave tem
sua �siologia muito alterada em relação à criança eutró�ca, necessitando de cuidados hospitalares especializados,
principalmente na fase mais grave da doença, quando frequentemente estão presentes as infecções e distúrbios
hidroeletrolíticos associados, que podem levar a criança à morte (UNICEF, 2006).
Pergunta 9
0,25 em 0,25 pontos
0,25 em 0,25 pontos
Quinta-feira, 5 de Outubro de 2023 11h32min07s GMT-03:00
Resposta Selecionada: a. 
Respostas: a. 
b. 
c. 
d. 
e. 
Comentário da
resposta:
Uma criança com desnutrição, hidratada e sem edema pesou, no primeiro dia após a introdução do preparado alimentar inicial, 8.500 g. No 7º
dia, seu peso foi de 8.850 g. Portanto, seu ganho médio semanal de peso/dia nesse período foi de:
 
Lembre-se que:
 Ganho médio de peso/dia (GMP), no período de 7 dias = GMP/dia = P2 – P1/7 dias
 GMP/Kg de peso/dia dividido pelo peso médio da criança = GMP/dia
 Peso médio da criança (em Kg)
5,76g/Kg de peso/dia.
5,76g/Kg de peso/dia.
6,67g//Kg de peso/dia.
4,76 g//Kg de peso/dia.
5,25 g//Kg de peso/dia.
6,26 g//Kg de peso/dia.
Resposta: A
Comentário:
1-Calcule primeiro o ganho médio de peso/dia (GMP), no período de 7 dias:
Faça o seguinte cálculo: peso em gramas no 7º dia (P2) menos o peso no 1º dia (ou quando a criança já está hidratada e
sem edema) (P1), dividido pelo período (no caso, 7 dias).
GMP/dia = P2 – P1/7 dias = 8.850 – 8.500/7= 350/7 = 50 g por dia
2-Calcule em seguida o ganho médio de peso (GMP)/ Kg de peso da criança/ dia, nesse período:
GMP/Kg de peso/dia dividido pelo peso médio da criança = GMP/dia, seguindo a orientação:
a-calcule o peso médio da criança (em Kg):
8,5 (1º peso) + 8,85 (2º peso)/2= 8,675 Kg (peso médio da criança)
b-calcule o GMP no período = 50 (g/dia) / 8,675 Kg = 5,76g/Kg de peso/dia
O ganho médio de peso/Kg de peso/dia do caso acima é considerado moderado, quando o desejado é acima de 10g/dia
(BRASIL, 2005).
Pergunta 10
Resposta
Selecionada:
c. 
Respostas: a. 
b. 
c. 
d.
e. 
Comentário
da resposta:
A anemia por de�ciência de ferro, em termos de magnitude, é na atualidade um dos principais problemas de saúde pública do mundo. A
prevalência de anemia em crianças tem sido muito explorada nos últimos 20 anos no Brasil e esses estudos mostram que essa pode ser muito
elevada dependendo da localização geográ�ca e condição socioeconômica da população avaliada. A prevalência de anemia entre menores de
cinco anos é de 20,9%, sendo que na Região Nordeste esse percentual alcança 25,5% (BRASIL, 2012). As principais consequências da de�ciência
de ferro são, exceto:
Diminuição da mortalidade materna e infantil.
Comprometimento do sistema imune, com aumento da predisposição a infecções.
Aumento do risco de doenças e mortalidade perinatal para mães e recém-nascidos.
Diminuição da mortalidade materna e infantil.
Redução da função cognitiva, do crescimento e desenvolvimento neuropsicomotor de crianças com repercussões em
outros ciclos vitais.
Diminuição da capacidade de aprendizagem em crianças escolares.
Resposta: C
Comentário: a Organização Mundial da Saúde estima que a prevalência da de�ciência de ferro é, em média, 2,5 vezes maior do
que a prevalência de anemia observada, e também estima que 50% dos casos de anemia acontecem em função da de�ciência
de ferro (WHO, 2009). As reservas de ferro nos neonatos até os seis meses de idade, recebendo a amamentação exclusiva, são
su�cientes. A partir dos 6 meses de idade, o Ministério da Saúde recomenda que para a prevenção da anemia ferropriva,
recebam 1 mg de ferro elementar/kg, diariamente até completar 24 meses (BRASIL, 2013). As ações de educação alimentar e
nutricional para a promoção da alimentação adequada e saudável preveem o estímulo ao consumo de alimentos que
contenham ferro de alta biodisponibilidade na fase de introdução da alimentação complementar e em fases de maior
vulnerabilidade para essa de�ciência. As parasitoses intestinais não são causas diretas da anemia, mas podem piorar as
condições de saúde das crianças anêmicas. Por isso, para o melhor controle da anemia, faz-se necessário que, além da
suplementação de ferro, sejam implementadas ações para o controle de doenças parasitárias como a ancilostomíase e a
esquistossomos.
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