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edição ABNT ISO/TR RELATÓRIO TÉCNICO ICS ISBN 978-85-07- Número de referência 91 páginas © ABNT 2016© ISO 2012 - 14047 Primeira 20.12.2016 Gestão ambiental — Avaliação do ciclo de vida — Exemplos ilustrativos de como aplicar a ABNT NBR ISO 14044 a situações de avaliação de impacto Environmental management — Life cycle assessment — Illustrative examples on how to apply ABNT NBR ISO 14044 to impact assessment situations 13.020.10; 13.020.60 06752-8 ABNT ISO/TR 14047:2016 D oc um en to im pr es so e m 1 0/ 09 /2 02 1 15 :0 7: 04 , d e us o ex cl us iv o de A SS O C IA C AO B R AS IL EI R A D E ED U C AD O R ES L AS SA LI ST AS Documento impresso em 10/09/2021 15:07:04, de uso exclusivo de ASSOCIACAO BRASILEIRA DE EDUCADORES LASSALISTAS © ISO 2012 - © ABNT 2016 - Todos os direitos reservadosii ABNT ISO/TR 14047:2016 © ISO 2012 Todos os direitos reservados. A menos que especificado de outro modo, nenhuma parte desta publicação pode ser reproduzida ou utilizada por qualquer meio, eletrônico ou mecânico, incluindo fotocópia e microfilme, sem permissão por escrito da ABNT, único representante da ISO no território brasileiro. © ABNT 2016 Todos os direitos reservados. A menos que especificado de outro modo, nenhuma parte desta publicação pode ser reproduzida ou utilizada por qualquer meio, eletrônico ou mecânico, incluindo fotocópia e microfilme, sem permissão por escrito da ABNT. ABNT Av.Treze de Maio, 13 - 28º andar 20031-901 - Rio de Janeiro - RJ Tel.: + 55 21 3974-2300 Fax: + 55 21 3974-2346 abnt@abnt.org.br www.abnt.org.br D oc um en to im pr es so e m 1 0/ 09 /2 02 1 15 :0 7: 04 , d e us o ex cl us iv o de A SS O C IA C AO B R AS IL EI R A D E ED U C AD O R ES L AS SA LI ST AS Documento impresso em 10/09/2021 15:07:04, de uso exclusivo de ASSOCIACAO BRASILEIRA DE EDUCADORES LASSALISTAS Prefácio Nacional .............................................................................................................................viii Introdução ...........................................................................................................................................ix 1 Escopo ................................................................................................................................1 2 Organização dos exemplos neste Relatório Técnico .....................................................1 2.1 Elementos mandatórios e opcionais ................................................................................1 2.2 Escopo dos exemplos .......................................................................................................1 2.3 Organização e roteiro do documento ...............................................................................3 3 Elementos da AICV como ilustrados nos exemplos .......................................................5 3.1 Visão geral ..........................................................................................................................5 3.2 Elementos mandatórios .....................................................................................................5 3.2.1 Seleção de categorias dos impactos, de indicadores de categoria e de modelos da caracterização ....................................................................................................................5 3.2.2 Atribuição de resultados de ICV (classificação) ...........................................................12 3.2.3 Cálculo de resultados do indicador da categoria (caracterização) .............................13 3.3 Elementos opcionais (relativos à ABNT NBR ISO 14044:2009, 4.4.3) .........................14 3.3.1 Calculando a magnitude dos resultados do indicador de categoria relativo à informação de referência (normalização) ......................................................................14 3.3.2 Agrupando: classificação e ordenação das categorias de impacto ...........................14 3.3.3 Ponderação .......................................................................................................................15 3.3.4 Análise da qualidade dos dados .....................................................................................16 4 Exemplos dos elementos mandatórios da AICV ...........................................................16 4.1 Descrição geral .................................................................................................................16 4.2 Exemplo 1 – Uso de dois materiais diferentes para os gasodutos .............................16 4.2.1 Visão geral ........................................................................................................................16 4.2.2 A seleção de categorias de impacto, de indicadores de categoria e de modelos de caracterização (ABNT NBR ISO 14044:2009 4.4.2.2) .....................................................17 4.2.3 Atribuição de resultados de ICV (classificação) (ABNT NBR ISO 14044:2009, 4.4.2.3) ...........................................................................................................................................21 4.2.4 Cálculo de resultados do indicador de categoria (caracterização) (ABNT NBR ISO 14044:2009, 4.4.2.4) ..............................................................................21 4.3 Exemplo 2 – Dois indicadores de categoria de impacto da acidificação ...................24 4.3.1 Visão geral – Exemplos que ilustram o efeito de selecionar diferentes indicadores de categoria de impacto de acidificação .......................................................................24 4.3.2 Seleção de categorias de impacto, indicadores de categoria e modelos de caracterização (ABNT NBR ISO 14044:2009, 4.4.2.2) ....................................................24 4.3.3 Atribuição dos resultados de ICV (classificação) (ABNT NBR ISO 14044:2009, 4.4.2.3) ...............................................................................................................................28 4.3.4 Cálculo dos resultados do indicador de categoria (caracterização) (ABNT NBR ISO 14044:2009, 4.4.2.4) ..............................................................................29 4.4 Exemplo 3 – Impactos de emissões de gases de efeito estufa (GEE) e de sumidouros de carbono em atividades florestais .........................................................30 © ISO 2012 - © ABNT 2016 - Todos os direitos reservados iii ABNT ISO/TR 14047:2016 Sumário Página D oc um en to im pr es so e m 1 0/ 09 /2 02 1 15 :0 7: 04 , d e us o ex cl us iv o de A SS O C IA C AO B R AS IL EI R A D E ED U C AD O R ES L AS SA LI ST AS Documento impresso em 10/09/2021 15:07:04, de uso exclusivo de ASSOCIACAO BRASILEIRA DE EDUCADORES LASSALISTAS 4.4.1 Visão geral ........................................................................................................................30 4.4.2 Seleção de categorias de impacto, indicadores de categoria e modelos de caracterização (ABNT NBR ISO 14044:2009, 4.4.2.2) ....................................................31 4.4.3 Atribuição dos resultados de ICV (classificação) (ABNT NBR ISO 14044:2009, 4.4.2.3) ...............................................................................................................................37 4.4.4 Cálculo dos resultados do indicador da categoria (caracterização) (ABNT NBR ISO 14044:2009, 4.4.2.4) ..............................................................................38 4.4.5 Análise preliminar e conclusões ....................................................................................40 4.5 Exemplo 4 – Avaliação dos indicadores de categoria de ponto final .........................40 4.5.1 Visão geral ........................................................................................................................40 4.5.2 Aseleção de categorias de impacto, de indicadores de categoria e de modelos de caracterização (ABNT NBR ISO 14044:2009, 4.4.2.2) ....................................................43 4.6 Exemplo 5 – Escolha de material para um spoiler no estudo de projeto de carro ....48 4.6.1 Visão geral – Exemplo da seleção das categorias de impacto que forçam a relação com o objetivo e o escopo ..............................................................................................48 4.6.2 Seleção de categorias de impacto, de indicadores de categoria e de modelos de caracterização (ABNT NBR ISO 14044:2009, 4.4.2.2) ....................................................48 4.6.3 A atribuição de resultados de ICV (classificação) (ABNT NBR ISO14044: 2009, 4.4.2.3) ...............................................................................................................................51 4.6.4 O cálculo de resultados do indicador da categoria (caracterização) (ABNT NBR ISO14044: 2009, 4.4.2.4) ..............................................................................51 5 Exemplos dos elementos opcionais de AICV ................................................................53 5.1 Visão geral ........................................................................................................................53 5.2 Exemplo 1 – Continuação ................................................................................................53 5.2.1 Calculando a magnitude dos resultados do indicador de categoria relativos à informação de referência (normalização) (ABNT