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Ecologia texto 4 contrle ambiental curso pdf

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GOVERNO DO DISTRITO FEDERAL 
SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO DO DISTRITO FEDERAL 
SUBSECRETARIA DE EDUCAÇÃO BÁSICA 
COORDENAÇÃO REGIONAL DE ENSINO DE PLANALTINA 
CEP – ESCOLA TÉCNICA DE PLANALTINA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Curso Técnico em Controle Ambiental 
ECOLOGIA 
 
Unidade 04 
 Ecologia 
Unidade 4: 
 
Olá querido aluno, 
Chegamos à Unidade 4 da disciplina Ecologia! Essa é a última semana de nossa 
disciplina! 
Muito bom você ter acompanhado até aqui!!! 
Siga em frente e bons estudos! 
 
Objetivos de Aprendizagem: 
Ao final desse texto você deverá ser capaz de compreender a Bioacumulação 
como processo natural e essencial para controle, crescimento e cultivo de 
organismos, que envolve não apenas materiais nocivos aos seres, mas também, 
vários nutrientes vitais para a manutenção dos ecossistemas. Para isso, os 
seguintes objetivos de aprendizagem foram formulados: 
• Compreender como se dá o crescimento populacional de microrganismos 
em águas contaminadas; 
• Conceituar Amplificação Biológica, Bioacumulação e Remediação 
Biológica; 
• Conhecer algumas ações para o controle ambiental de Ecossistemas. 
 
Conteúdo da Unidade Educacional: 
 