NBR ISO 14044:2009, 4.4.3.2) ........53 5.3 Exemplo 2 – Continuação ................................................................................................56 5.3.1 Calculando a magnitude dos resultados do indicador de categoria relativos à informação de referência (normalização) (ABNT NBR ISO 14044:2009, 4.4.3.2) ........56 5.4 Exemplo 6 – A normalização de resultados do indicador de AICV para o uso de diferentes gases refrigeradores ......................................................................................57 5.4.1 Calculando a magnitude dos resultados do indicador de categoria relativo à informação de referência (normalização): exemplos de resultados da transformação do indicador usando diversos valores selecionados, e como estas transformações podem fornecer resultados diferentes (normalização) (ABNT NBR ISO 14044:2009, 4.4.3.2) ...............................................................................................................................57 5.5 Exemplo 7 – Normalização em um estudo de gestão de resíduos ..............................64 5.5.1 Calculando a magnitude dos resultados do indicador de categoria relativa à informação de referência (normalização): O exemplo da transformação de resultados do indicador usando diversos valores de referência selecionados (normalização) (ABNT NBR ISO 14044:2009, 4.4.3.2) ...................................................64 5.6 Exemplo 1 continuação ...................................................................................................71 5.6.1 Agrupamento: descrição do efeito sobre os resultados dos estudos (ABNT NBR ISO 14044:2009, 4.4.3.3) ..............................................................................71 © ISO 2012 - © ABNT 2016 - Todos os direitos reservadosiv ABNT ISO/TR 14047:2016 D oc um en to im pr es so e m 1 0/ 09 /2 02 1 15 :0 7: 04 , d e us o ex cl us iv o de A SS O C IA C AO B R AS IL EI R A D E ED U C AD O R ES L AS SA LI ST AS Documento impresso em 10/09/2021 15:07:04, de uso exclusivo de ASSOCIACAO BRASILEIRA DE EDUCADORES LASSALISTAS 5.6.2 Ponderação: selecionando métodos de ponderação e determinando fatores de ponderação (ABNT NBR ISO 14044:2009, 4.4.3.4) ........................................................71 5.7 Exemplo 5 continuação ...................................................................................................72 5.7.1 Ponderação (ABNT NBR ISO 14044:2009, 4.4.3.4) ........................................................72 5.8 Exemplo 8 – Uma técnica para a determinação de fatores de ponderação ...............73 5.8.1 Ponderação (ABNT NBR ISO 14044:2009, 4.4.3.4) ........................................................73 5.9 Exemplo 1 – Continuação ................................................................................................77 5.9.1 Análise adicional da qualidade dos dados de AICV (ABNT NBR ISO 14044:2009, 4.4.4) ..................................................................................................................................77 5.10 Exemplo 5 – Continuação ................................................................................................79 5.10.1 Análise adicional da qualidade dos dados de AICV (ABNT NBR ISO 14044:2009, 4.4.4) ..................................................................................................................................79 5.11 Exemplo 1 – Continuação ................................................................................................81 5.11.1 Conclusões, limitações e recomendações (ABNT NBR ISO 14044:2009, 4.5.4) ........81 5.11.2 AICV destinado a ser usado nas afirmações comparativas destinadas a serem divulgadas ao público (ABNT NBR ISO 14044:2009, 4.4.5) ..........................................81 5.11.3 Relatório (ABNT NBR ISO 14044:2009, Seção 5) ...........................................................81 Bibliografia .........................................................................................................................................88 Figuras Figura 1 – Organização e roteiro para este Relatório Técnico........................................................4 Figura 2 – Elemento da fase de AICV (ABNT NBR ISO 14044:2009) ...............................................6 Figura 3 – Conceito dos indicadores de categoria (Figura 3 da ABNT NBR ISO 14044:2009) .....6 Figura 4 – Exemplo de processos em paralelo ..............................................................................13 Figura 5 – Exemplo de um processo em série ...............................................................................13 Figura 6 – Mecanismo ambiental simplificado para acidificação .................................................25 Figura 7 – O sistema de produto em termos de carbono3 (unidade – milhões de toneladas métricas) ...........................................................................................................................31 Figura 8 – Esquema dos resultados de ICV atribuídos às categorias de impacto .....................37 Figura 9 – Visão esquemática dos indicadores de categoria de impacto e sua forte associação com os pontos finais deste exemplo .........................................................42 Figura 10 – Perfil normalizado de AICV para o sistema de distribuição de gás .........................55 Figura 11 – Perfis normalizados de AICV para as duas alternativas que aplicam nível atual das emissões espacialmente diferenciadas como sistema de referência .................62 Figura 12 – Perfis de AICV normalizados aplicando o nível atual das emissões na Europa como sistema de referência .........................................................................63 Figura 13 – Perfis normalizados de AICV para as duas alternativas que aplicam nível futuro das emissões espacialmente diferenciadas como o sistema de referência ..............63 Figura 14 – Normalização per capita em base pessoal local ........................................................69 Figura 15 – Normalização per capita em base nacional ................................................................69 Figura 16 – Contagem dos indicadores de categoria usando cada ponto final ..........................74 Figura 17 – Contagem de indicadores de categoria em cada ponto final....................................76Figura 18 – Contagem dos pontos finais ........................................................................................76 © ISO 2012 - © ABNT 2016 - Todos os direitos reservados v ABNT ISO/TR 14047:2016 D oc um en to im pr es so e m 1 0/ 09 /2 02 1 15 :0 7: 04 , d e us o ex cl us iv o de A SS O C IA C AO B R AS IL EI R A D E ED U C AD O R ES L AS SA LI ST AS Documento impresso em 10/09/2021 15:07:04, de uso exclusivo de ASSOCIACAO BRASILEIRA DE EDUCADORES LASSALISTAS Figura 19 – Importância das categorias de impacto em problemas ambientais japoneses ......76 Figura 20 – Resultado da simulação de Monte Carlo da melhoria total de desempenho ambiental ao aumentar a recuperação de energia na gestão de resíduos .................80 Figura 21 – Dados de entrada que mais contribuem para a incerteza da classificação das alternativas .......................................................................................................................81 Tabelas Tabela 1 – Elementos ou seções da ABNT NBR ISO 14044:2009 ilustrados com exemplos .......2 Tabela 2 – Títulos dos exemplos e a finalidade das ilustrações .....................................................3 Tabela 3 – Exemplos de variáveis intermediárias e de pontos finais de categoria para algumas categorias de impacto ........................................................................................7 Tabela 4 – Exemplos de definições e de descrições de categorias de impacto ...........................8 Tabela 5 – Exemplo de termos e de diferentes modelos de caracterização para a categoria de impacto de formação de foto-oxidante .......................................................................9 Tabela 6 – Indicadores e modelos subjacentes escolhidos em diferentes pontos no mecanismo ambiental ...........................................................10 Tabela 7 – Categorias de impacto de uso geral [22] ......................................................................12 Tabela 8 – Resultados de ICV do Exemplo 1 ..................................................................................17 Tabela 9 – Fatores de caracterização para o Exemplo 1 ...............................................................20 Tabela 10 – Cálculo de resultados do indicador do exemplo básico – Material A ......................22 Tabela 11 – Cálculo de resultados do indicador do exemplo básico – Material B ......................23 Tabela 12 – Cobertura das recomendações e critérios da ABNT NBR ISO 14044:2009 .............27 Tabela 13 – Fatores de caracterização para várias substâncias e países, de acordo com o modelo ES .........................................................................................................................28 Tabela 14 – Cálculos para resultados do indicador usando o modelo ES e comparação de diferenças .........................................................................................................................30 Tabela 15 – Funcionalidade das quantidades de carbono processado .......................................33 Tabela 