1. Crescimento populacional de microrganismos em águas 
contaminadas 
 
Antes de iniciarmos nosso estudo, gostaria de te fazer algumas perguntas: 
Você conhece algum ser vivo (animal, vegetal ou microrganismo) que consiga 
viver sem água? E você já pensou em como seria sua vida sem ela? Vamos 
tentar? 
Bem, você acabou de acordar. Precisa lavar o rosto, escovar os dentes, 
tomar banho... Ah, mas não tem água! Tudo bem, então vamos em frente com 
nosso dia. É hora do almoço, mas não foi possível fazê-lo, porque não tinha 
água. Deu sede... Já pensou como seria até o final do dia? É difícil até imaginar 
ficar sem a água, não é? 
A água é um fator abiótico indispensável ao surgimento e manutenção da 
vida na Terra. Ela cobre cerca de 70% do Planeta e curiosamente, constitui 70% 
do corpo humano. Nosso organismo necessita da água para realizar as reações 
necessárias à vida (respiração, nutrição, circulação, excreção, entre outras). A 
falta desse elemento no corpo humano pode causar desidratação e levar à 
morte. Ao longo de nosso curso técnico, teremos disciplinas que vão tratar de 
forma aprofundada, sobre a água, devido sua importância em nossas vidas e 
para o planeta. 
Dada à sua capacidade de dissolver as substâncias, a água é conhecida 
como solvente universal. Ainda que pequena, uma gota de água pode conter 
inúmeras substâncias orgânicas, inorgânicas, vírus e milhões de microrganismos 
(protozoários, fungos e bactérias). 
Na Unidade 3 dessa disciplina, falamos um pouco sobre ecossistemas 
aquáticos e vimos a imensidão de seres vivos e fatores abióticos que existem 
nos mares, rios, oceanos, lagos e lagoas. Essa ativa “vida aquática” pode 
propiciar benefícios e/ou riscos de patogenicidade à população de dentro e de 
fora dos referidos ecossistemas. 
As atividades humanas (também chamadas de ação antrópica) podem 
gerar resíduos que contaminam o ambiente e desequilibram os ecossistemas. 
Muitas vezes, a água acaba sendo o destino final dos poluentes (inclusive 
usados no solo e no ar) oriundos dessas atividades, tais como fertilizantes, 
agrotóxicos, despejos de esgotos residenciais, industriais e de mineração em 
locais inadequados. 
Temos dito até o momento que existem muitas interações acontecendo 
nos ecossistemas, seja dos seres vivos entre si ou desses com o meio ambiente. 
Que determinadas ações podem influenciar na dinâmica do meio. Antes de 
seguirmos, vou te dar um exemplo e gostaria que você refletisse enquanto faz a 
leitura, certo? 
Em uma plantação de alface apareceu uma infestação de lagartas. Para 
combater a praga, o agricultor José, utilizou um determinado agrotóxico. No 
prazo de uma semana conseguiu exterminar as lagartas de sua plantação. Então 
passou a utilizá-lo sempre nos seus plantios para evitar que as “pragas” se 
aproximassem. Com o tempo observou que a dosagem do agrotóxico precisava 
ser aumentada cada vez mais para conseguir o resultado desejado. 
Quais as consequências que poderiam ocorrer dessa ação de seu José? 
Vamos refletir juntos? 
Dependendo da quantidade de agrotóxico acumulado, podemos inferir 
que essas hortaliças não estariam propícias para o consumo, certo? O solo, com 
o passar do tempo, também estaria contaminado e junto com ele todos os seres 
vivos desse local. O lençol freático seria afetado com possíveis reflexos na água 
consumida pelos seres vivos, incluindo o ser humano. O rio que ficava logo 
abaixo da plantação de seu José receberia resíduos do agrotóxico pela ação da 
chuva. 
Os recipientes de agrotóxico descartados também contribuiriam para o 
aumento da poluição da região. Se seguirmos adiante, chegaríamos a outros 
seres dessa teia, como por exemplo as aves que se alimentavam das hortaliças 
e das lagartas que sobreviviam ao produto químico, seriam contaminadas, assim 
como os outros seres vivos participantes dessa teia alimentar. 
E o que dizer sobre os reflexos sociais dessa ação do seu José? Por 
exemplo, as doenças ocasionadas pelo agrotóxico às pessoas que manuseavam 
ou consumiam suas hortaliças? Percebe como uma ação humana está sempre 
ligada a muitas outras? 
A interferência humana na natureza também pode trazer benefícios, como 
por exemplo, a recuperação de biomas, a introdução de espécies ameaçadas de 
extinção novamente no ambiente, a descoberta pelos indígenas e pelas 
populações ribeirinhas de ervas que são empregadas com uso medicinal, 
inclusive na indústria farmacêutica; a produção de antibióticos, vacinas, pães, 
queijos e bebidas utilizando microrganismos; a proteção pelo homem de 
espécies como as baleias, as tartarugas marinhas, entre outras. 
Agora que entendemos a importância do equilíbrio ecossistêmico, vamos 
conhecer dois processos relevantes para esse equilíbrio: 
1.1. Bioacumulação: 
É o aumento da concentração de substâncias químicas em organismos 
biológicos, ao longo do tempo. Ou seja, as células de um organismo começam 
a absorver e acumular matéria não natural do ambiente. 
https://www.infoescola.com/quimica/substancia-quimica/
É um evento negativo onde uma quantidade significativa de resíduos ou 
substâncias tóxicas são acumulados em um nível trófico da cadeia alimentar e 
têm capacidade de atingir outros níveis tróficos da cadeia. Nesse caso, há 
prejuízo do equilíbrio dos organismos envolvidos, pois eles irão absorver e 
acumular essas substâncias ao longo do tempo. 
O processo pode ocorrer de forma direta, quando as substâncias são 
assimiladas a partir do meio ambiente (solo, sedimentos, água) ou de forma 
indireta, pela ingestão de alimentos que contém essas substâncias. Esses 
processos frequentemente ocorrem de forma simultânea, em especial, em 
ambientes aquáticos. 
Como a bioacumulação ocorre quando há acúmulo progressivo de 
substâncias de um nível trófico para outro, ao longo da teia alimentar, os 
predadores do topo têm maiores concentrações dessas substâncias do que suas 
presas. 
Para que o processo de bioacumulação ocorra, as substâncias devem ser 
lipossolúveis (dissolvidas em gordura) e, dessa maneira, fixar-se nos tecidos dos 
seres vivos. Geralmente não são biodegradáveis ou não são metabolizadas 
pelos organismos, de maneira que sua taxa de absorção e armazenamento se 
torna maior que a de excreção. 
Para eliminar as substâncias acumuladas, os organismos precisam 
excretá-las do corpo, o que se dá de forma variada e nem todos os seres 
conseguem fazer. O que vai determinar o sucesso dessa excreção é o modo 
como o metabolismo dos seres funciona e suas habilidades individuais. De 
qualquer forma, as substâncias químicas que se dissolvem em gorduras são 
mais difíceis de serem eliminadas do que as que se dissolvem em água. 
Vamos relembrar o exemplodado anteriormente da plantação de alface 
do seu José? Pois bem, dissemos que o rio que ficava logo abaixo da plantação 
de seu José receberia resíduos do agrotóxico pela ação da chuva. Produtos 
como agrotóxicos, pesticidas, inseticidas, entre outros, são substâncias que 
causam a bioacumulação. 
 A bioacumulação ocorre frequentemente nos ecossistemas aquáticos e, 
dois fatores são os principais responsáveis por isso: 
a) As substâncias tóxicas envolvidas na bioacumulação não são 
biodegradáveis e por esse motivo passam muito tempo na natureza, se 
https://www.infoescola.com/biologia/niveis-troficos/
https://www.infoescola.com/biologia/cadeia-alimentar/
espalhando e contaminando diversos organismos nos diferentes níveis 
tróficos das cadeias alimentares. 
b) Algumas dessas substâncias são lipossolúveis (podem ser dissolvidas em 
gordura), o que facilita a fixação nos tecidos dos seres vivos. 
Outros poluentes não biodegradáveis que comumente se acumulam nos 
organismos ao longo da cadeia são os metais pesados normalmente 
encontrados nos equipamentos eletrônicos (cádmio e chumbo) e nos garimpos 
(mercúrio), os compostos organoclorados utilizados nos inseticidas (DDT e 
BHC), os organofosforados usados na produção de pesticidas, o cloreto de 
vinila usado na produção de plástico. 
Observe na gravura abaixo como se dá a acumulação das substâncias 
tóxicas ao longo da cadeia: 
 