16 – Fatores do Potencial de Aquecimento Global ............................................................35 Tabela 17 – Cálculo dos resultados dos indicadores5...................................................................39 Tabela 18 – Perfil de AICV (por UF) ..................................................................................................40 Tabela 19 – Resultados de ICV para radiação ionizante ................................................................44 Tabela 20 – Visão geral do mecanismo ambiental das emissões radioativas [33] .....................45 Tabela 21 – Cálculo dos resultados do indicador para radiação ionizante em termos de YLL ....47 Tabela 22 – Resultados de ICV para os ciclos de vida de um spoiler da asa traseira de um carro feito de dois materiais diferentes .........................................................................48 Tabela 23 – Categorias de impacto e indicadores de categorias utilizados ................................49 Tabela 24 – Fatores de caracterização para uma seleção de parâmetros do inventário conforme Exemplo1 .................................................................................51 Tabela 25 – Agregação dos resultados convertidos de ICV em resultados do indicador ..........52 Tabela 26 – Cálculo de resultados da normalização do exemplo básico – Material A ...............54 Tabela 27 – Cálculo de resultados da normalização do exemplo básico – Material B ...............54 Tabela 28 – Valores de referência e de linhas de base para a normalização ...............................56 © ISO 2012 - © ABNT 2016 - Todos os direitos reservadosvi ABNT ISO/TR 14047:2016 D oc um en to im pr es so e m 1 0/ 09 /2 02 1 15 :0 7: 04 , d e us o ex cl us iv o de A SS O C IA C AO B R AS IL EI R A D E ED U C AD O R ES L AS SA LI ST AS Documento impresso em 10/09/2021 15:07:04, de uso exclusivo de ASSOCIACAO BRASILEIRA DE EDUCADORES LASSALISTAS Tabela 29 – Cálculo dos resultados dos indicadores padronizados, utilizando diferentes valores de referência e de linha de base .......................................................................57 Tabela 30 – Perfis caracterizados de AICV para os dois projetos alternativos do refrigerador ....58 Tabela 31 – Sistemas de referência para as categorias de impacto ambiental que representam as emissões atuais espacialmente diferenciadas (1994) (emissões europeias para categorias de impacto regionais e emissões globais para categorias de impacto globais) ..............................................................................................................................61 Tabela 32 – Perfis normalizados de AICV de projetos alternativos do refrigerador usando o nível atual das emissões espacialmente diferenciadas (Europa para categorias de impacto regionais e o mundo para categorias de impacto globais) como sistema de referência ..........................................................................................................................61 Tabela 33 – Perfis normalizados de AICV de projetos alternativos do refrigerador usando o nível atual das emissões na Europa como sistema de referência .............62 Tabela 34 – Perfis normalizados de AICV de projetos alternativos do refrigerador usando o nível futuro das emissões espacialmente diferenciadas (Europa para categorias de impacto regionais e o mundo para categorias de impacto global) como o sistema de referência. O nível futuro das emissões é estimado em metas de redução politicamente estabelecidas .............................................................................62 Tabela 35 – Resultados do ACV comparativo para a gestão de resíduos de uma dada autoridade local (50 000 habitantes) na França .....................................66 Tabela 36 – Apresentação dos dois sistemas de referência usados no Exemplo 7 ...................67 Tabela 37 – Resultados normalizados para os dois cenários da gestão de resíduos residenciais de uma dada autoridade local (50 000 habitantes) na França – Não aplicável a outra situação .............................................................................................................................68 Tabela 38 – Influência do sistema de referência na normalização de resultados de ACV comparativo para duas opções da gestão de resíduos para uma dada autoridade local (50 000 habitantes) na França ................................................................................68 Tabela 39 – Fatores de ponderação selecionados no Exemplo 1 .................................................71 Tabela 40 – Fatores de ponderação alternativos para o conjunto da ponderação do exemplo básico ................................................................................................................................72 Tabela 41– Ponderação de resultados do indicador .....................................................................72 Tabela 42 – Contagem dos indicadores de categoria em cada ponto final .................................74 Tabela 43 – Contagem do ponto final ..............................................................................................74 Tabela 44 – Importância dos indicadores de categoria .................................................................74 Tabela 45 – Cálculos do fator de ponderação ................................................................................77 Tabela 46 – Material A, elementos mandatórios; resultados detalhados do processo da avaliação de impacto do ciclo de vida (AICV) ...............................................................83 Tabela 47 – Material A, elementos opcionais; resultados detalhados do processo da avaliação de impacto do ciclo de vida (AICV) ...............................................................84 Tabela 48 – Material B, elementos mandatórios; resultados detalhados do processo da avaliação de impacto do ciclo de vida (AICV) ...............................................................85 Tabela 49 – Material B, elementos opcionais; resultados detalhados do processo da avaliação de impacto do ciclo de vida (AICV) ...............................................................86 © ISO 2012 - © ABNT 2016 - Todos os direitos reservados vii ABNT ISO/TR 14047:2016 D oc um en to im pr es so e m 1 0/ 09 /2 02 1 15 :0 7: 04 , d e us o ex cl us iv o de A SS O C IA C AO B R AS IL EI R A D E ED U C AD O R ES L AS SA LI ST AS Documento impresso em 10/09/2021 15:07:04, de uso exclusivo de ASSOCIACAO BRASILEIRA DE EDUCADORES LASSALISTAS Prefácio Nacional A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o Foro Nacional de Normalização. As Normas Brasileiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos de Normalização Setorial (ABNT/ONS) e das Comissões de Estudo Especiais (ABNT/CEE), são elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas pelas partes interessadas no tema objeto da normalização. Os Documentos Técnicos ABNT são elaborados conforme as regras da ABNT Diretiva 2. A ABNT chama a atenção para que, apesar de ter sido solicitada manifestação sobre eventuais direitos de patentes durante a Consulta Nacional, estes podem ocorrer e devem ser comunicados à ABNT a qualquer momento (Lei nº 9.279, de 14 de maio de 1996). Ressalta-se que Normas Brasileiras podem ser objeto de citação em Regulamentos Técnicos. Nestes casos, os Órgãos responsáveis pelos Regulamentos Técnicos podem determinar outras datas para exigência dos requisitos desta Norma. O ABNT ISO/TR 14047 foi elaborado no Comitê Brasileiro de Gestão Ambiental (ABNT/CB-038), pela Comissão de Estudo de Avaliação do Ciclo de Vida (CE-038:005.001). O Projeto circulou em Consulta Nacional conforme Edital nº 11, de 16.11.2016 a 15.12.2016. Este Relatório Técnico é uma adoção idêntica, em conteúdo técnico, estrutura e redação, ao ISO/TR 14047:2012, que foi elaborada pelo Technical Committee Environmental management (ISO/TC 207), Subcommittee Life cicle assessment (SC 5), conforme ISO/IEC Guide 21-1:2005. O Escopo em inglês deste Relatório Técnico é o seguinte: Scope The purpose of this Technical Report is to provide examples to illustrate current practice of life cycle impact assessment according to ABNT NBR ISO 14044:2009. These examples are only a sample of all possible examples that could satisfy the provisions of ABNT NBR ISO 14044. They offer “a way” or “ways” rather than the “unique way” of applying ABNT NBR ISO 14044. They reflect the key elements of the life cycle impact assessment (LCIA) phase of the LCA. The examples presented in this Technical Report are not exclusive and other examples exist to illustrate the methodological issues described. © ISO 2012 - © ABNT 2016 - Todos os direitos reservadosviii ABNT ISO/TR 14047:2016 D oc um en to im pr es so e m 1 0/ 09 /2 02 1 15 :0 7: 04 , d e us o ex cl us iv o de A SS O C IA C AO B R AS IL EI R A D E ED U C AD O R ES L AS SA LI ST AS Documento impresso em 10/09/2021 15:07:04, de uso exclusivo de ASSOCIACAO BRASILEIRA DE EDUCADORES LASSALISTAS Introdução A maior conscientização da importância da proteção ambiental e do possível significado ambiental de um sistema de produto 1 aumentou o interesse no desenvolvimento dos métodos para compreender melhor este significado. Uma das técnicas que estão sendo adotadas com esta finalidade é a Avaliação do Ciclo de Vida (ACV). A avaliação de impacto do ciclo de vida (AICV) é a terceira fase da avaliação do ciclo de vida, e sua finalidade é avaliar resultados da análise de inventário do ciclo de vida (ICV) do sistema de produto, para compreender melhor seu significado ambiental. Os modelos de AICV selecionaram as questões ambientais chamadas categorias de impacto. Com o uso dos indicadores de categoria que ajudam a condensar e explicar os resultados de ICV, AICV fornece uma imagem das emissões agregadas ou do uso de recursos para refletir seus impactos potenciais no ambiente. Este Relatório Técnico fornece exemplos de apoio à ABNT NBR ISO 14044:2009. Ele usa diversos exemplos em áreas-chave da ABNT NBR ISO 14044, a fim de aumentar a compreensão dos requisitos da Norma. 