Os seres autótrofos que são os fotossintetizantes absorvem pequena 
parte dessas substâncias. Os seres consumidores (zooplâncton, peixes 
pequenos, peixes grandes e humanos) que vão se alimentando na sequência da 
cadeia, vão absorvendo e acumulando em seus organismos quantidades cada 
vez maiores dessas substâncias tóxicas. 
 
 
1.2. Biorremediação (ou remediação Biológica): 
Você conhece o termo biorremediação? 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Vamos tentar juntos? 
 
 
 
 
 
 
Agora ficou mais fácil, não foi? 
Podemos dizer que biorremediação é o uso de processos biológicos para 
degradar, transformar ou remover contaminantes de um ecossistema. Ou seja, 
é a utilização da biotecnologia em benefício dos seres humanos e do meio 
ambiente, minimizando os impactos da poluição e/ou contaminação. 
O que ocorre é que o metabolismo de alguns seres (tais como vírus, 
fungos, bactérias, algas, plantas) é capaz de utilizar os contaminantes do meio 
como fonte de carbono e energia. Assim, esses seres são utilizados na remoção 
de substâncias que prejudicam o ecossistema. 
Para fazer uso da biorremediação deve haver um estudo aprofundado do 
meio com uma combinação de técnicas e métodos bioquímicos. Depois disso, 
escolhe-se a melhor forma de manejar o ecossistema estudado, seja por meio 
da adição de nutrientes específicos ou de comunidades específicas na 
degradação dos contaminantes encontrados. 
BIORREMEDIAÇÃO 
vida remediar; reparar uma 
situação. 
Embora seja um processo lento e algumas vezes cause desequilíbrio 
ecológico (quando introduzidas espécies que não pertencem ao ecossistema 
estudado), a biorremediação tem vantagens. Podemos citar: 
• É um processo seguro e por isso não agride o meio ambiente; 
• É um processo de baixo custo quando comparado com outros utilizados 
para recuperar áreas degradadas. 
Existem 02 tipos de biorremediação: 
a) In-situ: onde o tratamento do material contaminado é realizado no mesmo 
local, não precisando ser transportado. Nesse tipo, embora seja mais lento, 
há possibilidade de tratar grandes áreas e com baixo custo. 
 