1 Neste Relatório Técnico o termo “sistema de produto” engloba também sistema de serviços. © ISO 2012 - © ABNT 2016 - Todos os direitos reservados ix ABNT ISO/TR 14047:2016 D oc um en to im pr es so e m 1 0/ 09 /2 02 1 15 :0 7: 04 , d e us o ex cl us iv o de A SS O C IA C AO B R AS IL EI R A D E ED U C AD O R ES L AS SA LI ST AS Documento impresso em 10/09/2021 15:07:04, de uso exclusivo de ASSOCIACAO BRASILEIRA DE EDUCADORES LASSALISTAS D oc um en to im pr es so e m 1 0/ 09 /2 02 1 15 :0 7: 04 , d e us o ex cl us iv o de A SS O C IA C AO B R AS IL EI R A D E ED U C AD O R ES L AS SA LI ST AS Documento impresso em 10/09/2021 15:07:04, de uso exclusivo de ASSOCIACAO BRASILEIRA DE EDUCADORES LASSALISTAS Gestão ambiental — Avaliação do ciclo de vida — Exemplos ilustrativos de como aplicar a ABNT NBR ISO 14044 a situações de avaliação de impacto 1 Escopo A finalidade deste Relatório Técnico é fornecer exemplos para ilustrar a prática atual da avaliação de impacto do ciclo de vida de acordo com ABNT NBR ISO 14044:2009. Estes exemplos são somente uma amostra de todos os exemplos possíveis que poderiam satisfazer as disposições da ABNT NBR ISO 14044. Oferecem uma “forma” ou “formas”, em vez de uma “única forma” de aplicar a ABNT NBR ISO 14044. Refletem os elementos-chave da fase da avaliação de impacto do ciclo de vida (AICV) da ACV. Os exemplos apresentados neste Relatório Técnico não são exclusivos, e outros exemplos existem para ilustrar as questões metodológicas descritas. 2 Organização dos exemplos neste Relatório Técnico 2.1 Elementos mandatórios e opcionais A estrutura geral da fase de AICV é composta de diversos elementos mandatórios que convertem resultados de inventário do ciclo de vida (ICV) em resultados do indicador. Além disso, há elementos opcionais para a normalização, agrupamento ou ponderação dos resultados do indicador e técnicas de análise da qualidade dos dados para ajudar a interpretação dos resultados. 2.2 Escopo dos exemplos Os exemplos fornecidos dentro deste Relatório Técnico ilustram e dão suporte à metodologia especi- ficada na ABNT NBR ISO 14044:2009, 4.4. A cobertura é indicada na Tabela 1. © ISO 2012 - © ABNT 2016 - Todos os direitos reservados 1 RELATÓRIO TÉCNICO ABNT ISO/TR 14047:2016 D oc um en to im pr es so e m 1 0/ 09 /2 02 1 15 :0 7: 04 , d e us o ex cl us iv o de A SS O C IA C AO B R AS IL EI R A D E ED U C AD O R ES L AS SA LI ST AS Documento impresso em10/09/2021 15:07:04, de uso exclusivo de ASSOCIACAO BRASILEIRA DE EDUCADORES LASSALISTAS Tabela 1 – Elementos ou seções da ABNT NBR ISO 14044:2009 ilustrados com exemplos Referência na ABNT NBR ISO 14044:2009 Seção da ABNT NBR ISO 14044:2009 Exemplos cobertos neste Relatório Técnico 1 a 3 Escopo, referências normativas, termos e definições Exemplos de categorias de impacto 4.4.2 Elementos mandatórios de AICV Exemplo 1, Exemplo 2, Exemplo 3, Exemplo 4, Exemplo 5 4.4.2.1 Geral 4.4.2.2 Seleção de categorias de impacto, indicadores de categoria e modelos de caracterização 4.4.2.3 Atribuição de resultados de ICV às categorias de impacto selecionadas (Classificação) 4.4.2.4 Cálculo de resultados dos indicadores de categoria (caracterização) 4.4.3 Elementos opcionais Exemplo 1, Exemplo 2, Exemplo 6, Exemplo 7 4.4.3.1 Geral 4.4.3.2 Normalização (Calculando a magnitude dos resultados dos indicadores de categoria relativos ao(s) valor(es) de referência)4.4.3.3 Agrupamento 4.4.3.4 Ponderação Exemplo 1 Exemplo básico, Exemplo 5, Exemplo 8 Exemplo básico, Exemplo 5, Exemplo 8 4.4.4 Análise adicional da qualidade dos dados de AICV Exemplo básico, Exemplo 5 4.4.5 AICV foi destinado a ser usado em afirmações comparativas a serem divulgadas ao público Não coberto neste Relatório Técnico 5 6 Relatório Público Análise crítica Em algumas áreas-chave, mais de um exemplo é fornecido para ilustrar as diferentes formas que podem ser possíveis ao aplicar a ABNT NBR ISO 14044:2009. É importante reforçar este ponto. Em muitos estudos de AICV, mais de uma abordagem ou prática podem ser usadas que ainda per- mitem a conformidade com a metodologia prescrita na ABNT NBR ISO 14044:2009. Não há atualmente qualquer abordagem única. Este Relatório Técnico pode ser pensado como a ilustração de um número de formas que podem ser usadas na fase de AICV, como descrito na ABNT NBR ISO 14044:2009. A Tabela 2 dá o título do exemplo e a finalidade da ilustração. © ISO 2012 - © ABNT 2016 - Todos os direitos reservados2 ABNT ISO/TR 14047:2016 D oc um en to im pr es so e m 1 0/ 09 /2 02 1 15 :0 7: 04 , d e us o ex cl us iv o de A SS O C IA C AO B R AS IL EI R A D E ED U C AD O R ES L AS SA LI ST AS Documento impresso em 10/09/2021 15:07:04, de uso exclusivo de ASSOCIACAO BRASILEIRA DE EDUCADORES LASSALISTAS Tabela 2 – Títulos dos exemplos e a finalidade das ilustrações Exemplo nº Título Finalidade da ilustração Seção de referência na ABNT NBR ISO 14044:2009 1 Uso de dois materiais diferentes para tubulação de gás encanado Procedimento completo de AICV 4.4.2 e 4.4.3 2 Dois indicadores de categoria de impacto da acidificação Consequências de usar modelos gerais ou locais dependentes 4.4.2 3 Impactos de emissões de gases de efeito estufa (GEE) e sumidouros de carbono nas atividades florestais Emissões de GEE e sumidouros de carbono 4.4.2 4 Avaliação dos indicadores de ponto final de categoria Transformação de resultados de inventário da radiação de ionização para indicador de categoria de impacto (YLL) 4.4.2 5 Escolha de material para defletor do vento em estudo de projeto de carro Modelagem de impacto de nível de ponto final e ponderação 4.4.2, 4.4.3.4 6 Normalização de resultados do indicador de AICV para o uso de diferentes gases de refrigeração Normalização usando diferentes tipos de informação de referência 4.4.3.2 7 Normalização em estudo de gestão de resíduos Uso da normalização no processo de comunicação 4.4.3.2 (referência ao exemplo 6) 8 Uma técnica para a determinação de fatores de ponderação O uso de um painel de especialistas em tal estudo 4.4.3.3 2.3 Organização e roteiro do documento A estrutura deste Relatório Técnico se inicia a partir de uma abordagem usual nas normas da ISO, pois ele fornece exemplos sobre aplicações da ABNT NBR ISO 14044:2009. Para ajudar a visualizar melhor a estrutura deste Relatório Técnico, pode-se considerar o Exemplo 1 como o tronco de uma árvore que se estende através das seções relativas a AICV tanto para seus elementos mandatórios como para os opcionais. Naturalmente, usa seu próprio conjunto de dados de ICV. Os Exemplos 2 a 5 podem ser considerados os « ramos », referindo-se às diferentes aplicações específicas dos elementos mandatórios de AICV. O Exemplo 2 se estende pelo elemento opcional da normalização. Cada um destes exemplos é baseado em seu próprio conjunto de dados de ICV. Os Exemplos 6 a 8 são igualmente « ramos » referentes a aplicações específicas dos elementos opcionais do AICV. A Figura 1 coloca a estrutura em um diagrama de fluxo. © ISO 2012 - © ABNT 2016 - Todos os direitos reservados 3 ABNT ISO/TR 14047:2016 D oc um en to im pr es so e m 1 0/ 09 /2 02 1 15 :0 7: 04 , d e us o ex cl us iv o de A SS O C IA C AO B R AS IL EI R A D E ED U C AD O R ES L AS SA LI ST AS Documento impresso em 10/09/2021 15:07:04, de uso exclusivo de ASSOCIACAO BRASILEIRA DE EDUCADORES LASSALISTAS Acidificação – resultados com dois indicadores diferentes Emissões e remoções de GHG em sistemas de produto florestais Exemplo-mestre (básico) Avaliação do uso de indicadores de ponto final Uso de indicadores de ponto final no desenvolvimento de produto ABNT ISO/TR 14047 Seção 4.4 - Elementos de AICV como ilustrado nos exemplos Normalização Agrupamento Ponderação Análise adicional da qualidade de dados 4.4.3.2 4.4.3.3 4.4.3.4 4.4.4 4.4.5 5 and 6 Referência ABNT NBR ISO 14044 Seleção de indicadores de categorias Classificação Classificação Classificação Classificação Classificação Caracterização Caracterização Caracterização Caracterização Caracterização Seleção de indicadores de categorias Seleção de indicadores de categorias Seleção de indicadores de categorias Seleção de indicadores de categorias 4.4.2.2 4.4.2.3 4.4.2.4 Acidificação – resultados com dois indicadores diferentes Importância da informação da referência na normalização Normalização em gestão de resíduos Uma técnica para desenvolver fatores da ponderação Ponderação Análise adicional da qualidade de dados Não coberto Afirmações comparáveis Relatório e análise crítica Se çã o 4. 4. 2 El em en to s m an da tó rio s de A IC V Se çã o 4. 4. 