b) Ex-situ: nesse caso, o tratamento do material ocorre em local diferente 
de sua origem. É mais utilizado quando há riscos de propagação rápida dos 
contaminantes que estão no meio. 
Observe o quadro abaixo que traz as principais técnicas dos tipos de 
biorremediação utilizados atualmente: 
TÉCNICAS DE BIORREMEDIAÇÃO: 
 
 
 
 
 
 
 
In-situ 
 
 
 
- Atenuação Natural: a descontaminação é lenta, sendo 
necessário o monitoramento do local por um longo 
período. Recebe também os nomes de biorremediação 
passiva ou intrínseca. 
 
 
- Bioaumentação: é utilizada quando o local está muito 
deteriorado. Consiste em utilizar microrganismos com alto 
poder de degradação de agentes contaminantes. 
 
 
- Bioestimulação: adiciona-se nutrientes (orgânicos e 
inorgânicos) no ecossistema degradado, com o objetivo de 
estimular a ação dos microrganismos. 
 
 
- Fitorremediação: adiciona-se plantas no local 
degradado, geralmente por metais pesados, com o 
objetivo de estimular a ação dos microrganismos. 
 
 
- Landfarming: técnica onde se aplica, periodicamente, 
resíduo oleoso com alta concentração de carbono no local 
degradado. 
 
 
 
 
 
Ex-situ: 
 
- Compostagem: essa técnica é usada quando o solo está 
contaminado. Esse solo então é removido do local e 
empilhado. Os microrganismos que agem ali, transformam 
os poluentes em matéria orgânica, gás carbônico e água. 
 
 
- Biorreatores: nessa técnica, usa-se grandes tanques 
fechados, onde o solo contaminado é misturado com 
água. Depois de determinado tempo, parte dos resíduos 
sólidos ficam suspensos e são aerados por meio do 
sistema de rotação. 
 
 
 
 
2. Ações para o controle ambiental de Ecossistemas 
Vimos até aqui que para funcionar harmonicamente, um 
ecossistema precisa estar em equilíbrio. Sabemos que a presença dos 
microrganismos no meio ambiente modifica seu funcionamento, podendo 
alterar a qualidade dos ecossistemas. Biólogos, estudiosos, 
pesquisadores e outros profissionais da área ambiental estão sempre em 
busca de ações que minimizem os impactos e recuperem o equilíbrio e a 
qualidade do meio. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Acompanhe a reportagem da 
Revista Rural, de 2019, no quadro 
abaixo, e veja um exemplo de ação 
voltada à recuperação do meio 
ambiente! 
Fitorremediação: Plantas para recuperar Brumadinho 
11 de março de 2019 
by Revistarural 
 
Após 45 dias do rompimento da barragem na Mina Córrego do Feijão, em 
Brumadinho, Minas Gerais, a cidade ainda enfrenta o desaparecimento de parte das 
vítimas e muitas famílias seguem desabrigadas. Além disso, os danos causados ao 
solo e ao rio Paraopeba prejudicam a retomada de atividades econômicas da 
população local. Uma das possíveis hipóteses para ajudar no processo de 
recuperação socioeconômica e ambiental da região é o uso da técnica de 
fitorremediação, estudada no Brasil pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul 
(UFRGS) há mais de uma década. 
O processo consiste no uso de plantas com poder de acumularem substâncias 
poluentes. Ou seja, elas retiram esses elementos do solo e os transferem para si 
mesmas. Essa seria uma alternativa para “limpar” a área contaminada pela lama e, 
depois, dar destinação adequada às plantas. Segundo o pesquisador da Universidade 
Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), doutor em Fitopatologia, especialista na área 
de biologia molecular vegetal e membro do Conselho de Informações sobre 
Biotecnologia (CIB), Marcelo Gravina, o uso de vegetais para este fim em Brumadinho 
deve ser considerado uma opção. 
“Como a contaminação ambiental do local se dá por rejeitos de minério que não são 
biodegradáveis, eles não serão decompostos pela natureza. Para limparmos a área, 
será preciso retirar alguns desses agentes poluentes de lá, a exemplo dos metais 
pesados”, esclarece Gravina. Segundo comunicado conjunto das Secretarias de 
Estado de Saúde, do Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, Pecuária e 
Abastecimento de Minas Gerais, a lama que contaminou a área de Brumadinho tem 
altas concentrações de variados metais, como níquel, chumbo e cádmio. Gravina, 
inclusive, já conduziu um estudo sobre a capacidade de plantas hiperacumuladoras 
de cádmio usando tomates transgênicos como modelo. 
O professor adianta que, provavelmente, o melhor caminho seria realizar a 
descontaminação do solo em três fases, que poderiam ser implementadasparalela 
ou sequencialmente. Seriam elas: o plantio de espécies de plantas que conseguem, 
naturalmente, crescer em condições adversas, como a Maricá (árvore leguminosa 
nativa da Mata Atlântica). Isso seria parte da estratégia de, lentamente, transformar a 
subsolo que foi trazido para a superfície, em solo, por meio do depósito de matéria 
orgânica na área. Com o tempo (algumas décadas, nesse caso), a região estaria 
https://www.revistarural.com.br/2019/03/11/fitorremediacao-plantas-para-recuperar-brumadinho/
https://www.revistarural.com.br/author/revistarural/
preparada para receber outros tipos de vegetação. Embora importante, essa 
estratégia é lenta e não eliminaria do solo os resíduos de metais provenientes da lama 
que foi derramada sobre a região. 
Paralelamente, poderiam ser plantadas espécies que possuem naturalmente 
propriedades de acumulação de metais, como a mamona. Isso, feito de maneira 
planejada, gradualmente retiraria os metais contaminantes do solo e poderia gerar 
resultados satisfatórios em 10 ou 15 anos, a depender do desempenho dos vegetais 
e das espécies plantadas. Finalmente, poderiam ser usadas na área plantas 
transgênicas modificadas para acumularem de maneira ainda mais eficiente esses 
resíduos e, nesse caso, supondo que esses vegetais já estivessem disponíveis, seria 
possível descontaminar a área em menos de 10 anos. 
Na estratégia do uso de plantas acumuladoras de metais, transgênicas ou não, seria 
indispensável que as espécies não tivessem partes comestíveis (para evitar que 
animais e a população se alimentassem deles e se contaminassem) e, ao mesmo 
tempo, que viabilizassem alguma atividade econômica (para dar às famílias da região 
uma alternativa economicamente viável). “As técnicas de engenharia genética hoje já 
permitem, por exemplo, identificar genes responsáveis por características de 
acumulação de metais, a exemplo de sequências de DNA do tomate. Esses genes, 
transferidos e superexpressados em plantas como a mamona ou o eucalipto, 
poderiam limpar a área e, simultaneamente, oferecer à população uma alternativa de 
sustento, por meio do óleo da mamona ou da madeira do eucalipto.” explica Gravina. 
 