3 El em en to s op ci on ai s de A IC V Legenda Rota direta por meio de um exemplo Rotas indiretas por meio de exemplo Figura 1 – Organização e roteiro para este Relatório Técnico NOTA De acordo com a Seção 3, os exemplos são assim organizados: — Exemplos na Seção 4, Elementos mandatórios que seguem consecutivamente, isto é, Exemplo 1, ilus- tração da ABNT NBR ISO 14044:2009, 4.2.2, seguido pelo Exemplo 2, seguido pelo Exemplo 3 etc. — Os exemplos na Seção 5 são organizados com base em “tópicos”, por exemplo, com todos os exemplos na ilustração da ABNT NBR ISO 14044:2009, 4.4.3.2, sobre normalização, seguida por exemplos ilustrados da ABNT NBR ISO 14044:2009, 4.4.3.3, sobre agrupamento etc. O leitor pode adotar inúmeras formas alternativas para usar este Relatório Técnico. Estas são, em linhas gerais, as seguintes: — Seguir o Exemplo 1 do início ao fim; © ISO 2012 - © ABNT 2016 - Todos os direitos reservados4 ABNT ISO/TR 14047:2016 D oc um en to im pr es so e m 1 0/ 09 /2 02 1 15 :0 7: 04 , d e us o ex cl us iv o de A SS O C IA C AO B R AS IL EI R A D E ED U C AD O R ES L AS SA LI ST AS Documento impresso em 10/09/2021 15:07:04, de uso exclusivo de ASSOCIACAO BRASILEIRA DE EDUCADORES LASSALISTAS — Selecionar um exemplo alternativo e seguir o fluxo de processo; — Selecionar um tópico e ler todas as abordagens alternativas sobre esse tópico particular. Cada exemplo é precedido por uma visão geral destinada a indicar a área-chave da ABNT NBR ISO 14044:2009, que é ilustrada. O corpo do exemplo segue a visão geral. Quando um exemplo segue neste Relatório Técnico, em geral não tem sido necessário preceder cadaseção/subseção com uma visão geral. 3 Elementos da AICV como ilustrados nos exemplos 3.1 Visão geral Esta seção apresenta uma descrição geral da AICV que explica os elementos-chave do procedi- mento e coloca os exemplos no contexto da ABNT NBR ISO 14044. Os elementos de processo da AICV são mostrados na Figura 2. 3.2 Elementos mandatórios De acordo com a ABNT NBR ISO 14044:2009, 4.4.2, os elementos mandatórios da AICV são: — Seleção das categorias de impacto, de indicadores de categoria e de modelos de caracterização; — Atribuição dos resultados de ICV às categorias de impacto selecionadas (classificação); — Cálculo de resultados dos indicadores de categoria (caracterização). 3.2.1 Seleção de categorias dos impactos, de indicadores de categoria e de modelos da caracterização Para cada categoria de impacto uma distinção pode ser feita entre resultados de ICV, incluindo recursos (entradas) e emissões (saídas), pontos finais de categoria e variáveis intermediárias no mecanismo ambiental entre estes dois grupos (chamados às vezes “pontos intermediários”). Isto é ilustrado na Figura 3. Ao definir as categorias de impacto, um indicador é escolhido em algum lugar no mecanismo ambiental. Frequentemente, os indicadores são escolhidos em um nível intermediário em algum lugar ao longo desse mecanismo; às vezes eles são escolhidos no nível de ponto final. A Tabela 3 mostra exemplos de variáveis intermediárias pertinentes e de pontos finais de categoria pertinentes, para algumas categorias de impacto. © ISO 2012 - © ABNT 2016 - Todos os direitos reservados 5 ABNT ISO/TR 14047:2016 D oc um en to im pr es so e m 1 0/ 09 /2 02 1 15 :0 7: 04 , d e us o ex cl us iv o de A SS O C IA C AO B R AS IL EI R A D E ED U C AD O R ES L AS SA LI ST AS Documento impresso em 10/09/2021 15:07:04, de uso exclusivo de ASSOCIACAO BRASILEIRA DE EDUCADORES LASSALISTAS Elementos mandatórios Seleção de categorias de impacto, indicadores de categoria e de modelos de caracterização Elementos opcionais Cálculo da magnitude dos resultados do indicador de categoria relativos à informação de referência (normalização) Agrupamento Ponderação Análise da qualidade dos dados Resultados do indicador de categoria Atribuição de resultados de ICV (classificação) Cálculo de resultados do indicador de categoria (caracterização) Figura 2 – Elemento da fase de AICV (ABNT NBR ISO 14044:2009) Resultado de inventário de ciclo de vida Resultados de ICV atribuídos à categoria de impacto Indicador de categoria categoria de impacto Modelo de caracterização Relevância ambiental Exemplo Sox, HCI (kg/unidade funcional) Acidificação Emissão acidificante (Nox, Sox etc atribuídos à acidificação) Emissão de prótons (H* aq) Pontos (s) final (is) de categoria (s) - Floresta - Vegetação - etc. M ec an is m o am bi en ta l Figura 3 – Conceito dos indicadores de categoria (Figura 3 da ABNT NBR ISO 14044:2009) © ISO 2012 - © ABNT 2016 - Todos os direitos reservados6 ABNT ISO/TR 14047:2016 D oc um en to im pr es so e m 1 0/ 09 /2 02 1 15 :0 7: 04 , d e us o ex cl us iv o de A SS O C IA C AO B R AS IL EI R A D E ED U C AD O R ES L AS SA LI ST AS Documento impresso em 10/09/2021 15:07:04, de uso exclusivo de ASSOCIACAO BRASILEIRA DE EDUCADORES LASSALISTAS Tabela 3 – Exemplos de variáveis intermediárias e de pontos finais de categoria para algumas categorias de impacto Categoria de impacto Escolhas do nível do indicador Exemplos de variáveis intermediárias Exemplos de pontos finais de categoria Mudanças climáticas Radiação infravermelha, temperatura, nível do mar Expectativa de vida humana, recifes de corais, vegetação natural, florestas, colheitas, construções Depleção de ozônio estratosférico Radiação UV-B Pele humana, biodiversidade do oceano, colheitas Acidificação Liberação de próton, pH, nível básico de cátion, relação Al/Ca Biodiversidade das florestas, produção de madeira, populações de peixe, materiais Nutrificação Concentração dos macronutrientes (N, P) Biodiversidade de ecossistemas terrestres e aquáticos Toxicidade humana Concentração de substâncias tóxicas no ambiente, exposição humana Aspectos da saúde humana (funcionamento de órgãos, expectativa de vida humana, número de dias doente) Ecotoxicidade Concentração ou disponibilidade biológica das substâncias tóxicas no ambiente Populações de espécies animais e vegetais Nas Tabelas 4, 5 e 6, os resultados de ICV e os resultados dos indicadores são expressos pela mesma unidade funcional (a unidade selecionada na definição do objetivo da fase de ICV). Na Tabela 4, os termos usados para definir uma categoria de impacto e para descrever o modelo escolhido de caracterização são exemplificados para seis categorias de impacto diferentes para melhor ilustrar os princípios da tabela da ABNT NBR ISO 14044:2009. As categorias de impacto 1 e 2 são relacionadas a entradas; as categorias de impacto 3 a 6 são relacionadas a saídas. Nos seis exemplos da Tabela 4 os indicadores de categoria escolhidos foram a nível de parâmetros intermediários ao mecanismo ambiental. A fim de ilustrar o número de opções possíveis ao definir uma categoria de impacto e ao escolher um modelo da caracterização, a Tabela 5 fornece exemplos de diferentes modelos de categoria e indicadores de categoria dentro do mecanismo ambiental de uma categoria de impacto – formação fotoquímica do ozônio. Os exemplos fornecidos não são a única alternativa. Uma tabela similar pode ser preparada para cada uma das categorias de impacto na Tabela 4. Cinco das alternativas apresentadas na Tabela 5 focalizam no mesmo indicador de categoria escolhido no início do mecanismo ambiental, mas comparam cinco modelos diferentes de caracterização. Para a sexta alternativa, o indicador é escolhido do ponto final. As principais características distintas são apresentadas em negrito. © ISO 2012 - © ABNT 2016 - Todos os direitos reservados 7 ABNT ISO/TR 14047:2016 D oc um en to im pr es so e m 1 0/ 09 /2 02 1 15 :0 7: 04 , d e us o ex cl us iv o de A SS O C IA C AO B R AS IL EI R A D E ED U C AD O R ES L AS SA LI ST AS Documento impresso em 10/09/2021 15:07:04, de uso exclusivo de ASSOCIACAO BRASILEIRA DE EDUCADORES LASSALISTAS Ta be la 4 – E xe m pl os d e de fin iç õe s e de d es cr iç õe s de c at eg or ia s de im pa ct o Te rm o C at eg or ia d e im pa ct o 1 C at eg or ia d e im pa ct o 2 C at eg or ia d e im pa ct o 3 C at eg or ia d e im pa ct o 4 C at eg or ia d e im pa ct o 5 C at eg or ia d e im pa ct o 6 C at eg or ia d o im pa ct o D ep le çã o de re cu rs os d e en er gi a fó ss il D ep le çã o de re cu rs os m in er ai s (c om e xc lu sã o do s re cu rs os de e ne rg ia ) M ud an ça s cl im át ic as D ep le çã o de o zô ni o es tra to sf ér ic o N ut rifi ca çã o E co to xi ci da de R es ul ta do s de IC V E xt ra çã o do s re cu rs os d e di fe re nt es c om bu st ív ei s fó ss ei s E xt ra çã o do s re cu rs os , ex pr es so s co m o m at er ia l ú til E m is sõ es d e ga se s de ef ei to e st uf a E m is sõ es d e ga se s qu e de st ro em o o zô ni o E m is sõ es d os n ut rie nt es A s em is sõ es d as su bs tâ nc ia s or gâ ni ca s pa ra ar , á gu a e so lo M od el o de c ar ac te riz aç ão D em an da s de e ne rg ia ac um ul ad a M od el o es tá tic o de e sc as se z O m od el o co m o de se nv ol vi do p el o P ai ne l In te rg ov er na m en ta l d e M ud an ça s C lim át ic as (IP C C a ), qu e de fin e o po te nc ia l d o aq ue ci m en to gl ob al d os d ife re nt es g as es de e fe itoe st uf a [6 ], [7 ] O m od el o co m o de se nv ol vi do pe la O rg an iz aç ão M et er eo ló gi ca M un di al (O M M b ), qu e de fin e o po te nc ia l d a de pl eç ão d e oz ôn io p ar a di fe re nt es g as es qu e de st ro em o o zô ni o [8 ], [9 ] O p ro ce di m en to es te qu io m ét ric o co m o de sc rit o po r [ 10 ], qu e id en tifi ca a e qu iv al ên ci a en tre N e P p ar a si st em as te rr es tre s e aq uá tic os M od el o U S E S 2 .0 c de se nv ol vi do n o R IV M , q ue de sc re ve d es tin o, e xp os iç ão e ef ei to s da s su bs tâ nc ia s tó xi ca s, a da pt ad o pa ra A C V po r [ 11 ] In di ca do r d e ca te go ria Ín di ce d e en er gi a do s re cu rs os d e en er gi a E xt ra çã o de m at er ia l n o m in ér io p el o ho riz on te d o su pr im en to d a ba se d a re se rv a es tim ad o A um en to d o fo rç am en to ra di at iv o in fra ve rm el ho (W /M 2 ) A um en to d a di vi sã o es tra to sf ér ic a do o zô ni o A um en to d o de pó si to ÷ N /P eq ui va le nt es d e bi om as sa A um en to p re vi st o da co nc en tra çã o am bi en ta l ÷ co nc en tra çã o pr ev is ta n a au sê nc ia d e ef ei to s Fa to r d e ca ra ct er iz aç ão B ai xo v al or c al or ífi co p or un id ad e de m as sa A ex tra çã o at ua l d o m at er ia l n o m in ér io d iv id id a pe lo h or iz on te es tim ad o do s up rim en to d a ba se d a re se rv a P ot en ci al d o aq ue ci m en to gl ob al p ar a um h or iz on te de te m po d e 10 0 an os (P A G 10 0) p ar a ca da em is sã o de g as es d e ef ei to es tu fa (k g de C O 2 eq ./k g de em is sã o) P ot en ci al d a de pl eç ão de o zô ni o no e st ad o es ta ci on ár io (O D P es tá gi o es ta ci on ár io ) p ar a ca da em is sã o (k g de C FC - 11 e q. /k g de e m is sã o) P ot en ci al d e nu tri fic aç ão (N P ) p ar a ca da e m is sã o de e ut ro fiz aç ão a o ar , à ág ua e a o so lo (k g de P O 3- 4 eq . / kg d e em is sã o) P ot en ci al d a ec ot ox ic id ad e pa ra c ad a em is sã o de u m a su bs tâ nc ia tó xi ca a o ar (E TP ), à ág ua e a o so lo (k g de 1, 4 - d ic lo ro be nz en o eq ./k g de e m is sã o) R es ul ta do d o in di ca do r B ai xo v al or c al or ífi co to ta l (m eg aj ou le s) M as sa to ta l d o m at er ia l u sa do no m in ér io , d iv id id a pe lo ho riz on te e st im ad o da fo nt e da b as e da re se rv a K g de C O 2- eq ui va le nt es K g de C FC -1 1 eq ui va le nt es kg d e P O 43 - e qu iv al en te s kg d e 1, 4 – di cl or ob en ze no eq ui va le nt es P on to fi na l d e ca te go ria A qu ec im en to , m ob ili da de D is po ni bi lid ad e do s re cu rs os A no s de v id a pe rd id os , re ci fe s de c or ai s, c ol he ita s, co ns tru çõ es D ia s do en te , p ro du tiv id ad e m ar in ha , c ol he ita s B io di ve rs id ad e, v eg et aç ão na tu ra l, flo ra çã o de a lg as B io di ve rs id ad e R el ev ân ci a am bi en ta l P ro bl em as d iv er so s co nh ec id os d as c ris es de e ne rg ia P ro bl em as d iv er so s do s re cu rs os m in er ai s O fo rç am en to ra di at iv o in fra ve rm el ho é u m p ro xy pa ra e fe ito s ev en tu ai s no c lim a, d ep en de nd o da a bs or çã o at m os fé ric a in te gr ad a do c al or c au sa da po r e m is sõ es e d a di st rib ui çã o ao lo ng o do te m po d a ab so rç ão d o ca lo r E nl ac e em pí ric o e ex pe rim en ta l e nt re n ív ei s de ra di aç ão d e U V- B e d an o O in di ca do r d e nu tri fic aç ão re pr es en ta u m fa to r c au sa l cl ar o no m ec an is m o de nu tri fic aç ão p ar a tip os di fe re nt es d e ec os si st em as ; é de fin id o a ní ve l g lo ba l O P N E C re pr es en ta u m po nt o in ic ia l p ar a um e fe ito po ss ív el d a su bs tâ nc ia n a co m po si çã o de e sp éc ie d e um e co ss is te m a; n en hu m a di fe re nc ia çã o es pa ci al é co ns id er ad a a P ai ne l I nt er go ve rn am en ta l d e M ud an ça s C lim át ic as . b O rg an iz aç ão M et eo ro ló gi ca M un di al . c S is te m a U ni fo rm e pa ra A va lia çã o de S ub st ân ci as . © ISO 2012 - © ABNT 2016 - Todos os direitos reservados8 ABNT ISO/TR 14047:2016 D oc um en to im pr es so e m 1 0/ 09 /2 02 1 15 :0 7: 04 , d e us o ex cl us iv o de A SS O C IA C AO B R AS IL EI R A D E ED U C AD O R ES L AS SA LI ST AS Documento impresso em 10/09/2021 15:07:04, de uso exclusivo de ASSOCIACAO BRASILEIRA DE EDUCADORES LASSALISTAS Ta be la 5 – E xe m pl o de te rm os e d e di fe re nt es m od el os d e ca ra ct er iz aç ão p ar a a ca te go ria d e im pa ct o de fo rm aç ão d e fo to - ox id an te Te rm o A lte rn at iv a 1 A lte rn at iv a 2 A lte rn at iv a 3 A lte rn at iv a 4 A lte rn at iv a 5 A lte rn at iv a 6 C at eg or ia d e im pa ct o Fo rm aç ão d o fo to - ox id an te Fo rm aç ão d o fo to -o xi da nt e Fo rm aç ão d o fo to - ox id an te Fo rm aç ão d o fo to -o xi da nt e Fo rm aç ão d o fo to - ox id an te Fo rm aç ão d o fo to -o xi da nt e, im pa ct os n a ve ge ta çã o R es ul ta do s de IC V E m is sõ es d e su bs tâ nc ia s (V O C , C O ) a o ar E m is sõ es d e su bs tâ nc ia s (V O C , C O ) a o ar E m is sõ es d e su bs tâ nc ia s (V O C , C O ) a o ar E m is sõ es d e su bs tâ nc ia s (V O C , C O ) a o ar E m is sõ es d e su bs tâ nc ia s (V O C , C O ) a o ar E m is sõ es d e su bs tâ nc ia s (N O x, V O C , C O ) a o ar M od el o de ca ra ct er iz aç ão M od el o de tr aj et ór ia d a U N E C E [1 2] , [ 13 ] M od el o de tr aj et ór ia [1 4] M áx im o In cr em en ta l C en ár io d e R ea tiv id ad e (R IM ); M od el o de c él ul a ún ic a [1 5] [1 6] C en ár io d a R ea tiv id ad e In cr em en ta l d e M áx im o O zô ni o (M O IR ); M od el o de cé lu la ú ni ca [1 5] , [ 16 ] C en ár io d a R ea tiv id ad e In cr em en ta l d e Ig ua l B en ef íc io (E B IR ); M od el o de c él ul a ún ic a [1 5] , [ 16 ] R A IN S a da pt ad as a A C V O pç ão p ar a a di fe re nc ia çã o es pa ci al d en tro d a E ur op a [1 7] In di ca do r d e ca te go ria Q ua nt id ad e de o zô ni o tro po sf ér ic o fo rm ad o Q ua nt id ad e de o zô ni o tro po sf ér ic o fo rm ad o Q ua nt id ad e de o zô ni o tro po sf ér ic o fo rm ad o Q ua nt id ad e de o zô ni o tro po sf ér ic o fo rm ad o Q ua nt id ad e de o zô ni o tro po sf ér ic o fo rm ad o A ár ea d e du ra çã o de te m po s do e co ss is te m a e a ex te ns ão d a expo si çã o ac im a do n ív el c rít ic o pa ra pl an ta s Fa to r d e ca ra ct er iz aç ão P ot en ci al d a cr ia çã o de o zô ni o fo to qu ím ic o (P C O P ) p ar a ca da em is sã o do V O C o u do C O a o ar (k g de e til en o eq . / kg d e em is sã o) P ot en ci al d a cr ia çã o de o zô ni o fo to qu ím ic o (P C O P ) p ar a ca da e m is sã o do V O C o u do C O a o ar (k g de e til en o eq ./k g de e m is sã o) K g de o zô ni o fo rm ad o pa ra c ad a em is sã o do V O C o u do C O a o ar (k g de o zô ni o /k g de e m is sã o) K g de o zô ni o fo rm ad o pa ra ca da e m is sã o do V O C o u do C O a o ar (k g de o zô ni o /k g de e m is sã o) kg d e oz ôn io fo rm ad o pa ra c ad a em is sã o do V O C o u do C O a o ar (k g de o zô ni o /k g de em is sã o) E xt en sã o da e xp os iç ão ac im a do n ív el c rít ic o pa ra ca da e m is sã o do N O x, do V O C o u do C O a o ar (m 2 * pp m *h or as / k g de em is sã o) R es ul ta do d o in di ca do r kg d e et ile no e qu iv al en te s kg d e et ile no e qu iv al en te s kg d e et ile no e qu iv al en te s kg d e oz ôn io kg d e oz ôn io m 2 * pp m *h or a P on to fi na l d a ca te go ria D ia s do en te , c ol he ita s D ia s do en te , c ol he ita s D ia s do en te , c ol he ita s D ia s do en te , c ol he ita s D ia s do en te , c ol he ita s C ol he ita s, v eg et aç ão na tu ra l R el ev ân ci as a m bi en ta is Fo rm aç ão d o oz ôn io es tim ad o co m N O x de fu nd o re la tiv am en te a lto Fo rm aç ão d o oz ôn io c al cu la do co m N O x de fu nd o ba ix o A el ev aç ão m ai s al ta d e ní ve is d e oz ôn io p or u m a qu an tid ad e ad ic io na da d e m is tu ra -p ad rã o do V O C , co nc en tra çã o m ui to a lta do N O x, c on ce nt ra çã o al ta es tá in ib in do a c ria çã o do oz ôn io A lta c on ce nt ra çã o de o zô ni o po r u m a qu an tid ad e ad ic io na da d e m is tu ra - p ad rã o do V O C , co nc en tra çã o re la tiv am en te el ev ad a do N O x, re al is ta pa ra s itu aç õe s de p ic o N O x e VO C c on tri bu em ig ua lm en te à p ro du çã o do o zô ni o, b ai xa co nc en tra çã o re la tiv a do N O x, c on ce nt ra çõ es ba ix as d e N O x e VO C re du ze m a c ria çã o do oz ôn io In cl ui a c on tri bu iç ão d o N O x ju nt o co m V O C e o C O , p er m ite q ue a di fe re nc ia çã o es pa ci al le ve e m c on ta d ife re nç as re gi on ai s na s en si bi lid ad e da re at iv id ad e e do ec os si st em a. M od el os p er to d o po nt o fin al © ISO 2012 - © ABNT 2016 - Todos os direitos reservados 9 ABNT ISO/TR 14047:2016 D oc um en to im pr es so e m 1 0/ 09 /2 02 1 15 :0 7: 04 , d e us o ex cl us iv o de A SS O C IA C AO B R AS IL EI R A D E ED U C AD O R ES L AS SA LI ST AS Documento impresso em 10/09/2021 15:07:04, de uso exclusivo de ASSOCIACAO BRASILEIRA DE EDUCADORES LASSALISTAS 3.2.1.1 Identificação de possíveis indicadores A tarefa da AICV é estabelecer uma relação entre as entradas, por exemplo, combustíveis fósseis ou minerais e saídas da fase do Inventário de Ciclo de Vida com os impactos no ambiente. Por este motivo, para cada categoria de impacto é escolhido um indicador no mecanismo ambiental, que repre- senta, tanto quanto possível, a totalidade dos impactos na categoria de impacto.Este indicador pode, em princípio, estar situado em qualquer posição no mecanismo, desde os resultados de ICV até os indicadores de categoria. Na Tabela 6 este aspecto é ilustrado para a categoria de impacto da acidifi- cação. Aqui são comparados três modelos diferentes de caracterização; cada um deles com foco em um indicador de categoria distinto. Os três modelos, e os indicadores conectados, diferem em seu grau de sofisticação. O primeiro indicador de categoria é o mais simples e é definido no ponto mais próximo das emissões. O segundo indicador de categoria é definido em um ponto