 
Extraído de: https://www.revistarural.com.br/2019/03/11/fitorremediacao-
plantas-para-recuperar-brumadinho/ 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
https://www.revistarural.com.br/2019/03/11/fitorremediacao-plantas-para-recuperar-brumadinho/
https://www.revistarural.com.br/2019/03/11/fitorremediacao-plantas-para-recuperar-brumadinho/
 
 
 
 
 
 
https://www.quimica.com.br/chorume-aterros-testam-tecnologias/ 
 
https://periodicos.ufsm.br/reget/article/viewFile/4818/2993 
 
https://www.dw.com/pt-br/biodigestores-ajudam-no-saneamento-e-produzem-
energia-limpa/a-16278629 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
https://www.quimica.com.br/chorume-aterros-testam-tecnologias/
https://periodicos.ufsm.br/reget/article/viewFile/4818/2993
https://www.dw.com/pt-br/biodigestores-ajudam-no-saneamento-e-produzem-energia-limpa/a-16278629
https://www.dw.com/pt-br/biodigestores-ajudam-no-saneamento-e-produzem-energia-limpa/a-16278629
 
Resumo final: 
Querido aluno, chegamos ao final da disciplina Ecologia! 
Nessa Unidade, vimos como ocorre o crescimento de microrganismos em 
águas contaminadas e aprendemos que a Bioacumulação é um processo 
natural e essencial para o controle, crescimento e cultivo de organismos de um 
ecossistema. Conhecemos também o conceito de algumas técnicas de 
biorremediação, essenciais na recuperação do equilíbrio do meio. Assim, veja 
se você se sente apto a: 
• Compreender como se dá o crescimento populacional de 
microrganismos em águas contaminadas; 
• Conceituar Bioacumulação e Remediação Biológica; 
• Conhecer algumas ações para o controle ambiental de Ecossistemas. 
 
Lembre-se de que falaremos, durante o curso, muitas outras vezes sobre 
os temas estudados nessa disciplina. Por isso, sempre que tiver dúvidas, 
recorra aos textos, videoaulas e exercícios trabalhados aqui! 
 
Não deixe de assistir a videoaula e fazer as atividades propostas! 
Bons estudos e sucesso! 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Referências: 
 
AMABIS, José Mariano; MARTHO, Gilberto Rodrigues. Biologia em Contexto. 
1ª edição. São Paulo: Editora Moderna, 2013. 
 
LOPES, Sônia; ROSSO, Sérgio. Bio. V. 01. 1.ed. São Paulo: Saraiva. 2010. 
 
SANTOS, Elias.; CABRAL, Sandra. Educação Ambiental. Produção NT. 2014. 
 
https://conexaoagua.mpf.mp.br/arquivos/artigos-cientificos/2016/11-
microrganismos-tambem-existem-nas-aguas-por-que-precisamos-conhece-
los.pdf Microrganismos também existem nas águas: por que precisamos 
conhece-los? Acessado em 29/03/2021. 
 
https://www.infoescola.com/ecologia/magnificacao-biologica/ Magnificação 
Biológica. Acessado em 29/03/2021. 
 
http://extoxnet.orst.edu/tibs/bioaccum.htm Magnificação Biológica. Acessado 
em 29/03/2021. 
 
https://brasilescola.uol.com.br/biologia/biorremediacao.htm Biorremediação. 
Acessado em 29/03/2021. 
 
http://www.io.usp.br/index.php/oceanos/textos/antartida/31-
portugues/publicacoes/series-divulgacao/poluicao/811-bioacumulacao-e-
biomagnificacao Bioacumulação e Biorremediação. Acessado em 
29/03/2021. 
 
https://www.unifesp.br/campus/san7/ppgbb-linhas-de-pesquisa/579-ppgbb-
biorremediacao#:~:text=A%20biorremedia%C3%A7%C3%A3o%20%C3%A9%
20um%20processo,fonte%20de%20carbono%20e%20energia. 
Biorremediação. Acessado em 03/04/2021. 
 
https://conexaoagua.mpf.mp.br/arquivos/artigos-cientificos/2016/11-microrganismos-tambem-existem-nas-aguas-por-que-precisamos-conhece-los.pdf
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https://www.unifesp.br/campus/san7/ppgbb-linhas-de-pesquisa/579-ppgbb-biorremediacao#:~:text=A%20biorremedia%C3%A7%C3%A3o%20%C3%A9%20um%20processo,fonte%20de%20carbono%20e%20energia

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