de uma variável intermediária próxima do ponto final; o terceiro indicador é definido no ponto final, também conhecido como a abordagem de dano. Além disso, as principais células distintas são apresentadas em negrito. Tabela 6 – Indicadores e modelos subjacentes escolhidos em diferentes pontos no mecanismo ambiental Termo Exemplos alternativos do indicador da categoria para acidificação Categoria de impacto Acidificação Acidificação Acidificação Resultados de ICV Emissões de substâncias acidificantes para o ar e água Emissões de substâncias de acidificação para o ar Emissões de substâncias de acidificação para o ar Modelo de caracterização Método CML [10]; modelo EDIP [17] RAINS, adaptadas a ACV [11] e (Exemplo 2 [6]) Ecoindicator-99 [18], utilizando planejador modelo Nature Planner [19]; modelagem de destino por SMART [20]; modelagem de dano por MOVE [21] Indicador da categoria Liberação máxima de prótons (H+) Depósito/acidificação carga crítica Aumento em PDFvegetação (Fração desaparecida potencialmente) da espécie das plantas em áreas naturais Fator de caracterização Potencial da acidificação (AP) para cada emissão de acidificação para o ar ou água (kg de SO2 eq./kg de emissão) Potencial da acidificação (AP) para cada emissão de acidificação para o ar (kg de SO2 eq./kg de emissão) Fração desaparecida potencialmente (PDF) para cada emissão acidificante para o ar (PDF.m2.ano/kg de emissão) Resultado do indicador kg de SO2 eq. kg de SO2 eq. PDF.m 2.ano Ponto final da categoria Biodiversidade, vegetação natural, madeira, peixes, monumentos Biodiversidade, vegetação natural, madeira, peixes, monumentos Biodiversidade, vegetação natural, madeira, peixe, monumentos Relevância ambiental Efeito potencial máximo; o destino não é incluído; não há diferenciação espacial O destino é incluído; riscos dos efeitos são espacialmente diferenciados Destino e efeitos em vegetação natural são incluídos; efeitos nos Países Baixos são um proxy para os efeitos na Europa Os requisitos para a seleção de indicadores de categoria são descritos na ABNT NBR ISO 14044:2009, 4.4.2.2. Estes requisitos são referidos aos indicadores de categoria de impacto de acidificação. — Indicador de máxima liberação de próton: indicador muito grosseiro, distante dos pontos finais (isto é, pequena relevância ambiental), mas fácil de usar (pertinente a todas as unidades mencionadas); © ISO 2012 - © ABNT 2016 - Todos os direitos reservados10 ABNT ISO/TR 14047:2016 D oc um en to im pr es so e m 1 0/ 09 /2 02 1 15 :0 7: 04 , d e us o ex cl us iv o de A SS O C IA C AO B R AS IL EI R A D E ED U C AD O R ES L AS SA LI ST AS Documento impresso em 10/09/2021 15:07:04, de uso exclusivo de ASSOCIACAO BRASILEIRA DE EDUCADORES LASSALISTAS — Indicador da carga crítica: diferenciado espacialmente, relativamente certo na modelagem, mas mais perto dos pontos finais (relevância ambiental moderada em termos da ISO); — Indicadores de ponto final: espacialmente diferenciados, alta relevância ambiental em termos da ISO, porque no nível do ponto final, mas envolvendo grandes incertezas na modelagem até os pontos finais escolhidos. 3.2.1.2 Relevância ambiental A relação entre os resultados de ICV (consumo dos recursos, emissões e tipos deutilização da terra) e o indicador da categoria é dada geralmente por algoritmos de modelagem claros. O termo relevância ambiental se refere a quanto o indicador de categoria influencia o ponto final de categoria que tenta refletir em uma maneira geral e qualitativa. Isto ajuda a compreender os atributos e a importância da categoria de impacto (ver Figura 2). Tipicamente, a relevância ambiental é maior para os indicadores escolhidos mais adiante no mecanismo ambiental (ver a ABNT NBR ISO 14044:2009, 4.4.2.2.4). Para o exemplo de acidificação na Tabela 6, a relevância ambiental do indicador representando a máxima liberação de próton poderia ser estabelecida da seguinte forma: — Os ecossistemas com sua flora e fauna em zonas temperadas e subpolares são ameaçados pela deposição ácida; — A intensidade do impacto é estreitamente relacionada à capacidade de proteção dos corpos de recepção de solos e água. As regiões com baixos teores de cátions do norte da Europa e da América do Norte mostram uma alta intensidade dos impactos devidos à acidificação; — A acidificação tem uma distribuição regional com impactos de curto e de longo alcance. O curto alcance está relacionado a concentrações mais altas de ácidos no ar e em parte dos efeitos da diminuição da floresta, enquanto que os impactos de longo alcance conduzem à decomposição de protetores no solo e à acidificação dos lagos e subsequente mortandade dos peixes; — A duração de compartimentos ambientais acidificados é longa, já que somente a alteração de rochas que contêm cátions básicos neutraliza o efeito; — A reversibilidade do impacto depende do ponto final da categoria. Pela aplicação do carbonato de cálcio ou cal aos solos acidificados, alguns efeitos da vitalidade podem ser tratados imediatamente, enquanto que a reversibilidade para a perda de espécie natural, por exemplo, devido a lagos acidificados, não é possível; — Um grande número de atividades de pesquisa foi conduzido e os mecanismos são muito bem compreendidos. Na maioria dos exemplos dados em todo este relatório, o indicador da categoria é escolhido no nível de um parâmetro intermediário no mecanismo ambiental. As exceções são os Exemplos 4 e 5, onde os indicadores são escolhidos em um ponto próximo do nível de ponto final para todas as categorias de impacto. O Exemplo 2 ilustra a importância potencial do lugar do indicador escolhido para a cate- goria de impacto de acidificação que compara abordagens ao longo da linha das primeiras duas alternativas da Tabela 6. © ISO 2012 - © ABNT 2016 - Todos os direitos reservados 11 ABNT ISO/TR 14047:2016 D oc um en to im pr es so e m 1 0/ 09 /2 02 1 15 :0 7: 04 , d e us o ex cl us iv o de A SS O C IA C AO B R AS IL EI R A D E ED U C AD O R ES L AS SA LI ST AS Documento impresso em 10/09/2021 15:07:04, de uso exclusivo de ASSOCIACAO BRASILEIRA DE EDUCADORES LASSALISTAS 3.2.1.3 Escolha de categorias de impacto Tabela 7 – Categorias de impacto de uso geral [22] Categorias relacionadas a saídas: — Mudanças climáticas — Depleção de ozônio estratosférico — Formação de foto-oxidante — Acidificação — Nutrificação — Toxicidade humana — Ecotoxicidade Categorias relacionadas a entradas: — Depleção de recursos abióticos (por exemplo, combustíveis fósseis, minerais) — Depleção de recursos bióticos (por exemplo, madeira, peixes) Não é possível considerar esta lista como completa. Outras categorias podem, por exemplo, focalizar em radiação, ruído e odor, impactos ambientais de trabalho, ou uso da terra mas para estas categorias até agora nenhum método de caracterização extensamente aceito está disponível. Na referência [22], o uso da terra foi também incluído na lista de categorias de impacto de uso comum. A seleção depende também da definição das fronteiras do sistema. Por exemplo, os rejeitos sólidos podem ser selecionados como uma categoria. Contudo, se os resultados de ICV forem especificados em termos da emissão de substâncias individuais, os fluxos de rejeitos são considerados como parte do sistema de produto e estes fluxos têm que ser traduzidos em emissões relativas a outras categorias como especificado anteriormente. O mesmo vale para uma possível categoria da “energia”. Frequentemente, o modelo de caracterização é escolhido entre modelos existentes, e este é o caso para a maioria dos exemplos. O Exemplo 3 documenta o desenvolvimento de uma nova categoria de impacto que cobre o sequestro de carbono em um sistema de produto de base florestal e o Exemplo 4 apresenta os princípios por trás das categorias de impacto definidas com indicadores do nível de ponto final. 3.2.2 Atribuição de resultados de ICV (classificação) A atribuição dos resultados de ICV para categorias de impacto significa que estão identificados quais resultados têm um impacto em quais categorias. Esta informação é fornecida frequentemente pela tabela dos fatores de caracterização que vêm do modelo escolhido para a categoria de impacto. Uma distinção importante na ABNT NBR ISO 14044:2009, 4.4.2.3, diz respeito à diferença entre processos em série e em paralelo. A característica que causa um problema em processos paralelos é que uma substância que causa um impacto em diferentes categorias pode ter que ser dividida entre estas categorias, porque parte da emissão conduz aos efeitos em uma categoria e outra parte aos efeitos em uma outra categoria. Como um exemplo, a emissão do SO2 contribui para três categorias: acidificação, mudanças climáticas (neutralizando) e toxicidade humana. Ver a Figura 4. © ISO 2012 - © ABNT 2016 - Todos os direitos reservados12 ABNT ISO/TR 14047:2016 D oc um en to im pr es so e m 1 0/ 09 /2 02 1 15 :0 7: 04 , d e us o ex cl us iv o de A SS O C IA C AO B R AS IL EI R A D E ED U C AD O R ES L AS SA LI ST AS Documento impresso em 10/09/2021 15:07:04, de uso exclusivo de ASSOCIACAO BRASILEIRA DE EDUCADORES LASSALISTAS Emissão de SO2 Concentração de SO2 Aerossóis Categoria de impactoPontos intermedíariosIntervenções Acidificação Neutralizando mudanças climáticas Toxidade humana Figura 4 – Exemplo de processos em paralelo Os processos em série são ilustrados para a emissão dos CFC. A característica, que causa um problema em processos em série, é que uma substância pode subsequentemente ter uma contribuição para categorias diferentes do impacto, necessitando outra vez uma escolha a respeito da contribuição para estas categorias subsequentes. A emissão dos CFC contribui para as duas seguintes categorias de impacto: inicialmente mudança climática em nível troposférico e em seguida a depleção de ozônio estratosférico. Ver a Figura 5. Emissão de CFC Concentraçãotroposférica Categoria de impacto Pontos intermediáriosIntervenções Mudança climática Depleção do ozônio Concentração troposférica Figura 5 – Exemplo de um processo em série Como dito acima, para processos em paralelo é recomendável que, em princípio, as emissões sejam divididas entre os diferentes processos; para processos em série a mesma substância pode, em princípio, ser atribuída em sua quantidade total aos tipos diferentes de impacto, um depois do outro. Convém, contudo, notar que, no caso em que a caracterização é baseada em modelagem multimídia, esta atribuição é levada em consideração automaticamente. Então a classificação não é um elemento em si. No Exemplo 1, o manuseio de impactos em paralelo e em série é apresentado na ABNT NBR ISO 14044:2009, 4.4.2.3. 3.2.3 Cálculo de resultados do indicador da categoria (caracterização) Após a identificação das categorias de impacto, a escolha dos indicadores, seleção ou desenvol- vimento do modelo da caracterização, e a atribuição de resultados de ICV às categorias de impacto, os valores dos indicadores são calculados. Estes são calculados para cada categoria de impacto, © ISO 2012 - © ABNT 2016 - Todos os direitos reservados 13 ABNT ISO/TR 14047:2016 D oc um en toim pr es so e m 1 0/ 09 /2 02 1 15 :0 7: 04 , d e us o ex cl us iv o de A SS O C IA C AO B R AS IL EI R A D E ED U C AD O R ES L AS SA LI ST AS Documento impresso em 10/09/2021 15:07:04, de uso exclusivo de ASSOCIACAO BRASILEIRA DE EDUCADORES LASSALISTAS usando fatores de caracterização. O procedimento é ilustrado nos Exemplos 1, 2, 3, 4 e 5. Os Exemplos 1 e 3 ilustram a caracterização para categorias de impacto definidas em níveis iniciais ou intermediários no mecanismo ambiental. O Exemplo 2 ilustra o uso de fatores de caracterização espacialmente diferenciados, enquanto que os Exemplos 4 e 5 demonstram a caracterização execu- tada em nível de ponto final. 3.3 Elementos opcionais (relativos à ABNT NBR ISO 14044:2009, 4.4.3) Após os elementos mandatórios descritos acima, existe um número de elementos opcionais que podem ser usados para ajudar a explicar os resultados da ACV, de acordo com a definição do objetivo do estudo. Na ABNT NBR ISO 14044:2009, os elementos opcionais são: — Cálculo da magnitude dos resultados do indicador de categoria relativo à informação de refe- rência (normalização); — Agrupamento: classificação e possível ordenação das categorias de impacto; — Ponderação: conversão e possivelmente agregação dos resultados do indicador entre as cate- gorias de impacto, usando fatores numéricos baseados em escolhas de valor; — Análise da qualidade dos dados: melhor compreensão da confiabilidade da coleta de resultados dos indicadores – o perfil da AICV. 3.3.1 Calculando a magnitude dos resultados do indicador de categoria relativo à informação de referência (normalização) A ABNT NBR ISO 14044:2009, 4.4.3.2.1, estabelece: “A normalização é o cálculo da magnitude dos resultados dos indicadores de categoria com relação a alguma informação de referência. O objetivo da normalização é entender melhor a magnitude relativa para cada resultado do indicador do sistema de produto em estudo. Trata-se de um elemento opcional que pode ser útil, por exemplo: — Para verificar inconsistências Fornecer e comunicar informações sobre a significância relativa dos resultados dos indicadores, e preparar procedimentos adicionais, como agrupamento, ponderação ou interpretação do ciclo de vida.” Os Exemplos 1, 2, 6 e 7 mostram como a normalização pode ser usada para ajudar a interpretação do perfil ambiental e para ilustrar a significância de escolhas diferentes de uma referência da normalização. 3.3.2 Agrupando: classificação e ordenação das categorias de impacto Após a normalização, um agrupamento pode ser executado nos resultados do indicador. Dois tipos de agrupamento podem ser realizados: classificação (que é descritiva) e ordenação (que é normativa). Geralmente, ambos os tipos de agrupamento dos resultados do indicador servem para melhorar possibilidades para a interpretação destes resultados. A classificação dos valores dos indicadores pode, por exemplo, ser feita de acordo com: — Escala espacial da categoria de impacto (global, regional, local); © ISO 2012 - © ABNT 2016 - Todos os direitos reservados14 ABNT ISO/TR 14047:2016 D oc um en to im pr es so e m 1 0/ 09 /2 02 1 15 :0 7: 04 , d e us o ex cl us iv o de A SS O C IA C AO B R AS IL EI R A D E ED U C AD O R ES L AS SA LI ST AS Documento impresso em 10/09/2021 15:07:04, de uso exclusivo de ASSOCIACAO BRASILEIRA DE EDUCADORES LASSALISTAS — Área de proteção para a categoria de impacto (saúde humana, ambiente natural, recursos); — Grau que o modelo da categoria de impacto é baseado em ciência ou em escolha de valores. A ordenação dos valores dos indicadores pode aplicar critérios como: — O grau de reversibilidade dos impactos; — O grau de certeza dos impactos; — Prioridades da política em relação ao tipo de impactos. O Exemplo 1 ilustra a classificação e a ordenação. 3.3.3 Ponderação Para certas aplicações, um processo de ponderação pode ser executado. Isto é compreendido como a conversão dos resultados do indicador de categoria, usando fatores numéricos baseados em escolhas do valor. Em contraste com a ordenação, não somente as classes de prioridades são usadas, mas igualmente fatores numéricos, isto é, os fatores de ponderação, que são multiplicados pelos resultados do indicador (normalizados). Uma vez que a ponderação pode incluir a agregação dos resultados ponderados do indicador, o resultado desta etapa pode ser um número. Este valor, ou índice, representa o desempenho ambiental do(s) sistema(s) de produto em estudo. Convém notar que, de acordo com a ABNT NBR ISO 14044:2009, não há qualquer maneira científica de reduzir resultados de ACV a um valor total único ou número, portanto, não é possível ele ser usado para afirmações comparativas. Geralmente, a ponderação através das categorias de impacto tenta conseguir resultados mensuráveis que são simples de usar. A ponderação pode particularmente ser útil para decisões rotineiras no pro- jeto de produto, e para as decisões que impliquem em muitos tipos diferentes de informações, por exemplo, informação ambiental, econômica, legal e social. Isto pode igualmente conduzir à neces- sidade de uma redução de dados. Geralmente, três tipos de métodos de ponderação podem ser distinguidos: — ponderação monetária, com base na intenção de pagar ou em abordagens de preferências reveladas — ponderação da distância da meta, usando normas de política — ponderação do painel social, usando o julgamento de especialistas ou das partes interessadas no processo de decisão. Os Exemplos 1, 5 e 8 ilustram a ponderação. O Exemplo 1 usa fatores de ponderação baseados em um processo de painel social. O Exemplo 5 usa os fatores de ponderação baseados na monetarização dos diferentes impactos. O Exemplo 8 descreve o desenvolvimento de fatores de ponderação que aplicam inicialmente um pro- cesso do painel em um procedimento de duas etapas, relacionando valores de indicador aos pontos finais, e em segundo lugar, ponderando os pontos finais entre si. © ISO 2012 - © ABNT 2016 - Todos os direitos reservados 15 ABNT ISO/TR 14047:2016 D oc um en to im pr es so e m 1 0/ 09 /2 02 1 15 :0 7: 04 , d e us o ex cl us iv o de A SS O C IA C AO B R AS IL EI R A D E ED U C AD O R ES L AS SA LI ST AS Documento impresso em 10/09/2021 15:07:04, de uso exclusivo de ASSOCIACAO BRASILEIRA DE EDUCADORES LASSALISTAS 3.3.4 Análise da qualidade dos dados As ferramentas da qualidade dos dados mencionadas na ABNT NBR ISO 14044:2009 compreendem: análise da gravidade, análise de sensibilidade e análise de incerteza. Podem ser aplicados a níveis diferentes do processo da avaliação de impacto, isto é: — Resultados atribuídos de ICV, — Resultados do indicador, — Resultados da normalização, — Resultados da ponderação. A análise da gravidade revela os contribuintes principais aos parâmetros como valores do indicador. Ela é tipicamente realizada para fornecer uma visão geral da contribuição de processos elementares diferentes aos resultados do indicador, e a contribuição dos resultados individuais de ICV aos resultados do indicador. A análise de incerteza mostra como as incertezas nos dados do ICV e/ou nos fatores de caracteri- zação se propagam nos resultados do indicador, enquanto que a análise de sensibilidade pode ser usada para medir a mudança nos resultados do indicador devido a mudanças induzidas nos resul- tados de ICV ou em diferentes tipos de fatores. Tipicamente, uma análise de sensibilidade em relação aos resultados do indicador pode ser realizada para dados do processo elementar (resultados de ICV) e para fatores de caracterização, fatores da normalização e fatores de ponderação. Nos Exemplos 1, 5 e 6, as diferentes análises são executadas em várias fases do processo de ava- liação de impacto do ciclo de vida. 4 Exemplos dos elementos mandatórios da AICV 4.1 Descrição geral A Figura 1 destaca o número de exemplos dentro
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